Closer escrita por Any29


Capítulo 1
Capítulo Único




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“Foi um longo dia de trabalho hoje” , ele pensou quando chegou um casa. Joga sua mochila num canto qualquer e vai em direção a cozinha. “Eu bebo demais e isso é um problema.” Ele pensou quando começou a observar a quantidade de garrafas vazias em cima da pia e do balcão, sem sucesso não encontrou nenhuma fechada. “Mas estou bem.” Concluiu.

Deidara, um homem de vinte e sete anos estava indo tomar uma rápida ducha para tomar uma  num bar conhecido da cidade. Basicamente, essa era sua rotina, trabalhar de dia e beber a noite, ele curtia isso. Bem, ele há muito tempo atrás saia com uma garota , fazia aquelas coisas irritantes que todo casal fazia. Ela amava, ele por outro lado odiava, mas ele curtia muito a garota loira que se parecia com ele... talvez ele seja narcisista por namorar tanto tempo ela. Mas no final das contas, ela havia ido embora, havia o deixado. E isso já fazia quatro anos.

—Hey.—Ele a chama assim que terminam de beber no bar.

Ela estava absurdamente linda naquele dia.

—Foi divertido.—Ela diz, lhe abraçando.

—Hn... diga as suas amigas que foi um prazer conhecê-las..—Ele a olhava.—Mas espero nunca mais vê-las de novo hn.

Ele sabia que estava sendo grosseiro, sabia que aquilo iria magoá-la , mas naquela época.. ele só se importava consigo mesmo, rara ás vezes em que ele perguntava se ela estava bem e tudo mais. Aos vinte e três anos, ele ainda tinha a cabeça fértil, era um tremendo babaca, e ele sabia disso.

Depois daquele dia , ela terminou com ele. Disse coisas que realmente machucaram a sua masculinidade, então .. ele não sentiu nenhum remorso. Até então completar vinte e sete. Se questionava o por quê de ter sido tão grosso com ela, ela não merecia aquilo. Ela não merecia o idiota que ele havia sido durante o tempo que estavam juntos... “ah se pudesse voltar atrás..” Ele pensou , quando saiu de casa.

Chegando no bar, ele pede o de sempre. Naquele dia em questão, havia muitas pessoas no bar , e ele não entendia o por quê, mas também não se importava... ele só queria beber. Quando sua bebida chegou , estava prestes a tomá-la quando uma voz angelical invade seus ouvidos. “Era ela!” ele pensou, se virando e tentando ver quem era a garota que cantava belamente no palco. Com sucesso , ele pode vê-la. Se antes ela já era linda, atualmente estava três vezes mais. “Ela canta?” ele pensou enquanto a observava. “Sim...” Ele conclui para si mesmo quando ela começa a cantar uma nova música, fazendo com que a plateia fosse a loucura.

Ela cativou as pessoas com suas músicas, até dar a hora de dar adeus. Ela desce do palco e logo vai ao bar.

—A de sempre , por favor.—Ela diz ao barman.

“Educada demais...” ele pensou, a observando. Definitivamente ele não sabia se deveria ou não conversar com ela... afinal, havia sido ela quem o tinha dispensado.  Ele hesitou muito antes de ir até a loira.

—Ino hn.—Ele a chama.

Ela se vira, e fica assustada em vê-lo. Quatro anos havia se passado e ele não havia mudado quase nada , ela pensou.

—Deidara... oi.—Ela cumprimenta um tanto quanto tímida, não sabia que seu ex iria puxar conversa.

—Você mandou bem lá em cima hn.—Ele aponta para o palco que agora estava vazio.

—Valeu.—Ela agradece.

—Não sabia que cantava hn.—Ele deixou escapar.

—Pois é.. foi algo que descobri recentemente.—Ela realmente parecia sem jeito, o que o deixou irritado.

—Se estou atrapalhando algo..—Ele volta sua atenção ao seu copo.—Pode ir hn.—Duras palavras de um cara frio.

Ela o analisava com cuidado. “Quatro anos se passaram e você continua o mesmo ranzinza.” Ela pensou se sentando no banco do lado dele.

—É... só que não esperava.....—Ela toma sua bebida.

Ele volta sua atenção pra ela.

—Venho aqui sempre hn.—Ele comenta.

—Eu também.—Ela diz por fim.

Ele pisca várias vezes. “Aqui? Mas eu nunca te vi..”.

—Sempre fico num canto com minhas amigas.—Ela informa, apontando para o grupo de suas amigas que estavam bebendo distraídas com seus respectivos namorados.—Você por outro lado só fica aqui no barzinho...

Ela o observava? Aquilo com certeza o pegou de surpresa.

—Me observava hn?

Ele percebe que as bochechas da loira fica vermelha. “Você também não mudou esse seu jeito ..” Ele pensou ainda a observando sem graça. Um sorriso torto esboça em seu rosto, fazia tempo que ele não sorria.

—Digamos que sim.—Ela diz depois de tomar sua bebida.

Silêncio paira no bar, ambos não sabiam o que dizer.

—Ahn... acho que vou indo.--Ela começou , pegando sua carteira e pagando pela bebida.

—Tão cedo hn.--Ele nota.

Ela se vira para ele, parecia que queria dizer algo, mas a garota se contém. Apenas faz um aceno com ás mãos e vai em direção a saída. Deidara a observava com cuidado, ele queria saber o que ela iria dizer, mesmo sem admitir ele ainda tinha sentimentos por ela. Ele pega então uma nota de sua carteira e deixa no balcão. Caminha em direção a saída , e ao chegar lá fora, ele percebe que a loira chorava.

—Ino hn?--Ele se aproxima dela.

Assim que o vê, ela seca suas lágrimas e respira fundo.

—Não é nada, é só...--Ás palavras não vem.

Naquela noite fria, depois de trocarem meias palavras no bar , parecia que o dia do término dos dois veio a tona para ambos. E ele sabia disso, que suas palavras a machucaram profundamente. E ela , não merecia aquilo.

—Desculpa hn.--Ele quebra o silêncio.

Ela o encarava sem entender.

—Eu era um babaca hn.--Ele coloca uma mão na nuca, dizer isso com certeza estava sendo difícil para seu orgulho.--Você não mereceu minha ignorância naquele dia , eu realmente estou arrependido hn.

Ela ainda permanecia em silêncio. De repente, ele começou a se questionar se ela realmente estava chorando por conta dele, e isso o fez se sentir um bobo. “Poderia ter acabado de receber uma notícia ruim... seu idiota.” ele pensou, recuando um passo. Sem mais delongas, ele se vira e resolve voltar para o bar, tomar mais algumas para esquecer esse momento humilhante.

“Seu idiota...”

Mas algo acontece. Ela o abraça por trás. Ela o segura firmemente por trás. E não o solta.

—Eu sinto tanto sua falta.. Seu idiota.--Ela disse entre soluços.

“Então a culpa realmente era minha...”

—Foram quatro anos..--Ela continuava.

—Foram quatro longos anos hn.--Ele complementou, segurando uma mão dela.

—Você no bar... bebendo e logo indo embora... sempre me questionei o que você fazia depois.

—Eu ia pra casa, pensar em você hn.--Ele admitiu, virando para ela.

Sem mais diálogos, os loiros se beijam apaixonados. As coisas mudaram , quatro anos haviam se passado. Eles podiam ter buscado outros relacionamentos para seguirem em frente. Mas não, eles ‘descontaram’ todas as suas frustrações na bebida. Parecia mais reconfortante beber do que ficar beijando outras bocas, nisso ambos concordavam. 

Até no dia em que Deidara resolveu engolir seu orgulho e ir atrás de sua donzela, que estava pacientemente o aguardando. Quem diria que dizer um simples ‘me desculpe’ iria fazê-la voltar para ele.. “Ah se soubesse disso antes..” ele pensou, enquanto a puxava para mais perto.


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