A Agenda escrita por Daniela Lopes
Notas iniciais do capítulo
A aproximação de Suga e Lee-na acontece, mas ainda precisam entender o que estavam sentindo.
Suga arrumou-se cedo e seguiu com os amigos para a empresa. Estava calmo e silencioso e os BTS o observavam, mas evitaram comentar sobre o dia anterior. Ao passarem pelo corredor, Suga não esperava ver Lee-na na sala do manager, mas lá estava ela, concentrada em alguma tarefa no computador. Os cantores acenaram para ela e seguiram, exceto Yoongi, que ficou parado à porta e esperou. Como ela não olhou de volta, ele pigarreou:
—Você tem um minuto?
Ela voltou-se para o BTS e ele falou:
—Ontem à noite... Eu falei sério.
Ela se levantou da mesa e passou por ele, seguindo para o elevador. Suga a acompanhou e ficaram ambos em silêncio até chegarem ao último andar do prédio, depois um patamar da escada de incêndio e de lá o terraço. Ela seguiu até o parapeito e olhou a cidade, que recebia o calor do Sol gradualmente. Ela virou o rosto para ele:
— O que vai acontecer daqui pra frente?
Ele balança a cabeça:
—Não sei. Depende do que você deseja... Eu desejo...
—Simples assim?
—É...
Ele aproximou-se e tocou o cabelo dela. Lee-na encolheu os ombros, mas Suga não se incomodou. Abraçou-a sem avisar, trazendo a jovem para junto de si:
—Lee-na...
Ela relaxou o corpo e apoiou a cabeça no peito dele, que riu e afagou as costas dela. Ela era menor que Jimin, esbelta e perfumada. Ele falou:
—Aceita meu convite?
—E seus amigos?
—Eles sabiam todo o tempo.
Ela sorri e envolve a cintura dele com seus braços suaves. De repente tudo pelo que passaram foi preciso para que chegassem a esse momento. Suga beija a testa da moça:
—Nós... Temos que voltar agora?
—Sim... Você ainda é o BTS Suga e eu sou a estagiária Kyun Lee-na. De volta ao mundo real...
Então ele busca os lábios dela, que se inclina na direção dele. Ao se afastarem, ele observa o rosto dela, os olhos ainda fechados, as faces coradas e sente o coração apertado de uma nova emoção:
—Vamos sair hoje!
—Não posso chegar tarde a casa...
—Prometo te levar sã e salva... Eu prometo!
Ela sorri e isso faz com que ele sorria também. De mãos dadas, retornam ao elevador e enquanto desciam, Suga eclipsou-a num canto, para outro beijo. Ela o deteve com as mãos e falou:
—Yoongi! As câmeras!
Ele exclama:
—Ah, droga!
Se afasta e coloca os braços para trás, comportado. Já no corredor, ele a acompanha até a sala do manager e volta para o salão de prática, onde os amigos o esperavam para os exercícios de rotina. Estava bem humorado e fez molecagens até a hora do almoço. Jungkook se aproximou de Namjoon e V e falou:
—O que aconteceu ontem à tarde, depois da apresentação?
—Suga ainda vai conversar conosco. Só posso adiantar que era o esperado e temos que apoiar nosso amigo, ok? É importante pra ele.
Suga olhou para o celular. Eram 17h e 30 e ele saiu do salão, indo para a sala do manager, encontrando Lee-na registrando alguns documentos no computador. Quando o vê na porta, acena e sorri:
—Estou terminando...
Ele ergue o polegar e vai para a copa. Bebe água e espera, pensativo. Nesse tempo, Lee-na terminou o trabalho, desligou o computador e pegou a bolsa, saindo para o corredor e ao passar pela copa, Suga chamou-a:
—Oh, Lee-na!
Ela se aproxima:
—Estou pronta.
Ele olhou de um lado para outro e se aproximou, beijando-a no rosto, rapidamente. Ela recuou:
—Ei! Se eu for suspensa por causa disso, vou...
—Não vai... Eu defendo você!
—Certo. Vamos então?
Lado a lado no elevador que descia, ficaram em silêncio e então começaram a rir. Poucos segundos antes, o manager Sejin os viu andando juntos e fez uma cara de quem não entendeu nada, erguendo uma sobrancelha e indo para sua sala.
Sejin chamou Jin e Namjoon e perguntou:
—Há algo que eu deva saber? Que queiram me contar?
Jin olha o líder BTS e fala:
—Eh... Suga e Lee-na estão... Se aproximando...
—Namorando?
—Ainda não.
—Certo. Desde quando?
—Desde sempre e ontem!
—Como é?
Jin ergue os ombros:
—Acho que... Desde o primeiro contato.
Sejin balança a cabeça:
—Já conversaram sobre isso como grupo?
—Vamos conversar.
—Ok. Espero que isso não venha a ser um problema. Podem ir...
Os BTS sorriem e saem dali, voltando para a companhia dos outros amigos e JHope pergunta:
—Suga não vai vir conosco?
—Vamos pra casa. Mais tarde conversaremos!
Suga e Lee-na caminhavam pela rua. Ele estava oculto pelo boné, óculos e máscara, além do casaco com capuz e jeans escuro, contrastando com sua pele muito branca. Estavam calados desde que saíram da BigHit e quando estavam dois quarteirões de distância, ele propôs:
—Que tal irmos a um parque de diversões?
—É uma ideia.
—Vamos tomar um táxi. Conheço um parque legal não muito longe do centro.
Pouco depois, estão a caminho e dentro do veículo, ele toma a mão dela, entrelaçando os dedos, segurando-a gentilmente. Ele fala sem olhar para a estagiária:
—Sua mão está fria...
Ela concorda:
—Deixei minhas luvas de lã em casa e...
Sem esperar, ela o vê buscar a outra mão entre as suas e soprá-las, aquecendo-as. Era uma ação tão íntima que desconcertou a jovem. Quando chegaram ao endereço do parque, entraram e seguiram para os guichês de ingressos. Suga comprou uma cartela e mostrou a ela:
—Aonde vamos primeiro?
—Trem fantasma!
Ele ri:
—Sério?
Ela ri e o segue até o brinquedo, moderno e realmente assustador. No carrinho em que se acomodaram, Lee-na tomou pequenos sustos, enquanto o BTS se esforçava em ficar firme perto dela. Houve um momento em que a estagiária se assustou mais com o barulho do que com o monstro e segurou Suga pelo braço, então ele segurou-a pelos ombros com firmeza, demonstrando que ele estava ali, ao lado dela.
Eles foram a mais dois brinquedos divertidos e Lee-na sugeriu a roda gigante. Subiram no brinquedo e se sentaram para apreciarem a vista que pouco a pouco se apresentou a eles com o movimento. A noite tomava o céu da cidade e as luzes dos prédios ao longe lembravam um mar de estrelas.
Suga iniciou uma conversa informal, falando de coisas do cotidiano e ela ficou um pouco mais à vontade. Então ele começou a falar das novas canções que estava escrevendo e dos novos sons que desenvolveu em seu equipamento do estúdio. Falou da próxima turnê que o grupo faria em breve e estavam muito empolgados com aquele novo trabalho. Ela ouvia tudo atentamente, sentindo a energia que ele depositava em seus projetos. Ele percebe o olhar dela e diz:
—Estou... Falando muito, não?
Ela sorri:
—É legal ver alguém falar de seu trabalho com tanta paixão...
Suga olha o horizonte azul cobalto e respira o ar frio da noite:
—Foram muitos anos pra chegarmos onde estamos agora...
A roda gigante completou uma volta e subiu novamente. Lee-na balançava os pés:
—Imagino do quanto precisaram abrir mão, mas acho que tudo na vida precisa de um sacrifício, não? Nossas escolhas, no fim das contas, nos exigem um preço a pagar.
Suga concorda. Lee-na tinha a mente madura, apesar de ser tão jovem quanto ele. Olhou para ela e disse:
—Eu... Forcei a barra para você vir comigo?
—Não. Teria que usar a força física ou tortura psicológica para convencer uma pessoa a fazer o que não quer.
Ele ri e exclama:
—Oh! Certo!
Ela ri e ele baixa o olhar:
—Naquela noite, na rua do restaurante em que trabalhou... Como se sentiu? Eram dois homens contra você...
Ela suspira:
—Eu estava em pânico, mas o medo cedeu lugar à raiva... Eles não tinham motivo pra fazer aquilo, mas não se detiveram quando pedi para pararem. Então vi as garrafas de cerveja... Não tive dúvidas sobre o que seria capaz de fazer para me salvar e isso foi o mais assustador!
Ele segurou a mão dela:
—Acho que compreendo...
O celular da garota tocou e ela sorriu ao atender:
—Mamãe?
—Filha? Onde está?
—Estou num parque de diversões. Estou aqui com um... Amigo da BigHit!
Suga levanta uma sobrancelha, se inclina sobre ela e mexe os lábios _ “Amigo”?_ e Lee-na o empurra com a mão livre. Ele abre os braços para envolvê-la e ela se encolhe, tentando escapar do abraço do BTS:
—Ma, nós vamos descer da roda gigante. Logo estarei em casa, não se preocupe!
—Está bem querida! Não deixe ficar muito tarde, ok?
—Sim, senhora!
Quando ela desliga, Suga a abraça de uma vez e encosta a boca no rosto dela:
—Amigo, é?
Ela começa a rir, tentando se soltar dele, mas Suga é mais forte e murmura:
—Amigos não fazem isso...
Ele segura o rosto dela com carinho e deposita um beijo longo e quente nos lábios da estagiária. Ele se afasta devagar e a olha nos olhos:
—Já quer ir pra casa?
Ela murmura:
—Não...
Antes de a roda gigante completar a última volta, Suga beija Lee-na mais uma vez. Eles descem e caminham pelo parque, observando outras pessoas se divertirem. Nisso, ele vê uma maquina de bichos de pelúcia, apanha uma moeda e diz:
—Escolha um bichinho pra você e Chaechae!
Ela se inclina frente ao vidro da máquina e aponta para um panda e uma boneca tipo repolhinho. Na segunda tentativa, suga consegue os dois brinquedos e entrega à moça. Ela beija o urso de pelúcia:
—Que fofo!
Ele sorri:
—Está com fome?
—Não, mas esfriou bem. Podemos tomar alguma coisa quente?
Então se aproximam de uma barraca e pedem dois cafés Macchiato com chantilly, depois procuraram um lugar tranquilo para saborearem a bebida fumegante. Lee-na contou que nasceu na cidade de Pohang e seus avós paternos viveram na Coréia do Norte, escapando pela China e depois criando a família na Coréia do Sul. Suga se espanta com a informação:
—Oh! Norte-coreana?
Ela sorri:
—Metade de cada uma das Coréias! Minha mãe é daqui e meu pai veio ainda bebê. Viveram em Busan, mas depois foram mais para o litoral...
—Que história, hein?
Lee-na passa a mão pelos cabelos:
—Meus avós viveram com medo de alguém descobrir e mandá-los de volta ao Norte, mas fora isso, tivemos uma vida pacata numa casa grande, com quintal e muito verde ao redor.
Suga concorda:
—Entendo... Já eu sou um garoto urbano! Asfalto, concreto e trânsito louco fazem parte da minha juventude.
Lee-na decidiu entrar num ponto delicado da vida do rapaz:
—Quando... Decidiu viver sua própria vida por causa da música?
Ele respira fundo e toma outro gole de café, olhando fixo para o copo:
—Eh... Foi uma decisão dolorosa, mas naquela época eu não era um cara muito... Comedido. Falta de discernimento aliada a um espírito rebelde são a receita para uma bomba, mas isso construiu e amadureceu o que sou hoje.
—Não sem cicatrizes...
—Não mesmo... Muitas delas.
Lee-na sorri e bebe seu café, deixando o lábio superior sujo de chantilly. O BTS passa o polegar na boca dela:
—Sujou aqui... Deixe-me limpar... Assim.
E chupa o dedo sujo do creme, fazendo a garota corar. Ele sorri e murmura:
—Adorável...
Ele olha o celular dela e aponta:
—Me lembrei da sua playlist. Posso ver?
Ela estende o aparelho para ele, que corre o dedo pela tela e a cada título, ela explica como descobriu a música e conversam sobre o cantor. Suga percebe que ela tinha bom ouvido para música e um gosto para músicas com um ritmo dramático e melodia forte. No meio da lista ele encontrou uma seleção de músicas do BTS:_ “Sea, Serendipity, Lost, Awake, Mic Drop, Tony Montana e The Last”_ e isso fez o cantor sorrir. Quando selecionou o nome de SADE ADU, ele falou:
—Era dessa cantora que falava o meu amigo?
—Sim.
—Sade Adu... Que nome é esse?
Lee-na sorri:
—Pronuncia-se Shadê Adú. Ela é nigeriana e canta Rithm’n blues, jazz e pop romântico. É uma voz divina como poucas que conheço.
—Por isso... “A Deusa”?
Lee-na toca na tela do celular e a voz sensual e poderosa da cantora enche o ar ao redor deles. Suga ergue o olhar para a estagiária:
—Wow!
— “Ordinary Love”... É a minha favorita.
Até o fim da canção, Suga segurou a mão de Lee-na, acariciando a palma dela com as pontas dos dedos. Ela recebeu essa carícia e sentiu o corpo aquecer e a respiração alterar. Percebeu que ele não olhava para ela enquanto fazia aquilo, mas para além do parque. Quando a canção terminou ele olhou-a e disse:
—Acho que... Tive um orgasmo auditivo!
Lee-na cobre a boca e começa a rir, ele ri com ela:
—Sério! Esse tipo de coisa devia ser proibido! Oh... Tem mais dela?
Lee-na balança a cabeça, tentando parar de rir e Suga suspira:
—Acho que vai ter que me mostrar mais um pouco da “Deusa”.
—Certo! Eu copio pra você. Acho que é hora de irmos, não?
Ele concorda e seguem para fora do parque. A noite estava mais fria e saía “fumacinha” da boca deles, o que os levou a brincar que fumavam. No quarteirão seguinte, Suga acenou para um táxi e olhou o celular:
— 22 horas. Sua mãe vai ficar brava com você?
—Não.
Dentro do veículo, ele coloca o braço sobre os ombros da estagiária e ela apoia a cabeça na curva do pescoço do BTS. Suga fica brincando com a mão dela e percebe que ela cochilava ali, aninhada a ele. Sorriu e acariciou o rosto dela e percebeu que todo o tempo que a evitou era uma tentativa de não correr para ela, de não dizer que ela mexia com seus pensamentos e com seu corpo.
Chegando ao endereço da garota, Suga acordou-a com cuidado:
—Lee-na...
Ela moveu-se e murmurou:
—Hum... Oh... Eu dormi?
—Um pouco. Vamos descer?
Suga pediu ao taxista que o aguardasse e acompanhou a estagiária até a portaria do prédio:
—Como combinado, entregue sã e salva!
Ela coloca os braços para trás e diz:
—Foi uma noite agradável... Obrigada pelos bonecos! Chaerin vai ficar com os dois, tenho certeza, mas ficará muito feliz com o presente do Yoongi!
Ele observa o rosto dela e sorri:
—Que tal um cinema amanhã?
—Vamos com calma, está bem? Seus amigos devem ter planos pra vocês e não quero ser um...
Ele se aproxima de uma vez dela e a envolve nos braços. Ela quase perde o equilíbrio, mas ele a sustenta e aproxima seu rosto do dela:
—Vamos ter que conversar sobre aquele “Amigo” que você falou ao telefone com sua mãe, mas por agora...
Suga beija Lee-na um pouco mais ousado que na roda gigante e ela recua devagar, sorrindo:
—B-Boa noite, Yoongi! Obrigada por tudo.
E corre para a portaria do prédio, deixando o BTS ali, observando a escuridão da entrada. Ele volta para o taxi e dali segue para o apartamento do grupo. Eram 23 horas e Suga encontrou os amigos acordados jogando baralho. Acenou para todos, foi para o quarto, tomou banho e voltou para a sala vestido com seu pijama.
O grupo parou de jogar quando ele voltou à sala e ficaram observando o rapaz sentar-se no sofá. Ele riu ao perceber toda aquela atenção para si:
—O que foi?
Namjoon falou:
—Sabe que horas são?
Suga ergue uma sobrancelha:
—Uh?
Jin falou:
—Hora de nos dar uma explicação!
Os outros cantores olhavam atentos para Suga e ele falou:
—Certo... Querem os detalhes?
Todos sorriem e ele ri:
—Não mesmo!
JHope exclama:
—Aaah! Que droga! Afinal do que vocês estão falando?
Todos caem na gargalhada e Suga se mexe no sofá:
—Eu e a Lee-na estamos saindo.
Cada BTS reage de um jeito e Jimin exclama:
—Hyung malandro!
Jin começa a rir:
—E que tal foi?
Yoongi se recosta no sofá:
—Ela está um pouco arredia. Apesar de parecer não estar certa sobre a gente, ela me deixou aproximar um pouco mais.
V sorri:
—Ah, hyung... Você beijou ela?
Suga baixou o olhar, corando de leve e ergue a mão, mostrando quatro dedos. Seus amigos aplaudem e exclamam ao mesmo tempo. Jungkook riu:
—War of Hormony!
O BTS balança a cabeça:
—Nada disso, moleque!
Namjoon suspira:
—Certo... E agora?
Suga parece pensativo. Ele ergue o olhar para os amigos e percebe que tudo que viveram até ali, tudo o que sabiam sobre si e sobre os outros era a ponta de um iceberg. Ele fez um som chiado com a boca, algo que seus amigos estavam acostumados a ouvir e achavam legal, pois nesse momento, o BTS estava avaliando suas palavras. Suga era econômico no que tangia conversar:
—Eu... Quero protegê-la. Mostrar coisas legais, descobrir mais sobre ela... Namorar...
Eles riem juntos e Suga coloca as mãos atrás da nuca, olhando para o teto:
—É muito estranho... Não sou um cara romântico, mas gosto de pensar em coisas que a fariam sorrir.
O grupo o ouve falar e sentem a sutil mudança no comportamento do rapper. Jin toca o ombro dele:
—Você deu mais um passo para a maturidade... Vamos apoiá-lo no que for possível, cara!
Os amigos erguem os punhos e Suga sorri:
—Eh... Sei que haverá momentos em que não poderei dar atenção a ela. Sou um BTS e isso é algo que não posso ignorar.
O líder BTS balança a cabeça:
—Lee-na é uma garota especial, Yoongi... Sabemos o quanto ela é forte e consciente. Acho que devem conversar sobre as ambições e projetos pessoais. Isso pode influenciar no futuro do relacionamento...
V se deita no tapete e suspira:
—Espero encontrar uma garota legal também...
Eles começam a rir e beliscar, socar e chutar V que pede socorro. Pouco depois estão se recolhendo aos seus quartos, exceto Suga, que permanece na sala às escuras. Ele liga para Lee-na, que atende ao celular com voz sonolenta:
—Yoongi?
Ele sorriu:
—Te acordei?
—Não... Estou só deitada, lendo... Tudo bem? Chegou a casa?
—Sim. Os meninos foram dormir. Nós conversamos sobre você...
—Oh! Então?
—Eles estão felizes... Tudo bem que a primeira reação deles foi querer me matar, mas depois tudo certo!
Ela ri e ele suspira:
—Pensou na proposta de amanhã?
—Cinema? Oh, Yoongi... Não sei...
—Tudo bem. Podemos escolher outro dia.
Ela sente o desapontamento no tom de voz dele e diz:
—Ah... Eu estou preocupada...
—Com o quê?
—Você e os rapazes... Sempre fizeram tudo juntos! Diversão, trabalho e convivência... Então eu apareço do nada e...
Ele sorri por ela considerar a vontade dos amigos:
—Lee-na... Eu os tenho por perto todo o tempo. Você é quem está longe.
Ela sorri:
—Hum... Sexta-feira?
—Sexta-feira está ótimo!
A voz dele era algo que ela passou a gostar de ouvir:
—Boa noite,Yoongi.
—E o que faremos amanhã?
—Vá dormir!
—Ok... Boa noite.
Ela desliga em seguida e ele fecha os olhos. Recordou-se dos braços dela ao redor de seu corpo, do perfume suave e discreto que ele só percebeu estando muito perto dela e por fim, dos lábios da estagiária. Duvidou que dormisse daquela hora em diante, mas queria parecer descansado e bonito para ela, assim seguiu para o quarto e escutou música até adormecer.
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Misericórdia! Minhas postagens ficaram malucas e tive que refazer tudo! Perdoem-me quem já leu do 11 em diante, mas fiz a correção e está tudo ok agora!
Entramos numa nova fase da história. Suga e Lee-na estão descobrindo seus sentimentos um pelo outro e muita coisa vai acontecer para testar esse romance. Alguns capítulos vão parecer mais tranquilos, mais água com açúcar, mas prometo não deixar tudo muito "calmo".
Boa semana!