Last Chance escrita por Rayanne Reis
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim.
Queria pedir desculpas pela demora. Eu peguei dengue e estive mal esses dias. Graças a Deus já estou bem e está no finalzinho agora. Hidratem-se e passem repelente, principalmente quem mora em áreas em que o foco está maior.
Agora vamos ao capítulo. Espero que gostem.
—Não jogue as coisas. Coloque com cuidado. – Edward reclamou mais uma vez e Emmett bufou.
—Vai ficar criticando tudo? – Retrucou cruzando os braços.
—Se continuar a jogar os móveis da minha casa, de qualquer jeito no chão, eu vou sim.
—Vão ficar de papo, ou vão ajudar? – Jasper colocou uma caixa no chão. – Usou o dinheiro todo na compra da casa e ficou sem para contratar uma equipe de mudança?
—Vocês aceitaram de bom grado ajudar. – Os relembrou e eles negaram.
—Sua irmã me ameaçou.
—Rosalie veio com o papo de que você é meu melhor amigo e é isso que melhores amigos fazem. E que vocês vão ter um bebê e por isso precisava te ajudar.
—Ainda bem que a sua esposa é sábia. A sua também. – Apontou para Jasper. – Vai ter churrasco no final. – Avisou tentando fazê-los mudar de ideia.
—Vou ficar só pela comida. – Emmett abriu a caixa de ferramentas. – Enquanto vocês continuam a carregar os móveis, eu vou montar os que já trouxemos.
—Acredito que os seus músculos devem ser utilizados em outra tarefa. – Jasper pegou a caixa das mãos dele.
—Soube que estão precisando de ajuda. – Charlie apareceu na sala. Ele tentava não ser tão hostil com Edward. Ainda não gostava dele, mas pelo menos não o odiava. – Carlisle quer saber onde é o quarto da Aurora para colocar as coisas dela lá.
—Segunda porta a direita. – Apontou para o segundo andar. – E obrigado por vir. – Charlie deu um aceno de cabeça e saiu da sala.
—Será que um dia ele vai te chamar de genro querido? – Emmett provocou.
—Se ele me chamar pelo meu nome já vou considerar uma grande vitória. Eu não o culpo por me odiar. Se fosse com a Aurora, faria a mesma coisa.
—Nós sabemos que faria. – Jasper riu. Considerava o cunhado um grande ciumento, mas também não o culpava.
—Sabe, eu gosto daquele garoto. O Zach. – Edward estremeceu ao ouvir o nome do garoto. – Desculpa, cara, mas o garoto é legal.
—Sim. – Edward suspirou. – Ele é sim. Isso é o que dá mais raiva. Eu tento não gostar dele, aí ele vai e faz algo legal. Leva lanche para a Aurora e até a ajuda a ensaiar.
—Respeito por ele. – Emmett riu e Edward jogou uma almofada nele.
—Me ajude com a geladeira.
—Só estava brincando, cara. E outra, deveria se preocupar com as garotas também. Tive uma namorada que era louca. Ela ficava me perseguindo o tempo todo e tentava controlar tudo o que eu fazia.
—Ah, que ótimo. Agora tenho que me preocupar com garotas loucas também.
—Aurora só tem 9 anos e o Anthony ainda nem nasceu. Acho que você está exagerando.
—Então você não se preocupa com o Greg?
—Não, mas a sua irmã sim. Ela ficou brava outro dia só porque uma amiguinha dele deu um abraço nele. Exagero deve ser coisa de família.
—Provavelmente. – Edward resmungou. – Oi, amor. – Sorriu ao ver a noiva parada com os braços cruzados os encarando.
—Está tudo bem por aqui? Ainda dá tempo de contratar uma equipe de mudança. – Completou ao ver que eles não haviam descarregado nem a metade dos móveis.
—Está tudo sob controle. Vamos colocar tudo no lugar. Eu prometo. – Segurou o rosto dela entre as mãos. – Você só tem que ficar sentadinha que eu cuido do resto.
—Vamos acender a churrasqueira. – Avisou apontando para o quintal.
—Se precisarem de ajuda é só avisar. – Bella o olhou como quem dizia: acho que são vocês que precisam de ajuda.
—Temos que correr com isso, pessoal. – Emmett avisou. - A próxima a vir vai ser a minha esposa e ela não é tão gentil assim não.
—Quer falar de esposa brava? A Bella só não brigou comigo porque vocês estão aqui, mas quando ficarmos a sós. – Assobiou deixando a frase no ar.
—Então vamos logo com isso que já estou com fome.
[...]
—Já era hora, hein? – Rosalie entregou um copo de limonada para o marido.
—Ei, fizemos o trabalho de vinte homens.
—O meu quarto ficou lindo. Os vovôs que arrumaram. – Aurora comentou, agarrada a cachorrinha.
—Oi Joaninhas. – Emmett apertou a bochecha da sobrinha.
—Já mudei o nome dela. É Molly. – Informou para que ele parasse de chamá-las de Joaninha humana e Joaninha de quatro patas.
—Filha, tem que lavar as mãos para comer. – Bella avisou e Aurora soltou Molly.
—Pode ajudar o Greg? – Alice perguntou e Aurora assentiu.
—Vem Greg.
—Estou cansado. – Edward se jogou na cadeira e estendeu a mão para segurar a da noiva. – Desculpa pela demora.
—Está tudo bem. Estamos bem aqui fora. – Tocou no ventre volumoso. – Está um dia muito agradável. – Ergueu o rosto aproveitando o sol.
—É uma excelente casa. – Esme elogiou. – Tem espaço para muitas crianças.
—Pelo menos umas quatro. – Renée completou.
—No mínimo. – Esme olhou esperançosa para os dois. Como Alice teve um parto muito difícil e por isso decidiram não ter mais filhos, ela esperava de Edward por mais netos.
—Um de cada vez, por favor. – Bella se mexeu desconfortável no lugar.
—Está tudo bem? – Edward perguntou preocupado. Ele estava sempre alerta para cada movimento da noiva.
—A cadeira está molhada. – Aurora apontou para a poça no chão.
—Acho que a minha bolsa estourou. – Bella respirou fundo.
—Certo. Todos calmos. – Rosalie pediu assumindo a postura de enfermeira chefe.
—Não estou pronta. – Bella sussurrou segurando com força a mão de Edward.
—Ei, calma. Vai dar tudo certo e estarei ao seu lado. Não precisa ter medo – Beijou a mão dela.
—Meu irmão já vai nascer?
—Sim. Mas ainda vai levar algumas horas.
—Horas? – Bella gritou ao sentir a primeira contração. – Isso dói.
—Talvez não horas. Acho melhor irmos agora para o hospital.
—Boa ideia. – Bella concordou. – Mãe, vem comigo, por favor.
—É claro, filha.
—Vamos nós quatro, então. – Rosalie sugeriu.
—Vou pegar as bolsas. – Edward avisou enquanto saia correndo. Estava grato por Bella ter insistido tanto para que eles arrumassem as coisas do bebê primeiro. Já estava tudo em ordem e fácil de achar. Ele pegou as duas bolsas e desceu as escadas correndo. – Vamos?
—Estou com tanto medo. – Bella confidenciou.
—Eu sei, amor, mas não precisa ter medo. Estamos aqui com você. – Entregou as bolsas para Renée e ajudou Bella a andar até o carro. – Respire fundo e logo o nosso filho estará conosco. Forte e saudável.
—Não saia do meu lado, por favor.
—Estarei ao seu lado, sempre, baby.
[...]
—Oi, Bella, está pronta? – Bella gemeu e Edward apertou a mão dela.
—Calma, amor.
—Você fala calma, porque não é você que tem um ser humano dentro de você querendo sair. – Ele já tinha ouvido falar sobre os ataques de fúria de grávidas, mas não estava preparado para aquilo. Sabia que ela não estava realmente com raiva dele. Era apenas a dor do parto falando. – Não vamos ter outro filho. – Apontou o dedo para ele. – Nunca mais.
—O que você quiser. – O objetivo dele era fazer com que ela ficasse calma e isso incluía concordar com qualquer coisa que ela dissesse.
—Dez centímetros e estamos prontos. – A médica avisou. – Bella, quando eu falar, você faz força.
—Não. – Balançou a cabeça chorando. – Não estou pronta.
—É claro que está, filha. – Renée colocou a mão no ombro dela. – Respire fundo.
—Não fiz isso antes, eu não sei o que fazer. – Edward deu um beijo na testa dela.
—Bella, você não está sozinha. É assustador, eu sei, mas você não está sozinha. Seja do que for que sente medo, não precisa. Você é uma mãe incrível e nosso filho será muito bem cuidado. Sei que juntos faremos tudo acontecer. Juntos somos imbatíveis, você vai ver. – Sorriu e ela relaxou um pouco.
—Quando eu disser, você empurra. – Bella balançou a cabeça concordando.
—Desculpa por gritar com você.
—Pode gritar à vontade. – Edward segurou a mão dela.
—Agora. – A médica ordenou e Bella empurrou gritando.
—Força, amor, força.
—Você consegue, querida. – A dor era grande, mas a vontade de ver o filho e o amor por ele era maior.
—Isso, continue. – O quarto foi preenchido por um choro alto e forte. - É um menino lindo. – A médica sorriu.
—Você foi ótima, amor. – Edward inclinou e beijou a testa dela.
—Quer cortar, papai? – Edward olhou da tesoura, para o cordão umbilical do filho. Era um momento mágico e muito especial. Com firmeza, ele cortou o cordão e depois segurou o filho.
—Oi filhão, seja bem-vindo ao mundo. – Ele não sabia de chorava de emoção ou se ria de alegria. – Diga oi para a mamãe. – Bella estendeu o braço para poder segurar o filho.
—Ele é mesmo perfeito e muito lindo. – Contou todos os dedos dele. – Você não imagina o quanto te amo, meu filho.
—Ele é maravilhoso. – Renée comentou emocionada.
—Sinto muito, mas preciso levá-lo. – A enfermeira avisou. – Prometo que levo ele de volta para vocês em breve.
—Amo você, filho. – Bella deu um beijo nos cabelos dele e deixou que a enfermeira o levasse.
—Obrigado, amor. Estou muito orgulhoso de você.
—Eu que agradeço, por esse presente maravilhoso e por ficar ao meu lado.
—Vejo você mais tarde. Vou avisar para todo mundo. – Deu um beijo rápido nos lábios dela. – Amo você.
—Também te amo.
[...]
—Pai? – Edward ergueu os olhos e sorriu para a filha.
—Oi, princesa. – Ajeitou o filho no colo.
—Esse é o meu irmão?
—É sim. Anthony, conheça a sua irmã, Aurora. – Virou para que ela pudesse vê-lo melhor.
—Ele é muito fofo. – O tocou de leve. Ele estava dormindo e ela não queria acordá-lo. – E a mamãe? – Olhou para a cama e sentiu um calafrio ao ver a mãe deitada lá.
—Ela só está dormindo. Está tudo bem. – Edward também não gostava de vê-la ali. Estava aliviado por saber que poderiam ir embora na manhã seguinte.
—Você jura?
—Eu juro. Sua mãe e seu irmão estão ótimos.
—Eu fiquei com medo. – Sentou-se na poltrona. – Posso segurar ele?
—Pode sim. – A ajudou a pegá-lo.
—Ele é pesado. – Comentou, surpresa.
—Você também era assim. – Pegou o celular e tirou uma foto dos dois. – Meus dois tesouros. Amo vocês, muito mesmo.
—Oi. – Bella sorriu ao ver os três juntos.
—Você acordou. – Aurora estava aliviada por ver a mãe bem.
—Aqui. – Edward pegou o filho e o levou até Bella. – Estou feliz por estarmos juntos.
—Senti tanto medo de não estar aqui com vocês.
—Somos uma família de medrosos. – Edward ajudou a filha a sentar na cama. – Mas querem saber de uma coisa? Somos também uma família que se ama muito e que sempre vai se apoiar. Podemos ter medos, mas também temos coragem para ajudar o outro e sempre faremos isso, sempre. – Todos concordaram e até Anthony soltou um resmungo de apoio.
—Ele também tem os olhos verdes. – Ele era muito parecido com Edward, exceto pela cor dos cabelos, que eram mais escuros, assim como os de Bella.
—Espero que ele seja um homem tão maravilhoso quanto o pai.
—Ah, não, ele vai ser muito melhor do que eu. Ele não vai cometer os mesmos erros que eu cometi e nem você. – Apertou o nariz da filha. – Estarei aqui para fazer com que vocês sempre fiquem no caminho certo. E vocês tem a mulher mais incrível que eu já conheci nessa vida, ao lado de vocês.
—Você é maravilhoso sim. Todos cometem erros, mas nem todos são capazes de mudar e de corrigir os erros.
—O que importa de verdade é o presente, certo?
—Certo. O que importa é que nós quatro estamos juntos e seremos muito felizes.
—Sempre juntos. – Aurora abraçou a mãe e Edward passou os braços em volta da família.
—Sempre e sempre.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Anthony chegou e agora só falta o casamento. Espero que tenham gostado e faltam mais dois capítulos para o fim.
Bjs e até mais.