Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto


Capítulo 45
More Than Words




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Anna e Steve estavam chegando na parte final da gravidez. A pequena Angélica iria nascer em menos de 1 mês e Anna estava na expectativa.

No quartel general da Five 0 os colegas de Steve deram a ela um chá de revelação com direito a bolo cor de rosa e azul, e bexigas coloridas.

— Lavando essas roupinhas de novo, querida? – Steve a pegou na lavanderia. – Já é o que? A terceira vez na semana?

— Eu não sei o que há de errado nisso. – Ela respondeu com um sorriso fofo. – Eu quero que angélica chegue logo.

— Eu pensei que você quisesse que ela ficasse na segurança do seu ventre por mais alguns meses. – Steve sorriu. – Apesar de eu estar louco de ansiedade.

— Eu sei que eu disse. – Anna o beijou. – Mas agora eu quero ver a minha filha.

Steve concordou sutilmente e sorriu para as pequenas peças de roupa estendidas no varal dentro de casa. Pequenos macacões cor de rosa, vestidos de babados, um pequeno vestido com abacaxis estampados e um em especial chamou a atenção dele.

Era a roupinha escolhida para a saída da filha e que logo que estava seco foi dobrado e colocado na bolsa de maternidade.

Anna estava mais uma vez vendo o dvd de Ghost e Steve estava olhando com ela. A cena era aquela em que o casal se unia em um projeto de vaso.

— Você acha que existe essa coisa de amor para a vida toda? – Anna olhou para Steve.

— Claro, afinal, eu e você somos a prova disso. – Ele sorriu e a beijou com amor, a pegando nos braços e a levando para a cama. – Boa noite, linda.

Anna logo fechou os olhos, mas no meio da noite, ela abriu os olhos quando uma dor aguada a atingiu e uma sensação de umidade a acordou. Ela se levantou, mas foi superada por uma contração e precisou deitar.

— Steve! – Anna gritou no chão. – Me ajuda!

O Seal literalmente pulou de cuecas da cama e sorriu, mas o sorriso logo caiu quando a viu no chão.

— Anna! – Steve se ajoelhou na frente dela. – Está tudo bem?

— Eu acho que chegou a hora! – Anna se apoiou nele quando ele a levantou e ela pegou a bolsa.

— Estamos indo para o hospital, assim que eu colocar uma calça. – Steve correu e pegou a primeira que encontrou. Ele também colocou uma camiseta, apesar de não olhar antes. – Vamos.

Ele ligou a sirene da silverado vermelha e segurou a mão da esposa cada vez que uma contração a atingia.

Ele com certeza não seria daqueles homens que provocava a esposa com comparações idiotas sobre chute no saco e a dor de partos.

— Danno, desculpe te acordar, mas eu preciso que você me encontre no hospital. – Steve deu um sorriso. – Estou prestes a virar pai.

Ele desligou o celular e ligou para cada um dos colegas que lembrou. Inclusive Noelani, Thomas, Juliet, Rick, TC e Kumu. Ele queria todos no hospital quando a pequena menina chegasse ao mundo.

Estacionando o carro, ele correu para o outro lado e pegou a esposa nos braços. Ele pegou a bolsa em um dos braços enquanto uma enfermeira trazia uma cadeira de rodas para Anna.

— Vamos para a sala 1. – A enfermeira empurrou Anna e a ajudou a deitar. – Certo, deixe-me ver. Cecilia, chame a doutora Cristhina. Precisamos dela agora.

A médica entrou e sem cerimonias se ajoelhou entre as pernas de Anna e viu quando Steve segurou a mão dela.

— Senhorita Anna, eu preciso que você faça força, ok? – A médica disse. – Toda a força que você puder.

— AHHHHHHHHHHHHH! MEU DEUS DO CÉU! – Anna apertou a mão de Steve, quase a quebrando. – AHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!

— Certo, preciso de mais um empurrão e a cabecinha já passa. – A médica viu Steve beijando a testa dela. – 1,2,3.

— AHHHHHHH! Anna literalmente explodiu e de repente as sensações dela se acalmaram e um choro forte pode ser ouvido junto com muitos “Oh’s e Ah’s.

Todos estavam na sala de espera em busca de um sinal que a bebê McGarrett finalmente chegara ao mundo.

Katsumoto estava lendo um livro de Dostoievski. Thomas chegou perto dele e deu uma pequena olhada no livro dele.

— Esse livro aí é bom, Gordie? – Thomas viu o detetive olhar para ele com uma pequena cara de zombaria.

— É Dostoievski. – Katsumoto arrancou um sorriso do detetive particular.

Kumu e Juliet estavam olhando uma revista quando o choro de um bebê parou todo mundo e fez todos sorrirem. Danno sorriu como o tio babão que ele seria e se levantou.

— Ela é um lindo bebê. – A médica entregou a bebê para os pais. – Parabéns. Ela é saudável.

— Mesmo sendo um mês mais nova? – Steve se preocupou.

— Eu diria que ela poderia estar no mês certo se eu não soubesse melhor. – A doutora deu um sorriso. – Parabéns papai pônei.

Steve olhou para ela e olhou para o espelho da porta agora fechada e percebeu que havia vestido a camiseta da família pônei que Anna e ele haviam enfeitado ele não poderia ter se preocupado menos com aquilo.

— Nossa pequena Angélica é linda. – Anna o beijou. – Você está sendo incrível. Eu acho que você deveria ir e encontrar nossos amigos. Eu e sua menina vamos ficar aqui.

Steve se olhou no espelho e sorriu para o que viu. Um pai de família, feliz e bem casado. Seu pai teria orgulho de quem ele se tornou.

Todos se levantaram quando Steve chegou na porta da sala.

— É uma menina. – Ele ainda poderia usar essa frase, mesmo todos sabendo. – Ela é linda, tem 4 quilos e 400 gramas e é maravilhosa.

— Awn, Steve. – Kono correu e o abraçou primeiro. – Você vai ser muito feliz, não é Adam?

— Com certeza. – Adam o abraçou. – E quem sabe eu e Kono não sejamos os próximos?

— Estaremos esperando. – Danno brincou e se aproximou. – Parabéns, amigo. Vamos esperar que ela tenha puxado pela mãe.

— Eu ouvi isso, hein? – Steve abraçou Danny. – Ela é mesmo linda.

— Você merece, amigo. – Thomas o abraçou. – E pode deixar que eu serei o melhor padrinho que existe.

— Thomas Sullivan Magnum, deixe de ser atrevido. – Juliet corou. – Parabéns Steve.

— Eu fiz isso aqui. – Kumu passou uma pulseirinha com conchas pequenas. – É para ela ficar estilosa quando crescer.

— Vocês todos querem conhecer a pequena Angélica? – Steve os conduziu para a exibição da maternidade. – Ela não é a coisa mais maravilhosa?

Todos bateram fotos sem flash da pequena para mandar para todos os amigos que não puderam vir.

Steve entrou com balões no quarto de sua esposa quando todos foram para casa prometendo voltar no dia seguinte. Ele ouviu a batida e pegou a filha nos braços da enfermeira.

— Isso é muito mais que muitas palavras poderiam dizer. – Anna sorriu e disse ao ver a cena. – Acho que agora eu vou ver cenas assim sempre.

— Sem dúvidas, meu amor. – Steve a beijou. – Vamos ter muitas e muitas assim.

— A perfeição disso. – Ela sorriu quando pegou a bebê nos braços.

E ela não estava mentindo. Muitas cenas daquelas se seguiram, como a da explosão de talco e os primeiros passinhos da pequena. E todos os amigos estavam lá para ver.


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