Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Ooieee amores!! Como vocês estão?? Espero que bem ❤❤

Pra quem ainda não viu, eu postei ontem uma one shot Jily! Ela tá bem fofinha, acho que vocês vão gostar então vou deixar o link aqui pra vocês:
https://fanfiction.com.br/historia/787268/Jily_-_When_You_Love_Her/

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, recomendaram e acompanharam a história até aqui ❤ Sério, é muito importante pra mim ter vocês aqui ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
PLAYLIST: https://open.spotify.com/playlist/4pRrtAUZwZbPepbKaI0i7X?si=cTjvf0AaSgSM9TVBlM62yg
Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
TWITTER: https://twitter.com/GetawayTT (Lá vocês podem encontrar Text!Aus Jily, Blackinnon, Ronks/Remadora e Scorose ❤)
WHATSAPP: (32)98839-8224, chamem lá!
Nos vemos lá embaixo ❤



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[N/a: Tem One Shot Jily nova pra vocês!! Vou deixar o link nas notas iniciais e nas notas finais. Espero que gostem!]

Todos já haviam ido embora, restando apenas Sirius e Peter naquela enfermaria. James havia ficado um pouco aéreo depois que madame Pomfrey lhe deu mais uma poção, pelo menos era o que os amigos dele pensavam que era a causa dos devaneios. A verdade era que ele não conseguia parar de pensar na conversa que havia tido com Evans na noite passada. Tudo o que sabia era que precisava se lembrar e logo.

A enfermeira veio novamente até o garoto, com um pequeno frasco em mãos. O frasco azul que ele conhecia bem continha uma poção de cor prateada. Era linda e seu cheiro era ótimo, mas tinha vontade de morrer apenas por se lembrar do gosto dela. James resmungou, deixando os dois sem entender. Embora fosse ótima para ajudar com a dor, a poção o deixava bastante sonolento e tudo o que ele não queria naquele momento era dormir. Já havia dormido o suficiente na última semana, oras!

—Os senhores tem permissão para ficar até a poção fazer efeito...

—O que significa eu dormir. –Resmungou.

—Vai ajudá-lo com a dor, senhor Potter.

—Depois disso peço que saiam e fechem as portas, o diretor precisa de mim em sua sala.

—O que aconteceu com o diretor? –Peter questionou.

—Provavelmente é coisa da idade. Quero dizer, quantos anos acha que ele tem? –Disse Sirius.

—Ele está bem? –James perguntou.

—O diretor está ótimo, é só... –Ela olhou para o garoto na cama por um momento. –Uma reunião, não será demorada.

—Reunião? Sobre o quê?

—Assuntos da escola, senhor Black, assuntos da escola. –Madame Pomfrey cortou o assunto, entregando a poção a James. -Beba tudo, senhor Potter.

Ele pegou sem reclamar, bebendo tudo de uma vez. James sorriu para a mulher, que retribuiu, avisando mais uma vez:

—Apenas até a poção fazer efeito. –Mas nenhum deles respondeu.

Ela caminhou em direção a porta e antes de sair deu uma última olhada em Potter. A preocupação crescia cada vez mais nos olhos de Black e Pettigrew. Deveriam ou não dizer ao amigo sobre o que aquilo realmente se tratava? Será que Lupin seria expulso? Mas antes que tivessem a chance de qualquer reação, James levantou seu braço bom e um balde veio rapidamente até ele. O garoto cuspiu a poção e jogou as cobertas para longe.

—O que pensa que está fazendo? –Sirius questionou.

—Não podemos deixar o Moony ser expulso. Me ajuda aqui.

—Prongs, você devia ficar de repouso. –Peter avisou o amigo, que apenas revirou os olhos.

—Vocês vão me ajudar ou não?

—Um dia desses ainda vamos acabar em Azkaban por causa dessa frase. –Black resmungou.

Os dois foram prontamente até o amigo, ajudando-o a se levantar. Potter gemeu com a dor intensa, mas logo começou a andar até a sala do diretor. Iam o mais rápido que o capitão do time da Grifinória conseguia, sem se importar com os alunos nos corredores, assustados com a cena.

—Infelizmente a senhorita não pode participar da reunião, Evans. –Minerva disse, conduzindo a garota para fora.

—Mas professora, vocês não podem...! –Suplicou.

—É a minha última palavra, sinto muito. –McGonagall murmurou antes de fechar a porta.

Lily soltou o ar, cansada. Não, eles não podiam expulsá-lo por algo que ele não teve culpa, não podiam! Murmurou para si mesma, pensando em formas de entrar naquela reunião e os argumentos que poderia usar, mas tudo foi pelos ares quando avistou James sendo carregado por Sirius e Peter. Potter tinha o braço bom sobre os ombros de Black enquanto Pettigrew segurava suas costas, para lhe dar mais firmeza, já que seu outro braço estava enfaixado.

—O que diabos está fazendo aqui, Potter?! –Ela gritou, preocupada.

—Também estou feliz em te ver, Evans. –Ele respondeu, soltando um gemido quando Sirius se mexeu um pouco demais.

—Desculpa. –Ele pediu.

—Tudo bem. –Respondeu.

—Vocês dois...?! –A ruiva cruzou os braços, ainda chocada que tivessem concordado com aquilo.

—Pode ficar brava depois, Evans, agora bate aí, nós temos que entrar nessa reunião. –Pediu.

—Você é maluco.

—Apenas maluco o suficiente. –Respondeu com uma piscadela que, se ela não estivesse tão irritada, teria achado charmosa.

Lily o encarou por mais um breve momento e então se virou para a porta, socando-a com toda a sua força e fazendo o máximo de barulho que pôde. Eles ficariam ali e ninguém os impediria de apoiar seu amigo em uma situação tão difícil.

—Não precisa quebrar a porta, Evans. –Sirius disse e ela o fuzilou com o olhar, fazendo com que ele se calasse.

A porta se abriu sozinha e eles encontraram um Dumbledore com o olhar curioso e uma Minerva visivelmente irritada. Os outros professores apenas pareciam chocados com a interrupção.

—Nós também vamos participar da reunião. –Lily falou, entrando na sala. As bochechas vermelhas de vergonha pelo atrevimento, mas isso não a impediria de ficar ali.

Remus apenas a observava do canto da sala. Ele estava ao lado dos pais e ela pôde ver em seus olhos que a culpa o consumia por completo.

—Nós? –McGonagall questionou.

—Potter e os outros também vieram. –A ruiva anunciou, entrando na sala e dando espaço para que Sirius e Peter entrassem com James.

—Senhor Potter...! –Madame Pomfrey começou, correndo exasperada em direção a ele. –O senhor deveria estar... A poção... Não tem jeito mesmo com o senhor, não é?!

—Receio que não, Poppy. –James respondeu.

—James... –O pai dele começou, olhando para o filho que deveria estar na cama para melhor se recuperar. Lily pegou um banco que havia ali e trouxe para que ele se sentasse.

—Obrigado. –Ele sorriu, mordendo o lábio para conter o gemido de dor quando os amigos o colocaram sentado. –Não vou sair até a reunião acabar, pai.

Lupin olhava para o amigo com os olhos marejados. Então aquilo era o que ele era capaz de fazer. Olhou para suas mãos por um momento e se lembrou de todo aquele sangue, então respirou fundo em uma tentativa de manter o controle e as olhou mais uma vez. Estavam limpas, ou pelo menos era o que parecia porque nem toda a água do mundo seria capaz de lavar aquelas imagens de sua cabeça.

—Então eu acho melhor começarmos, não é? –Dumbledore sorriu para James e por um momento ele teve a impressão de que aquela era a intenção do diretor desde o início. -Alguém gostaria de dizer algo antes da votação?

—Senhor diretor, nós agradecemos o que tem feito pelo nosso filho desde o primeiro momento. Remus ter vindo para Hogwarts foi uma grande conquista na nossa família! Mas eu não acho que seja necessário continuar com isso. Nós entendemos perfeitamente a situação. –O senhor Lupin disse e o garoto abaixou a cabeça, limpando uma lágrima teimosa que insistia em cair.

—Ele pode terminar seus estudos em casa, como havíamos combinado que seria quando... –A senhora Lupin colocou sua mão sobre o ombro do filho, não terminando o que ia falar. Ela nunca terminava, porque terminar significava admitir que o filho era um lobisomem e não sabia se conseguiria aguentar o peso daquelas palavras.

—Acho que o Remus merece a chance de lutar por sua vaga. A não ser que não queira mais ficar em Hogwarts. O que me diz, senhor Lupin? –Dumbledore perguntou a ele e por um momento ele cogitou dizer que queria ir embora, mas não estava pronto para abandonar aquele lugar e nem aquelas pessoas, mesmo sabendo que talvez fosse o mais seguro para elas.

—Confio na sua decisão, professor. –Respondeu.

—Gostaria de dizer algo em sua defesa antes? –O diretor questionou, mas ele apenas balançou a cabeça negando.

—Eu gostaria, senhor. –O capitão do time falou e seus pais logo foram se juntar a ele.

—Sim, senhor Potter?

—Remus nunca me atacou... –Começou.

—Para com isso, Prongs. –Remus pediu, baixinho, mas ele ignorou.

—Foi o salgueiro lutador. Nós o seguimos o Remus e eu acabei sendo acertado por aquela árvore. Ele não...

—É óbvio que está mentindo. –Kettlerburn, professor de Trato de Criaturas Mágicas, falou. –As marcas de garras no pescoço dele são a prova disso.

—Com licença, mas eu não me lembro do senhor lá quando aconteceu, professor. –James rebateu, petulante.

—James...! –Euphemia Potter o censurou.

—Se fui mesmo atacado por um lobisomem, pode me dizer como não fui mordido? –Potter soltou a pergunta que deixava todos curiosos. Era impossível, eles sabiam. Mas não para um animago.

—Para, Prongs! –Remus gritou alto, olhando nos olhos do amigo. Não queria ficar na escola devido a uma mentira. –Eles sabem, eu disse a eles que fui eu.

—Ele está mentindo, não acreditem nele. –James gritou para os professores.

—Senhor Potter... –Madame Pomfrey chamou sua atenção. Ficar exaltado apenas prejudicaria sua recuperação.

—Podemos andar logo com isso? –Remus pediu.

—Infelizmente essa é uma situação bastante complicada, por isso solicitei a presença de todos os professores aqui. Receio que não seja uma decisão que eu possa tomar sozinho, então professora McGonagall, como diretora da casa de Grifinória acho que deve dar início a votação.

—Remus é um dos alunos mais brilhantes que já tivemos, seria loucura expulsá-lo assim. Felizmente Potter está bem e vemos claramente o que pensa dessa votação, então eu digo que ele deve ficar conosco até terminar seus estudos.

—Obrigado, professora. –Potter, Black, Pettigrew e Evans disseram juntos. Remus apenas deu um pequeno sorriso de agradecimento para a mulher. Não sabia se seria capaz de dizer qualquer coisa naquele momento.

—Professor Binns?

—Realmente, ele é um bom aluno, mas não podemos negar que é um perigo a todos os outros aqui. Infelizmente é um não, senhor Lupin.

—Professor Culbert?

—Terei de concordar com o professor Binns. Sinto muito. –Sirius revirou os olhos.

—Madame Hooch?

—Sinto muito, senhor Lupin.

—Slughorn? –O diretor da casa de Sonserina e professor de poções olhou bem para o aluno. Não podia negar que ele era brilhante, mas concordava que era perigoso. Antes de dar sua resposta, ele passou os olhos nos outros que estavam na sala, parando nos olhos verdes suplicantes de Lily Evans.

—Por favor, professor. –A ruiva gesticulou baixinho.

—Acho que se reforçarmos os cuidados não ocorrerá novamente. O senhor Lupin deve ficar conosco. –Respondeu, recebendo um lindo sorriso de agradecimento.

—Flitwick?

—Concordo com Slughorn.

—Emeraude Abramov?

—Uma das minhas alunas teve uma revelação em uma xícara de chá e infelizmente tenho medo de que aconteça se eu permitir que fique. É um não, senhor Lupin, me desculpe. –A professora de adivinhação respondeu.

—Kettleburn?

—Não. –Potter revirou os olhos.

—Caridade Burbage?

—Acho que o senhor Lupin merece ficar.

—Professora Khalida Gallagher?

—Me desculpe, mas não posso concordar com isso –Respondeu a professora de runas antigas.

—Professora Sprout?

—É claro que ele merece ficar! Nunca vi um aluno tão esforçado!

—Professora Septima Vector, de aritmancia, o que nos diz?

Todos a olharam com expectativa e ela respirou fundo, olhando bem para Remus. A votação estava empatada e ele tentava não criar expectativas, diferente de seus amigos. Só mais uma pessoa, não era possível que perderiam por um voto.

—É claro que não há como negar, é um dos melhores e mais esforçados alunos que já pisaram nessa escola, mas não seria prudente deixá-lo ficar. Infelizmente vou ter que dizer não, senhor Lupin, não acho que a escola seja lugar para um lobisomem.

Remus balançou a cabeça assentindo. Já esperava aquilo, mas isso não impediu mais algumas lágrimas de caírem. Limpou o rosto e olhou para os amigos, vendo que todos eles choravam. Sentiria falta deles, muita falta.


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Notas finais do capítulo

Parece que nosso nenê Remus vai ser expulso genteeee, EU SÓ QUERO CHORAR (indo me esconder antes que vocês me matem rs)
Mereço comentários? Dicas? Favoritos? Recomendações? Deixem pra mim e façam essa autora feliz!!
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Beijinhos amores!!



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