Movement escrita por Ariel F H


Capítulo 1
Movement


Notas iniciais do capítulo

eu to me sentindo em 2013 escrevendo fanfic em que o plot eh basicamente: gays sendo reprimidos pela familia cristã... mas de algum jeito eu gostei muito de escrever isso hihi

espero que cês gostem também ♥ é só algo que eu quis escrever aleatoriamente porque tava com saudades de escrever solangelo e porque eu sou muito viado

boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773198/chapter/1

Nico

No início aquilo era apenas como uma dança não coreografada. Eles trocavam olhares durante as missas no domingo de manhã, durante as aulas de gramática e as de literatura, no meio dos corredores da escola.

Nos dias mais intensos, Will sorria de canto, discretamente, ou piscava, apenas para provocar, aparentemente, porque Nico sempre ficava todo vermelho quando ele fazia isso.

Era uma coisa estranha. Eles não eram amigos, não tinham sequer tido alguma conversa. Apenas olhares e pequenos gestos que poderia não ter qualquer significado analisados individualmente. Mas Nico sabia — ou torcia — para que eles tivessem, sim, significados.

Nico também se envergonhava. Passava tempo demais pensando em Will. Havia algo nele que Nico não conseguia esquecer.

Will prestava atenção demais nas aulas de biologia. Era a única aula que faziam juntos que não trocavam olhares. Isso dava a Nico a chance de observar Will ser ser observado. As pintinhas em seu pescoço, as covinhas que se formavam em seu rosto quando ele sorria, seus olhos azuis sempre tão atentos ao professor, sua voz calma quando fazia alguma pergunta ou algum comentário, os cachinhos de seu cabelo.

Tudo sobre Will ficava muito bem gravado em sua mente. Algum ponto de seu cérebro parecia funcionar como uma gaveta que trancava fatos sobre Will Solace. À noite, quando Nico estava sozinho e não conseguia dormir, ele abria a gaveta, mesmo sabendo que se arrependeria disso quando amanhecesse.

Talvez por estar cansado demais disso — de se culpar tanto, do gosto do arrependimento que subia em sua garganta quando lembrava do que fizera pensando em outro garoto — talvez por isso que Nico tenha aceitado aquele convite de Jason para ir em uma festa de Halloween aleatória na casa de algum de seus colegas que Nico obviamente não tinha o mínimo de interesse.

Sabia que aquilo era uma péssima ideia desde o momento em que aceitou o convite, mesmo que Jason tenha ficado contente por Nico finalmente aceitar ir em alguma festa com ele.

Mas, especialmente, Nico soube que aquela era uma péssima decisão quando viu Will Solace ali, com roupas completamente normais, exceto pelo arco em sua cabeça que parecia imitar uma auréola de anjo. Que ironia.

Depois de passar quase duas horas ao lado de Jason, sem realmente interagir com outras pessoas, Nico acabou sozinho em um canto da cozinha de Piper McLean. A casa era absurdamente grande e ele pensou que poderia se esconder de Will. Não exatamente se esconder, mas… Apenas evitar. Seria o melhor a ser feito, afinal.

Nico estava bebendo. Talvez demais, mas não queria parar, mesmo que estivesse detestando o gosto de vodka no copo plástico vermelho.

Foi quando ele, a fonte do pecado, vestido de anjo, apareceu.

— Você deveria ter vindo fantasiado, sabe. — foi o que Will disse quando se aproximou de Nico, também se apoiando  na bancada da cozinha. — É uma festa a fantasia. Halloween e tal.

Com o álcool correndo em seu sangue, Nico levantou o rosto:

— Por que a sua fantasia é bem elaborada, né?

Will apenas riu. Uma risada gostosa que fez o seu corpo estremecer.

— Eu não esperava te ver aqui. — Will comentou.

“Nem eu” Nico quis dizer, mas apenas piscou forte duas vezes, sentindo-se tonto e confuso.

Alguém ao seu lado perguntou se ele estava bem e Nico demorou tempo demais para lembrar que era Will Solace ali.

Em seguida, duas mãos excessivamente gentis o seguraram pelo ombro logo depois do copo de plástico ser tirado de sua mão.

Nico não saberia exatamente dizer como foi parar do jardim da casa de Piper, sentado em um dos bancos de madeira, enquanto Will Solace segurava uma garrafa de água em sua frente.

— Você precisa hidratar seu corpo enquanto bebe álcool. — Will disse.

— U-hum. — Nico resmungou, porque honestamente ele não fazia ideia do que é que Will estava falando.

“Ele está sóbrio” Nico pensou, encarando Will. “E eu provavelmente vou me arrepender disso amanhã”.

Os dois ficaram ali sozinhos por vários minutos. Nico apenas bebeu água lentamente, dizendo para si mesmo recobrar a sobriedade, enquanto Will dizia como era importante se manter hidratado e não apenas ingerir tanta vodca sem consciência.

Nico não teria lembrado que acabou adormecendo no ombro de Will se Jason não o tivesse questionado sobre isso no dia seguinte.

— O que é que aconteceu entre você e o Solace ontem? Eu fiquei por quase uma hora te procurando e achei vocês dois sozinhos.

— Não aconteceu nada entre eu e o Solace. O que é que você quer dizer com isso, Grace?

— Apenas perguntando. Você estava dormindo no ombro dele quando eu te encontrei.

— Eu estava o quê?

— Foi um pouco engraçado. Eu nunca achei que vocês fossem amigos.

— A gente não é.

— Bem, não foi o que pareceu.

— O que você está querendo dizer? Que merda, eu nem conheço ele. Não aconteceu nada entre a gente.

Jason demorou alguns segundos para responder, dessa vez com a voz mais cautelosa do que nunca:

— Você não precisa ficar tão na defensiva. Não tem problema nenhum se tiver acontecido algo entre vocês. Eu estava apenas perguntando. Eu sou seu amigo.

Nico decidiu apenas ignorar.

Isso era apenas mais uma coisa na vida de Nico que ele gostaria de esquecer. O maldito dia em que Jason descobriu seu segredo.

Às vezes, ainda sentia vergonha de quando Jason encontrou todas aquelas coisas comprometedoras abertas em seu computador. Também sentia raiva de seu pai por achar que tudo bem deixar Jason usar o computador de Nico apenas por serem primos.

Não fazia diferença que Jason tivesse sido compreensível, que ele estivesse cumprindo a promessa de não contar a ninguém, além de tentar ajudar Nico a se sentir melhor com si mesmo, a vergonha e a raiva por ter sido descoberto assim eram maiores do que qualquer outra coisa.

Ao menos Nico e Jason se tornaram grandes amigos depois desse episódio.

Mesmo assim, Nico preferia quando os dois fingiam que essa parte de Nico não existia.

Era mais seguro e menos doloroso.

Não que não estivesse grato por Jason tentar dizer aquelas palavras confortantes para ele e fazer todos aqueles gestos, como um bom amigo — o único amigo de Nico, na verdade —, mas é que tudo aquilo parecia não valer de nada se todo domingo o pastor da igreja o lembrava como qualquer tipo de relação que não fosse entre um homem e uma mulher era uma abominação.

Nico se perguntava se Will sentia o mesmo, se é que ele realmente fosse como Nico. Talvez aqueles olhares todos que eles trocavam fosse apenas uma brincadeira para Will. Será que ele se reunia com os amigos e ria de Nico, contando sobre todas as vezes em que tiveram algum tipo de interação?



Will

Aquilo era arriscado demais, ele sabia, mas fez mesmo assim.

Nico pareceu muito chocado quando Will perguntou se ele gostaria de fazer o trabalho de literatura com Will, mas, graças a Deus — talvez fosse um pouco errado envolver o nome de Deus nisso, mas Will realmente se importava cada dia menos com isso — Nico respondeu que sim, depois de hesitar muito.

Era uma boa ideia, não era? Will definitivamente já tinha visto aquilo em muitos filmes e livros clichês. Tudo começava com um trabalho da escola qualquer.

E foi assim com eles.

Os dois foram com nota máxima no trabalho — uma análise completa de um poema do Edgar Allan Poe — e, de algum jeito, Will descobriu que conseguia conversar muito bem com Nico, mesmo que o garoto fosse do tipo que ouvia mais do que falava.

Geralmente, era Will quem iniciava as conversas, tanto as virtuais quanto as cara a cara. E Nico sempre parecia interessado em o responder e continuar a conversa.

Foi assim que Will descobriu que Nico realmente gostava de Edgar Allan Poe e conseguia recitar O Corvo praticamente de cabeça, mas que seu escritor favorito era definitivamente Bukowski ou Gillian Flynn, assim como sua banda favorita era Ramones ou Nirvana, sua cor favorita era algo entre preto e azul escuro, ele era totalmente obcecado por séries dos anos 90 e já tinha visto Buffy no mínimo umas quatro vezes.

Will também descobriu que era muito fácil confundir os olhos de Nico com preto, mas que eles eram, na verdade, um castanho muito escuro. Descobriu que achava um charme a forma como Nico não se importava se seu cabelo estava bagunçado ou não e que jaqueta de couro — sintético, obviamente — ficava muito bem nele. Descobriu que, quando Nico ficava muito empolgado falando sobre algo, ele fazia gestos exagerados com a mão, como um legítimo italiano. Descobriu que Nico tinha péssimos hábitos noturnos e por isso dormia muito pouco. Descobriu que sua irmã faleceu quando Nico tinha apenas onze anos — e Nico não encarou Will quando contou isso, além de parecer absurdamente desconfortável, então Will não tocou mais no assunto — e por isso a mãe e o pai de Nico acabaram obcecados pelo cristianismo e viram nas missas e na bíblia uma forma de superar a morte da filha. Descobriu que Nico gostava de ler os roteiros dos filmes que assistia — o que Will ficou dividido entre achar estranho e inteligente. Descobriu que Nico pensava em cursar história ou literatura. E, por fim, descobriu que estava completa e inegavelmente apaixonado por Nico di Angelo.

Will descobriu esse sentimento em uma manhã em que Nico faltou à aula por ter perdido o horário e tudo o que Will conseguiu reparar foi a forma como todo seu corpo pareceu se desanimar e o seu dia ficou vazio sem Nico.

Quando chegou em casa, ainda naquele dia, tudo o que Will conseguiu fazer foi se trancar no próprio quarto e pensar no que deveria fazer.

Ele queria Nico, isso estava claro. Mas também tinha medo. Como ele iria reagir? Nico sentia o mesmo? Nico iria continuar a ser tão próximo de Will como eles estavam sendo nos últimos dias? Eles ainda sentariam no sofá da casa de Nico, sentado lado a lado, com seus joelhos se tocando e os dois fingindo ignorar isso enquanto procuravam algum filme para assistir na Netflix? Will ainda acordaria às sete da manhã e a primeira coisa que faria seria ler uma mensagem que Nico enviou à uma da madrugada?

Ele queria ter aquilo.

Will reviveu em sua mente uma conversa que tiveram — a mais próxima de falarem sobre aquela situação que Will gostava de definir como estar andando em uma corda bamba sem saber o que fazer.

— Você acredita em Deus da mesma forma como sua mãe acredita? — foi Nico quem perguntou, depois de minutos de silêncio entre os dois, em uma tarde.

Will demorou um pouco para responder, mesmo que já soubesse a resposta.

Nico estava se referindo à obsessão da mãe de Will em Deus desde que engravidou acidentalmente aos dezenove anos e precisou criar e educar Will praticamente sozinha.

E também, provavelmente, se referia ao fato de Naomi Solace sempre deixar claro que um dos maiores presentes que Deus poderia dar à alguém era uma família formada, obviamente, por um homem, uma mulher e filhos. O padrasto de Will também concordava com isso.

— Não exatamente da mesma forma. E você?

Nico deu de ombros, desconfortável.

Will continuou:

— Eu só não gosto de alguns posicionamentos.

Nico apenas balançou a cabeça em resposta.

— E eu acho que Deus é muito menos julgador do que como dizem na igreja. — Will disse, mais baixo.

— E Ele provavelmente não precisa daqueles dízimos todos. — Nico falou.

Will riu.

— É. Provavelmente… E, não sei. — ele deu de ombros, desconfortável também, como Nico havia feito antes. — A palavra Dele deveria ser sempre de amor e compreensão, não é? Não é o que as pessoas que falam por Ele aqui pregam sempre.

Nico sorriu, sem dizer nada. Will também.

Gostava de lembrar dessa conversa, mesmo que não tivesse nada de realmente explícito nela e Will quisesse falar muito mais.

Talvez tenha sido a lembrança do sorriso de Nico que fez Will decidir o que faria.

Ele planejou expressar seus sentimentos com palavras, mas, dois dias depois, ainda sem saber quais palavras usar, Will achou o momento e a atitude perfeita.

Nico estava de pé, apoiado na escrivaninha do quarto de Will. Os dois conversavam sobre como exatamente fariam aquele trabalho de biologia — porque, no fim, eles eram realmente bons em trabalhar juntos — quando Nico parou no meio de uma frase e passou a encarar Will como se tentasse descobrir algo.

Foi assim que Will notou que esteve encarando Nico sem perceber, questionando como demonstrar para Nico o que sentia de verdade.

E, então, seu corpo pareceu saber exatamente o que fazer.

Will sempre se perguntou como era beijar outro garoto. Especialmente Nico.

E agora tinha a resposta.

Era bom.

Muito bom.

Muito bom mesmo.

Nico não pareceu surpreso com a atitude, mesmo que parecesse estar confuso e suas mãos estivessem tremendo na cintura de Will.

As mãos de Will estavam firmes na nuca de Nico, mas não porque estava seguro do que fazia e sim porque não fazia ideia de como reuniu coragem para isso e precisava se segurar com força em algo.

Will gostaria de ficar daquela forma por mais horas e horas, sentindo a respiração de Nico tão perto e seus lábios se pressionando uns contra os outros, mas algo lhe disse que precisava se afastar quando sentiu o gosto de algo salgado em sua língua.

Ele se assustou ao ver lágrimas silenciosas no rosto de Nico.

Os dois se encararam, com Will segurando o rosto de Nico com as duas mãos, como se tivesse medo de ele quebrar, até que Will perguntou:

— Você está bem?

Nico negou com a cabeça lentamente, mordendo o lábio, parecendo frágil demais para dizer qualquer coisa.

— Foi algo que eu fiz?

Nico negou novamente, dessa vez fechando os olhos.

— É sobre… Você?

Nico abriu os olhos, mas não respondeu.

Ao invés disso, puxou Will para mais perto de si, escondeu o rosto da curva de seu pescoço e começou a soluçar.

Will ficou parado, perdido, antes de reagir abraçando Nico e tentando o acalmar fazendo carinhos em suas costas e em seus cabelos.

Voltou a perguntar se ele estava bem, mas Nico respondeu o puxando para ainda mais perto de si, parecendo ter medo de que Will visse seu rosto ou de que Will fugisse.

Permaneceram assim por vários minutos. Em algum momento Will podia jurar que ouviu Nico responder, com a voz embargada “eu só quero que você me abrace, só isso” quando Will perguntou pela quinta vez se ele estava bem.

Quando Nico pareceu se acalmar, ele se afastou lentamente de Will, sem olhar para ele e tentando secar o rosto com a manga da própria blusa.

— Desculpe por isso. — Nico sussurrou.

— Não peça desculpas. — Will disse. — Está tudo bem. Você quer conversar?

Nico negou com um aceno.

Minutos depois, quando Nico disse que precisava ir para casa, ele se despediu de Will com um abraço demorado.

Will passou o resto do dia — até mesmo o jantar, ou durante a oração que sua mãe o obrigava a fazer assim que se sentava à mesa — pensando em Nico e em como Will poderia ter tornado as coisas diferentes.



Nico

Cada dia mais, sentia que estava se afundando.

E gostava disso.

Will era a pessoa mais compreensível que Nico conhecia. Ele ouviu silenciosamente quando Nico disse, devagar, com vergonha e gaguejando, que não teve uma crise de choro por qualquer coisa que Will tivesse feito, mas sim porque, quando ele o beijou e Nico correspondeu, foi como se Nico tivesse finalmente dito a mesmo: eu gosto disso e eu não posso mudar quem eu sou.

E foi díficil.

Nico esteve, até aquele momento, tentando, de alguma forma, negar tudo o que se passava por sua mente e todos os desejos que sentia.

Mas, depois de estar nos braços de Will e sentir a presença dele da forma como Nico havia tanto desejado… Ele finalmente percebeu que, não, não havia nenhuma maneira de mudar aquilo.

Precisou dizer tudo isso em voz alta para Jason antes de fazer praticamente o mesmo para Will.

Jason sempre esteve ali o apoiando, afinal de contas.

Precisou, também, conversar com Deus na própria mente e, então, conversar consigo mesmo.

Depois de verbalizar tudo em palavras confusas, Nico tomou a iniciativa e colou seus lábios nos de Will, porque eles ficaram quase três dias inteiros sem conversar e Nico não conseguia encontrar outra maneira para dizer tudo o que queria.

Nessa ocasião, dessa vez no quarto de Nico, eles passaram horas apenas se beijando, olhando um para o outro e às vezes conversando sobre qualquer coisa.

Will contou o que realmente pensava sobre Deus, em detalhes.

Nico tocou com as pontas dos dedos e depois deu beijinhos nas pintinhas no pescoço de Will, como sempre quis fazer.

Will puxou Nico para seu colo e o manteve sempre próximo dele, quase como se tivesse medo de o perder.

Nico disse como gostava do cabelo de Will e enrolou um dedo em um de seus cachinhos.

Will disse que amava cada detalhe do rosto de Nico, o que fez Nico corar e Will sorrir quando isso aconteceu.

Não deram um nome para o que quer estivesse acontecendo entre eles, ao menos não naquele momento.

Haveria um nome para o que eram apenas semanas mais tarde, quando, em um domingo em que Will fingiu estar com dor de estômago e Nico mentiu que precisava muito estudar para alguma prova da escola, os dois conseguiram fugir da missa daquela manhã para que ficassem sozinhos. Sabiam que, por enquanto, a mentira era a saída mais fácil em vários sentidos.

Foi Will quem os nomeou, quando disse, distraidamente:

— Sabe, eu nunca achei que encontraria um namorado como você. Sempre achei que morreria sozinho.

Nico se assustou em ser chamado de namorado por alguém. Mesmo que estivessem passando quase todos os dias juntos e que Will beijasse todo seu rosto sempre que não havia ninguém por perto, ainda assim era difícil de assimilar.

— Nós somos namorados? — ele não conseguiu não se mostrar surpreso.

Se arrependeu disso assim que viu a cara de Will.

— Eu não sei. — Will disse, recuando. — Somos?

Nico se aproximou dele novamente:

— Eu espero que sim.

Will sorriu, aquele sorriso que Nico gostava tanto, aquele sorriso que fazia Nico se orgulhar por ser o motivo dele, aquele sorriso em que Nico se lembrava: é, não tem mesmo nada de errado no que nós sentimos um pelo outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Movement" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.