The Black's Dynasty escrita por Forbes


Capítulo 13
Regulus Black, a luz da escuridão.


Notas iniciais do capítulo

Olaa meus amores, tudo bem? Espero que sim. Eu tinha esse capitulo amarzenado nas notas e resolvi termina-ló logo para postar.

Espero que gostem e que me perdoem qualquer erro.

Timothée Chalamet: Regulus Black



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Capitulo 13 - Regulus Black, a luz da escuridão.

Um suspiro escapou dos labios pintados de vermelho da Tonks, que encontrava-se sentada na poltrona no canto do quarto que agora pertencia a Bellatrix. Ela encontrava-se sentada sobre a cama sem dizer uma palavra desde que ela entrará no quarto aquela manhá. Estava cansada sobre aquele jogo de birra com Bellatrix, elas eram adultas e ela realmente não poderia pensar apenas em si, estava carregando uma criança agora.

— Você está com fome? - ela perguntou, quebrando o silêncio.

Bellatrix negou com a cabeça, sem vontade de olha-lá. Sentia-se demasiada fraca e cansada para responder qualquer pergunta de sua irmã irritante. Ela queria apenas ficar quieta na sua sem ninguém para pertuba-lá, mas com certeza Andrômeda não entendia isso.

— Fale comigo Bellatrix.

Ela continuou calada, olhando para o nada. Sentiu os olhos arderem e um soluço subir por sua garganta, que ela lutou para conte-ló. Maldito hormônios, estavam deixando ela a cada dia mais frágil e sentimental. Outro dia ela teve vontade de chorar simplesmente porquê derrubou tinta na carta em que ia mandar para Regulus.

— Precisa confiar em mim, precisa me deixar entrar e cuidar de você Bella. Você não está mais sozinha, está tudo bem agora.

— Eu não quero ter um bebê. - ela negou sentindo as lagrimas salgadas descerem por sua bochecha - E eu preciso que você me ajude a tira-ló.

A cor do rosto da Tonks sumiu, ela apertou os lábios com força levantando-se bruscamente e encarando a irmã mais nova a sua frente.

— Você está pedindo para mim interromper a vida de um bebê, Bellatrix?

— Sim, eu estou. E foi exatamente por isso que eu me dei ao trabalho de pedir sua ajuda.

— Então sinto lhe informar Bella, que perdeu o seu tempo.

— Você me deve isso, Andrômeda! - ela aumentou o tom de voz.

— Eu te devo? Oque exatamente eu te devo Bellatrix, uh? Você ignorou a minha existência desde o momento em que fui renegada, mas agora você decide se familiarizar novamente e pedir minha ajuda porquê eu te devo alguma coisa? - ela ergueu as sombrancelhas.

— Não tente se fingir de inocente Andrômeda, tudo que está acontecendo comigo é culpa sua! - ela gritou.

— Não me culpe pelos seus sentimentos por Sirius, Bellatrix. Todos sabemos que eu não tive nada haver quando vocês decidiram fazer um bebê.

Bellatrix ficou em silêncio e recusou-se a olhar para a irmã novamente, ela sentia-se derrotada, como vinha se sentindo nas ultimas duas semanas. Andrômeda suspirou quando seu corpo visivelmente amoleceu quando deixou um pouco de sua raiva se dissipar.

— Se quer minha ajuda para criar a criança, pois bem, eu a ajudarei. Mas se estiver pensando que eu a ajudarei a matar esse bebê Bellatrix, eu tenho que informa-lá que você procurou ajuda da pessoa errada.

Dito isso, Andrômeda saiu em passos apressados até a saída do quarto batendo a porta com força, deixando Bellatrix perdida em seus pensamentos e sem uma rota de fuga para livrar-se da "coisa" que crescia dentro de si.

Depois do que pareceu semanas, Bellatrix finalmente conseguiu sair do quarto novamente, era sábado e não havia ninguém em casa. Ela dirigiu-se até a cozinha, estava mais faminta que o normal, já que não sairá do quarto quando Ted veio a chamar e se recusou abrir a porta quando o mesmo veio novamente importuna-lá com uma bandeja de comida.

Abriu os armários praguejando baixinho quando tudo que encontrou foi um grande estoque de aveia, oque a fez fazer uma careta, pelo visto o gosto de Andrômeda por aveias não havia passado com o passar dos anos. Ela voltou a remexer os armários e estava quase desistindo de comer alguma coisa - já que só encontrava comida de passarinho - quando algo no forno do fogão lhe chamou a atenção.

Ela foi de encontro a ele rapidamente, observando os biscoitos de natal que ela supôs que Andrômeda fizerá. Ela pegou uma grande quantidade, colocou em um prato e encheu um copo de leite e saboreou os biscoitos de canela com cobertura de chocolates. Enquanto comia os biscoitos, lembrou-se de Margery e a Regulus e de quando eles comiam biscoitos no salão comunal da sonserina em frente a lareira.

Regulus... Ela engoliu seco quando pensou no primo, há dias vinha tendo pesadelos com o mesmo, e sinceramente, isso já estava dando nos nervos. Pensar que algo poderia acontecer com Regulus a deixava nervosa, alias, ela iria se culpar por não estar por perto para defende-ló, principalmente de Rebastan que deveria estar o rondando atrás de respostas para Rodholphus.

Ela ignorou a sensação de ansiedade dentro do peito e voltou a terminar de comer os biscoitos. Limpando os farelos da blusa ela levantou-se e depositou os utensílios na pia, e com um aceno da varinha, as coisas estavam limpas como se nuncam estivessem sido usadas.

Sastifeita, ela estava pronta para voltar para o quarto quando um barulho do lado de fora da casa a fez parar, seria Andrômeda que havia chegado? Ela olhou no relógio sobre a parede e viu que marcava 12:30 e Andrômeda baterá mais cedo em sua porta que chegaria perto do jantar. Ela ficou em alerta, levantou a varinha e lentamente abriu a porta da frente, olhando pela fresta.

Estava quase cogitando a ideia de estar ficando louca por passar muito tempo perto de animais, quando algo no meio do jardim lhe chamou a atenção, saindo em meio das árvores. Seria alguns dos porcos de Ted que haviam escapado do chiqueiro? Ela não sabia, mas algo lhe dizia que não era um animal. Tomando coragem, ela abriu a porta segurando a varinha fortemente, ela dirigiu-se até a varanda tentando enxergar através das árvores os movimentos suspeitos na floresta. Se perguntando porquê diabos Andrômeda tinha que morar no meio do mato.

A sua surpresa foi grande quando de meio dos arbustos saiu ele, vestido em vestes negra que fez Bellatrix perguntar-se em como ele não estava torrando com aquele molentom por conta do sol. E mesmo surpresa ela sorriu, ao ver Regulus Black caminhando até a si.

— Como se sente? - ele perguntou minutos depois, sentando-se ao seu lado no sofá da sala de Andrômeda.

— Como um elefante gordo e faminto. - ela murmurou baixinho irritada - E eu acabei de comer.

Ele assentiu com a cabeça antes de ficar em silêncio. Bella sabia que havia algo de errado, talvez ela não devesse te-ló alertado sobre seus sonhos, eram apenas paranoias que sua cabeça que estava criando porquê estava intediada e rodeada de animais por todo canto que olhasse.

Bellatrix voltou a atenção para o primo mais novo e o pegou encarando o inchaço em sua barriga descoberta pela camisa, ela a puxou para baixo suspirando.

— O que você vai fazer quando o bebê nascer? - ele perguntou a olhando.

— Não sei Regulus, eu não faço a minima ideia do que eu vou fazer, já que não posso me livrar dessa coisa.

Regulus pensou em repreende-lá mas não queria deixa-lá irritada, ja bastava o seu mau-humor diario que ela deixava bem claro em cada linha do pergaminho de duas folhas que ela mandava quase todos os dias.

— Então você ainda está pensando em se livrar dele?

Bellatrix ficou em silencio, não queria que a conversa tivesse o mesmo rumo que teve com Andrômeda, mas sabia que Regulus entendeu o significado do seu silêncio.

— Bellatrix, você não está pensando em deixar esse bebê com Andr....

— Oque é isso em seu bolso? - ela o cortou quando viu uma embalagem prateada saindo para fora do bolso da calça de Black.

Os olhos de Bellatrix formigaram quando cogitou a ideia do que seria.

— Ah, são Penas Açucaradas que comprei para você no Sugarplum’s Sweetshop, lembrei que era seu favorito e imaginei que ia gostar.

Assim que Regulus tirou os doces do bolso Bellatrix os tomou de sua mão rapidamente, quase por um reflexo. Ir a Hosgmeade era um dos passatempos favoritos de Bellatrix, simplesmente para gastar tudo oque tinha na Sugarplum’s Sweetshop sem arrependimento algum.

— Eu estava precisando disso Reggie. - ela murmurou chupando o pirulito em formato de pena, não se importando com seus modos ao enfiar um segundo em sua boca.

— Vá devagar, se eu soubesse que queria tanto eu não teria dividido metade com Margery.

— Margery sua vaca insolene... - ela murmurou irritadiça.

— Mencionando Margery, ela vem te visitar, mandou lembranças.

O lábio de Bella inclinou-se levemente para cima, - oque não passou despercebido por Regulus - mas logo disfarçou fazendo uma cereta azeda.

— Diga que eu só a deixarei entrar se ela passar na Sugarplum’s Sweetshop e trazer um grande estoque de Penas açucaradas.

Regulus riu levemente assentindo, não querendo mencionar a briga que teve com Sirius na semana anterior, mas sabia que que Margery faria o favor de dizer em como ele deixou o rosto do irmão mais velho quase desfigurado por causa dela, com certeza faria.

— Como vai Andrômeda? - ele perguntou ocasialmente, tentando não lembrar de Sirius.

— Pergunte a ela, Regulus. Francamente! - ela respondeu aceda e o mais novo fraziu as sombrancelhas.

— Não vai me dizer que vocês discutiram?

— Digamos que sim. - ela murmurou devorando mais um dos pirulitos e Regulus se perguntou se foi uma boa ideia trazer os doces para a prima.

— Você é impossível Bellatrix. - ele murmurou deixando os olhos correr pela casa de Andrômeda.

Parecia incrivelmente aconchegante, uma lareira acessa a frentre deles, fotos e bugigangas decorando cada centímetro disponível.

— É interessante. - Ela pensou um pouco alto, atraindo o olhar de Bellatrix.

— É pitoresco. - ela rebateu ranzinza.

— Céus Bellatrix, você está insuportável hoje.

Bellatrix rolou os olhos jogando a almofada contra o rosto de Regulus, rindo da careta que o primo fez. Pela primeira vez em duas semanas, ela conseguiu distrair-se de seu futuro indecifrável.

Horas mais tarde Bellatrix apoiou as costas na cabeceira da cama e suspirou aliviada ao esticar as pernas preguiçosamente sobre o colchão macio. Regulus havia ido embora a uma hora, prometendo voltar com uma mochila cheia de doces da Sugarplum’s Sweetshop.

Salem miou irritado entrando pela janela aberta do quarto e pulou na cama, olhando para Bellatrix com desdém. Ela sabia que o gato estava demasiado incomodado por ter que ficar ao redor de um monte de animais ridiculariamente desnecessário além dele.

Um sentimento desconhecido prencheeu o corpo de Belatrix quando ela perceberá que se encontrava sozinha novamente, a vontade de chorar era tanta que ela mordeu a parte de dentro da bochecha.

Não chore, não chore, não chore...

Estava vivendo um inferno, não gostava nem de imaginar as pessoas que já passaram pela mesma situação que ela. Não desejava aquilo nem para seu pior inimigo.

Respirou profundamente, tentando afastar as lágrimas que insistiam ser sua companheira ultimamente. Não queria chorar, mas era quase impossivel diante de tudo. Bella suspirou, fechando os olhos vagamente tentando ignorar o turbilhão de lembranças assombradas e sonhos quebrados.

A pior parte de ficar sozinha era o silêncio, ele dizia tudo oque ela não queria ouvir, tudo que ela tentava ignorar nas ultimas semanas. Eles diziam que não importava o quanto Bellatrix quisesse, as coisas nunca mais voltariam a ser as mesmas.

Ela voltou a fechar os olhos novamente, tentando esquecer oque havia acontecendo. Mal sabendo que, muito longe dali, quatro marotos arquitetavam um plano para descobrir o seu paradeiro.

༻──── CONTINUA ────༺

 

 


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