Entre a terra e o mar. escrita por Cherry


Capítulo 3
Conhecendo e contando...


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpa a demora pra postar! Meus últimos dias foram corridos...
Boa leitura!



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 A primeira reação da desconhecida foi gritar, estava cercada de pessoas e não sabia quem elas eram, ela tentou se levantar para fugir, mas caiu de novo :
—Você tá bem? - Pergunta Alya.
—Eu acho que sim, quem são vocês? E por que estavam perto de mim?
—Eu sou a Alya, aquele é o Nino e esse é o Adrien, respondendo sua primeira pergunta, a segunda, é porque você tava desmaiada, estávamos tentando ajudar.
—Qual o seu nome? -Pergunta Adrien, ajudando a azulada a se levantar.
—Marinette. - A garota escorrega novamente.-Desculpa, eu não tô conseguindo levantar.
—Você deve ter torcido o tornozelo. -Fala Nino.
— É nova aqui em Hossegor? -Pergunta Alya, apoiando a desconhecida no ombro.
—S-sim, de certa forma. O problema é que eu não tenho onde ficar, não tenho aquilo que os humanos usam pra comprar coisas.
—Tá falando de dinheiro?
—Isso mesmo, não tenho isso.
—Olha, eu sei que sou uma total desconhecida, mas se quiser pode ficar na minha casa por uns dias.
—Séria ótimo, agradeço imensamente por sua gentileza.
—Por que você tá falando desse jeito?
—Porque é assim que se agradece a uma pessoa do lugar de onde venho.
—E de onde você vem?-Pergunta Nino curioso.
—V-Vocês não vão conhecer.
—Tenta.
—Se chama Miraculous.
—Tá legal... Nunca ouvi falar.- Diz a morena coçando a cabeça.
—Certamente você não conheceria.
—Aqui você não precisa falar de forma formal, relaxa.- Fala Adrien.
—Relaxar? O que é relaxar?
—Você não sabe o que é isso? - Marinette diz que não com a cabeça. - Como você não sabe o que é relaxar?
—Não sabendo.
 Ela respondia na maior inocência, pois realmente não sabia, na sua terra natal falavam daquela forma.
Alya voltou a falar:
—Bem, se você vai ficar na minha casa, vamos pra lá.
—Alya, posso falar com você, em particular? -Fala Nino.
—Pode.
—---
—Alya, você não pode levar essa estranha pra sua casa e se ela for perigosa?
—Ela não parece perigosa , eu sempre ajudo quem precisa e também ela parece ter algum problema de amnésia, ela não sabe o que é dinheiro e relaxar, eu vou ajudar, amanhã quando eu voltar do evento vou levar ela em um neurologista pra ele examinar ela.
—Ok, mas não diga que não avisei.
—--
Enquanto a conversa rolava, Alya tinha soltado Marinette e ela havia caído de novo, ela se levantoue apoiou-se em uma pedra, mas por conta da temperatura que fazia, a rocha estava fervendo, a ponto de fritar um ovo.
Marinette imediatamente soltou, porém antes de cair novamente, Adrien a segurou e os olhos dos dois se encontraram, ficaram fitando um ao outro por alguns segundos, até que o loiro decidiu falar:
—Você achava que a pedra ia estar fria com os trinta graus que está fazendo?
—Achei, você não ?
—Claro que não, é óbvio que essa pedra ia tá fervendo. - Fala Adrien surpreso com a resposta da garota.
—Eu não sabia.
—Desculpa se fui grosso.
—Não, tudo bem.- Diz a garota dando um sorriso.

 A morena retorna junto de Nino:
—Bem, Marinette, vamos! Tenho que te mostrar a casa!
—Está bem.
A azulada apenas concordou e se apoiou no ombro de Alya, às vezes, ela gritava pela areia quente queimando seus pés.
A morena estranhou o fato de Marinette não estar usando chinelos ou outro calçado, mas ignorou e levou a azulada até sua casa.
A casa de Alya não era grande, mas também não era pequena. O portão era branco, passando por ele, havia um pequeno jardim, onde uma pequena fonte jorrava água cristalina, por pouco uma gota não cai em Marinette revelando o que a jovem era.
A faichada da casa era esplêndida, havia vidros azuis e as paredes eram beges, a azulada ficou encantada, se perguntando o que era aquela coisa transparente que deixava todos verem o interior do local.
Quando entrou, ela ficou impressionada com tudo, sua mente ficava confusa com as coisas que tinham na casa da morena.
Alya decidiu colocar Marinette em uma poltrona:
—A cozinha é ali, o banheiro e os quartos são no segundo andar, se precisar de ajuda pra subir a escada é só chamar. Tava quase esquecendo, todo dia às dez horas da manhã eu gravo vídeo.
—Grava o quê?
—Fala sério! Tu não sabe o que é um vídeo.
—Não... Eu deveria saber?
—No lugar que você vivia não tinha tecnologia?
—Tecno... Quê?
—Nem sei onde é Miraculous, mas já sei que não é um lugar evoluído.
—Não fale isso! Miraculous é um lugar evoluído, mais do que aqui! E não precisamos desse tal.. vídeo. Nós vivemos uns com os outros, lutamos pra sobreviver e ainda temos três vezes mais objetos melhores do que esses que vocês tem aqui em terra firme.
—Terra firme?
—Opa.
—Você é de alguma ilha?
—Não, quer dizer, sim, sei lá.
—Marinette, de onde você é?
—Já disse! De Miraculous.
—Tá bem, vou ter que olhar na internet.
—Internet? O que é isso?
—Deus, perdoa ela! -Diz Alya olhando para cima.
A youtuber pegou o celular:
—O que é isso?
—Um celular.
—De onde venho temos parecidos, mas não tem esse negócio da frente e nem essas coisinhas coloridas que tem nesse.
—Quer dizer que não tem câmera e aplicativos?
—Não tem o quê?
—Esquece. Vou pesquisar pra ver se acho onde fica Miraculous .
A morena joga no Google e aparecem as seguintes informações:
"Miraculous é um reino fictício, que existe em uma lenda, dizendo que sereias e tritões viveriam no local.
Alguns defendem que o reino realmente existe, já outros falam que é apenas uma mitologia. Não há indícios de que esse reino realmente exista."
— Bem que o Nino avisou, você é louca.
—Louca? Eu não sou louca, Miraculous existe.
— Existe. Na sua imaginação, aqui diz que lá viveriam sereias e tritões, mas essas criaturas não existem, são histórias de pescador.
—Não insulte Miraculous dessa maneira!
—Por que você defende esse lugar fictício? Você deve estar maluca ou delirando. EU VOU CHAMAR ALGUÉM.
—Não! NÃO CHAMA NINGUÉM. Se eu te mostrar a verdade, você me jura, que não conta pra ninguém.
—Juro, ué. Desde que você não me agrida ou faça algo pior.
—Eu não sou uma assassina. Me dê um pouco de água e eu te mostro.
—Água?
—Isso mesmo.
—Tá legal...
Alya pegou um copo de água e entregou a Marinette.
Ao pegar o objeto a azulada diz:
—Vocês usam isso pra tudo? Enfim, vou te mostrar.
Ela joga a água sobre si mesma:
—O que você fez? Sabia que isso vai sujar minha poltrona nova?
—Espera... Cinco, quatro, três, dois,um ...
As pernas da garota foram envolvidas por pequenas gotas de água e magicamente transformadas em calda, a reação de Alya foi ficar de queixo caído.


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Notas finais do capítulo

Terminamos mais um capítulo!
Obrigada por ler!
—Beijinhos de cereja!!!



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