— Naruto, querido! Venha comer! 

Estava um belo dia e o sol brilhava no verão daquele domingo. Kushina, uma jovem mãe de cabelos imensamente intensos e ruivos, tais como carmim cozinhava um almoço cheiroso que se provaria delicioso. 

— Hina- chan, você vem hoje?  

Os jovens estavam sentados no telhado da casa Uzumaki. Naruto com seus cabelos loiros brilhantes e seu sorriso fácil de uma criança de 6 anos, Hinata com seus cabelos pretos com leves reflexos azulados no sol. Seus olhos perolas brilharam quando o menino perguntou sobre sua visita para o almoço.  

— Eu posso?  - Suas bochechas rosaram e seus dedinhos passaram a rodopiar entre si. - Não sei se posso, preciso perguntar ao papai. 

— Quer que eu pergunte por você?  Tenho certeza que ele deixa.  

— Naruto! O que está fazendo no telhado novamente? Senhorita Hinata! O que faço com vocês?  - Interrompeu Kushina com tom irritado, pois já havia pedido que não ficassem no telhado sem supervisão, pois achava muito perigoso para duas crianças de 5 anos ficarem sentadas no telhado “inadmissivel”. Mas o jovem Naruto teimoso e desinibido, características herdadas da própria Uzumaki Kushina, sempre achou muito seguro o lugar. 

— Okachan, a Hina pode almoçar com a gente?  

— Mas é claro! Vou avisar o Hiashi. Mas saiam daí! - Disse aumentando a voz.  

Enquanto descia as escadas em direção a porta, um leve grito alertante “Agora!!”, fez os jovens se entreolharam e rirem para então entrarem pela janela do quarto do pequeno Naruto.  

O almoço estava mesmo bom, Naruto e sua mãe, Hinata e Neii, pois “Apenas se Neji puder ir também, pois é responsabilidade dele observá-la, e ele ficaria 'incontente' de não comer sua comida” almoçaram juntos.

Após ajudarem com a limpeza dos pratos e da mesa Kushina os convidou para um sorvete, foram ao parque e brincaram com mais alguns amigos de quase mesma, Kiba, um jovem de cabelos desgrenhados e olhar firme desde de muito novo, Tenten, que sempre andava com dois coques na cabeça era rápida e sempre ajudava Hinata quando podia, o tipo de menina prestativa e animada, era boa amiga de Hinata e por várias vezes foi dormir em sua casa. Shikamaru era mais calmo, concentrado e sempre tinha os melhores esconderijos andava acompanhado de Choji Akimichi, um jovem um tanto encorpado, que sempre andava com uma batatinha para fazer seu lanchinho. Já Sakura estava sempre com Ino, a primeira com longas madeixas rosadas e a segunda com suas madeixas longas e loiras. A tarde foi maravilhosa com todos sorrindo e brincando. 

Naruto corria de um lado para o outro tentando achar todos. Seus cabelos louros e olhos azuis cintilantes faziam parecer um anjinho sapeca. Fazia graça ao encontrar seus amigos, e sempre gritava “Olha Okachan! Eu achei eles”. Todos subiam e desciam nos brinquedos do parque que ficava próximo a suas casas. Fugiam para a mata “VOLTEM PARA CÁ! AGORA!” Kushina sempre era a primeira a gritar. 

— Seu filho é um amor, não é Kushina?  - Conversavam as mamães e papais que estavam acompanhando seus filhos. - Sim, eles são ótimas crianças. - Disse ela com olhos amáveis.  

— Direto para o banho mocinho. - Falou a Kushina ao entrar em casa logo após seu filho. 

O menino sorrindo correu para o banheiro, quando saiu jantou e foi para seu quarto, colocou seu pijama de cachorrinhos, trespassou a janela e foi calmamente andando pelo telhado. Usando uma taboa atravessada passou para a varanda do vizinho e bateu na janela de cortinas lilás. “toc-toc”. 

A cortina da janela se abriu e os olhos pérola se arregalaram. Seu cabelo em um coque “Parece um rabo de coelho” 

— Vamos coelhinha, vamos ouvir uma história. Mamãe disse que contaria! 

Os dois fizeram o caminho de volta para ouvir a história. 

— O que faz aqui Hinata? 

Kushina se sentou na cama, e em cada perna uma criança ficou, de um lado Naruto, do outro a jovem Hinata. As viagens de Gulliver, nem chegaram ao fim quando os dois adormeceram. A Uzumaki pegou a pequena e pesada Hinata no colo “Acho que ela anda comendo demais” e a levou de volta a sua casa 

— Novamente? Eu nem ao menos a vi saindo.  - Disse o pai da menina 

— Pois é, não sei também. - “Acho melhor ele não saber sobre a taboa de transferência que eu coloquei lá, ele pode se irritar” - Bem, só vim traze-la. Tenha uma ótima noite. 

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Hinata acordou com ruídos de  sirenes, aos poucos, enquanto abria os olhos, reparou nas luzes vermelhas e azuis que rodavam nas paredes de seu quarto. Era noite, “mas estrelas não brilham dessa forma.” Saiu de seu quarto, foi até a sacada no fim do corredor e abriu a cortina. Seus olhos se arregalaram assustados, mas não conseguia entender o que estava acontecendo. Uma ambulância e carros de polícia, “Naruto-kun”, não sabia, mas queria ver o jovem rapaz, esse que seus olhos não viam, “onde, onde?” 

Um homem fardado de enfermeiro saía da casa com uma trouxa de pano, e no meio dessa trouxa uma pequena bola amarela. Entrou na ambulância e partiu.