Era o dia do casamento de Abby e Tim e todos estavam ansiosos para essa data.

Até mesmo o pai da noiva, que era o agente Gibbs. Semanas depois de McGee e Abby ficarem noivos, Gibbs revelou que ele era o pai da cientista. O biológico e que ficaria mais do que feliz em levar Abby para o altar.

É claro que ele intimidou McGee dizendo que se ele ousasse tocar em Abby de um jeito diferente do que com amor, ele seria obrigado a sumir com ele e que ficaria livre. Tim engoliu em seco e prometeu não fazer nada que machucasse Abby.

Ziva e Jenny foram com Abby comprar o vestido que para surpresa de todas era um tom branco e não em um tom negro, apesar de Abby estar literalmente pensando em um. Mas branco era bom e o pai de Tim estaria na cerimônia.

Tony, Gibbs, Ducky e Palmer foram com McGee comprar ternos para o casamento. Tony seria um dos padrinhos e Ducky outro. Gibbs seria o pai da noiva e ficaria com Jenny, sua esposa no altar.

— Eu nem acredito que amanhã eu vou me casar. – Abby sorriu para as garotas. – Um brinde.

— Abby, ser casada é quase como ser noiva. – Jenny ganhou a atenção de todos. – A diferença é que quando você transa em um lugar diferente, digamos, um banheiro de bar, ninguém te julga.

Agora as garotas ficaram mais assustadas. Aparentemente Gibbs era do tipo travesso com Jenny. E todas não podiam dizer nada, já que elas já haviam feito coisa parecida.

— Certo, vamos brindar. – Ziva decidiu colocar um ponto final no silencio que reinava. – Para Abby e Tim, que tenham muitos bebês nerds e usando óculos.

— E para Ziva e Tony que acabaram de ficar noivos. – Abby sorriu e deu a bela notícia. – Espero que você pegue o buque amanhã.

— Eu vou fazer o possível. – Ziva bebeu o drink e as três resolveram encerrar a noite.

No dia seguinte, elas foram para o spa que Abby conseguiu para se preparar para o dia da noiva. Elas fizeram massagens, depilação, cabelo, maquiagem e claro, a sessão de fotos das madrinhas.

— Eu vou ser a senhora Timothy McGee daqui há duas horas. – Abby sorriu enquanto ajeitava o vestido, colocava o véu e os sapatos.

McGee se olhou no espelho e sorriu com a imagem que viu nele. Ele era um homem diferente, alguém que finalmente chamara Abby para sair e que acima de tudo, era alguém que dera o passo para se casar com a mulher que queria.

— Tim? – Gibbs bateu suavemente na porta. – Posso entrar?

— Claro. – Tim se virou para ele. – Como estou?

— Como alguém que está irradiando felicidade. – Gibbs se sentou na cadeira. – Eu achei que seu pai estaria aqui.

— Ele ainda está em helicóptero. – McGee deu de ombros. – Eu o amo, mas as vezes acho que ele não se importa comigo o suficiente.

— Eu acho que ele está perdendo alguém muito importante e é você e sua irmã. – Gibbs deu a ele um abraço. – Eu posso ser seu sogro, mas eu te considero como um filho. – Alcançando o pulso, Gibbs deu a ele seu relógio. – Eu quero lhe dar isso. Há uma gravação no verso.

E Gibbs saiu da sala. Olhando para o fundo, Tim precisou se sentar quando as lágrimas o alcançaram.

“Para Tim por ser um homem de coragem e por ser o genro que eu sempre quis para Abby. Com amor, Leroy Jethro Gibbs”.

Ele colocou e o sorriso veio mais uma vez em seus olhos.

Terminando de se arrumar, ele foi até o altar. Ele não conseguiu ver seu pai e sabia que era mais um daqueles dias. Mas por algum motivo, ele não se sentia triste. Ele estava chateado pela falta de consideração, mas Gibbs estava lá para ver ele se casar.

Abby saiu do carro, seguida por Jenny e Ziva. A igreja fora toda decorada para o casamento e todos os convidados se levantaram quando viram a noiva na porta. Abby parecia irradiar felicidade.

A música escolhida para a entrada foi “Someone You Loved” de Peter Capaldi. Tim e ela havia dado o primeiro beijo com ela e era a música perfeita.

O sorriso de McGee aumentava a cada passo de Abby e Gibbs. Quando finalmente chegaram ao altar, era o começo.

— Irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos para a união de Abigail Sciuto e Timothy McGee. Duas almas diferentes que superaram os desafios de uma profissão perigosa e com grandes desafios. – O padre começou. – Hoje, essas duas almas se transformam em uma.

— Senhor Palmer, o senhor está chorando? Ducky perguntou curioso.

— Desculpe, doutor Mallard. – Palmer enxugou as lágrimas. – Mas é muito bonito e eu sempre choro em casamentos.

— Eu também acho bonito. – Ducky deu um sorriso.

— Eu, Abigail Sciuto, aceito você Timothy McGee como meu legitimo esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. – Abby sorriu. – E eu só quero dizer que eu te amo de muitas maneiras. Esse amor é uma coisa perfeita. Como você.

Todos sorriram para a declaração sabendo que era verdadeira.

— Eu, Timothy McGee, aceito você Abigail Sciuto como minha legitima esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. – Tim colocou o anel em Abby. – Desde o dia que eu te conheci eu sabia que chegaríamos aqui. Você é meu tudo e eu sou o homem sortudo.

Jenny suspirou e apertou a mão de Gibbs. Eles haviam se casado e os votos tinham a mesma carga de amor de Abby e McGee.

— Se alguém aqui tiver algo contra esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre. – O padre viu todo mundo olhar para a entrada e respirar quando ninguém impediu o casamento. – Com o poder investido a mim por Deus, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Tim pegou Abby e a beijou como se fosse um filme noir. Houve aplausos e pedidos para os dois arrumarem um quarto.

Abby e Tim sabiam que agora eram casados e felizes.

Pegando o buque com Jenny, Abby deu um beijo na bochecha de Gibbs e foi para a frente da igreja. Os dois foram recepcionados por uma chuva de confetes feito com folhas de arvores.

— Eu te amo senhora McGee. – Tim sorriu e a beijou.

— E eu te amo, senhor McGee. – Abby retribuiu o beijo.

Todas as moças se posicionaram para o buque. Abby se virou e jogou o buque que como prometido foi pego por Ziva.

Tony olhou para a noiva e então sabia. Eles seriam os próximos a subir no altar.