Janela para o futuro escrita por Ella


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Essa é a minha primeira fic em muito tempo, então quaisquer erros me avisem.
A protagonista é a Izumi, que aparece durante a novel do Itachi. Se alguém souber como pedir para adicionarem ela a lista de personagens do Nyah! Por favor me avisem!
Espero que vocês gostem!

AVISO: GATILHO SUICÍDIO



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Para uma garota de cinco anos, Izumi sempre fora metódica.

Ela acordava, arrumava sua cama e seguia para a cozinha, onde fazia seu café da manhã e comia-o calmamente. Após isso, ela estudava caligrafia por algumas horas e seguia para o dojo onde treinava com seus professor de taijutsu.

Ela treinava por duas horas e voltava para casa  na hora do almoço, quando sua mãe chegava em casa após o plantão no hospital. Elas esquetavam a comida feita no fim de semana sentavam e comiam, comentando algo que acontecera durante a manhã. Após a refeição, sua mãe se retirava para o seu quarto e ia descansar, enquanto Izumi ia para a biblioteca ou saía com alguma de suas primas.

Aquele dia ela decidiu sair com sua prima Yuki. Voltou um pouco mais cedo que o costume, por volta das cinco e meia da tarde.

A garota estava animada: seu pai fora enviado para a linha da frente na fronteira de Kumo. A guerra já estava no final, desde a missão na ponte Kannabi, todos falavam sobre isso — estava quase ganha. A previsão da chegada do esquadrão em que ele se encontrava era hoje, e ela estava extremamente ansiosa. Fazia alguns meses que ele deixara a vila.

Izumi abre a porta de casa e escuta vozes. Ela se anima, e tirando o sapato às pressas, corre em direção a sala, abrindo a porta com força, o sorriso já pronto no rosto. Quem ela encontra não é seu pai.

Sua mãe tinha lágrima nos olhos e as mãos sobre a boca. Em sua frente, um ninja mascarado, com cabelos prateados se encontra em sua frente — um agente da ANBU.

 — Eu sinto muito. Vou deixá-las agora.  — ele diz e usa o shunshin para deixar a casa.

 —Mãe? — diz a menina com o sorriso já deixando o rosto.

 — Izumi, eu sinto muito. Seu pai... - a voz de sua mais velha é cortada por um soluço — ele morreu.

Por alguns segundos nada aconteceu. Até que a criança sentiu seus olhos queimarem, e por alguns segundos o mundo ficou mais claro e definido. Até que um borrão entrou em sua vista  —lágrimas desciam pelos seus olhos.

O mundo de Izumi caiu pela primeira vez.

Não houve enterro. Ele fora morto em ação e não havia corpo para ser enterrado. Tudo que tinha era um pequeno nome o memorial de guerra.

Ela havia perdido seu pai, mas sua mãe estava firme e forte. Izumi tinha um irmão ou irmã à caminho, e apesar de toda a tristeza e do luto, ela sentia sua esperança.

 — Kaa-chan... eu vou ser uma ótima shinobi. Eu vou proteger você e meu irmãozinho.

Sua mãe sorri.

 — Eu sei que vai, Izumi.

Um dia Izumi chegou em casa  encontrou mãe chorando muito com a mão na barriga.

Ela não entendeu o que estava acontecendo, mas resolveu não importunar sua mãe.

As converas sobre seu irmãozinho pararam, mas tudo continuava bem.

Até aquele dia.

Ela foi para a biblioteca, como usual. Ela lera um livro extremamente interessante sobre a história da vila e o papel do seu clã na fundação. Ela foi animada para casa, tinha várias perguntas para fazer pra sua mãe.

Abriu a porta alegremente.

 — Cheguei, mãe!

Ninguém respondeu.

A menina notou o silêncio ensurecedor. Algo estava estranho, parecia errado.

Estranhando, a garota seguiu para o quarto da mãe. Bateu na porta: sem resposta. Ainda hesitando a garota abre vagarosamente a porta e em sua frente uma cena que ficaria marcada para sempre na memória.

Sangue para todo lado, em especial nos pulsos de sua mãe. E ela lá parada  — morta  — em sua própria cama.
O mundo ficou mais devagar. Ao lado da cama havia uma carta.
Sem notar o que fazia, Izumi estica a mão e agarra o papel.

"Izumi, eu sinto muito. Eu queria ser forte mas não encontrava mais motivos para viver.

Eu te amo, mas isso não foi o suficiente.

Sinto muito."

Izumi grita.

Seus olhos não queimavam: era como se eles tivessem sido arrancados. Lágrimas escorrem pelo rosto e ela treme violentamente.

Gritos e soluços deixam seus lábios.

Tudo fora sua culpa.

Ela não fora o suficiente e não tinha nada para proteger.

Ela estava só.

Ao mesmo tempo passavam na rua duas crianças - dois primos, pequenos Uchihas. O mais velho, com feições semelhantes a um gato, tinha num rosto um sorriso de rasgar a cara.  Já o mais novo tinha um pequeno riso nos lábios. Os dois se encaminhavam para o treino quando ouviram um grito doloroso.

Ambos pararam, olharam um para o outro e correram para a casa de onde o grito viera.

Eles adentram o local e correm em direção aos soluços. Ao abrir a porta do quarto a visão os horroriza; um corpo de uma mulher mais velha coberto de sangue e uma garota chorando em sua frente. A menina chorava e tremia com  um papel amassado entre as mãos. Seu rosto estava contorcido e o mais chocante eram os olhos: vermelhos como um Sharingan comum mas com um estranho padrão de estrela desenhado.

Naquele instante o destino de cada uma daquelas crianças mudou.

 


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Notas finais do capítulo

Esse foi só o prólogo! O próximo capítulo já será em primeira pessoa e a história em si começar de fato.
Por favor comentem! Ideias, opiniões, erros, qualquer coisa. Me motiva a atualizar!



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