Ano Novo, Tretas Novas escrita por Only Stark
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura, feliz ano novo. :)
Peguei uma mochila e coloquei um pacote de pipoca dentro, colocando em seguida um par de roupa por cima para Draco não ver.
— O que você está fazendo, Harry? — Draco perguntou, entrando no quarto.
— Levando um par de roupas extra, na última vez derrubaram vinho em mim, estou me precavendo. — falei, mas não era mentira, meu padrinho fez isso ano passado.
Draco riu, então ficou confuso.
— Mas quando nos vimos na festa você estava com uma camisa cor de vinho. — Ele falou, franzindo o cenho.
— Meu padrinho disse que ia ajeitar a blusa branca para mim, ele mergulhou o resto em um vinho e pôs na secadora. — expliquei, logo em seguida ele estava praticamente se contorcendo de rir. — Hey, ele estava bêbado. — resmunguei, mas ele não parou de rir.
— Eu tenho até medo do que vai acontecer. — Ele falou, sorrindo zombeteiro.
— Você deveria estar nervoso como eu. — resmunguei, cruzando os braços.
— Eu estou nervoso, Harry, mas eu sou mais tranquilo do que você. — Ele falou, vindo até mim. — Eu vou dar o meu melhor para que tudo saia bem, mesmo que seja no meio de vocês Potter. — Ele provocou e eu rolei os olhos.
— Idiota. — falei, empurrando ele.
— Estou brincando. — Ele falou, me puxando para perto dele, logo o puxei ainda mais e o beijei calmamente, aproveitando o momento ainda a sós.
— Vamos. — falei, pegando a mochila e rumando para fora.
— Você vai mesmo levar isso?
— Claro que sim! Seguro morreu de velho. Arraste sua bunda para o carro antes que a gente não saia de casa. — falei, avaliando ele. — Eu já disse que você fica muito gostoso de branco?
— Não todos os dias. — Ele falou, passando um braço pela minha cintura. — Você também fica. — Ele sussurrou, mordiscando meu pescoço.
— Foco, Draco. — falei, baixinho.
Por um milagre divino eu consegui sair de perto dele ou não conseguiria chegar à casa dos meus pais.
(...)
Estacionei o carro na frente de casa e Draco suspirou.
— Harry Potter, pode me dizer por que tem vários carros aqui na sua casa? — Ele perguntou, logo sorri amarelo.
— Acho que além dos nossos padrinhos, eles convidaram os Weasley.
— Merlin me ajude. — Ele falou, saindo do carro, eu o segui para fora ativando o alarme.
— Eles não são ruins, Ronald é meu melhor amigo, inclusive. — falei, empurrando ele de brincadeira.
— Mas eu não trouxe fita para numerar todos os Weasley.
— Draco...
— Tudo bem, vou amarrar o Malfoy dentro de mim, farei esse sacrifício. — Ele falou, colocando a mão dramaticamente no coração.
— Que bom.
— Tudo pela imagem de genro perfeito. — Rolei os olhos, mas ri da fala dele.
— Besta.
— Só por você.
Bati na porta de casa e meu pai atendeu, olhando confuso para Draco.
— Oi, Harry. Oi, cria Malfoy, entrem. — Ele falou, abrindo passagem para nós.
— Oi, senhor Potter.
— Hey, pai.
Draco e eu falamos, entrando.
— O pessoal está no jardim, vamos. Sirius está tentando fazer Severus cantar.
Olhei espantado para papai, que deu de ombros.
— Seu padrinho vai enlouquecer o meu antes dos 10 anos de casado, anota aí. — Draco falou, divertido.
— Isso se o seu não enlouquecer o meu antes. — afirmei, arqueando a sobrancelha.
Mas no fundo eu confio mais na teoria dele, parece mais verdadeira.
— Ou ambos vão enlouquecer. — Papai opinou, nós acenamos.
Logo que chegamos ao jardim eu percebi que tinham vindo quase todos os Weasley (Rony viajou com Hermione para algum lugar e Gina estava viajando de férias), assim como tio Remus e Ninfadora com Teddy – meu afilhado – que corria atrás de alguns vagalumes, cumprimentamos todos, mas não nos juntamos a nenhuma roda de conversa.
Como mamãe, Severus e Sirius não estavam eu esperei mais um pouco, não querendo dar a notícia em fragmentos.
— Não sabia que vocês tinham ficado amigos. — Papai falou, assim que Draco se afastou para pegar uma bebida.
— Não ficamos amigos. — falei simplesmente, não querendo prolongar o assunto.
— Não sei, vocês parecem bem íntimos. — Ele falou, me cutucando.
— Pai, depois eu falo.
— Mas eu sou seu pai!
— Depois. — falei, cruzando os braços.
— Oi, filho! — Mamãe exclamou, vindo até mim e eu a abracei.
— Oi, mãe. Como a senhora está?
— Não, porque com o pai ninguém se importa, o que interessa é a mãe. — Papai falou.
— Eu pari esse menino e ele veio a sua cópia, além dos olhos ele tinha que ter alguma coisa comigo. — Mamãe retrucou.
— Concordo, senhora Potter. — Draco falou, chegando até nós, me estendendo a minha bebida.
— Oi, Draco. Severus não me disse que viria. — Ela falou, apertando a mão de Draco.
— Ele não sabia, eu vim com o Harry. — Ele explicou.
— Desde quando ele é Harry para você? — Sirius perguntou, chegando com Severus.
— Desde muito tempo. — Ele falou, dando de ombros.
— Você deveria escolher melhor suas amizades. — Severus falou para Draco, eu rolei os olhos.
— Então, pessoal, tenho algo para contar pra vocês! — exclamei, chamando a atenção de todo mundo.
— Nós já sabemos que você é besta. — George falou, eu rolei os olhos.
— E gay. — Fred completou.
— Ah, calem a boca, vocês. — falei, os outros riram. — Eu quero dizer para vocês que eu e o Draco estamos namorando.
Silêncio, eu juro que se caísse uma pena ali a gente iria ouvir. Eles ficaram se entreolhando por um tempo até que finalmente reagiram.
— O quê?
— Como assim?
— Sério isso?
— Eu já sabia. — Mamãe falou, fazendo todos olharem para ela, inclusive eu.
— O quê? — perguntei, confuso.
— Você passou o High School inteiro falando dele, lembro de uma vez que alguém estava pinchando os muros da escola e você passou semanas seguindo Draco. — Ela falou, dando de ombros.
— E também teve aquele ano que ele ficou obcecado pelo cria Malfoy porque ele estava sendo ignorado. — Papai falou.
— Okay, eu já entendi. — falei, cruzando os braços.
— O seu amor por mim era palpável, Hazza. — Draco falou, me puxando pela cintura, eu o acotovelei por causa do apelido besta.
— Mas quem me garante que o Malfoy é apropriado para o Harry? — Sirius perguntou, cruzando os braços.
Aproveitei que ele falou e peguei meu pacote de pipoca na mochila, sendo observado por todos, fiz sinal para eles continuarem.
— Bem, Sirius, meu afilhado que é bom demais para esse cabeça de vento. Veja, seu afilhado até trouxe pipoca. — Ele falou, apontando para mim.
— Eu sei que me ama, tio Sev. — respondi, dando de ombros. Ele rolou os olhos.
— Harry, fala a verdade. — Sirius falou, veio até mim e olhou nos meus olhos. — Você está usando drogas?
— Eu dou um pouco de maconha pra ele no chá de manhã. — Draco falou, como se fosse segredo, mas soando alto.
— Eu sabia! Eu sabia que ele não prestava. — Sirius falou.
— Padrinho, ele não faz isso, ele está brincando. — falei.
— Que seja, por que você escolheu ele para ser seu namorado? Ou você só está fingindo para não passar o ano novo sozinho? — Meu padrinho falou e eu rolei os olhos.
— Meu caro amigo, desde o momento que vi eles chegando eu percebi que gostam um do outro. — Tio Remus falou.
— Sim, eu também percebi. O cria Malfoy faz bem para o Harry. — Papai falou, me surpreendendo.
— Sério? — perguntei.
— Sim, Harry. Tem uns 5 minutos que você se encostou nele aí e nem percebeu. — Ele falou, divertido.
Então eu percebi que estava mesmo. Mas que culpa eu tenho se ele é confortável?
— Nós estamos juntos desde o ano novo, mas estávamos aproveitando um pouco antes de tornar público. Acho que por isso algumas coisas ficaram naturais. — Draco falou, dando de ombros.
— Você não falou que estava namorando há tanto tempo, mocinho. — Papai falou, com os olhos em fenda.
— Um dia desses eu fui ao supermercado e eles estavam agarrados em um dos corredores. — Mamãe falou, todos nós a olhamos espantados. — O quê? Desde o começo eu disse que sabia.
— De qualquer forma, estamos aqui para celebrar o ano novo. — Draco falou, levantando sua taça como se fosse brindar.
— É verdade, um brinde ao novo ano que está vindo. — Ninfadora falou, se aproximando mais junto com os Weasley.
— Um brinde. — Todos falaram juntos, brindando.
Como eu perdi minha taça por algum lugar eu brindei com meu pacote de pipoca mesmo.
— Vocês deveriam discutir um pouco mais. — falei, pegando a vodca dele.
— Não, ainda temos todo o próximo ano para isso, nesse eu vou ser o genro legal. — Ele falou, pegando minha pipoca.
— Triste. — resmunguei, Draco gargalhou.
— Vamos passar o ano novo juntos, não é bom suficiente?
— É o que temos. — fingi desinteresse e ele me puxou para perto.
O puxei ainda mais para perto para não sobrar espaço e o beijei com vontade.
— Ainda tem gente aqui. — Fred falou, todo mundo que estava no quintal riu.
— Meu afilhado está se pegando com um Malfoy. — Escutei Sirius resmungar.
— Eu deveria ter aconselhado Draco. — Severus falou também.
— Eu posso brigar com eles. — Draco sugeriu, com um sorriso divertido.
— Não. — respondi, puxando-o para um novo beijo.
Estava um pouco decepcionado porque não houve grandes emoções, mas o que importa é que vamos estar no meio da minha família juntos, e espero estar ainda pelos próximos anos que virão.
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Peguei a fic pra terminar de escrever ainda pouco, parecia que eu não escrevia nela desde o ano passado. ;-;
Feliz ano novo, começar o ano com um drarry é bom demais. Hehe
Eu imagino que enquanto eles estavam dando esse último beijo o ano virou, mas estava com tanta dificuldade em finalizar essa one que quando escrevi isso não quis mais mexer. Kkk
Eu acho que ela não queria finalizar. Kkkk. E além do mais dormi pouco, está dando dor de cabeça, trágico.
Isso que dá ficar lendo fic até 5 da manhã.
Vocês pediram continuação e não tem nada que vocês peçam e minha mente planeje que eu resista! Haha
Espero que tenham gostado.
Bjs ♥