Last Chance escrita por Rayanne Reis


Capítulo 39
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim.
Queria pedir desculpas pela demora. Eu peguei dengue e estive mal esses dias. Graças a Deus já estou bem e está no finalzinho agora. Hidratem-se e passem repelente, principalmente quem mora em áreas em que o foco está maior.

Agora vamos ao capítulo. Espero que gostem.



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—Não jogue as coisas. Coloque com cuidado. – Edward reclamou mais uma vez e Emmett bufou.

—Vai ficar criticando tudo? – Retrucou cruzando os braços.

—Se continuar a jogar os móveis da minha casa, de qualquer jeito no chão, eu vou sim.

—Vão ficar de papo, ou vão ajudar? – Jasper colocou uma caixa no chão. – Usou o dinheiro todo na compra da casa e ficou sem para contratar uma equipe de mudança?

—Vocês aceitaram de bom grado ajudar. – Os relembrou e eles negaram.

—Sua irmã me ameaçou.

—Rosalie veio com o papo de que você é meu melhor amigo e é isso que melhores amigos fazem. E que vocês vão ter um bebê e por isso precisava te ajudar.

—Ainda bem que a sua esposa é sábia. A sua também. – Apontou para Jasper. – Vai ter churrasco no final. – Avisou tentando fazê-los mudar de ideia.

—Vou ficar só pela comida. – Emmett abriu a caixa de ferramentas. – Enquanto vocês continuam a carregar os móveis, eu vou montar os que já trouxemos.

—Acredito que os seus músculos devem ser utilizados em outra tarefa. – Jasper pegou a caixa das mãos dele.

—Soube que estão precisando de ajuda. – Charlie apareceu na sala. Ele tentava não ser tão hostil com Edward. Ainda não gostava dele, mas pelo menos não o odiava. – Carlisle quer saber onde é o quarto da Aurora para colocar as coisas dela lá.

—Segunda porta a direita. – Apontou para o segundo andar. – E obrigado por vir. – Charlie deu um aceno de cabeça e saiu da sala.

—Será que um dia ele vai te chamar de genro querido? – Emmett provocou.

—Se ele me chamar pelo meu nome já vou considerar uma grande vitória. Eu não o culpo por me odiar. Se fosse com a Aurora, faria a mesma coisa.

—Nós sabemos que faria. – Jasper riu. Considerava o cunhado um grande ciumento, mas também não o culpava.

—Sabe, eu gosto daquele garoto. O Zach. – Edward estremeceu ao ouvir o nome do garoto. – Desculpa, cara, mas o garoto é legal.

—Sim. – Edward suspirou. – Ele é sim. Isso é o que dá mais raiva. Eu tento não gostar dele, aí ele vai e faz algo legal. Leva lanche para a Aurora e até a ajuda a ensaiar.

—Respeito por ele. – Emmett riu e Edward jogou uma almofada nele.

—Me ajude com a geladeira.

—Só estava brincando, cara. E outra, deveria se preocupar com as garotas também. Tive uma namorada que era louca. Ela ficava me perseguindo o tempo todo e tentava controlar tudo o que eu fazia.

—Ah, que ótimo. Agora tenho que me preocupar com garotas loucas também.

—Aurora só tem 9 anos e o Anthony ainda nem nasceu. Acho que você está exagerando.

—Então você não se preocupa com o Greg?

—Não, mas a sua irmã sim. Ela ficou brava outro dia só porque uma amiguinha dele deu um abraço nele. Exagero deve ser coisa de família.

—Provavelmente. – Edward resmungou. – Oi, amor. – Sorriu ao ver a noiva parada com os braços cruzados os encarando.

—Está tudo bem por aqui? Ainda dá tempo de contratar uma equipe de mudança. – Completou ao ver que eles não haviam descarregado nem a metade dos móveis.

—Está tudo sob controle. Vamos colocar tudo no lugar. Eu prometo. – Segurou o rosto dela entre as mãos. – Você só tem que ficar sentadinha que eu cuido do resto.

—Vamos acender a churrasqueira. – Avisou apontando para o quintal.

—Se precisarem de ajuda é só avisar. – Bella o olhou como quem dizia: acho que são vocês que precisam de ajuda.

—Temos que correr com isso, pessoal. – Emmett avisou. -  A próxima a vir vai ser a minha esposa e ela não é tão gentil assim não.

—Quer falar de esposa brava? A Bella só não brigou comigo porque vocês estão aqui, mas quando ficarmos a sós. – Assobiou deixando a frase no ar.

—Então vamos logo com isso que já estou com fome.

[...]

—Já era hora, hein? – Rosalie entregou um copo de limonada para o marido.

—Ei, fizemos o trabalho de vinte homens.

—O meu quarto ficou lindo. Os vovôs que arrumaram. – Aurora comentou, agarrada a cachorrinha.

—Oi Joaninhas. – Emmett apertou a bochecha da sobrinha.

—Já mudei o nome dela. É Molly. – Informou para que ele parasse de chamá-las de Joaninha humana e Joaninha de quatro patas.

—Filha, tem que lavar as mãos para comer. – Bella avisou e Aurora soltou Molly.

—Pode ajudar o Greg? – Alice perguntou e Aurora assentiu.

—Vem Greg.

—Estou cansado. – Edward se jogou na cadeira e estendeu a mão para segurar a da noiva. – Desculpa pela demora.

—Está tudo bem. Estamos bem aqui fora. – Tocou no ventre volumoso. – Está um dia muito agradável. – Ergueu o rosto aproveitando o sol.

—É uma excelente casa. – Esme elogiou. – Tem espaço para muitas crianças.

—Pelo menos umas quatro. – Renée completou.

—No mínimo. – Esme olhou esperançosa para os dois. Como Alice teve um parto muito difícil e por isso decidiram não ter mais filhos, ela esperava de Edward por mais netos.

—Um de cada vez, por favor. – Bella se mexeu desconfortável no lugar.

—Está tudo bem? – Edward perguntou preocupado. Ele estava sempre alerta para cada movimento da noiva.

—A cadeira está molhada. – Aurora apontou para a poça no chão.

—Acho que a minha bolsa estourou. – Bella respirou fundo.

—Certo. Todos calmos. – Rosalie pediu assumindo a postura de enfermeira chefe.

—Não estou pronta. – Bella sussurrou segurando com força a mão de Edward.

—Ei, calma. Vai dar tudo certo e estarei ao seu lado. Não precisa ter medo – Beijou a mão dela.

—Meu irmão já vai nascer?

—Sim. Mas ainda vai levar algumas horas.

—Horas? – Bella gritou ao sentir a primeira contração. – Isso dói.

—Talvez não horas. Acho melhor irmos agora para o hospital.

—Boa ideia. – Bella concordou. – Mãe, vem comigo, por favor.

—É claro, filha.

—Vamos nós quatro, então. – Rosalie sugeriu. 

—Vou pegar as bolsas. – Edward avisou enquanto saia correndo. Estava grato por Bella ter insistido tanto para que eles arrumassem as coisas do bebê primeiro. Já estava tudo em ordem e fácil de achar. Ele pegou as duas bolsas e desceu as escadas correndo. – Vamos?

—Estou com tanto medo. – Bella confidenciou.

—Eu sei, amor, mas não precisa ter medo. Estamos aqui com você. – Entregou as bolsas para Renée e ajudou Bella a andar até o carro. – Respire fundo e logo o nosso filho estará conosco. Forte e saudável.

—Não saia do meu lado, por favor.

—Estarei ao seu lado, sempre, baby.

[...]

—Oi, Bella, está pronta? – Bella gemeu e Edward apertou a mão dela.

—Calma, amor.

—Você fala calma, porque não é você que tem um ser humano dentro de você querendo sair. – Ele já tinha ouvido falar sobre os ataques de fúria de grávidas, mas não estava preparado para aquilo. Sabia que ela não estava realmente com raiva dele. Era apenas a dor do parto falando. – Não vamos ter outro filho. – Apontou o dedo para ele. – Nunca mais.

—O que você quiser. – O objetivo dele era fazer com que ela ficasse calma e isso incluía concordar com qualquer coisa que ela dissesse.

—Dez centímetros e estamos prontos. – A médica avisou. – Bella, quando eu falar, você faz força.

—Não. – Balançou a cabeça chorando. – Não estou pronta.

—É claro que está, filha. – Renée colocou a mão no ombro dela. – Respire fundo.

—Não fiz isso antes, eu não sei o que fazer. – Edward deu um beijo na testa dela.

—Bella, você não está sozinha. É assustador, eu sei, mas você não está sozinha. Seja do que for que sente medo, não precisa. Você é uma mãe incrível e nosso filho será muito bem cuidado. Sei que juntos faremos tudo acontecer. Juntos somos imbatíveis, você vai ver. – Sorriu e ela relaxou um pouco.

—Quando eu disser, você empurra. – Bella balançou a cabeça concordando.

—Desculpa por gritar com você.

—Pode gritar à vontade. – Edward segurou a mão dela.

—Agora. – A médica ordenou e Bella empurrou gritando.

—Força, amor, força.

—Você consegue, querida. – A dor era grande, mas a vontade de ver o filho e o amor por ele era maior.

—Isso, continue. – O quarto foi preenchido por um choro alto e forte. - É um menino lindo. – A médica sorriu.

—Você foi ótima, amor. – Edward inclinou e beijou a testa dela.

—Quer cortar, papai? – Edward olhou da tesoura, para o cordão umbilical do filho. Era um momento mágico e muito especial. Com firmeza, ele cortou o cordão e depois segurou o filho.

—Oi filhão, seja bem-vindo ao mundo. – Ele não sabia de chorava de emoção ou se ria de alegria. – Diga oi para a mamãe. – Bella estendeu o braço para poder segurar o filho.

—Ele é mesmo perfeito e muito lindo. – Contou todos os dedos dele. – Você não imagina o quanto te amo, meu filho.

—Ele é maravilhoso. – Renée comentou emocionada.

—Sinto muito, mas preciso levá-lo. – A enfermeira avisou. – Prometo que levo ele de volta para vocês em breve.

—Amo você, filho. – Bella deu um beijo nos cabelos dele e deixou que a enfermeira o levasse.

—Obrigado, amor. Estou muito orgulhoso de você.

—Eu que agradeço, por esse presente maravilhoso e por ficar ao meu lado.

—Vejo você mais tarde. Vou avisar para todo mundo. – Deu um beijo rápido nos lábios dela. – Amo você.

—Também te amo.

[...]

—Pai? – Edward ergueu os olhos e sorriu para a filha.

—Oi, princesa. – Ajeitou o filho no colo.

—Esse é o meu irmão?  

—É sim. Anthony, conheça a sua irmã, Aurora. – Virou para que ela pudesse vê-lo melhor.

—Ele é muito fofo. – O tocou de leve. Ele estava dormindo e ela não queria acordá-lo. – E a mamãe? – Olhou para a cama e sentiu um calafrio ao ver a mãe deitada lá.

—Ela só está dormindo. Está tudo bem. – Edward também não gostava de vê-la ali. Estava aliviado por saber que poderiam ir embora na manhã seguinte.

—Você jura?

—Eu juro. Sua mãe e seu irmão estão ótimos.

—Eu fiquei com medo. – Sentou-se na poltrona. – Posso segurar ele?

—Pode sim. – A ajudou a pegá-lo.

—Ele é pesado. – Comentou, surpresa.          

—Você também era assim. – Pegou o celular e tirou uma foto dos dois. – Meus dois tesouros. Amo vocês, muito mesmo.

—Oi. – Bella sorriu ao ver os três juntos.

—Você acordou. – Aurora estava aliviada por ver a mãe bem.

—Aqui. – Edward pegou o filho e o levou até Bella. – Estou feliz por estarmos juntos.

—Senti tanto medo de não estar aqui com vocês.

—Somos uma família de medrosos. – Edward ajudou a filha a sentar na cama. – Mas querem saber de uma coisa? Somos também uma família que se ama muito e que sempre vai se apoiar. Podemos ter medos, mas também temos coragem para ajudar o outro e sempre faremos isso, sempre. – Todos concordaram e até Anthony soltou um resmungo de apoio.

—Ele também tem os olhos verdes. – Ele era muito parecido com Edward, exceto pela cor dos cabelos, que eram mais escuros, assim como os de Bella.

—Espero que ele seja um homem tão maravilhoso quanto o pai.

—Ah, não, ele vai ser muito melhor do que eu. Ele não vai cometer os mesmos erros que eu cometi e nem você. – Apertou o nariz da filha. – Estarei aqui para fazer com que vocês sempre fiquem no caminho certo. E vocês tem a mulher mais incrível que eu já conheci nessa vida, ao lado de vocês.

—Você é maravilhoso sim. Todos cometem erros, mas nem todos são capazes de mudar e de corrigir os erros.

—O que importa de verdade é o presente, certo?

—Certo. O que importa é que nós quatro estamos juntos e seremos muito felizes.

—Sempre juntos. – Aurora abraçou a mãe e Edward passou os braços em volta da família.

—Sempre e sempre.


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Notas finais do capítulo

Anthony chegou e agora só falta o casamento. Espero que tenham gostado e faltam mais dois capítulos para o fim.

Bjs e até mais.