Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

OIIEEE MEUS AMORES!! ❤ Como vocês estão?? Eu espero que bem!
Era pra eu ter postado esse capítulo na quinta, mas eu perdi o pendrive aonde estava e meio que surtei. Felizmente minha irmã achou pra mim - ela tacou em mim depois, mas okay rs - e aqui estamos ❤
Obrigada a todos que comentaram, recomendaram, favoritam e acompanham ❤ Cada um de vocês me motiva muito a continuar com essa história ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
PLAYLIST: https://open.spotify.com/playlist/4pRrtAUZwZbPepbKaI0i7X?si=cTjvf0AaSgSM9TVBlM62yg
Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Beijinhooos!! ❤



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Os alunos haviam deixado Hogwarts sem muitos problemas, principalmente por que os Marotos deram um jeito de distrair Pirraça e mantê-lo longe do quarto andar. Tudo estava dando certo, a única coisa que parecia errada naquele momento era o fato de que Marlene estava de mãos dadas com Zack, Lily com Amos e James com Dorcas, mas nenhum dos outros Marotos quis falar nada a respeito.

A casa do amigo de McKinnon não era muito longe e, por sorte, era afastada, assim ninguém estaria por perto para ver um bando de adolescentes entrando no lugar e bebendo durante toda a noite. Foram recebidos pela música alta e uma decoração impecável, além do sorriso bobo no rosto do dono do lugar. Estava óbvio que, para ele, a comemoração havia começado mais cedo.

—Quer dançar? –Potter perguntou a Meadowes, puxando-a em direção a pista quando ela assentiu. 

—Ei Sirius, o que acha de ir conhecer o resto da casa comigo? –Eleonora Yaxley perguntou, se aproximando do Maroto.

—Agora não, primeiro tenho que fazer uma coisa. –Ela balançou a cabeça assentindo e ele saiu.

—As bebidas ficam pra lá. –Peter indicou e Remus riu, acompanhando-o até o balcão aonde os dois se sentaram, pegando um copo. –Não acha estranho?

—O quê?

—Prongs desencanou da Evans da noite para o dia e McKinnon afastando Padfoot dessa forma.

—Eu simplesmente não consigo entender o que está acontecendo com eles.

—Olha lá. –Pettigrew indicou Black com a cabeça. Ele se aproximava da aniversariante com um sorriso, sem se importar que ela estava aos beijos com Zack Bennet.

—Estou interrompendo algo? –Sirius perguntou e eles se separaram. O garoto não parecia nada feliz, mas não disse nada. –Não? Ótimo. Lene, me concede a honra desta dança?

—Sirius... –Ela começou, não conseguindo conter o sorriso.

—Por favor? –Pediu, estendendo a mão para ela.

—Só um minuto, Zack. –Ela murmurou e ele reparou que o garoto parecia furioso.

—É, só um minuto, Zack. –Black repetiu, imitando a voz dela. A garota colocou sua mão na dele e ele a puxou para longe com um sorriso. Talvez nem tudo estivesse perdido,afinal.

—Você é a garota mais bonita de todas, sabia?

—Achei que ainda estaria irritado comigo.

—É, eu deveria, mas hoje é o seu aniversário. Não posso ficar irritado com você no dia do seu aniversário.

—Isso quer dizer que vai ficar irritado comigo depois?

—Qual é, McKinnon, você sabe que eu não consigo ficar irritado com você por muito tempo.

—Mas eu quebrei nossa promessa.

—Eu sei e estou preocupado com você, mas acho que esse não é o momento de falar sobre isso.

—Sirius...

—Eu estou falando sério, Lene. Você é a minha melhor amiga e sabe que pode ser verdadeira comigo não importa o que tenha acontecido, não é? Nada vai mudar o que eu sinto por você.

—Está tentando me fazer chorar? –Perguntou, com os olhos já marejados.

—Não. –Ele riu, secando os olhos dela com cuidado para não borrar a maquiagem. –Estou tentando fazer você entender que estou aqui não importa o que aconteça.

—Eu faria qualquer coisa por você. Sabe disso, não é?

—Eu sei. –Sirius sorriu, aproximando seu rosto do dela. –Eu tenho um presente pra você, mas acho melhor entregar no castelo.

—Vai mesmo me deixar curiosa?

—Você merece. –Ela revirou os olhos. –Feliz aniversário, Lene. -Quando ele se aproximou mais para beijá-la, Zack parou ao lado dos dois e ela o soltou rapidamente, pulando para longe.

—Espero não estar interrompendo nada. –Ele resmungou.

—Não, não está. –Marlene murmurou, olhando de um para o outro enquanto se afastava. –Vejo você depois, Black.

Ele balançou a cabeça, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Por que ela ficava tão estranha quando aquele Sonserino insuportável se aproximava? Os dois se afastaram rapidamente e ele logo avistou Yaxley, próxima ao balcão, observando tudo com um sorriso divertido. Andou até ela, que o entregou um copo com bebida.

—Já acabou de ser esnobado, Black?

—Cala a boca.

—Quer ir comigo agora? –Ela riu e ele virou o conteúdo do copo, colocando-o no balcão e pegando a mão dela.

Eles passaram por James, que estava dançando com Dorcas enquanto conversavam sobre coisas que os Marotos já haviam aprontado no castelo. Eles até que estavam se divertindo, mesmo que a atenção dele fosse atraída de vez em quando para outro casal que estava aos beijos no sofá.

—Vai ficar na escola para o Natal? –Ela perguntou.

—Não, Sirius deve ir pra casa comigo, e você?

—Também não. Meus pais vão fazer um jantar, essas coisas. –Ele balançou a cabeça. –Você deveria vir, minha mãe gostaria muito de conhecê-lo.

—Não acho que seja uma boa ideia.

—Por que não?

—Pais gostam de rótulos, principalmente quando a filha chega acompanhada em casa. Eu não saberia nem como me apresentar a eles já que não temos um.

—Não é bem assim, James.

—Não posso simplesmente aparecer dizendo que nos beijamos de vez em quando. A não ser que você já tenha rotulado as coisas para eles. –Ele arqueou as sobrancelhas. –Disse algo a eles, Dorcas?

—Não, eu não disse que estamos namorando, se é o que você quer saber. –James balançou a cabeça, mais aliviado. –Mas não acha que deveríamos dar alguma direção para isso? –Ela apontou de um para o outro.

—O que quer dizer?

—Eu gosto de você, James. Você não gosta de mim também?

—Não estaria ficando com você se não gostasse, mas você sabe bem que eu não quero nada sério.

—Nós podíamos ir a Hogsmeade, conhecer as famílias um do outro, seria maravilhoso. –A garota falou, segurando o rosto dele e sorrindo.

—Dorcas, eu disse como seriam as coisas quando começamos isso e você concordou.

—É por causa dela, não é? –A grifinória o soltou, lançando um olhar cheio de rancor para a ruiva que agora dançava animada com o Diggory. 

—Evans não tem nada a ver com isso.

—Mas você gosta dela.

—Isso não importa. –Ele respondeu.

—É claro que importa! –Meadowes gritou, os olhos se enchendo de lagrimas. –Não deveria perder seu tempo amando uma pessoa que o acha desprezível, sabia?

E ela saiu, deixando-o sozinho. Algumas pessoas assistiam à cena e entre elas estava Snape com um sorriso divertido nos lábios. James saiu, dando fim ao espetáculo, embora tenha feito questão de bater com o ombro no do Sonserino ao passar por ele.

—Sai da frente, Ranhoso. Não faça eu me arrepender de ter tirado você daquela casa naquela noite. –Resmungou, indo até Peter e Remus. 

“Desprezível”, essa era nova. Ele pegou um copo e o encheu com Whisky de fogo, bebendo em silêncio, apenas observando de longe a ruiva dançando com os braços em torno dos ombros de Amos Diggory enquanto ele a segurava bem perto.

—Vem, Lily, você vai virar mais um comigo. –Malene surgiu, puxando a amiga e a levando para o outro balcão, aonde um copo com Tequila também a esperava.

—Você está tentando me embebedar? Esse é o quarto! –Ela resmungou, rindo.

—Hoje é o meu aniversário, vai mesmo fazer isso comigo? –A loira arqueou as sobrancelhas. –É o último, eu prometo.

—O último. –A ruiva deixou claro, acompanhando-a. Um lufano a esperava com um copo e ela e a amiga foram muito aplaudidas quando viraram o conteúdo. Ela então voltou para o Diggory com as bochechas coradas.

—Sua cabeça vai explodir amanhã.

—E eu acho bom Marlene estar ciente de que ela vai ter que cuidar de mim, já que ela é a responsável. –Lily riu.

Evans segurou o rosto dele, olhando em seus olhos por alguns segundos e então o beijou de uma maneira nem um pouco discreta. Diggory desceu uma das mãos até a bunda da ruiva enquanto ela aprofundava ainda mais aquele beijo. Quando os dois se separaram ofegantes, ele dirigiu seu olhar na direção do balcão, aonde o olhar de alguém queimava sobre os dois.

—Ele não para de olhar pra você.

—Ele é um babaca. –A garota murmurou. Não precisou nem olhar naquela direção para saber de quem Amos estava falando.

—Eu queria que ele deixasse você em paz.

—Está com ciúmes? –Lily arqueou as sobrancelhas, sorrindo em divertimento.

—Eu vejo o quanto ele a machuca sempre que se aproxima. –Ela não respondeu e então, a solução simplesmente se formou na cabeça dele. –Lily, eu acho que posso resolver isso.

—Do que está falando? –Ela estranhou.

—Potter me disse uma coisa e acho que se os outros soubessem nós poderíamos nos livrar dele. –Contou, sorrindo, finalmente se dando conta da arma que tinha contra ele todo esse tempo. –Assim ele não vai mais machucá-la, Lily.

—Amos, do que você está falando?

—Eu acho que ele é um lobisomem. –Falou e ela gargalhou.

—O quê?

—Ele ameaçou me deixar pendurado no salgueiro lutador durante a lua cheia e quanto perguntei se ele era um, ele não negou.

—Amos, essa é uma acusação muito séria. Você tem certeza disso?

—Ele nunca confirmaria, mas apenas o boato seria suficiente para os alunos o afastarem. Ele pode pedir transferência para alguma outra escola, já que as regras em Hogwarts não parecem rígidas o suficiente e os outros poderiam acompanhá-lo.

—Não pode fazer isso sem ter certeza de que ele é um lobisomem.

—Mas e se ele for? Lily, se isso for verdade todos nós estamos em perigo, ele pode matar todo mundo caso se transforme no salão comunal.

—Ele não ficaria no salão durante a lua cheia, Potter não é tão maluco assim.

—Lógico que é.

—Não, se ele for um lobisomem não tem culpa de ter sido mordido, não podemos acabar com a vida dele por um motivo desses.

—Eu sei que ele não tem culpa, mas no momento em que foi mordido ele deixou de ser o James e passou a ser um monstro. Você não entende?

—Ele não é um monstro só porque se transforma em um lobo uma vez por mês. - Cruzou os braços, estava furiosa.

—Por acaso está se ouvindo? Lily, ele poderia morder você.

—Se fizesse isso tenho certeza que não seria de propósito. 

—Você está defendendo ele? –Questionou, incrédulo.

— Nós não vamos fazer isso, Amos.

—Nossa, eu sabia que você sentia algo forte por ele, mas não pensei que fosse assim.

—O quê?

—Eu gosto de você, Lily, gosto muito, mas estou cansado de ser o que a impede de ficar com ele, já que a possibilidade dele ser um monstro parece não ser um problema pra você.

—Amos, por favor...

—Não, acabou, Evans, eu estou cansado. E não se preocupe, não vou contar a ninguém sobre o seu namorado. -Ele murmurou, deixando-a sozinha ali.

...

Sirius havia voltado e se sentado no lugar que antes era ocupado por Peter. O amigo havia saído para ir ao banheiro e até agora não havia voltado. Os outros decidiram que se ele não voltasse logo teriam de ir atrás dele.

—Ei, Remus, você quer dançar comigo? –Hannah Scott pediu, um tanto tímida, parando ao lado do monitor.

—Ah... –Ele parou, um tanto surpreso com o convite. –Eu não danço muito bem, Hannah, sinto muito. -Ela balançou a cabeça, se afastando logo em seguida.

Sirius não disse nada, apenas lhe deu um tapa forte na cabeça e um olhar de reprovação.

—Não pode ficar afastando todas que tentam se aproximar, Moony. –James disse.

—Não acho justo me aproximar se não vai dar em nada.

—Não vai dar em nada porque você não quer. –Black murmurou.

—Não vai dar em nada porque eu sou um lobisomem. –James revirou os olhos. Tinha certeza de que seu amigo poderia encontrar uma pessoa legal se quisesse, mas ele tinha essa mania de afastar toda e qualquer ameaça de algo que com certeza o faria muito bem.

—Padfoot! –Peter apareceu ofegante, parando ao lado do amigo para recuperar o fôlego.

—O que foi? –Sirius perguntou.

—A McKinnon... –Ele murmurou e foi o suficiente para deixar o outro em estado de alerta.

—Aconteceu alguma coisa com a Lene?

—Calma, respira e depois fala. –Remus pediu, pegando um copo d’água para ele.

—O que aconteceu com a Marlene, Wormtail? –James questionou.

—Eu me perdi quando saí do banheiro e ouvi a conversa de alguns Sonserinos no jardim. Estavam falando do Bennet... Algo sobre espalhar fotos da McKinnon... É uma aposta, só uma aposta!

—Maldito. –Esbravejou, procurando a loira com os olhos e com a varinha já em mãos. A localizou próxima a porta, de mãos dadas com Zack, mas antes que tivesse a chance de ir até lá, James o puxou, impedindo-o de andar.

—Me dá sua varinha.

—O quê? –Questionou, incrédulo.

—Sei que você está puto, eu também estou, mas não vou deixar que seja expulso por usar magia fora da escola. –Ele obedeceu, entregando-a, mesmo que a contragosto, para o amigo.

E então James o soltou, deixando-o livre para ir já que sabia que ele gostaria de resolver aquela situação sozinho. As pessoas em seu caminho o atrasaram um pouco e Marlene e Zack foram juntos para o jardim. Depois de empurrar algumas delas, ele finalmente os alcançou, vendo a garota de mãos dadas com o Sonserino.

—Marlene! –Gritou e os dois logo se viraram.

—Você de novo, Black? –Bennet perguntou e ele precisou se segurar para não acertar a cara dele.

—Preciso falar com você. –Disse, cerrando o punho em uma tentativa de se conter.

—Ela está ocupada. –Ele passou uma das mãos pela cintura da loira.

—Acho que ela pode falar por si mesma, Bennet. –Sirius disse, fuzilando-o com o olhar.

—Não podemos ter essa conversa amanhã? –Ela perguntou.

—Você está brincando, não é? É sério, McKinnon, eu preciso falar com você.

—Deixe-o falar, Marlene, agora até eu estou curioso.

—O que você quer? –Ela perguntou, baixinho.

—É uma aposta, por isso ele está com você. Peter ouviu alguns Sonserinos conversando, ele vai espalhar fotos suas pelo castelo. –Bennet gargalhou alto.

—Você é patético, Black.

—Eu estou falando a verdade, Lene, você sabe que eu nunca mentiria pra você. –Sirius murmurou, olhando-a de forma suplicante. –Por favor, você tem que acreditar em mim.

—Sabe qual é o problema da sua história, Black? Nós não tiramos nenhuma foto, eu não espalhei porra nenhuma pelo castelo! Por que eu faria isso agora? Nós estamos nos divertindo, não é, meu amor? - Zach disse com um sorriso debochado, beijando o rosto dela.

Os olhos de Marlene se encheram de lágrimas e o Bennet finalmente a soltou, cruzando os braços enquanto olhava de um para o outro. A loira se virou de costas para o garoto de cabelos longos e mesmo que doesse tanto, ela reuniu todas as suas forças e disse:

—Vai embora daqui, Sirius.

—O quê? –Perguntou, incrédulo.

—Qual o seu problema, Black? Não vê que ela não te quer por perto?

—Marlene, você tem que acreditar em mim. –Sirius pediu, parando na frente da garota e fazendo-a olhar em seus olhos, segurando seus braços. –Sabe que eu nunca mentiria pra você, eu nunca quebraria a promessa. 

—Eu estou avisando para deixá-la em paz!

—Lene, por favor, você não pode ir com ele. –Ela soluçou, deixando as lágrimas caírem livremente. –Eu não quero que se machuque, eu amo você!

Black percebeu o que havia feito no momento em que aquelas palavras saíram de sua boca. A garota arregalou os olhos, ainda chorando. Ele sabia bem que ela odiava aquela frase com todas as forças, embora nunca tivesse lhe dito o motivo. Marlene afastou seu toque e secou os olhos.

—Eu não quero que me procure mais, Black.

—Lene, por favor...

—Espero que eu tenha sido clara.

McKinnon continuou seu caminho sozinha e quando Black fez menção de andar atrás dela foi surpreendido por um soco de Zack, tão forte que o derrubou. Não, aquilo não podia ser real, não queria acreditar.

—Não se aproxime dela nunca mais, entendeu?

Ele não respondeu, apenas observou quando Bennet correu até ela, passando seus braços em torno da loira. Ele a amava, nunca havia tido tanta certeza de algo na vida, e a garota o afastou como se todos aqueles anos de amizade, aquelas promessas, não significassem nada.

...

Lily Evans estava sentada no balcão mais afastado. Ela estava sozinha, já que Dorcas havia desaparecido, Marlene havia ido para o quarto com Zack e Amos havia voltado para o castelo. Não queria dormir agora, então ela resolveu beber uma cerveja amanteigada para passar o tempo. Estava apenas observando o movimento quando Lucius Malfoy se aproximou, sentando ao lado dela e surpreendentemente puxando algum assunto.

James observava aquela situação atento, embora estivesse visivelmente alterado devido ao quarto copo de whisky que tomava. Porém, ele não era o único incomodado com aquela situação. Narcisa olhava a maneira como ele sorria para a monitora da Grifinória e seu coração se enchia de raiva e mágoa.

Remus percebeu e não se conteve quando uma lágrima escorreu pela bochecha da loira. Ela rapidamente secou e saiu da casa, indo na direção do jardim. Ele se apressou em seguí-la, mesmo que não soubesse o que diria exatamente.

Ela se sentou em um banco que havia ali, respirando fundo e tentando se manter no controle. Não, Lucius não a deixaria fraca e vulnerável daquela forma em um local cheio de gente, não mesmo. Remus se aproximou devagar e se sentou ao lado dela, que ignorou sua presença totalmente.

—Por que deixa ele fazer isso com você? –Perguntou, fazendo com que ela olhasse para ele.

—Não é da sua conta, monitor. –Ela atacou, mas ele não se importou nem um pouco.

—Você é uma garota incrível, Narcisa, eu realmente não vejo sentido no fato de você estar com alguém tão mesquinho quanto o Malfoy. –Ela riu, secando outra lágrima teimosa que insistia em cair.

—É a primeira pessoa que acha que ele não é bom o suficiente pra mim e não o contrário.

—O que você acha?  

—Eu só queria significar algo pra ele. Significar algo bom e não a garota com quem ele vai ser obrigado a construir uma família que nem quer só por causa de uma maldita linhagem.

—Eu entendo, suas famílias obrigam vocês a isso, mas você nunca pensou em desistir?

—Uma vez quando nós brigamos feio. Ele estava bêbado e... –Ela parou por um momento, se lembrando da noite em que Lucius a estuporou porque estava com ciúmes. Nunca havia se sentido tão humilhada como quando teve que procurar Madame Pomfrey e inventar uma história sobre ter sido acertada por algum feitiço que ricocheteou de algum aluno porque havia caído de mal jeito e quebrado a mão. Quando procurou sua mãe dizendo que não queria mais se casar com ele, a senhora Black disse que não teria acontecido se a garota não o tivesse provocado e que o casamento já estava decidido, por isso ela deveria pedir desculpas. -Eu não deveria estar falando disso com você, como eu disse, não é da sua conta.

—Tem razão, não é mesmo. –Remus se levantou, soltando o ar. Mas quando fez menção de voltar para a festa a voz dela o chamou.

—Espera. –Pediu e ele se virou, olhando para a loira. –Se importa de ficar aqui comigo? Eu não quero ficar sozinha.

—Nem um pouco. –Ele sorriu, sentando-se ao lado dela mais uma vez.

—Por que está sendo gentil? Eu nem sei o seu nome. –Ela perguntou e ele riu.

—Não acho que deva chorar por alguém que não a mereça. E meu nome é Remus Lupin. –Ela balançou a cabeça e os dois caíram no silêncio por um tempo.

—Sabia que eu deveria me casar com Sirius e não com Lucius? –Narcisa contou depois de um tempo, fazendo o grifinório arregalar os olhos, arrancando uma gargalhada dela.

—Ele sabe disso?

—É claro que sabe. Tia Walburga foi a responsável por desfazer tudo. No último Natal que ele passou conosco, há uns três anos, ela fez questão de gritar com ele durante toda a ceia dizendo que ele não merecia o sobrenome que carregava e que não deixaria que ele me levasse para o fundo do poço também. Tenho que admitir que não foi muito agradável.

—Ele nunca disse nada. –Murmurou. Sabia que as coisas na casa do amigo eram difíceis, por isso ele passava a maior parte das férias na casa dos Potter, mas não pensava que eram tanto.

—Mas meu pai é um grande amigo do pai de Lucius e logo eu estava prometida de novo. –Ela soltou o ar. –Para eles não há problema que não possa ser resolvido com um anel brilhante.

—Por que não diz a eles que se sente assim?

—Porque apesar de tudo eu o amo e tenho medo de perdê-lo se eu disser. –Remus balançou a cabeça. –O que foi? Sei que quer dizer alguma coisa.

—Não deveria se amar antes de amar alguém?

—Já parou pra pensar no quanto isso pode ser difícil? Se amar? 

Ela parou por um tempo. Sabia bem. Vivia preso num corpo em que se transformava em uma fera uma vez por mês, por isso aquela tarefa era impossível para ele. Ele odiava a si mesmo e a vida que levava, por isso a resposta dela o atingiu mais forte do que qualquer transformação.

Narcisa, no entanto, já havia pensado em toda aquela história de amor próprio. Amor próprio era uma coisa que nenhum Black poderia se dar ao luxo de ter, porque ao mesmo tempo em que eles andavam com a cabeça erguida, esmagando qualquer um que entrasse em seu caminho, eles se humilhavam por algumas migalhas quando o assunto era linhagem, dinheiro e Lorde Voldemort.

—Em um mundo como esse as pessoas que se amam perdem muitas coisas, Lupin. Ninguém quer realmente que o outro seja feliz, não acha? A felicidade incomoda, por isso minha tia tem tanto ressentimento por Sirius. Ela não consegue aceitar o fato de que ele prefere ser verdadeiro consigo mesmo a se adequar a vidinha que ela já havia preparado pra ele. “A felicidade é o oposto de ser um Black”, é o que meus pais sempre dizem.

—Mas ninguém é obrigado a viver tentando alcançar as expectativas que os outros criaram em suas cabeças. Você não é obrigada a viver a vida que eles querem que tenha.

—Eu sei, mas ela parece tão linda e tentadora. –Ela admitiu. –Mas e você? Quais as expectativas dos outros pra você?

—Pra mim? –Ele riu. –Sinceramente eu acho que nenhuma.

—É uma pessoa de sorte então, assim pode viver a vida que quiser.

—Não é bem assim. –Disse e a Black se virou, sentando-se de frente para ele, visivelmente interessada. –Ninguém além dos meus amigos e Dumbledore acha que eu vou conseguir ser alguém na vida. É um tanto deprimente, na verdade.

—Nem seus pais? –Ele balançou a cabeça negando. -Quando chegar ao topo me conta como se sentiu ao ver a cara de choque deles, então. –Narcisa sorriu e ele a encarou, chocado. –O que foi? Eu posso não saber o seu nome, mas eu sei que é um dos melhores alunos do nosso ano. Aposto que consegue a Ordem de Merlin algum dia.

—Você é incrível, sabia? –Remus disse baixinho.

E por um momento ele não pensou mais. Não fazia ideia nenhuma do que estava fazendo, apenas resolveu seguir seus instintos e naquele momento eles lhe diziam para beijar a garota loira com o rosto ainda molhado pelas lágrimas na sua frente. Ela foi pega totalmente de surpresa, mas por algum motivo sentiu que aquela era uma surpresa boa e que a manteria acordada por várias noites. Narcisa retribuiu aquele beijo doce, cálido e também delicado. Aquele beijo que ninguém nunca poderia saber ou sua vida estaria arruinada e por isso ela o guardaria com carinho em seu coração.

—Acho melhor eu voltar para o castelo. Vejo você por aí, Remus Lupin. –Murmurou baixinho, se afastando apenas o suficiente para ver os olhos dele com clareza. 

Ele também não entendeu o que havia acabado de acontecer, então apenas assentiu e a observou se levantar e dar as costas, deixando para trás apenas um garoto que se auto-repreendia por se aproximar de alguém de quem ele não queria se despedir.

...

—Vamos lá, Evans, é um desafio. –Lucius Malfoy disse se aproximando da ruiva com um copo de tequila. 

A garota já estava alterada o suficiente, não precisava de mais uma dose, qualquer um ali conseguia perceber isso. Bastava, James não aguentava mais assistir. Ele se levantou e por um momento teve que se segurar, pois também havia bebido demais por uma noite. Decidiu tentar primeiro do jeito mais fácil.

—Aonde está o Remus?

—Eu não faço ideia. –Peter murmurou e o outro bufou. Ela ficaria brava, com certeza, mas conhecia muito bem aquele joguinho do Sonserino e não o deixaria jogar com a ruiva.

—Ei Malfoy, aonde está a esposa maravilhosa? –James perguntou, se aproximando dos dois.

—Não é da sua conta. –Ele atacou e ela revirou os olhos.

—É verdade, ela sumiu. –Lily murmurou, pensativa. –Eu adorei o vestido que ela está usando, mas não digam a ela que eu disse isso. Eu acho que ela me odeia e é preconceituosa. - Disse a ultima parte sussurrando.

—Sabe quem mais é preconceituoso, ruiva?

—Eu acho melhor você sair antes que acabe se machucando, Potter.

—Vamos ser claros aqui, Malfoy, nós dois sabemos que você não vai fazer nada contra mim. –James revirou os olhos. 

—Isso é o que você pensa.

—Tá bem, então vamos ver, coloca essa na minha conta também. Estou ansioso para ver o que vai aprontar, mas por favor, eu quero algo decente, a altura da rainha que sou.

—Vocês dois são ridículos. –Evans revirou os olhos, se levantando. –Eu vou dormir, se divirtam.

—Fica longe dela. –Potter mandou antes de seguir atrás da garota.

Lily deixou casa da piscina aonde a festa estava acontecendo e seguiu pelo jardim em direção aquela mansão enorme. James correu e logo conseguiu alcançá-la, mas ela não disse nada. O frio já estava se fazendo presente então ele tirou sua jaqueta e o estendeu para ela.

—Eu não preciso.

—Eu acreditaria se não estivesse se abraçando. –Respondeu, passando a jaqueta sobre os ombros da moça.

—Obrigada. –Murmurou, caminhando ao lado dele por um tempo. 

—Você estava certa. –Ela se virou, estranhando. –Foi um erro ficar com a Dorcas sabendo o que ela sentia por mim.

—Foi mesmo.

—Ela disse que não criaria esperanças e que estava tudo bem e eu sabia que ela estava mentindo, mas continuei mesmo assim.

—Fico feliz que tenha percebido pelo menos uma vez que foi um imbecil completo. –Lily disse e ele riu.

—Você realmente não quer conversar, não é?

—Não com você.

—Justo. –James respondeu, tirando um cigarro. –O que quer que nós tínhamos acabou.

—Sinto muito.

—É verdade que me acha desprezível? –Perguntou com um sorriso zombeteiro nos lábios e as sobrancelhas arqueadas, embora aquilo realmente estivesse o incomodando. –Dorcas disse isso antes de sair exalando ódio por mim.

—Você contou a ela?

—Sobre?

—O que aconteceu aquele dia na biblioteca.

—Não. –Lily soltou o ar aliviada.

—Ótimo. Ela não pode saber, okay? Ninguém pode saber. Prometa que não vai contar a ninguém.

—Uau Evans, se estava tentando fugir da minha pergunta eu devo dizer que falhou miseravelmente. Pela sua reação eu acho que sua amiguinha não estava mentindo.

—Ela é uma das minhas melhores amigas e eu não quero que ela pense que eu sou a responsável pelo fim do que quer que tenha acontecido entre vocês.

—Pois eu sinto muito, Evans, ela já está pensando que a culpa é sua.

—O quê? –Lily disse finalmente abrindo a porta da mansão e entrando.

—Segundo ela, eu não quero nada sério porque gosto de você.

—Então diga a ela que não é verdade.

—Não é tão simples assim. 

—E por que não? –A ruiva questionou, parando na frente dele de braços cruzados. –Pelas barbas de Merlin, Potter, você não gosta de mim. Você disse isso, não se lembra? Você só queria ficar comigo e ficou, parabéns.

—Eu odeio quando usa as minhas palavras contra mim.

—Não deveria se contradizer tanto, então.

—Você me odeia, Evans? –Perguntou, se afastando para colocar o cigarro no cinzeiro que havia na mesa de centro. Ela não respondeu, seguiu seu caminho em direção ao corredor aonde ficavam os quartos. James apressou o passo, parando na frente dela. –Você me deve isso. É a minha pergunta.

—Empatamos naquela atividade idiota.

—Eu teria ganhado se você não tivesse se entregado.

—E eu não teria me entregado se você não fosse um idiota.

—Você me deve isso. - Repetiu.

—Quer saber o que eu sinto, Potter? –Gritou.

—É, eu quero.

Rapidamente Lily se aproximou de James e segurou seu rosto, beijando seus lábios. Ele agiu rápido, encostando-a na parede e colocando uma de suas mãos na parede ao lado do rosto dela e a outra em sua cintura. Não queria que ela fugisse e não queria soltá-la nunca mais.

—Você não merece que eu me sinta assim, Potter. - Disse ofegante quando eles se separaram.

—Eu sei. –Ele murmurou baixo, olhando no fundo daqueles olhos verdes por um momento, antes de beijar a garota mais uma vez.

O beijo dessa vez era intenso e nenhum dos dois sabia explicar como, mas logo estavam dentro do quarto que Marlene havia separado para ele e Peter. A garota tirou rapidamente a jaqueta que ele havia emprestado, jogando-a no chão enquanto se apressava para abrir os botões da camisa que ele usava. James a prensava contra a porta fechada do quarto enquanto a beijava com voracidade segurando a nuca da ruiva.

Quando a camisa dele estava completamente aberta, os dois começaram a andar as cegas pelo quarto e no meio do caminho Lily se desfez de seus sapatos, fazendo James soltar uma risadinha quando ela ficou ainda menor, mas sem soltar os lábios dela.

Potter a envolveu com os braços alcançando o zíper lateral do vestido dela e o descendo devagar. Os dois se afastaram por um momento e se encararam. Percebendo que seus óculos estavam completamente embaçados, Lily os tirou delicadamente, vendo que ela teria que se afastar para colocá-los na escrivaninha, ele o pegou, jogando em qualquer lugar. Não estava nem aí, um feitiço e ele estaria inteiro de novo.

Com o zíper aberto, o sutiã rosa e sem alças que Lily usava tornou-se visível e James não demorou a tomar os lábios dela mais uma vez. E os dois teriam terminado aquilo se um barulho estrondoso de algo se quebrando não os tivesse assustado e feito com que eles se separassem bruscamente. Potter rapidamente puxou Evans para trás de si, escondendo-a com seu corpo enquanto encarava Peter no chão e um vaso quebrado ao seu lado.

—M-me desculpa... E-e-e-eu estava tentando sair, mas tr-tropecei nos sapatos e o vaso...

—Você estava aqui esse tempo todo? –Lily perguntou e seu rosto rapidamente atingiu uma coloração vermelha.

—E-eu sinto m-muito. Já vou sair, okay? Finjam que eu nunca estive aqui, eu posso dormir no quarto com o S-Sirius.

—Você se machucou, Peter? –James perguntou dando uma rápida olhada para Lily. Nunca havia visto ela tão vermelha na vida, mas ela já havia fechado o vestido completamente. Ele se aproximou do amigo, ajudando-o a se levantar.

—Não, eu estou bem.

—Seu braço está cortado. –Evans murmurou. Ele olhou o sangue por um momento e então começou a ficar bambo.

—S-sangue...

—Ah, qual é, Wormtail! –James bufou, segurando o amigo e ajudando-o a se sentar na cama. –Ei, olha pra mim, não é nada grave, okay? É só um pequeno corte, vai ficar tudo bem.

Lily se apressou na direção do pequeno armário, encontrando um kit de primeiros socorros trouxa no fundo dele. As bochechas dela ainda estavam vermelhas e ela evitava olhar para James a qualquer custo. Ele continuava distraindo o amigo com perguntas idiotas como “se um hipogrifo e um testrálio brigassem, quem ganharia?”, realmente debatendo sobre elas, enquanto ela fazia o seu melhor para, bêbada, fazer um curativo decente nele.

Quando acabou, Potter mandou que o amigo se deitasse na cama para descansar e ele rapidamente pegou no sono. Um silêncio constrangedor se instalou entre eles e o único barulho que era ouvido no quarto eram os roncos de Pettigrew. James estava encostado na parede próximo a cama olhando para a ruiva, já Lily tinha os braços cruzados e as bochechas ainda vermelhas. Uma vassoura enfeitiçada juntou todos aqueles cacos, saindo do quarto rapidamente.

—Eu acho melhor eu ir embora. –Ele balançou a cabeça assentindo. –Amanhã leve-o até a enfermaria. Minhas habilidades como enfermeira não são tão avançadas.

—Pode deixar. –Murmurou.

Ela balançou a cabeça e saiu, indo direto para o seu quarto, no fim do corredor. Durante todo o caminho ela repassou os acontecimentos em sua cabeça. Não sabia o que aquilo significava, sequer aonde aquela situação os deixava. E se ele partisse seu coração mais uma vez? Como Dorcas havia voltado para o castelo ela dormiria sozinha naquela noite. 

Pelo menos foi o que pensou, já que assim que abriu a porta encontrou Marlene encolhida em sua cama, chorando.

—O que aconteceu? –Perguntou, se apressando para abraçar a amiga.

—S-Sirius... –Ela disse entre soluços. –Eu p-perdi o Sirius.

—Vocês brigaram de novo? –Questionou. 

—Ele me odeia!

—Não seja boba, Lene, vocês são melhores amigos e você sabe que ele não consegue ficar irritado contigo, muito menos te odiar.

—Ele disse. E-ele disse o que sente e eu...

—Ele disse que te ama? –Lily perguntou, apertando-a em seus braços e ela assentiu, chorando mais.

—E-eu não disse que s-sentia o mesmo.

—O que você disse?

—Zack me obrigou. 

—Espera, Zack fez o quê?

— Por causa dele eu perdi o Sirius pra sempre, e agora e-ele nunca vai me perdoar. Eu perdi o Sirius, Lily!

—Marlene, você vai respirar fundo e me contar exatamente o que está acontecendo, okay? –Falou, segurando os ombros da amiga para que ela olhasse em seus olhos. Ela soluçou, fazendo o que a amiga pediu, mas logo voltou a chorar. –Não precisa ser agora, se acalme e quando conseguir você me conta, tá?

—T-tá.

—Vem cá. –E a puxou, abraçando-a mais uma vez. 


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Notas finais do capítulo

Muitas emoções pra um capítulo só, né? KKKK
E aí? O que acharam? ❤ Mereço comentários? Dicas? Favoritos? RECOMENDAÇÕES? rs Deixem pra mim e façam uma autora feliz ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
PLAYLIST: https://open.spotify.com/playlist/4pRrtAUZwZbPepbKaI0i7X?si=cTjvf0AaSgSM9TVBlM62yg
Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
TWITTER: https://twitter.com/GetawayTT
WHATSAPP: (32)98839-8224, chamem lá!
Beijinhooos!! ❤



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