Reviravoltas do Amor escrita por barbaranatielly


Capítulo 1
Capítulo 1 - Vigília


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece! hahaha
Depois de meses, voltei, e voltei com historia nova, porque sou dessas, ata sijisjds. Enfim, como de costume, to nervosa, mas faz parte.

Essa fanfic é uma historia real, igualmente a LIC, e como ela, nessa também modifiquei algumas coisas, retirei umas e coloquei coisas que nem aconteceram ainda e umas que espero nunca acontecer. Já tinha um tempinho que havia pensado em escrever ela, tanto que fiz essa capa bem antes e isso já tem tempo hein! Mas hoje foi o dia de finalmente publicar ela, e espero que gostem, meus nenês!

Boa leitura! ♥

obs: fiz uma playlist completa de todas as músicas que me inspiraram a escrever essa historia, deixarei o link na notas finais. no entanto, fiz também uma playlist só com as que me inspiram a escrever esse cap (link tbm na notas finais, caso goste de ler ouvindo elas):

better love - glades
capsize - frenship
golden - shaun reynolds



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774248/chapter/1

Lydia Martin

Tudo começou quando eu não queria ir naquela vigília.

Era abril ainda e eu já estava tão cansada daquele ano.

4 meses antes havia terminado meu namoro de 4 anos pelo simples fato de não amar mais meu ex. Não acabou como esperado, mas acabou. No decorrer dos dias conheci pessoas novas, o que foi muito bom para mim, nesse agrupamento conheci um cara.

Com ele conheci uma eu que nunca pensei em conhecer, não por tão cedo, não naquele momento, não com ele. Éramos amigos, porém chegou um momento que eu não queria mais isso, mesmo sabendo o quanto aquele desejo meu era tão impossível.

Nossa amizade foi especial, mas as vezes eu confundia tudo, bom, as vezes ele me confundia tanto... e foi quando nossa relação a cada dia se tornava insuportável. Queria que tudo se resolvessem entre nós, no entanto, esse querer parecia tão além.

Chegaram momentos em que eu sofria tanto, as vezes por nada, ou por eu parecer gostar de sofrer, não sei ao certo, o que sei é que gostar dele dificultava tudo, e vê a única coisa legal que tínhamos juntos se desfazer, era bem complicado.  

Sonhava com um dia tão esperado por mim de não estar mais apaixonada por ele, contudo, essa possibilidade apresentava ser irreal. 

E ali estava eu indo para um lugar que eu não queria ir, mas também não queria ficar em casa, porque para completar mais minha felicidade, minha residência havia sido assaltada um dia antes, realmente não estava nos melhores dias.

Quando o carro parou me dei conta que verdadeiramente tinha de descer. Pisando os meus pés naquele chão gramado, iniciei minha observação no local.

Existia duas casas, e uma delas não parecia ser o local que a vigília iria acontecer, de longe dava para notar que nela estavam algumas crianças e um rapaz sentado no sofá que aparentava ser novo. De início tive a mais essa certeza por eu o vê ali com aquelas crianças, pensei que provavelmente ele fosse uma criança também.

Não deveria o julgar, mas foi inevitável. Porém, o observei melhor, mesmo que de longe percebi o quanto o desconhecido por mim, achava-se entretido em algo que via em seu notebook.

Acreditei que deveria ser uma serie e comentei com minha mãe sobre a esperteza daquele cara, o que me arranjou considerar que ele tinha bom gosto, afinal, eu sou uma viciada em series.

Tudo aquilo encarregou minha curiosidade ansiar ficar mais intensa do que já se situava, e me deixar querendo saber quem era ele. Como seria o ver de perto? Era bonito? É um crianção? Quantos anos tinha? Qual serie ele prosseguia assistindo?

A loucura foi tão grande que eu cheguei a pensar na possibilidade de o conhecer só para assistir junto com ele, na verdade, de antemão comparecia vendo nós dois assistindo em minha imaginação, e não parou por aí.

Prossegui imaginando a gente discutindo sobre as cenas de alguns episódios e de como seria legal eu o dar algumas sugestões de ótimas series.

Gostava de conhecer novas pessoas e naquele período da minha vida não existia muitas escolhas para mim, e bem, precisava esquecer diversas coisas e talvez aceitar novas amizades seria bom, e puts! Ele estava devorando series.

E cara! Serie é vida.

Interrompendo minhas observações e pensamentos, vi um homem falando com minha família, quando de repente, se aproximou de mim, e minha mãe me apresentou a ele e vice-versa.

O conhecia por nome, e bom, Chris era um grande amigo da minha mãe, e das antigas. O mais velho era o organizador daquela vigília, era um dos donos daquele sitio e fazia dupla musical com Peter, o qual conhecia já fazia um tempo, mas não era tão chegada.

Quando dei por mim já estava na outra casa, uma casa de farinha, contudo, o lugar nem parecia merecer esse nome de tão organizada que se encontrava.

Desde o momento em que ali me situava, havia avaliado alguns rostos, não que eu fosse para lá com essa intenção, porém, né. E nesse embalo, vislumbrei perto do altar um rapaz que não era nem bonito e nem feio, mas cativava, me pareceu divertido por expor um sorriso enorme.

O tempo foi passando, e de vez em quando reparei esse jovem incógnito me encarando, sabia que aquilo não era atoa. E o louco foi que mais dois jovens estavam seguindo os mesmos passos que ele, estavam me encarando também e eu nem gostava de ser admirada, né?

Quando de repente, deram oportunidade para minha mãe cantar, fiquei torcendo para ela não me chamar, no entanto, parece que quando você menos quer uma coisa, a coisa te persegue, e ela me chamou.

Andei em direção ao altar improvisado e assim que cheguei me bati de cara com a simpatia se exibindo na boca do rapaz, o qual teve a honra de ser analisado por mim alguns minutos antes.

O entreguei o CD e quando nossas mãos se tocaram, o mais alto falou ainda rindo:

— Nervosa? — esperando minha resposta, continuava me olhando.

Só sorri de volta, afinal, realmente estava nervosa, mas não queria admitir isso.

Ele afigurava ser gente boa, entretanto, gaiato também.

O culto prosseguia, muitos que estavam presentes poderão sentir a presença de Deus e eu queria fugir dela. Estava com vergonha de falar com Deus, estava com medo.

Já era de madrugada e a fome apertou, peguei a chave do carro na mão do meu padrasto e segui em direção do veículo, que se encontrava estacionado perto da outra casa.

Graças a Deus a senhora Melissa é preparada para tudo. Abri a porta do carro, entrei, e ali, me alimentei. Voltei para a vigília, constatei que meu lugar alguém havia pego, e continuei parada de fora da casa de farinha.

Precisava sentir aquele vento frio, precisava ficar um pouco naquele escuro. Enquanto seguia prestando atenção na boa palavra que um dos preletores estavam pregando, meus olhos enxergaram um garoto que até então, eles não haviam enxergando ainda, pelo menos, foi o que eu achei.  

De onde ele saiu?

As mãos dele marcavam presença em algum aparelho que deu erro naquele momento, e ele parecia ter noção do que estava fazendo por estar tão concentrado ao consertar aquilo, mas parecia estar chateado e bravo também, presumi que havia estado dormindo e o chamaram.

De vez em quando dava para espionar seu rosto, mas ele persistia com a face pra baixo. Teve um momento em que teve que andar para reparar um fio no canto daquela casa, e essa foi a minha chance de o vê melhor. 

O achei bonito, porém, novo demais para mim.

O que me cometeu perguntar para mim mesma o porquê de eu ter tanta quedinha por meninos novos. Não era possível uma coisa dessa.

Quando o rapaz terminou, caminhou para a saída ainda de cabeça baixa com a feição nada boa, sem ao menos falar com alguém, me fazendo reputar ele de metido a besta.

Passou por mim e nem sequer olhou para minha cara, não que fosse obrigado, mas.... Avistei um colar em seu pescoço, o que me fez pensar duas coisas sobre ele.

Uma: não estar ali na vigília era por não ser evangélico, afinal, achei que todos ali eram Assembleianos e bom, Assembleianos não costumam usar essas joias.

Dois: realmente não era evangélico por parecer tão obrigado e bravo por estar naquele ambiente, e só queria sair logo daqui.  

Que otario! O xinguei em pensamentos.

Qual seria o verdadeiro motivo dele não está aqui na vigília? Qual seria o verdadeiro motivo dele está aqui no sitio? Era parente de quem?

O vi caminhando em rumo da outra casa e foi quando constatei que ele era o mesmo garoto que eu havia desejado estar por perto quando cheguei aqui.

Que bosta! Que decepção hein! Lastimei.

Chegou uma hora que minha mãe me chamou para sentar e no momento que contemplei o lugar, reparei que era do lado de um dos jovens que estavam me encarando, me assentei e atentei que dona Melissa tinha feito amizade com ele. 

Estavam rindo de algo relacionado a pregação, o moreno comentou alguma coisa que fez meu riso desatar. Se deixasse ficaríamos todo instante conversando, até que perguntei o nome dele e ao revelar que era Jordan Parrish, no mesmo segundo lembrei do meu ex, afinal, era xará dele.

Até aqui ele me persegue?

Decidi deixar para lá tais pensamentos e prestei atenção em Jordan que disfarçava ao olhar para o altar, porém, quase sempre proferia algo engraçado para me fazer rir.

Agradeci a Deus por aqueles momentos, estava precisando tanto e Ele providenciou Jordan para me ajudar... Parrish era engraçado, bonito e muito legal, mas era só amizade, nada além disso.

É difícil alguma coisa passar despercebido por mim, e naquele curso atinei para certos olhos fixados em mim vindo do canto daquela casa, era o outro garoto que ainda continuava me secando.

Fitei Parrish, o qual pareceu ser amigo desse outro meu admirador ao olha-lo e acenar algo que foi notório para mim, o moço ao meu lado só queria deixar claro que naquela competição de ter minha atenção e talvez algo a mais, era ele que permanecia ganhando.

Me interroguei sobre o que estava acontecendo. Três caras praticamente a fim de mim?

Mas que noite!

Entretanto, não queria qualquer envolvimento com ninguém, mas sim, me manter sendo apreciada por eles e seguir me sentindo uma rainha por alguns homens tentarem me conquistar.

Minhas orbes prestavam concentração no culto e o dirigente convocou o outro pregador chamado Aiden Steiner pra principiar sua pregação, quando vi quem era, pasmei.

Era o rapaz do sorriso enorme.   

Ele prega? O que?

Choquei ainda mais quando testifiquei o quanto ele pregava bem, o quanto a palavra dele falou comigo, o quanto Deus amoleceu meu coração através de Aiden.

Pouco a pouco Steiner pendurava a me olhar, o que me fez considerar que ele tinha um certo interesse em mim, mas não pedia o foco no que fazia.

No decorrer da mensagem, o arrependimento, a dor, o medo, a vergonha, o nojo sobreveio sobre mim de uma vez só. Necessitava voltar a conversar com Deus sobre tudo que fiz, sobre tudo que me arrependi de ter feito.

Nunca havia feito nada parecido para me sentir daquele jeito que me sentir, talvez era nada de mais para alguns, contudo, para mim era o ápice da minha idiotice, da minha cegueira.

Enquanto as lembranças de tudo que fiz alguns meses atrás se expandia, eu chorava, pedia perdão ao meu Melhor Amigo e o prometia não repetir aquele erro novamente.

Eu orava ali silenciosamente já podendo experimentar o alivio, mas tudo melhorou assim que Deus usou Aiden para falar comigo diretamente e Ele confortou meu coração.

Não há palavras para a misericórdia e o amor de Deus, simplesmente não há.

Aquela madrugada marcou meu renovo, estava disposta a mudar muitas coisas na minha vida e entendia que seria aos poucos.

No final da vigília conheci algumas pessoas, inclusive Victoria, a esposa de Chris e Miranda, sua mãe, e sim, cheguei a brincar um pouco com Aiden, outro cara engraçado que havia conhecido naquela madrugada.

Sabia que não resistia a caras engraçados, mas não dependia só disso!

Logo em seguida fomos para outra casa, iria rolar churrasco e bom, não iria perder. Enquanto estava ali na sala de jantar daquela moradia só conseguia pensar onde será que poderia estar aquele metido a besta.

Não podia entrar em todos os cômodos, entretanto, considerei a chance de ele ainda estar empacado na sala de estar, meus olhos o procurou nela e só o que viram foram pessoas dormindo no sofá e em alguns coxões no chão, não dava para ver os rostos das pessoas e eu só me indagava se ele se encontrava ali no meio.

Tentei me aproximar para olhar melhor, mas deixei quieto ao rir com Jordan ao o mencionar o quanto ele estava cochilando durante a vigília, e o dorminhoco seguia ajeitando sua cama ali.

 Voltei para a sala de jantar quando avistei minha mãe e meu padrasto rindo de algo que Aiden contava, dialogamos por uns breves minutos e foi quando não acreditei ao ele declarar que tinha 26 anos, o mesmo desacreditar ele obteve quando declarei que tinha 20 anos.

Achei que ele teria a mesma idade que eu e ele achou que eu tinha menos, bom, todos acham que tenho menos idade, porque afinal, meu rosto é de uma boneca.

Não conseguir se achar aqui não é o problema!

Gostei do papo que tivemos, todavia, meu lado abelhudo havia voltado e como se tivesse poder, mandou minha visão tentar enxergar o cara misterioso pela porta entreaberta de um dos quartos.

De um uma pequena distância considerável tentava descobrir, mas o escuro era grande. Porém, existia alguém dormindo ali e eu determinei que realmente foi ele.

Depois de todo julgamento que fiz, queria o conhecer.

Uma pena, o metidinho perdeu a oportunidade de ter minha amizade, lamentei.

Não demoramos muito lá, infelizmente.

Dois meses depois...

Tanta coisa havia acontecido, tanta coisa havia mudado, mas o que realmente importava era que eu estava bem. Houveram algumas recaídas, entretanto, não desisti de tentar me policiar e parar com tudo de uma vez, e bom, estava conseguindo!

A paixão que ainda possuía pelo meu amigo aparentava estar indo embora e eu me esforçava para isso acontecer logo.

E ali estava eu retornando aquele sitio, dessa vez não era só minha família, mas a família e alguns parentes da namorada do meu irmão Scott, Allison McCall, umas das minhas melhores amigas.

Era feriado e estávamos animados. Assim que desci do carro mirei na escuridão que a casa estava, existia algumas lâmpadas ligadas na entrada e no corredor, mas o que admirei mesmo foi da fogueira acessa na frente daquela residência.

Chegamos perto vendo Chris saindo para nos cumprimentar, de certo não conseguiu esperar mais a gente, afinal, chegamos bem tarde.

Ele pegou cadeiras para sentarmos ao redor da fogueira e no decorrer dos minutos que estávamos ali, cumprimentamos também Victoria e sua sogra, a qual trouxe amendoim cozido, para minha alegria.

Enquanto ouvíamos música em um volume baixo, conversarmos divertidamente, comíamos, tirávamos fotos, e não demorou muito para decidirmos brincar de telefone sem fio. 

Foi muito engraçado, e eu só queria guardar pra sempre aqueles momentos.

No tempo em que eu não parava de tragar os amendoins, presenciei Victoria chamar alguém que permanecia estacionado dentro da casa para brincar também. 

Quando a pessoa chegou me surpreendi e jurei que já tinha o visto antes!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EITAAAAAAAAAA!!!!! ME FALEM O QUE ACHARAM!!!! AAAAAAAAAA
ATE O PR?“XIMO CAP, ANJOS!

playlist do cap: https://open.spotify.com/playlist/6YXgGx1G3w8n3ohJmuojA1
playlist completa: https://open.spotify.com/playlist/5tDZJwfplp6U2G9PySJZLw



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reviravoltas do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.