Flocos De Neve escrita por Chrys Monroe


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, feliz natal a todos vocês, espero muito que gostem dessa simplória one ♥

A quem puder, leia o capítulo acompanhado desta música -
https://m.youtube.com/watch?v=t1HcCm8VO9o

Boa leitura e mais uma vez, feliz natal ♥



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 Flocos De Neve - Capítulo Único 

 

— Mamãe, vem montar a árvore de natal conosco? - Renesmee pediu assim que viu sua mãe, Isabella, passar pela sala de estar da bela casa onde viviam na cinzenta Nova York.

Isabella Swan era uma das maiores empresárias da cidade que aos trinta e cinco anos, liderava uma grande rede de fast foods. Mas mesmo com todo o sucesso profissional era infeliz na vida pessoal por conta de ter ficado viúva de seu marido, Paul, há três anos justamente na véspera do natal. Desde então, a jovem jamais voltara a comemorar aquela data com alegria. 

— Estou de saída para o trabalho, não tenho tempo para essas besteiras, Renesmee. - A morena negou pondo sua bolsa preta sob o ombro e ajeitando seus longos cabelos castanhos. 

— Vai trabalhar em plena véspera de natal, filha? - Charlie perguntou enquanto pegava um enfeite para pendurar na árvore. 

— Sim, como sempre. - Bella confirmou dando de ombros. 

— Não era assim sempre. Antes a senhora nos ajudava a montar a árvore todos os anos, quando o papai era vivo. - Renesmee, que tinha oito anos lembrou, baixando a cabeça. 

— Pois é... - Bella desviou o olhar para a televisão que estava ligada e ao se interessar pela notícia relacionada ao tempo, aumentou o volume do aparelho com o controle remoto. 

 

"- Atenção cidadãos de Nova York, segundo nossos meteorologistas ainda hoje uma forte nevasca atingirá nossa cidade. As autoridades pedem que a população se mantenha em casa durante a noite de natal. A qualquer momento poderemos interromper nossa programação a fim de passarmos mais informações a vocês, telespectadores. A todos, um bom dia de neve!" - Foi o que a jornalista, Alice Cullen, disse no noticiário. 

 

— Tem certeza que vai mesmo trabalhar? - Charlie indagou preocupado.  

— Absoluta, o senhor sabe que não tenho medo dessas coisas. Como meu carro está no conserto, pegarei um táxi. Tenham um bom dia, queridos. - A morena se despediu acenando para eles, abrindo a porta e saindo de casa. 

Assim que saiu, Bella fez uma careta pois estava realmente muito frio, o que piorou ainda mais por conta de uma pequena ventania.  

As ruas de Nova York estavam repletas de neve, mas a morena gostava daquilo pois seu coração andava tão frio quanto os flocos de neve que caíam de vez em quando em seus cabelos. 

Bella estava prestes a atravessar a rua quando notou que algumas pessoas estavam ouvindo um rapaz tocar violão na calçada e cantar. Sempre que passava de carro, a morena via aquela pequena aglomeração no mesmo local, quase todos os dias. Curiosa, aproximou-se rapidamente daquelas pessoas e no meio da roda deparou-se com um ruivo de expressivos olhos verdes, pele branca com alguns sinais do tempo, barba longa e chapéu que cobria boa parte de seus cabelos acobreados, além de roupas levemente rasgadas, o que a fez deduzir rapidamente que ele era um mendigo. Ao seu lado estava um cachorro, a quem depois de afagar os pelos, ele o chamou de Peter.  
Após terminar de cantar uma bela canção de Bob Dylan, o rapaz tirou o chapéu de sua cabeça e o depositou no chão. A pequena platéia passou a depositar algumas moedas dentro daquele chapéu, mas Isabella não depositou a sua. Apenas deu as costas para o homem e se afastou de todos, indo para o ponto de táxi. 

~*~

[...]

— Você devia ter ficado em casa, Renesmee. - Charlie resmungou enquanto dirigia pelas ruas de Nova York com a neta, voltando do mercado onde tinham comprado alguns alimentos para a ceia de natal. 

— Se eu não tivesse ido com o senhor, aposto que não teria comprado meu panetone de chocolate. - A garotinha justificou olhando a paisagem pelo vidro da janela do carro, quando ambos passaram pelo morador de rua que mais uma vez, estava cantando por ali. - Para o carro, vovô! - A menina pediu prontamente. 

— Hum... Um momento, querida. - Charlie estacionou o carro, vendo a netinha pular rapidamente dele. 

— Aquele moço está cantando de novo, acho a voz dele tão linda vovô. - Comentou sorrindo e parando de frente para o rapaz que depois de sorrir para ela, voltou a cantarolar. - E esse cachorrinho é tão fofinho. Queria ter um desses também, pena que a mamãe não deixa eu ter bichos de estimação! 

— É fofo mesmo. - Charlie concordou  puxando a neta para perto dele. 
Como sempre fazia depois de tocar, o músico pôs seu chapéu no chão e rapidamente, Charlie jogou alguns dólares lá dentro. 

— Muito obrigado, senhor. - O homem agradeceu - Agradeça á ele, Peter! - Mandou e seu cachorro o obedeceu, indo até Charlie e Renesmee e dando a patinha para eles. 

— Mas que lindo! - Renesmee exclamou com os olhos brilhando, pois estava encantada com o animalzinho.  

— Rapaz, você sabe que daqui algumas horas haverá uma nevasca por aqui? Deveria se abrigar em algum lugar. - Charlie o alertou. 

— Obrigado senhor, mas não tenho para onde ir. - O mendigo respondeu dando de ombros - Mas Peter e eu vamos nos virar, não é garotão? - Passou a mão na cabeça do cachorrinho que latiu concordando com ele. - Tenham um ótimo dia e que papai do céu os abençõe. - Agradeceu educado, acenando para os dois que voltaram para o carro e depois de dois minutinhos, já estavam dentro de casa. 

[...]

Horas depois...

 

Bella já estava em casa, com o notebook em uma mão e uma caneca de chocolate quente na outra. Por conta da possível nevasca, a empresária liberou seus funcionários mais cedo e resolveu trabalhar em casa mesmo para sua própria segurança. 

Enquanto isso Renesmee estava ajudando o avô na preparação da ceia que já estava praticamente pronta pois Claire, a empregada de ambos, já havia deixado quase tudo pronto antes de ir para casa ceiar com sua família. 

— A nevasca está prestes a começar pois a ventania está aumentando. - Bella disse olhando de relance para a janela e vendo a filha correr para lá. 

— Vô, aquele moço e o cachorrinho ainda estão lá, temos que ajuda-los! 

— De quem estão falando? - Bella arqueou a sobrancelha. 

— Do moço que canta aquelas músicas lindas junto com o cachorrinho todos os dias, mamãe. 

— Temos que fazer alguma coisa. - Charlie coçou a cabeça pensando no que iria fazer. 

— Vamos trazer eles pra cá, vô! Por favor, senão eles vão morrer congelados que nem naqueles filmes tristes. 

— Não exagere, Renesmee. - Bella fechou o notebook e revirou os olhos. 

— Não é exagero, Bella. A temperatura lá fora está muito baixa, daqui não sentimos porque temos aquecedor e lareira, mas em climas assim, tragédias dessas acontecem sim. - Charlie, delegado aposentado de Nova York, argumentou com a filha.  

— E o que quer fazer? Trazer todos os moradores de rua para dentro da nossa casa?! 

— Não, mas não vou deixar que aquele pobre rapaz morra de frio. - O homem insistiu. 

— Não quero que traga ninguém para cá, pai. - Bella avisou se levantando e encarando o moreno. 

— Não sei se você lembra Isabella, mas essa casa é minha. Você veio morar aqui depois da morte do seu marido para que eu te ajudasse a criar a Ness, mas essa casa continua sendo minha, eu decido quem entra e quem sai daqui. - Charlie deixou claro puxando a neta pela mão e saindo de casa. 

— Argh... - Bella gruniu sentando-se de volta no sofá. 

[...]

Cinco minutos depois... 

 

— Cuidado pra não quebrar nada, Peter. - O mendigo falou entrando na casa de Isabella com seu animalzinho de estimação. 

— Não acredito que vocês trouxeram esse  mendigo e o saco de pulgas para cá em plena véspera de natal! - Bella disse incrédula e Peter latiu para ela. 

— Peter não tem pulgas, senhorita. E eu não sou mendigo, meu nome é Edward Masen. Muito prazer... - Falou se aproximando dela e estendendo a mão para ela, mas logo percebeu que a mesma estava suja. - Desculpe! - Deu um sorriso sem graça. 

— Que tal tomar um banho, Edward? - Charlie sugeriu pondo a mão sob o ombro do ruivo. 

— Hum... - Edward cheirou debaixo do próprio braço - Acho que seria ótimo, senhor Swan. Não tomo banho há uns três dias já e tô fedendo pra cacete... - Fez uma careta de nojo e o delegado riu. 

— Não toma banho há três dias e não é mendigo? Okay então! - Bella provocou mas o rapaz nada disse, apenas acompanhou Charlie até o banheiro - Renesmee, não brinque com esse saco de pulgas! - Mandou vendo que a garotinha estava acariciando o cachorrinho, que estava cheirando os objetos da casa. 

— Ele é limpinho, mãe. E gosta muito de mim! - Renesmee disse quando Peter foi até Isabella e lambeu sua perna - E acho que mesmo com a senhora brigando, ele gostou de você também. - E sorriu. 

[...]

Sem saída, Bella deixou a filha brincando com o cachorro e foi até seu quarto guardar o notebook. Quando saiu do mesmo, ouviu uma bela voz e sacou que o tal Edward estava cantando no quarto de hóspedes. Curiosa, a morena caminhou até o quarto e ao notar que a porta não estava trancada, resolveu abri-la. 

Edward estava apenas de toalha pois tinha acabado de sair do banho. Seu corpo ainda estava molhado e a empresária não conseguiu deixar de reparar nos músculos definidos de seu peitoral e abdomên, mordendo os lábios em seguida. 

— Desculpe, eu... - Bella disse sem graça quando foi notada por ele - Só vim ver se... Eu nem sei o que vim fazer aqui. - Admitiu dando de ombros e sentindo as bochechas totalmente coradas. 

— Aposto que devo estar bem diferente, não? As vezes não damos valor para coisas tão simples como um banho quentinho como esse que acabei de tomar. Sabe moça, é muito ruim tomar banho frio, ainda mais no inverno. 

— Deve ser. - A empresária acabou se sensibilizando com as palavras do rapaz - Olha... Desculpe ter te tratado mal, viu? Aposto que deve achar que sou uma carrasca. - Deduziu se escorando na parede. 

— Não, não acho isso senhorita. Eu acho que você só é alguém que deve ter sido muito, mas muito machucada pela vida e por isso, sente dificuldades de sentir compaixão por seu próximo. 

Após ouvir aquelas palavras que descreviam tão bem aquilo que ela era e realmente sentia dentro de seu coração, Isabella saiu rapidamente do quarto de hóspedes sem sequer olhar para trás. 

[...]

Renesmee e Charlie estavam terminando de preparar a ceia de natal e a contra-gosto, Bella teve que fazer sala para um Edward já limpo, com cabelos alinhados,  que usava as roupas de Charlie que apesar de confortáveis, estavam um pouco grandes demais no ruivo. 

— Você não é americano, é? - Bella perguntou notando que o sotaque do ruivo não parecia vir dos Estados Unidos. 

— Eu nasci em Londres, mas tenho cidadania americana por causa do meu pai, que era americano. - Explicou pegando seu violão e dedilhando algumas notas nele. 

— Era? 

— Ele se foi há dez anos, junto com minha mãe. 

— Sinto muito. 

— Eu também sinto. - Ele admitiu olhando para seu velho violão - Depois da morte deles tentei realizar o senhor de ser cantor, mas não é nada fácil, sabe? Então passei a tocar nos trens e nas ruas para ganhar uns trocados. Um dia eu chego lá, só preciso ter paciência e isso eu tenho bastante. - E sorriu torto para Bella que não retribuiu o sorriso - E você senho... 

— Isabella. 

— Okay! - Sorriu de novo - E você Isabella? Quem você perdeu? 

— Quem te disse que perdi alguém? 

— A sombra que você tem no olhar. Eu tinha essa sombra nos primeiros anos depois que perdi meus pais. 

— E como você fez pra essa sombra sumir Edward? 

— Eu deixei que a vida e o tempo se encarregassem disso. Quanto mais você guarda mágoa e coisas ruins dentro de si, mais difícil será fazer essa sombra sumir de você. - Aconselhou-a e Bella nada disse, apenas baixou a cabeça pensativa com as palavras dele. 

[...]

— Feliz natal a todos!! - Charlie exclamou erguendo sua taça de vinho para o alto depois de se deliciarem com a ceia de natal repleta de comidas gostosas. 

Edward fez o mesmo, assim como Renesmee com seu copo de suco e sem saber o que fazer, Bella também brindou com eles mesmo não gostando nem um pouco de comemorar aquela data. 

— Feliz natal a todos vocês. - Bella disse tentando sorrir mas aquela sombra que Edward vira em seu olhar ainda estava lá. 

[...]

Após a ceia e com o fim da nevasca, Renesmee e Charlie foram tentar fazer um boneco de neve ao lado de Peter no jardim da casa deles. Enquanto isso Edward foi para a varanda da casa tocar seu violão e Bella, se trancara no quarto. 

A morena sentara na cama e pegou uma caixa marrom, onde ficavam suas velhas fotos com o marido. Lágrimas caíram de seus olhos quando lembrou dos momentos felizes que vivera com ele, mais ainda ao lembrar que jamais o teria de novo do seu lado. 

Foi quando ouviu aquela voz doce e suave novamente. 

Mais uma vez, era Edward cantarolando. 

A executiva guardou a caixinha nos fundos do guarda-roupa e caminhou até a varanda onde mais uma vez, acompanhara o rapaz tocar e cantar. 

— Você devia gravar um CD. - Bella sugeriu passando as mãos por seus braços, que mesmo com a jaqueta ainda estavam com um pouco de frio. 

— E ganhar um Grammy também. É, eu sei! - O ruivo brincou pondo um violão sob a mesa que havia ali - Fazer o que se os grandes produtores musicais ainda não descobriram meu talento nato? - Deu de ombros sorrindo. 

— Eu posso te ajudar, sabia? Conheço muitos empresários, posso tentar te ajudar na sua carreira. - Avisou se aproximando do músico. 

— Uau! - Ele disse boquiaberto - Fomos do céu ao inferno em apenas algumas horas,  Isabella. Primeiro você queria me ver longe daqui e agora quer até ajudar na minha carreira? 

— Eu já pedi desculpas por ter te tratado mal no começo. - O lembrou esboçando um sorriso. 

— E eu já as aceitei, senhorita Swan. - Piscou para ela observando o céu - Está uma noite linda, não é mesmo? 

— Acho que sim.  

— Olha para o céu, Isabella. - Ela o obedeceu - Olha como a lua e as estrelas são lindas. E esse cheiro de gelo? É tão bom! Mas no seu dia a dia como grande empresária duvido que você já tenha reparado nisso, nas pequenas coisas da vida que muitas vezes são mágicas. Todos os dias, há meses, você passava por mim e sequer parava para me ouvir cantar, mas hoje você decidiu parar e mesmo não tendo me deixado um dólar sequer, acredito que isso foi um sinal. 

— Sinal? - A morena arqueou a sobrancelha. 

— Um sinal de que você quer sarar essa ferida aberta que tem no seu peito. - Explicou pondo a mão sob o peito dela - Que quer deixar de ser essa mulher amargurada e egoísta que tenho certeza que antes da sua perda, você não era. Você quer? 

— Eu quero. - Bella confirmou com lágrimas nos olhos - Quero tanto, mas não sei se consigo. Perder o Paul foi uma das maiores dores da minha vida. Ele morreu na minha frente durante um assalto e não pude fazer nada pra ajuda-lo, me senti tão impotente naquele dia. Tentei seguir em frente, eu juro que tentei mas não consegui e quando dei por mim, nada era maior que a minha dor. Até hoje, quase todas as noites tenho pesadelos com aquele dia que foi justamente na véspera do natal, por isso não gosto de comemorar a data.  

— Todos nós temos nossos demônios, Bella. - Fez carinho no rosto dela com o dorso da mão - Cabe a nós aprender a conviver com eles enquanto seguimos em frente. Ou você acha que até hoje não sofro pelos meus pais? Dói muito, mas eu escolhi superar e viver a vida intensamente, como se não houvesse o amanhã. Cabe a você fazer essa escolha também, caso seja o que realmente quer. 

— E como faço isso Edward? 

— Aproveitando o lado bom da vida, Bella! Olha pra você... - A mediu de cima a baixo - É rica, bonita, tem um pai maravilhoso e uma filha linda, jovem e saudável. Por que não aproveita simplesmente os bons momentos com eles? Hoje é natal e daqui seis dias, será ano novo. Ano novo é recomeço, Isabella. Se dê o direito de recomeçar e de sonhar com um futuro sem dor também. - Aconselhou-a e Bella sentiu uma alegria tão forte em seu peito que sorriu largamente, coisa que não acontecia há muitos anos. 

— Obrigada Edward. - Agradeceu ainda sorrindo. 

— Você tem um sorriso lindo. Devia sorrir mais. - Elogiou sorrindo para ela, enquanto pegava seu violão de volta. 

— Onde vai? - Perguntou vendo-o se afastar. 

— A nevasca já passou, está na hora de Peter e eu voltarmos para as ruas. 

— Não - Bella negou se aproximando dele e o olhando nos olhos - Você não vai embora... Nunca mais. Eu quero recomeçar, mas quero que você esteja ao meu lado nesse recomeço. - Declarou-se antes de ficar na ponta dos pés a fim de unir seus lábios a boca carnuda do músico. 

Edward foi pego de surpresa pelo beijo, mas não impediu que Bella enfiasse sua língua atrevida nos lábios dele, provando seu gosto suave e tão doce quanto seu coração.  

Do jardim Renesmee, Charlie e Peter acompanharam o lindo beijo de ambos e sorriram pois naquele momento, souberam que jamais passariam nenhum natal sem o sábio e doce Edward Masen. 

FIM...!!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha conseguido passar uma mensagem boa a cada um de vocês que leu essa história.

Comentem, favoritem e recomendem se gostaram dela ou ao menos me dê feliz natal nos comentários hahaha

Até a próxima ♥