Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

OOIEE PESSOAS ❤ Como vocês estão? Espero que bem!!
Parece que o capítulo passado deixou vocês bem agitados hahahaha Só tenho uma coisa pra dizer: Acho que o próximo vai deixar mais ainda viu? hahaha ❤
Tenho uma indicaçãozinha pra fazer aqui pra vocês! A pessoa mais maravilhosa de todas, lindíssimo Sev tá com fic nova!!! ESSE MOMENTO É MEU!!!!! Enfim, não é Jily, mas é Dramione e tá INCRÍVEL, como tudo o que ele faz. Então deem uma passadinha lá, vocês não vão se arrepender!
Link: https://fanfiction.com.br/historia/776454/A_Tempestade/
Obrigada por todos os favoritos, comentários e acompanhamentos ❤ Saibam que mesmo que as coisas estejam corridas eu nunca vou desistir da fic, okay? Ela é o meu bebezinho ❤ hahahha
Nos vemos lá embaixo! ❤



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Onde ela estava?

Por que havia fugido quando a chamou para sair?

Será que algo havia acontecido?

Ela estava se sentindo mal?

Essas eram as perguntas que rondavam a cabeça de James Potter durante a aula de transfiguração. Não se importava com nenhum dos feitiços que Minerva estava falando, no momento tudo o que queria saber era aonde Lily estava.

Nem ela e nem Marlene haviam aparecido para a aula e ele sabia o quanto aquilo era importante para a ruiva. Se lembrava claramente do dia em que ela estava tão gripada que todos foram forçados a ouvir seus espirros – que vinham seguidos de um pequeno “Me desculpe” – durante toda a aula, irritando profundamente alguns alunos.

Ele havia achado fofo.

Passou seus olhos mais uma vez pela sala, parando no exato lugar em que ela sempre se sentava quando ouviu uma batida na porta. Seu coração deu um salto e ele logo direcionou seus olhos para lá com uma grande expectativa. Com um aceno de varinha, McGonagall abriu a porta, mas apenas Marlene estava parada ali e com uma expressão não muito boa.

—Sabe senhorita McKinnon, nossa aula já começou há meia hora. –A professora disse.

—Eu sei, me desculpe, professora. Fiquei perdida na biblioteca, pode perguntar à madame Pince se quiser. Por favor, me deixe entrar? –Ela pediu.

—Vou abrir uma exceção dessa vez, mas por favor, que isso não se repita.

—Prometo que não vai.

A loira logo se sentou – por sorte na cadeira diante dele – e Minerva logo voltou a sua explicação. Não demorou para que ele a cutucasse, impaciente. No início ela o ignorou, mas Potter insistiu e ela se virou, com cara de poucos amigos.

—Hey, o que houve com a Evans?

—Eu não sei. –Ela respondeu ríspida sem nem ao menos se virar para encará-lo.

Será que haviam brigado?

Olhou para Sirius ao seu lado e percebeu que ele parecia tão confuso quanto ele. Os dois então deram de ombros e James decidiu não incomodá-la mais antes que ela o transformasse em alguma coisa.

A monitora também não apareceu na hora do almoço e nem em nenhuma das aulas depois dele. Quando não a viu na hora do jantar sua preocupação pareceu ficar maior. Havia acontecido alguma coisa, e não saber o que era estava o deixando louco.

—Dorcas? –Chamou quando a garota passou por ele para sair do salão. A garota se virou com um sorriso enorme nos lábios. Os olhos de Marlene estavam fixos nele, como se ele estivesse fazendo algo errado. –Podemos conversar?

—Claro. –E os dois saíram lado a lado, parando no corredor. –Aconteceu alguma coisa?

—Na verdade é o que eu espero que você me diga. –James disse com um sorriso sem graça, empurrando os óculos com o indicador. Sabia que ela gostava dele, mas se não perguntasse iria enlouquecer. –Sabe se aconteceu alguma coisa com a Evans? Falei com ela mais cedo e ela parecia bem, mas você a conhece, nunca perde aulas por nada e ela não apareceu desde o café da manhã.

—Lily? –Perguntou, o sorriso sumindo. Ele assentiu. –Quando fui para o quarto ela estava no banheiro.

—E ela está bem?

—Eu não sei.

—Ela não disse nada? Sabe se foi a enfermaria buscar poções ou algo do tipo?

—Na verdade, ela mencionou que se encontraria com um garoto da Corvinal. Como era o nome? –Ela parou por alguns segundos. –Noah, Nathan, eu não sei, mas tem um tempinho que eles estão se encontrando por aí. Também não me lembro de tê-lo visto depois do café, talvez estejam juntos.

Então ela estava com outro garoto? O barulho de seu coração se quebrando foi tão alto que ele achou que todos ali haviam ouvido, mas ele não disse nada. Forçou um sorriso para a garota e disse:

—Ah, obrigado, Dorcas.

O que havia feito de errado? Por um momento jurou que ela fosse dizer sim ao seu convite. Será que ela havia fugido dele por que estava cansada de negar e ele continuar insistindo?

James seguiu para o seu quarto e se jogou em sua cama com milhares de teorias na cabeça. Pegou seu tão amado pomo de ouro e o deixou pairando diante dos seus olhos enquanto pensava. Nem se deu conta de quanto tempo passou e apenas despertou quando o acertaram com um travesseiro.

—E ele está de volta. –Sirius disse rindo quando os olhos de James focaram nele.

—E não parece muito feliz. –Peter comentou ao ver a cara do amigo.

—Aconteceu alguma coisa, Prongs? –Remus questionou, preocupado.

—Não. –Os três se entreolharam, deixando claro que nenhum deles havia acreditado na resposta ríspida do amigo. –Já disse que não, caramba.

—Okay, vamos fingir acreditar até o seu mau humor passar e você resolver nos contar. –Black levantou as mãos em sinal de rendição, se jogando na cama e o Potter revirou os olhos. Remus ainda o encarava. –Conversei com a Narcisa hoje e ela disse que o primeiro treino para a escolha dos novos jogadores da Sonserina vai ser daqui a dois dias.

—Eles têm o turno da manhã vago então vai ser a nossa chance. –Wormtail acrescentou.

—Vai lá, Moony, pode começar o seu discurso sobre a importância de não se ter faltas. –Black disse, esperando.

—Não.

—Como assim não? –Pettigrew perguntou.

—Eu disse que estava de acordo com todo o plano, não importa o que façam. –Lupin deu de ombros.

—Uau, não sabia que era tão apaixonado pela Cissa.

—Cala a boca, Padfoot, já disse que só a acho bonita. –Resmungou. –Estou de acordo por não achar justo o que o babaca do Malfoy faz com ela.

—Tudo bem, acho que já que estamos fingindo acreditar que não aconteceu nada com o Prongs também podemos fingir acreditar em você, Moony. –Black disse. -E você, Wormtail, quer contar algo pra fingirmos acreditar também? Aproveite porque hoje parece ser o dia perfeito.

Enquanto Lupin apenas revirou os olhos, James pegou o pomo de ouro e o guardou. Em seguida se levantou e pegou sua capa de invisibilidade. Não estava com paciência para as brincadeiras de Sirius e não queria estuporá-lo por estar de mau humor.

—Ei, aonde vai? –Peter perguntou.

—Respirar.

E saiu, deixando os amigos sozinhos. Ainda haviam algumas pessoas no salão comunal, mas nenhuma delas pareceu se importar com o fato de que ele estava saindo depois do horário, e ele agradeceu muito por isso.

Assim que cruzou o corredor, Potter se cobriu com a capa e começou a andar sem rumo pelo colégio. Não precisava do mapa, afinal não estava procurando ninguém e mesmo que esbarrasse com os monitores das outras casas, nenhum deles poderia vê-lo então nem se preocupou.

Não sabia há quanto tempo estava andando e nem o que estava procurando, mas parou quando avistou Leslie Mitchell na sala de troféus do terceiro andar. Ela olhava para a taça das casas que ele havia conseguido no ano passado após jogarem na final contra a Corvinal.

—Não deveria estar na cama? –Perguntou, rindo quando ela se assustou.

—Se você quiser me levar, podemos ir juntos. –A castanha respondeu e ele se aproximou, parando ao lado dela e dirigindo seu olhar para o troféu. -O que faz aqui, Potter?

—Se ficasse naquele quarto eu com certeza acabaria matando o Black. –Ela riu.

—E o que tem aí?

—Uma capa. –Respondeu, como se ela não fosse nem um pouco especial. –Pensei que estivesse mais frio.

—E então? Já resolveu o mistério da Evans? Confesso que mesmo não gostando muito dela fiquei curiosa para saber aonde ela se meteu.

—Prefiro não falar dela. –James murmurou e Leslie direcionou seu olhar a ele, soltando uma gargalhada ao ver a careta em seu rosto.

—Ela estava com alguém? –Mitchell riu, parecendo totalmente surpresa. O silêncio dele apenas confirmou suas teorias. –Pelas barbas de Merlin! Quero dizer, eu sei que você queria pegar e sinto muito, mas... Pensei que fosse me formar sem ver isso acontecer.

—Vou voltar para o quarto, foi bom ver você, Mitchell. –Ele disse soltando o ar cansado e dando as costas, mas a garota o segurou pelo braço.

—Hey, desculpa, é que eu fiquei realmente surpresa. –James se virou, ficando de frente para ela e Leslie deslizou a mão pelo seu braço até alcançar sua mão. –Fica, eu prometo que não vou falar dela. –E a castanha se aproximou. Estava tão perto que ele sentia sua respiração tocar sua pele. –Posso até te ajudar a esquecer.

A grifinória então ficou na ponta dos pés, mordendo seu lábio inferior enquanto ele permanecia imóvel. Por que esperaria por Lily Evans se ela claramente não estava nem um pouco interessada? Queria mesmo perder seus anos em Hogwarts esperando por uma garota que nunca seria sua? Se realmente gostava dela, deveria deixá-la em paz para que pudesse ser feliz, não é? Sim, ele sabia que sim e aquele sorriso em seus lábios seria sua melhor recompensa, mas por que doía tanto?

Com todas aquelas perguntas em sua cabeça e seu coração gritando para que ele a deixasse ir pois estava cansado demais de sofrer, James se inclinou um pouco e decidiu se render. A beijou. Quanto mais rápido superasse, mais fácil para ele seria e não queria sentir aquela dor por nem mais um segundo, embora soubesse que ela demoraria a sumir.

Jogou sua capa no chão e a prensou contra a parede em meio a um beijo intenso e de ritmo frenético. Leslie era uma garota linda, ele tinha certeza disso, e ela não perdeu tempo, enlaçou sua cintura com as pernas e ele sentiu sua pele queimar. James jogou sua gravata em algum lugar e desceu os beijos pelo pescoço da garota, fazendo-a arfar quando prensou sua cintura contra a dela e desceu suas mãos para sua bunda.

—Não acredito que isso está realmente acontecendo. –Ela riu, abrindo os botões da camisa dele com rapidez.

—Nem eu.

E não acreditava mesmo. Sempre que imaginava aquele momento era uma ruiva explosiva e nervosinha que o acompanhava, mas talvez daquele jeito fosse melhor não só para ele, mas para Lily também, e ele não queria machucá-la de forma alguma.

...

Quando voltou ao quarto ele se sentia a pior pessoa do mundo. Os cabelos estavam bagunçados como nunca, seu uniforme estava amassado, a camisa não estava totalmente fechada e carregava a gravata e a capa de invisibilidade nas mãos. Pensou que a única coisa boa daquela situação seria que quando voltasse ao quarto todos estariam dormindo, mas aparentemente estava enganado.

—Então você decidiu deixá-la ir? –Remus perguntou quando ele entrou após analisar o estado em que o amigo voltara. O mapa do maroto estava ao seu lado.

—Está me espionando agora? –Questionou, irritado.

—Estou. Você não parecia bem quando saiu daqui, presumi que fosse fazer alguma besteira, e acho que eu não estava errado.

—Obrigado, Lupin, mas eu realmente não preciso de babá. –Atacou, jogando suas coisas em qualquer direção.

—Qual é, James, você é o meu melhor amigo e eu nunca vou esquecer o que fez por mim. Sabe que pode contar comigo para o que for. Me conta o que aconteceu? –Pediu.

—Ela está com outra pessoa. –Murmurou. –Dorcas disse que já tem um tempo e que ele também não apareceu depois do café.

—E vai desistir por isso? Cara, eu vi o jeito como ela olha pra você e é óbvio que ela também sente alguma coisa. Não ficaria com ciúmes se não sentisse.

—Por favor, Remus, eu tô cansado dessas justificativas idiotas. –Pediu, tirando os óculos. –Eu só queria que ela tivesse me dito alguma coisa antes. De qualquer forma não importa, nunca teria dado certo mesmo.

Potter se jogou na cama e o silêncio se instalou naquele quarto por alguns segundos até que Lupin o quebrou com mais uma pergunta.

—E você e a Mitchell?

—Não rolou. –Respondeu e o outro balançou a cabeça assentindo. –Pirraça apareceu e depois o diretor e a professora de adivinhação.

—Vai atrás dela de novo?

—Não. –Bufou. –Toda vez que eu beijava a Leslie aquela cabeça de fogo aparecia pra me atormentar, fazendo eu me sentir pior do que eu já estava.

Ele respondeu com raiva. Raiva de si mesmo por ter se apaixonado por ela, por ter insistido tanto sabendo que mesmo que eles tentassem ela provavelmente se cansaria do seu jeito imaturo e irresponsável e o deixaria.

—Ouvi a professora dizer que está preocupada com Sirius. –James contou depois um tempo.

—O quê? Por quê?

—Ela disse que uma das alunas viu o sinistro na borra do chá do Padfoot e como aparentemente alguém da família da garota é vidente agora a professora acha que ele vai morrer. –Os dois gargalharam.

—O que acha que fariam se descobrissem que o próprio Sirius é o sinistro?

—Provavelmente o movimento para expulsá-lo ganharia força. –Respondeu e os dois riram.

Eles não falaram nada pelo resto da noite. James estava decidido a expulsar Lily Evans de seus pensamentos, como já deveria ter feito há muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que merece ser estuporado mais vezes, o James ou a Dorcas?? Hahaha ❤ Prevejo mais ataques no próximo capítulo hein? Só pra vocês saberem: É o capítulo que tá na sinopse ❤ NÃO VOU DEMORAR, to ansiosa pra ver a reação de vocês ❤ Mereço recomendações? Quem quer ter a honra de me dar a primeira? (Mendigando mesmo kkkkkkkkk) ❤ Favoritos? Comentários? Deixem pra mim ❤❤
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Beijinhos e não esqueçam de ir lá na história do Sev!! ❤