Sorriso Insano escrita por LoneGhost


Capítulo 26
Proxy


Notas iniciais do capítulo

boa leitura



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Eu não sabia bem o que fazer, mas tinha consciência de que precisava agir rápido.

 

Estando totalmente sem caminho para seguir, decidi entrar na floresta, mesmo sendo noite. Eu não sei se o fato de estar parcialmente morta me tornaria mais difícil de matar, mas não estava com tanta vontade de arriscar, então tentei ser cuidadosa, e já que não tinha nenhuma arma em minhas mãos, precisava ter o dobro de cuidado. Eu estava com muita fome e sede, já faziam várias horas que não comia e bebia, e podia sentir minhas energias chegando ao fim. Tentei não deixar minhas emoções me abalarem muito e seguir apenas com o plano de matar Jeffrey, mas sabia que, quando acabasse para ele, tudo estaria acabado para mim também. Já não tinha sobrado mais nada.

Olhei para os lados e adentrei a floresta, sem medo de errar, sem questionamentos, sem ansiedade. Apenas fui, e o que fosse pra ser, seria. As luzes da rodovia faziam com a a floresta estivesse um pouco iluminada, mas apenas uma parte dela. A outra metade me pareceu bem escura, apenas com o brilho da lua. Mal entrei ali e pude ouvir uma voz atrás de mim.

—Você.

Foi mais um sussurro do que um tom alto de fato, mas me assustou um pouco. Me virei para trás e não vi nada. Engoli em seco. Aquela voz me era familiar, mas não conseguia reconhecer. Então, quando me virei para frente, vi um proxy de Slenderman... Jasper, acho que era seu nome. Eu já o tinha visto algumas outras vezes na floresta. Ele estava com aspecto sombrio, e só de estar perto dele, já me dava arrepios. Ele estava com as mesmas roupas de sempre: jeans preto, camiseta branca com a arte de um corvo nela e um casaco preto por cima. Os olhos estavam em um verde intenso, como se estivessem brilhando... e de fato, eles estavam brilhando em meio a escuridão, eu podia ver sua cor perfeitamente.

— Escute, não é com você que quero brigar.

Ele sorriu.

—Eu vi o que você anda fazendo.- falou.- Com meu mestre, com Jeff, com Liu... você é mesmo forte.- ele fez uma pausa.- O que pretende fazer com essa força toda?

Hesitei por um momento, mas por fim, disse a verdade.

—Eu irei matar Jeff. E se me sobrar tempo, não pensarei duas vezes para matar Slenderman e os outros também.- respondi confiante.

Ele pareceu levar a sério por um tempo, mas depois, começou a rir. Riu como se eu fosse uma idiota, e aquilo me deixou com raiva.

—Certo, certo.- ele disse ainda rindo.

Dei as costas para ele e saí andando em outra direção, não podia perder mais tempo.

—Espera.- ele disse.

Bufei e me virei.

—Eu preciso de sua ajuda, porque você é mesmo poderosa, acho que nem tem ideia desse poder. Talvez... possamos ser parceiros.

Dessa vez, fui eu quem riu.

—O que?- questionei.- Só pra começar, meu último "parceiro" quase tentou me matar. E por que precisa de mim? Você não é um proxy protegido?

—Acontece que... eu fiz algo de errado.- ele coçou a cabeça em nervosismo.- Algo que não agradou muito Slenderman. Eu posso ser morto. Talvez se fizermos uma dupla, você e eu...

—Pode parar.- eu o interrompi.- Você acha que me importo com você? Eu não quero proteção em troca de proteção. Prefiro ficar sozinha. Tenho certeza de que vai me trair no final das contas. Já não aguento mais estar com monstros.

Me virei e comecei a andar de novo.

—Mas você é um monstro.- ele disse.

Parei de andar e estava começando a me irritar. Ele continou falando.

—Desde o momento em que viu Slenderman pela primeira vez, seu destino foi escrito. Você não serve para mais nada além de matar. Ou vai me dizer o contrário?

Minha respiração pesou. Eu realmente não podia negar aquilo.

—Não.- respondi.- Eu não vou mentir para mim mesma.-me virei para ele.

Eu o analisei antes de tomar alguma decisão. Eu não sabia bem o que ele queria comigo, porque parecia poder se proteger muito bem sozinho. E não sabia o que ele havia feito para deixar Slenderman irritado, mas seja lá o que fosse, provavelmente seria morto por conta disso. Mas talvez eu pudesse tirar proveito dele enquanto aquilo acontecia.

—Vamos logo.- eu falei.- Mas siga as minhas ordens, não quero que tudo dê errado por causa de você.

Ele pareceu se animar um pouco e sorriu.

—Com certeza, milady.

—Não me chame assim.

Comecei a seguir meu caminho e ele foi atrás de mim.

—Para onde vamos?- perguntou.

—De verdade, eu não sei, estou perdida, mas preciso encontrar Jeff, antes que ele me encontre primeiro.

—Mas como pretende matá-lo? Você não tem nada para lutar.

Não dei resposta, mas sabia que ele estava certo. Eu precisava de algo para enfrentar Jeff.

—Vou te usar como arma.- falei.

Ele riu, mas eu não estava brincando.

—Aprecio seu bom gosto, mas acho que vai precisar de mais alguma coisa.

Ele pegou minha mão e começou a me puxar para outro lado.

—O que está fazendo?- perguntei.

—Vamos para um lugar que conheço, arrumar uma arma pra você.- ele respondeu.

—Ei, eu não preciso que você...

 

 

Fui interrompida por um uivo. Nos viramos bruscamente para trás e não vimos nada.

—O que foi isso?- perguntei.

Houve um silêncio. 

—Rogue...- ele disse, desconfiado.

Outro uivo, mas mais perto dessa vez.

—Quem é Rogue?- perguntei baixo.

—Uma proxy.- sussurrou.- Mas ela é bem... diferente.

 

E então, algo pulou tão rápido em minha frente, que não sei que tipo de deus me abençoou para me fazer usar meu reflexo com tanta velocidade, que me fez cair para o lado. Mas a coisa já pulou em cima de mim de novo, e antes que pudesse me atacar, eu a vi sendo jogada bruscamente para o lado. Jasper a havia jogado para lá e avançou para cima dela, e os tentáculos começaram a sair de suas costas, como acontecia com Slenderman.

Me levantei e busquei algo no chão que pudesse usar como arma e achei um galho bem grosso. Peguei o galho e, quando olhei para ambos brigando ao longe, tentei analisar a garota. Ela não parecia exatamente humana, mas tinha o corpo de uma. Porém, tinha longas garras no lugar dos dedos e eu não conseguia ver olhos no rosto, no lugar destes, havia órbitas negras e vazias. Estava muito escuro e eu não pude enxergar bem os detalhes, mas na boca, eu enxerguei um borrão preto, como se não tivesse lábios. Tinha cabelo comprido e desgrenhado, e usava um capuz na cabeça. Ela e Jasper estavam lutando com movimentos muito rápidos, ele usando as mãos e os tentáculos e ela usando as garras. Eu não sabia como me meter no meio da briga para ajudar, então apenas esperei minha deixa.

Quando Jasper foi atingido várias vezes no rosto e parecia fraco, corri para cima da garota. Fui por trás dela e tentei bater o galho em suas costas, mas ela simplesmente se virou, pegou o galho e o arremessou para o lado com tamanha força, que me fez ser arremessada junto a ele. Antes que pudesse me levantar, ela pulou em cima de mim e arranhou meu rosto, atingindo meu olho esquerdo e eu o senti indo para fora da minha face. E tudo ficou preto. Eu não a senti mais em cima de mim, provavelmente Jasper a teria tirado dali, mas eu gritei, e gritei, e gritei. Não conseguia me levantar, parecia que meu rosto estava sendo queimado com o fogo do inferno. Coloquei uma mão em cima do buraco do olho, porque essa é uma das reações mais óbvias quando se machuca algo do corpo, mas a dor piorou mais ainda. Eu tentava abrir o outro olho, o qual derramava lágrimas de dor, mas não conseguia, ele ardia fortemente e tudo que eu via em minha frente, eram borrões e vultos. Tentei me levantar para ajudar Jasper, mesmo sentindo dor, mas não consegui. O máximo que consegui foi me sentar e me encostar me uma árvore. Coloquei minha mão em forma de concha no buraco e olho e tentei abrir o outro para enxergar alguma coisa, mas meu outro olho ainda ardia muito.

"Força, Wendy..." pensei

Eu podia ouvi-los pisando nas folhas e o barulho que seus braços faziam no ar quando atacavam um ao outro. Mas eles lutavam silenciosamente, sem falar ou gritar, tirando a respiração de Jasper que ficava mais pesada e que a garota fazia barulhos como os de um cão irritado.

Tentei abrir o olho para vê-los e senti forte ardência novamente, mas o manti aberto. Eu ainda estava vendo borrões, mas consegui identificá-los. Jasper estava lutando de costas a mim, como se estivesse mesmo me protegendo, fazendo com que a garora não chegasse em mim. Eles estavam um pouco longe e eu não os via muito bem, tanto por conta do olho ruim, quanto por conta da escuridão. Mas Jasper estava mesmo cuidando do caso muito bem, ele não parecia estar recebendo muitos danos.

Não consegui observar por muito tempo porque meu olho se fechou sozinho e senti as lágrimas descerem no meu rosto. Não podia mais ficar ali parada e tentei me concentrar, mesmo em meio a dor, nos possíveis poderes que poderia ter por estar em dois mundos ao mesmo tempo. Respirei fundo e tentei não sentir dor.

Já houveram dores maiores. Eu preciso me levantar.

Mas as energias ao meu redor eram muito negativas. Estava tendo uma luta de demônios na minha frente, a floresta estava cheia de bestas e criaturas terríveis, e eu havia acabado de perder meu olho.

—AAAAAHHHHH!- gritei.

Então, mesmo cega, me levantei e tirei a mão do buraco do olho, e abri o outro. Eu não estava conseguindo entender nada que estava à minha frente. Não podia definir qual era o fundo da minha visão e nem o que estava perto de mim, tudo parecia meio simétrico, e ao mesmo tempo, distorcido. Eu não sabia se podia fazer alguma coisa com a visão daquele jeito, e quando olhei para Jasper e para a menina, vi que ele estava caído no chão de barriga para cima, sangrando, e ela, rasgando sua barriga.

—NÃOOO!- gritei e fui para cima dela.

Ela se virou para mim em um movimento brusco e me jogou para o lado de novo. Bati minhas costas em uma árvore e me senti inconsciente. Então, ela começou a correr em minha direção, exibindo-se de forma sombria com as garras. Achei que aquele seria meu fim, que seria morta pela segunda vez, mas algo aconteceu, como sempre.

Senti uma presença amedrontadora naquele momento e não era de ninguém que estava presente, mas de repente, tudo pareceu estar em câmera lenta e a garota ficou absurdamente lenta em seus movimentos. O vento não parecia mais soprar da mesma forma, e as folhas que caiam, pareciam cair com mais delicadeza no chão. Definitivamente, o tempo estava devagar. Mas eu consegui me levantar e parecia estar agindo de forma normal. Meu machucado no olho ardeu e eu gemi, mas tentei me manter firme.

—Quem está fazendo isso?- perguntei.

—Chega disso.- ouvi atrás de mim.

Me virei e vi Ticci Toby olhando para minha inimiga. Me surpreendi e soltei um suspiro assustado. Ele estava sem a máscara e seu rosto ainda parecia cansado, porém, com um pouco mais de cor. Eu o sentia naquele lugar, mas sabia que ele não estava mesmo ali.

—Toby?- perguntei.- Quem te ressucitou?

Olhei para a garota e ela ainda estava longe de mim. Se movia tão lentamente que nem parecia sair do lugar.

—Não importa. O que aconteceu com seu olho?

Hesitei um pouco porque queria saber mais sobre ele. Queria saber o que estava acontecendo ali e o motivo dele estar ali. Eu estava contente em vê-lo, principalmente por ter me salvado, mas não queria que ele tivesse sido ressucitado para sofrer de novo, e queria saber quem tinha feito aquilo e porquê.

—Ela.- respondi apontando para a garota que lutava conosco.

Toby suspirou.

—Rogue.- ele disse.- Uma proxy muito ágil.

Coloquei a mão em forma de concha em cima do buraco do olho de novo. Aquilo provavelmente infeccionaria rápido.

Toby chegou perto de mim e me pediu que tirasse a mão de cima do olho. Eu o fiz e ele se aproximou de mim. E então, eu o vi fazer a cena mais grotesca que já tinha visto nos últimos tempos. Ele tirou a luva da mão direita, colocou o polegar e o indicador em cada canto do seu olho esquerdo e afundou os dedos dentro da órbita, enquanto seu olho tremia sem parar. Coloquei as mãos na boca, de tanto espanto. Mas ele fez aquilo silenciosamente, sem um único ruído sequer. Quando seus dedos se encaixaram por completo dentro da órbita e eu já via o sangue escorrendo pelos cantos de seu olho, ele usou a outra mão para esticar as pálpebras inferior e superior e eu via seu olho cada vez mais indo para fora. Então, ele apertou tanto as laterais do globo ocular que ele saltou para fora do rosto e ficou grudado apenas pelo nervo óptico, caído por cima da bochecha. Não pude evitar um ar de medo, surpresa, espanto e todas as outras emoções que alguém poderia ter vendo aquilo. Creio que não vomitei apenas por ter me acostumado por coisas daquele tipo, mas nunca tinha visto ninguém fazer tal coisa antes.

Ele pegou o globo ocular e o arrancou do nervo, que ainda ficou caído sobre a bochecha. Então, ele sorriu, mas foi um sorriso de verdade, como aqueles em que você dá quando está sendo gentil com alguém, coisa que nunca pensei vê-lo fazer e bem na pior hora de nosso encontro.

—Estamos parecidos agora.- ele disse.

Então, rapidamente, ele se aproximou e, com uma mão segurou minha cabeça por trás, e com a outra, apertou o globo ocular dentro da órbita vazia do meu rosto, e aquilo doeu muito. E eu comecei a gritar, e ele começou a falar palavras estranhas, e eu apertei o braço dele com as duas mãos enquanto sentia meu rosto pegando fogo.

Depois de alguns segundos, ele tirou a mão do meu rosto e eu quem coloquei as mãos neste, sentindo as lágrimas caírem. Quando tirei as mãos e tentei abrir os olhos, era como se alguém tivesse pingando ácido neles, mas me esforcei para mantê-los abertos, e quando consegui abri-los por completo, eu não via nada mais como antes, quando estava sem um olho. Na verdade, eu sabia que agora estava com os dois olhos e nem podia acreditar naquilo. Minha visão estava perfeita novamente. Olhei desesperadamente a procura de Toby e não o vi em lugar algum. Então, me virei para trás e vi o corpo de Rogue estendido no chão, mas sem a cabeça. A cabeça estava a alguns centímetros de distância do corpo.

Me espantei com aquilo e minha mente começou a girar e não conseguia raciocinar nada. Nada, absolutamente nada do que tinha acontecido ali. Mas eu me lembrei de Jasper e fui correndo na direção dele, deixando o resto para depois.

—Ei, ei!- gritei me abaixando e tocando seu rosto.

Levantei a camiseta dele e vi que sua barriga não estava totalmente aberta, estava apenas profundamente arranhanda e sangrando muito. E me aproximei do seu rosto para ver se podia sentir sua respiração e vi que ele estava apenas desacordado. Coloquei minhas mãos na cabeça em confusão.

—O que eu faço? O que eu faço?- sussurrei para mim mesma.

Jasper se mexeu e respirou alto.

—Ei! Acorde.- falei, colocando as mãos em seus ombros e tentendo levantá-lo.

Ele mexeu a cabeça e soltou um murmúrio. Eu o sacudi mais.

—Vamos, Jasper! Levante!

Ele abriu lentamente os olhos, gemeu e se encolheu, envolvendo os braços na barriga.

Eu arranquei o casaco dele, que por sorte era umas três vezes maior que ele e amarrei as mangas com força em sua barriga, para tentar estancar o sangue. Ele estava meio inconsciente, então, com toda a força que me restava, eu fiz força para pegá-lo e colocar seu braço por volta dos meus ombros, para ajudá-lo a andar. Ele estava como um bêbado, tirando o fato de que não havia bebido e que estava sangrando até a morte.

—Es... está... doendo...- ele gemeu.

Ele era um pouco mais alto do que eu e pesava para o meu lado, mas conseguia andar um pouco.

—Eu sei. Consegue me dizer onde era o lugar o qual estávamos indo antes?

Ele apenas suspirou, levantou a mão trêmula e apontou para a esquerda. Seu braço não aguentou muito tempo ficar no ar, e nem ele de pé, e caiu no chão.

—Ah, não!- falei.- Não consegue mesmo andar?

—Argh... a desgraçada... tinha... veneno nas garras.

Ele fazia pressão contra a barriga com os braços.

—O que vamos fazer?!- perguntei com muita vontade de chorar.

—Eu vou me recuperar... tenho... argh... poderes o suficiente pra isso, eu acho...- ele falou rápido.

Engoli em seco. Ele gemeu de novo.

—Não vou... aceitar uma... morte tão idiota assim... argh.

Então, ele começou a gritar de dor e os tentáculos começaram a sair das costas dele e envolver sua barriga. Eram muitos e todos pareciam se amarrar com força em volta dele, até que, quando terminou, parecia estar com vários cintos em volta da barriga. Não consigo descrever... não estava tão estranho, mas estava um pouco bizarro.

Então, ele se levantou, ainda meio tonto.

—Vamos... argh.- ele disse.

—Tem certeza de que consegue?

—Ah, é claro que...- ele se virou para mim e parou de falar.

Ficou me encarando por alguns segundos com uma expressão de espanto.

—Seus... olhos...- ele disse.

Coloquei as pontas dos dedos em minhas bochechas e me lembrei que não estava mais com os dois olhos verdes. Agora, tinha um olho verde e um olho negro. E com certeza, aquilo traria consequências.

 

Mas meu estômago roncou alto e senti uma pontada na barriga, e a única coisa que consegui dizer foi:

—Eu preciso urgentemente comer.


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Notas finais do capítulo

Sempre precisando ser salva.....
Parece alguém que eu conheço, mas não quero citar nomes...
***cofcofcofcofsakuracofcofcof***

Obrigada por chegar até aqui :)
Nos vemos no próximo capítulo.

Obs.: cara... eu também preciso urgentemente comer.



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