Pequeno Diamante Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: A melhor noite da minha vida


Notas iniciais do capítulo

A categoria da trilogia vermelho rubi, não havia então, coloquei em outra categoria.



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P.O.V. Gideon.

Quando eu acordei, Gwendolyn ainda estava dormindo.

Foi uma longa e maravilhosa noite, nós fomos para mil setecentos e noventa e dois, bebemos champanhe e fizemos amor. Mas, agora estamos de volta á dois mil e dezoito.

Os cabelos negros de Gwenny estavam esparramados pelo travesseiro de fronha branca, os lindos olhos azuis estavam fechados e ela é tão doce dormindo.

Devo admitir que no começo eu a achava um peso morto, porém ela se provou muito útil e extremamente humana. Me fez ver coisas que eu nunca tinha visto antes, me mostrou coisas... coisas que achei que fossem impossíveis.

A garota desastrada que me encharcou de champanhe, que vive tropeçando nos próprios pés. Que come em restaurantes indianos onde se coloca muito curry nos pratos. Ela me proporcionou a mais incrível, linda e mágica noite de amor.

P.O.V. Gwendolyn.

Eu acordei, mas eu não abri os meus olhos. Queria que aquele momento durasse para sempre.

Então, notei que estava ouvindo a voz de Guideon, mas a voz soava... diferente.

Decidi abrir os meus olhos.

—Oi.

—Oi.

Então, eu ouvi outra vez. Eram como sussurros dentro da minha cabeça, como se ele estivesse sussurrando no meu ouvido.

—Ai Meu Deus!

Me sentei num súbito.

—O que foi?

De repente me ocorreu que não eram sussurros, eram os pensamentos dele.

—O que foi Gwendolyn?

—Nada. Só, uma coisa que eu ouvi. Onde estamos? Quando estamos?

—Dois mil e dezoito. Estamos no meu quarto.

—Ótimo. Espera, seus pais não moram aqui com você, moram?

—Não. Mas, o meu tio mora.

—Aquele seu tio, é sinistro.

Ele deu risada.  Me levantei, nem liguei de me enrolar no lençol, ele já tinha visto tudo mesmo.

E comecei a tentar colocar aquela roupa toda de volta.

—Meu Deus! Isso é uma armadilha!

Eu estava enrolada nas cordas do espartilho. Ele começou a rir, a gargalhar.

—Socorro Gideon! Estou presa.

P.O.V. Gideon.

Foi chocante ela ter levantado completamente nua na minha frente. Mas, como ela ainda é a Gwendolyn, se enrolou no espartilho. Eu tive que rir daquilo.

—Socorro Gideon! Estou presa.

Tive que ajudá-la a se desenrolar e a colocar a roupa de volta. Ela conseguir dar um nó naquele espartilho duma tal forma que foi quase impossível desfazer.

—E agora? Como vou sair assim na rua?

—Podia ficar aqui.

—Eu tenho que ir pra casa alguma hora.

—Você não tem vergonha de levantar sem roupa nenhuma na minha frente?

—Qual é Gideon, você já viu tudo o que está embaixo de toda essa roupa vitoriana.

Eu ri. E ela começou a olhar em volta.

P.O.V. Gwendolyn.

O quarto dele era bem... masculino. Piso de madeira envernizada, a cômoda também e a cabeceira da cama.

Tudo madeira escura. A cama parecia tão vitoriana quanto as nossas roupas, a cabeceira esculpida, os pés também. O criado mudo era meio anos cinquenta. A luminária era aquelas que parecia que tinham aquelas bolas coloridas flutuando dentro, anos sessenta se não me engano.

—Tudo isso para não podemos alterar nada no passado.

—O que?

—Esse seu quarto parece ter uma coisa de cada época. Eu até fico meio perdida. Não era proibido alterar qualquer coisa no passado e tal?

—Eu comprei e trouxe. Não podemos levar, mas podemos trazer.

—Sempre tem uma brecha.

—O que?

—Minha mãe vive dizendo isso. A natureza sempre tem uma brecha, ela sempre encontra um caminho apesar de tudo.

P.O.V. Gideon.

Isso é fala de bruxa. Feitiços são atados á natureza, á algum elemento natural por isso sempre há uma brecha, uma maneira de quebrá-los ou burlá-los.

Gwendolyn fez uma cara.

—Minha mãe é uma bruxa?!

—O que?

—Não mente pra mim! Eu quero a verdade!

O meu abajur explodiu. Ele explodiu sozinho.

E isso com certeza chamou a atenção do meu tio.

—O que aconteceu?

—É o que eu quero saber.

—Eu acho que foi você, Gwen.

—Eu?! E como eu explodiria o seu abajur dos anos sessenta?

—É a sua magica.

—Eu sou uma bruxa explodidora de coisas?! Ah, pra mim já deu! Eu to cansada das mentiras!

Ela saiu do quarto como um tornado.


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