Return to Paradise escrita por Lily


Capítulo 16
16. Your song




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"Your song "

I

Kelso não tinha a intenção de socar a cara de Fez. Ele não queria, apenas ficou exaltado demais com a situação. Então de repente tudo virou sua culpa.

—Kelso, seu idiota! - Donna gritou o empurrando.

—Caroline, como você está? - Brooke indagou, segurando a mão estendida da loira.

—Oh ótima, não é como se uma melancia estivesse querendo sair pela minha vagina!  - Caroline disse, com seu tom histérico, Kelso recuou assim como os outros. - Alguém pelo amor de deus, acorde o Fez!

—Fez, amigo acorda. - Kelso implorou cutucando o estrangeiro que estava caído sobre a mesa. - Eu sinto muito.

—O que os panacas fizeram desta vez? - Red quase gritou ao se aproximar deles. Foi então que Kelso se lembrou de onde eles estavam. - Essa é a minha festa!

—E minha bolsa estourou, seu panaca! - Caroline gritou.

—Oh meu Deus, agora eu sou seu fã! - Eric exclamou colocando as duas mãos no coração e sorrindo para Caroline.

—Temos que levá-la ao hospital. - Kitty disse olhando preocupada para a mulher.

—Não, sra. Forman. Nós a levamos e vocês ficam. A festa é de vocês. - Donna falou já pegando a bolsa de Caroline.

—Eu não vou ficar em uma festa enquanto Caroline está tendo um bebê. - Kitty protestou já caminhando até a mulher grávida. - Red pegue o carro. Steven e Eric coloquem Fez no carro e o acordem. Você está com sua mala de maternidade, querida?

—Na casa da minha mãe.

—Ok. Donna, você e Brooke vão pegar a mala. Jackie e Michael, vocês comandam a festa.

Todos assentiram e rapidamente tomaram suas posições. Kelso observou os convidados ao seu redor olhando curiosos para a situação.

—Ok. Todo mundo circulando. É apenas o líquido amniótico que saiu de dentro de uma mulher. Eu sei, nojento. Mas todo mundo circulando! - ele gritou fazendo as pessoas se afastarem.

—Michael!

—Kelso!

—Seu grande cabeça de vento!

—OK! - ele resmungou enquanto todos corriam para suas respectivas tarefas. Kelso então se voltou para Jackie. - O que faremos agora?

—Deixa comigo. - Jackie murmurou antes de se afastar e correr até o meio da pista de dança onde Glen Campbell ainda estava parado com seu violão. Jackie conversou rapidamente com ele antes de pegar o microfone no pedestal. - Oi pessoal, tudo bem? Então… essa noite não está saindo exatamente como o programado, mas são coisas da vida, não é? Cheia de surpresas e momentos inesperados, é difícil saber como controlá-la.  Eu não sei muito bem o que Kitty gostaria de que eu fizesse aqui, por isso vou fazer o que eu acho melhor… - Jackie disse, mas parou uma pequena comoção de garçons saiu da porta cozinha erguendo bandejas, um deles passou por Kelso seguindo até a mesa de Red e Kitty. Havia uma linda lagosta com manteiga derretida no prato. - Aí meu Deus, isso é lagosta? - Jackie indagou e ele rapidamente assentiu. - Ok… hã… hoje deveria ser uma noite de festa e tem muita comida e bebida, e eu acho que não deveríamos desperdiçar esse tanto de comida.

—Eu voto por comermos! - Kelso gritou erguendo a mão.

—Quem mais? - Jackie olhou ao redor e lentamente as mãos começaram a se levantar. Até Glen Campbell ergueu a sua. - Ok. Bom jantar.

Kelso correu para a mesa de Kitty e Red sentando-se de frente para a lagosta, Jackie se sentou ao seu lado olhando para seu próprio prato.

—Isso não é errado, não é? - ele indagou um tanto hesitante.

—Não quando você é uma grávida com desejo por lagosta. E além do mais, estamos fazendo um bem não jogando a comida fora. - Jackie explicou já atacando sua lagosta. Glen se sentou com Paula e Bob.

Kelso já estava em sua segunda colherada quando viu alguns pequenos seres correndo sua direção. Lizzy, Elliott, Luke e Tucker se aproximaram deles com as mãos cheias de doces, logo atrás vinham Betsy e Fred. Kelso de repente sentiu seu sangue ferver, então subitamente se levantou e apontou para o adolescente espinhento.

—Larga a minha filha!

—Jesus, Michael! Se acalme! - Jackie grunhiu devorando sua lagosta. - Já temos problemas demais para você ficar com crises de ciúmes.

—A gente conversa em casa, mocinha. - Kelso disse a Betsy, que apenas revirou os olhos.

—É verdade que mamãe foi pro hospital? - Tucker indagou antes de colocar um cupcake na boca.

—Sim. E logo você para onde ela está, apenas espere a titia terminar de comer. - Jackie falou e o garoto assentiu.

—Jackie, não é mais fácil mandar as crianças para casa, isso pode ser bem demorado. - ele sussurrou, Jackie torceu a boca pensando antes de assentir.

—Vou mandar Lauren levá-los para casa. Mas só depois que vocês jantarem. - ela apontou para todas as crianças que assentiram, Jackie então sorriu satisfeita. - Olha, eu sou a mãe perfeita!

 

II

—Ele ainda não acordou? - Donna indagou assim que ela e Brooke se aproximaram deles. Eric olhou para o estrangeiro caído no banco de trás do seu carro ainda inconsciente. Ele e Hyde haviam tentado de tudo para acordar Fez, porém nada parecia funcionar.

—Isso é ridículo. Tenho certeza que Kelso não é tão forte assim. - Hyde resmungou passando as mãos pelo cabelo frustrado.  

—Por que não o levamos lá para dentro? - Brooke sugeriu. - Tenho certeza algum MÉDICO dentro hospital pode ajudar.

—Red disse que só podemos levá-lo para dentro totalmente consciente. - Eric disse se lembrando da ameaça do pai. Red estava tão irritado por eles terem lhe tirado a chance de conhecer Glen Campbell, que Eric não duvidava da capacidade dele de meter o pé no traseiro de alguém.

—Então é melhor agilizar. Segundo Kitty, Caroline já está quase pronta para ter o bebê, parece que ela passou o final de semana sentindo contrações, mas não se deu conta. - Donna falou.

Os quatro pares de olhos se voltaram para Fez. Ninguém sabia como acordar-lo, mas eles nenhum deles queria que o amigo perdesse o nascimento da filha.

—Ok. Forman levanta ele. - Hyde disse, Eric franziu a testa confuso. - Apenas levanta, vai.

Eric desajeitadamente segurou Fez pelas axilas e o segurou por trás o mantendo de pé. Hyde olhou para ele por alguns segundos antes de erguer a mão e acertá-la na cara de Fez.

—Hyde! - Brooke e Donna gritaram puxando-o para longe. - Você enlouqueceu por acaso?

—Não, Donna. Eu apenas estava testando uma teoria. - Hyde justificou erguendo as mãos para cima.

—Tem certeza que foi apenas uma teoria ou raiva incubada? - Eric grunhiu. Hyde se manteve impassível, mas então deu de ombros.

—Acho que a teoria de Hyde pode dar certo. - Donna disse. - Eu me sacrifico para tentar.

Eric franziu a testa. Bater em Fez não era exatamente um sacrifício, soava até como uma recompensa. Donna não hesitou e de repente deu um tapa na cara de Fez.

—Hey, eu também quero brincar! - Eric protestou quase soltando Fez no chão.

—Eric! Hyde! Donna! Será que pelo amor de deus, vocês podem agir como adultos? - Brooke gritou naquele seu tom mandão que fazia todos abaixarem a cabeça. - Esse é um momento importante para o Fez. E tem que haver um jeito de acordá-lo sem fazê-lo ganhar mais hematomas.

—Ah! Eu tive uma ideia. - Donna disse e então se inclinou e cochichou algo no ouvido do inconsciente. Eric franziu a testa pensando como aquilo era bobagem, mas mudou de ideia quando Fez se mexeu e lentamente abriu os olhos.

—Doces? - ele balbuciou ainda meio adormecido. - Peitos?

—O quê você falou? - Eric indagou a esposa, mas ela apenas deu de ombros.

—Hey amiguinho, sua filhinha já vai nascer e é melhor você estar lá ou Crazy Caroline irá te mandar para a casinha do cachorro pelo resto de sua vida. - Hyde disse em um falso tom doce. Fez então piscou freneticamente.

—Onde eu estou? O que aconteceu?

—Kelso te nocauteou. - Donna disse. - Estamos no hospital porque Caroline está preste a dar a luz a sua filha.

A menção da esposa fez Fez se erguer e olhar para todos os lados antes de correr para a entrada do hospital. Eric balançou a cabeça segurando o riso antes de seguir o amigo.

—Quer apostar quanto que Caroline ainda vai quebrar a mão dele? - Hyde indagou e Eric riu ao lembrar que no nascimento de Tucker, ela havia conseguido quebrar o pulso do pobre Fez.

—Não cara, essa você já ganhou. - ele disse fazendo os amigos rirem.

Eric riu, mas de repente foi tomado por uma sensação de tristeza. Dali a uma semana ele estaria empacotando suas coisas e seguindo para Boston, ele não queria realmente ir, mas sabia que aquela era uma chance única para Donna, ela havia batalhado muito para aquela promoção e ele se sentia orgulhoso dela. Porém, deixar para trás toda a vida que construiu naquela cidade era algo meio que impossível. Deixar seus pais, seus amigos, suas melhores memórias.

Ele se virou para a mulher ao seu lado e estendeu a mão pegando a dela. Donna lhe sorriu com aquele sorriso brilhante. O mesmo que ela dava desde que eles eram pequenos. O sorriso que ele amava. Ele estava fazendo aquilo por ela, porque ele amava ela.

 

III

Hyde bateu os dedos da mão contra o braço de plástico da cadeira enquanto esperava. Seus olhos iam e viam para o corredor e o elevador, ele não sabia quem chegaria primeiro, Kitty com notícias de Caroline ou Jackie, mas ele torcia para que sua esposa chegasse logo.

De repente as portas do elevador se abriram e Jackie saiu quase correndo com Kelso pouco atrás. Hyde se levantou e caminhou até a esposa, passando por um Red irritado e um Eric sonolento. Jackie sorriu para ele, porém seu sorriso parecia mais de culpa do que de animação por vê-lo, então ele notou uma pequena sujeira no queixo dela.

—Você estava comendo bolo? - ele indagou limpando os farelos. Os olhos de Jackie se arregalaram minimamente e ele não precisou de uma resposta para saber que ela era culpada. - Espera, vocês demoraram porque estavam jantando.

—A gente não podia deixar a lagosta se estragar! - Kelso disse apontando o dedo para ele. - Fizemos um bem a sociedade.

—Você comeu minha lagosta, seu panaca?! - Red bradou irritado. - Essa era a única coisa de boa nessa maldita festa!

—Meu bebê precisava de comida. - Jackie protestou, mas Red apenas bufou e voltou a resmungar baixinho.

—Me diga pelo menos que você me trouxe um pedaço de bolo. - Jackie sorriu e então pegou a bolsa e puxou um pedaço de bolo envolvido em um guardanapo. - Essa é minha garota.

—Michael, onde estão ansiosos crianças? - Brooke indagou.

—Lauren as levou para casa. - ele disse e então se virou para Red. - Ah, e sr. Forman, Glen Campbell perguntou se pode tomar café da manhã com vocês.

De repente um sorriso surgiu nos lábios de Red, era como se toda a merda desaparecesse deixando apenas aquele momento de glória.

—Eu vou dizer a Kitty. Ela vai preparar o melhor café da manhã do mundo. - ele falou já se levantando.

—Então conte comigo. - Eric disse erguendo a mão.

—Não. Porque vocês panacas vão estar bem longe da minha casa ou eu chutarei o traseiro de cada um daqui para a China. - Red ameaçou antes de sair pelo corredor.

Hyde franziu a testa observando seu pai adotivo quase saltar de animação, ele então se voltou para Jackie, a pegou pela mão e a guiou até a cadeira onde ele estava sentando. Hyde deixou Jackie sentar em seu colo mesmo que ele estivesse com as pernas cansadas. Ele amava como o pequeno corpo dela não pesava nada.

—Às sete da manhã eu estarei lá. - Eric afirmou sem abrir os olhos.

—Todos nós estaremos. - Jackie disse e todos concordaram.

Hyde olhou ao redor, Donna e Eric estavam sentados lado a lado, a ruiva tinha a cabeça no ombro de Forman, ele tinha a cabeça apoiada na cabeça dela, os dois estavam sonolentos e cansados. Hyde não podia culpá-los, era quase uma da manhã e neste horário os velhos Forman já deveria estar na cama, porque gente velha não aguentar ficar acordada até tarde. Esse pensamentos o fez rir.

Ele então se voltou para Kelso e Brooke, ambos pareciam bem despertos. Brooke tentava convencer Kelso a não bater, afogar ou torturar Fred, mas parecia que ele estava mais do que disposto a isso. Era estranho vê-los discutindo, enquanto Kelso gesticulava fervorosamente com as mãos, chegando a batê-las contra o próprio corpo, Brooke mantinha a voz baixa e calma, tentava falar com Kelso da maneira mais simples. Hyde sempre a admirou por ter paciência com Kelso. Ele sabia que era algumas vezes Kelso agia como uma criança e ela já tinha três outras crianças para criar, era um trabalho difícil, mas parecia que Brooke a adorava.

Então ele se voltou para a pequena morena sentada em seu colo, Jackie tinha um sorriso doce no rosto enquanto retirava os pedaços do bolo com a ponta dos dedos e colocava na boca dele. Ela parecia uma boneca de porcelana com o cabelo solto e aqueles grandes olhos brilhantes.

Hyde nunca se considerou um cara sortudo, a vida havia sido dura com ele, mas naquele momento, no meio daquela sala de espera, ele não podia negar quanta sorte havia tido por ter Jackie em sua vida. Sua linda esposa e melhor amiga.

—Olha, é o Fez. - Jackie disse pulando do colo dele e se colocado pé. Hyde repetiu a ação e chutou Eric na perna para acordá-lo. - E então, Fezzie?

—Minha garotinha nasceu. - ele falou com um sorriso no rosto. Hyde não pode evitar de sorrir. - Seu nome é Maya e ela está no berçário, sra. Kitty está lá com ela. Vocês querem vê-la?

Todos assentiram em afirmação e seguiram Fez até um dos corredores até o berçário. Hyde parou em frente a grande janela de vidro e observou os bebês recém-nascidos. Ele já havia ido até ali algumas vezes quando os seus “sobrinhos” nasceram, mas mesmo sendo bebês totalmente diferentes, havia sempre uma constante em comum. Kitty.

Kitty sorriu para eles erguendo minimamente a pequena Maya, era apenas uma pequena bola com a pele em um tom de canela mais clara envolta em uma manta rosa com uma touca amarela.

Hyde sorriu para sua mãe. Ela sempre esteve lá do outro lado do vidro segurando os bebês. Ela fez isso com Betsy, com Anne, Luke, com os gêmeos e Tucker. Sempre com o bebê do seus bebês. Hyde esperava pelo dia que ela pudesse segurar o bebê dele.

—Hey Fez, por que seu rosto está roxo? - Kelso indagou. Hyde evitou olhar para Fez, mas o ouviu gemer provavelmente por tocar a própria face.

—Eu não sei, acho que eu caí de cara na mesa.

 

IV

Donna bocejou esticando os braços para cima. Ela queria muito ir para sua casa e se jogar em sua cama. Talvez dormir até a semana seguinte. A pequena Maya já fazia aquilo em seu berço e Donna apenas queria seguir o exemplo.

Se arrastando pelo estacionamento ela seguiu até seu carro, Brooke e Kelso iam dar uma carona a Hyde e Jackie, então ela não precisava se preocupar com os amigos.

—Você sabia que Brooke e Kelso decidiram ficar na cidade? - Eric tirou o carro do estacionamento e o guiou até a estrada. Donna o encarou pelo canto do olho. - É engraçado como todos os nossos amigos decidiram voltar para a cidade justo no momento em que estamos caindo fora.  

Donna ignorou o comentário, ou pelo menos tentou, ela não podia tirar a razão de Eric. Todos pareciam ter decidido voltar para Point Place no exato momento em que eles tem que se mudar, era algo bem irônico de se acontecer. Mas era a vida.

Ela sabia que Eric não estava animado com a mudança. Sabia que o desejo dele era ficar na cidade. Eles haviam crescido ali. Construído uma família. Uma história.

Mas ela não podia deixar passar aquela chance, era sua hora de brilhar. Ela finalmente seria satisfeita… pelo menos era assim que ela pensava antes de descobrir sobre o novo bebê. Aquele pequeno ser que estava em seu útero se desenvolvendo lentamente e que em quatro meses estaria em seus braços.

Donna não podia negar que aquela promoção seria uma forma de se sentir satisfeita consigo mesma, ela teria uma felicidade momentânea no momento em que pisasse no escritório em Boston com os gerente, porém, ela havia percebido que talvez aquilo não fosse o que ela queria de verdade. Seu emprego em Point Place não era ruim, ela tinha uma salário bom e tempo para ficar com sua família. E se havia algo que Donna tinha aprendido era que a família era sua prioridade. Ela não seria feliz se eles não estivessem felizes.

—Eric.

—Sim, querida?

—Escute, eu andei pensando e talvez mudar para Boston não seja a melhor opção. - ela disse com calma. A expressão no rosto de Eric não se modificou, mas Donna sabia que por dentro ele estava vibrando.

—Por que? Você estava tão animada com isso. As crianças estavam tão felizes.

—Não. Elas não estavam. Anne está irritada porque está deixando suas amigas e seu reinado de terror na escola para trás. E Luke odeia viagens longas de carro. E você está triste porque vamos ficar longe de seus pais e dos nosso amigos. - ela falou e esperou que Eric protesta-se, porém ele ficou calado e Donna prosseguiu. - Point Place é melhor do que Boston em vários pontos, e o principal deles é que aqui podemos criar nossos filhos com mais liberdade. Vê-los crescer e aprender coisas. E obviamente eu prefiro que o bebê cresça com a família por perto.

Eric se virou para ela com as sobrancelhas arqueadas e o rosto confuso. Donna então aproveitou que o sinal estava vermelho e apontou para para sua própria barriga. Os olhos de Eric se arregalaram e um sorriso descrente surgir em sua boca. Donna sorriu com ele.

—Mova-se seu idiota! - os gritos de Kelso junto com a insistente buzina quebram o clima de felicidade. Eric então abriu a janela e gritou para ele.

—Cala a boca, seu panaca! Eu acabei de descobrir que eu vou ser pai!

—Parabéns, mas agora mova a porra do carro! Aí Hyde! Meu olho!

Donna riu balançando a cabeça. Esses eram seus amigos.

 


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