Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Primeiro Encontro


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/NzMtOux7iqo-Elijah quebra as janelas.
https://youtu.be/3uIhjEnmyHc-Poderes da Ness.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772044/chapter/10

P.O.V. Alec.

Eu a levei a um restaurante e ela estava incrivelmente bela. Com um vestido rendado azul, comecei a notar que Renesmee gosta de azul.

Seu cabelo liso como sempre. Estávamos no meio da tarde. Á quanto tempo eu não via o sol, tinha esquecido de como era bonito e agitado durante o dia.

Estávamos conversando.

—Então, você gosta de dançar?

—Eu adoro. Faço aula de Steet Dance, dança do ventre e é claro que eu tenho treinamento em luta.

—Treinamento em luta?

—Tio Jas me ensinou a matar recém criados e um amigo da minha mãe me ensinou a como subjugar um vampiro mais velho e mais forte que eu.

Então, o prato dela chegou. Ela ia dar a primeira garfada quando simplesmente parou.

—O que foi?

—Finalmente. Vamos nos conhecer pessoalmente.

—O que?

—Shh.

P.O.V. Elijah.

Não foi fácil encontrá-la, mas eu encontrei. O velho truque das moedas.

P.O.V. Renesmee.

Eu ouço os pensamentos dele. Ouço as moedas tilintando em suas mãos.

Então, ele as atirou estourando as janelas. Os humanos se atiraram no chão, eu continuei sentada. O campo de força nos protegeu e impediu que entrasse vidro na minha comida e comecei a comer.

—Temos que sair daqui.

—Porque a pressa? Você já não precisa mais fugir do sol.

P.O.V. Elijah.

Dois dos clientes ficaram sentados. A garota estava de costas pra mim, comendo macarrão ao molho branco. A taça de vinho e a garrafa ficaram intactas. O restaurante inteiro foi destruído, mas a mesa onde eles estavam sentados nem se moveu.

—Aquela sua coisa azul foi incrível!

—Na verdade é energia.

Eu estava dentro do restaurante, caminhando em direção a eles, mas ela não parecia se importar com isso. Então, as janelas simplesmente se refizeram.

—Será que você não se cansa de destruir tudo o que encontra no seu caminho, Elijah? Quer dizer, deve ser exaustivo. Tatia, Katherine, Aurora, Lucian, Davina, Marcel e até mesmo a sua preciosa Hayley. Você nunca se cansa de destruir tudo e culpar a mamãe por isso?

Então, ela se levantou e olhou para mim com um sorriso. Se eu estivesse vivo de fato teria caído duro.

—Uma Doppelgganger.

Ela tirou uma estaca enorme de dentro de uma bolsa minúscula.

—Estacas? Sério? Ah, que serviço porco que a sua mãe fez. Para matar um natural vai muito mais que isso. Vou trocar de roupa, seremos atacados.

Puff. Ela sumiu no meio do ar. E quando voltou, estava usando uma jaqueta de couro, calça de couro, coturnos.

Então, criaturas horrorosas apareceram. Eles tinham armas que pareciam coisas de filme de ficção. E ela os massacrou.

—Teletransporte? Por acaso tem alguma coisa que você não consiga fazer?

—Provavelmente Alec.

—Onde conseguiu essas armas?

—Parece chocante pra vocês, mas as pessoas realmente gostam de mim. É incrível o que você consegue quando é amável, gentil e caridoso.

—Você não é amável, gentil ou caridosa.

—Você não me conhece. Tudo bem, admito eu matei os Mestres, admito  amaldiçoei o seu irmão. E fiz tudo isso movida pela raiva, mas ninguém é perfeito e se quer mesmo saber, eu fiz tudo isso de caso pensado. Veja bem, os Mestres não podiam estar mais se lixando para a raça vampira, só queriam saber de mais Poder a qualquer preço. Então eu os parei. E eu tava com raiva porque eles mataram a minha tia. E quanto á você, Elijah... você se chama de nobre, mas é um assassino. Você mata porque gosta, porque acha graça. Não é tão engraçado agora é? O Klaus era minha escolha óbvia, ele não pode ser destruído e foi o jeito que eu encontrei de colocar um freio na sua família desenfreada.

—Um freio?

—Parece que os seus séculos estão começando a te afetar. Não percebeu ainda? Klaus é a âncora agora, um ser sobrenatural morre e quando o recém defunto passa pelo seu amado irmão, Klaus é forçado a sentir sua morte. Ele vai sentir cada morte. A dor, a agonia. Todo ser sobrenatural que morrer daqui pra frente terá que passar pelo Klaus. E vai... doer... demais da conta.

—Você fez isso para nos impedir de matar.

—Muito bem. A Família, é a única coisa que já funcionou contra vocês. Vocês tiram crianças de suas mães, matam famílias inteiras, usam as pessoas e quando acabam com elas... as jogam para os cães como restos.

—Fez isso para proteger a gente deles.

—Não apenas os vampiros. Klaus tem forçado bruxos e bruxas a ajudarem ele a quebrar a merda da maldição por séculos. Muitos morreram, demais para contar. Mas, como isso não os afetava, os Originais estavam pouco se fodendo. Só que a situação é diferente agora. Eu tenho amigas que são bruxas, tenho amigas e amigos que são vampiros, minha família toda é composta por vampiros. Sou uma híbrida doppelgganger pelo amor de Deus!  Amigos que são lobisomens e até alguns que não são desta galáxia. Então, me chame de louca, de vingativa ou o que quer que caiba na sua história, mas eu fiz isso para proteger quem eu amo. E faria de novo.

P.O.V. Alec.

O vampiro avançou encima dela, mas ela se defendeu muito bem.

—Sabe o que é isso? Isso é melhor do que Carvalho Branco. São espinhos de uma roseira que cresceu do sangue do seu amigo Marcel. Se eu te enfiar isso, você morre. Tenho plena certeza de que seria exatamente o que você faria comigo assim que tivesse a chance.

P.O.V. Elijah.

Ela me colocou de joelhos, agarrou no meu pescoço.

—Só que felizmente para a sua pessoa... eu sou superior.

A garota me largou como se sentisse nojo.

—Vá embora.

—Embora?

—Isso. Vá embora. Saia. Cai fora, se manda.

—Não até você desfazer o que fez ao meu irmão.

—Pra que? Para vocês saírem por ai chacinando gente?

—Desfaça isso.

—Devo aquiescer ao seu pedido. Traduzindo, não.

—Eu seria inteligente e faria o feitiço.

—Se você fosse inteligente não teria tantos inimigos, não seria tão solitário e não estaria aqui agora. Se tivesse o mínimo de inteligencia perceberia que não está protegendo sua família, só está jogando merda no ventilador. Mas, não é sua culpa não é mesmo? Não é sua culpa você ter traído aquele que era provavelmente o único amigo que tinha te sobrado. Não é sua culpa você ter destroçado a alma da esposa do seu irmão, não é sua culpa você estar sozinho no mundo. Não foi sua culpa que a Hayley morreu, que vocês todos foram mordidos e ficaram á beira da morte. Não. Foi de outra pessoa. Mas, de quem?

Perguntou a garota olhando bem no fundo dos meus olhos.

—Então, Elijah... de quem é a culpa? Não vai me dizer que vai usar a desculpa que o Diabo te obrigou?

Eles pagaram a conta e saíram.

Passei muito tempo observando e eles andavam de mãos dadas, passeavam juntos, ás vezes eu a via com uma garota loira fazendo compras. Ela era sorridente, meiga e fofa. E se ela se arriscou a nos enfrentar para manter aqueles que ama seguros... isso é prova duma força interior que eu só havia encontrado uma vez na minha longa vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor e Vingança-Reneslec" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.