Breaking dawn final alternativo escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1




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Com toda a confusão gerada pelo confronto ninguém prestou atenção no corpo de Carlisle. Depois aquele grupo que vencesse iria cuidar dos mortos. Foi só quando a luta terminou e os Cullen venceram que Esme procurou a cabeça do marido e colocou perto do corpo. Ela fechou os olhos dele com muito amor e chorando internamente. Não podia acreditar que o amor da sua existência estava morto. Não conseguia olhar mais para aqueles olhos sem vida do companheiro que outrora foram tão bondosos. Ela não queria acreditar que o homem que lhe trouxe a vida de volta e mostrou que ainda valia a pena viver estava agora morto e o sonho tinha acabado num terrível pesadelo. Novamente. Esme deveria estar acostumada a isso, o destino prega peças cruéis, mas não estava. Não há como conseguir se acostumar com isso. Ele deve ter um humor negro. Ou é perverso se divertindo com o sofrimento das pessoas.

Tudo estava acabado, não havia mais solução dessa vez, infelizmente como a vida teve uma surpresa antes quando ela pensou que era o fim ao pular do precipício. Não foi o fim ela esperava que fosse não sabia que teria opção, mas agora está tudo acabado. Não há mais nada. Carlisle morreu e agora? Os Volturi foram destruídos, sim, mas a que preço! Cabe a ela fazer com que o sacrifício do marido não tenha sido em vão. Não foi totalmente inútil, pois Alice está bem. Se tivesse que escolher não sabe se preferiria que o marido não tivesse morrido. Ela sabe que Carlisle faria tudo para salvar os filhos assim como ela mesma.

Foi exatamente o que ela fez quando o filho morreu pouco depois de nascer, ela se matou por não suportar. Mas e se tivesse outros filhos que dependessem dela? Não sabe o que iria fazer. Mas antes ela era uma humana agora é diferente, ela é uma vampira. Carlisle iria querer que ela continuasse e ela vai fazer isso mesmo, por ele. Eles dois construíram essa família não vai deixá-la. Essa é a última vontade que ele não disse; ela não abandonaria a família agora, só por egoísmo, mesmo que esteja sofrendo a perda. Diferente de Marcus ela tem apoio para continuar. Esme vai honrar seu marido para sempre, seu legado vai permanecer vivo enquanto ela existir.

Porque os Volturi tiveram que prender Alice? Por quê a capturaram? Sim, ela sabe que Aro sempre quis a filha mais do que tudo, mas não deveria ter agido assim. Não conseguiu sem força teve que pegá-la. Por isso Carlisle agiu como agiu. Ele sabia, sempre soube, mesmo sem ter o dom de Edward o quanto o ‘amigo’ cobiçava sua filha. E ainda mas, para obrigá-la matou seu pai adotivo. Alice não deixaria isso barato, ela não se uniria a ele agora mais do que antes. Claro que a filha não deveria ter feito o que fez para Aro. Ela também agiu sem pensar, o que não é típico de Alice. Esme preferia se ninguém da sua família precisasse ter morrido. Por que o confronto não pode se resolver de forma pacifica e sem violência? Os Cullen não queriam que fosse assim.

Sem Carlisle como eles continuariam? Esme sabe que precisa ficar para continuar o legado do marido. Não por causa dos filhos, eles são adultos e poderiam viver sem os pais, mas não é apenas para defender seu estilo de vida e filosofia, mas para governar com sabedoria todos os vampiros do mundo, para que todos tenham liberdade para ser como quiserem.

Não é porque eles são vegetarianos que irão impor para todos os vampiros do mundo essa dieta. Eles sabem como viviam sempre marginalizados por sua escolha, não querem fazer o mesmo com outros. Os Volturi governavam o mundo dos vampiros como uma monarquia despótica, como uma ditadura militar; os Cullen guiarão os imortais como uma democracia, uma oligarquia democrática...

Algo inesperado acontece assim que Esme aproxima as duas partes do corpo do marido. Elas pareciam se comportar como imãs que são atraídos para se unirem. Ela então ajoelha sobre o corpo e segura o pescoço junto com a cabeça de Carlisle.

Instantes depois Carlisle acorda como se tivesse apenas dormido (algo impossível para os vampiros, eles não podem dormir) e percebe a esposa sobre si:

— Esme? – ele pergunta atordoado.

— Carlisle, meu amor! – ela exclama rejubilando de alegria.

— Ahn, querida... – ele fica envergonhado da postura dela. De qualquer forma parece, mas os dois estão vestidos. Mas é esquisito.

Esme dá um beijo no marido assim mesmo, sem se importar que os filhos estejam vendo. Eles sabem de tudo, não há segredos na família. Uma certa privacidade há sim, mas não há nada secreto.

Carlisle pergunta enquanto se levanta:

— O que aconteceu?

— Aro arrancou sua cabeça – diz Esme ainda horroriza ao lembrar da cena que nunca mais vai esquecer. Como Aro foi capaz disso? Ele que se dizia amigo de Carlisle e fez isso?! Imagine se não fosse. (Se Aro matou a própria irmã, quanto mais Carlisle que não é da família.) – Mas eu consegui recompô-lo, Graças a Deus, eles ainda não haviam queimado você, pois nem tiveram tempo, só depois que a luta terminou nós pudemos fazer isso com os corpos deles.

— A última coisa que me lembro é de ter corrido para salvar nossa filha Alice. Ela está bem? – Carlisle procura com os olhos e a encontra perto de Jasper que também foi recomposto.

— Nossa filha está bem, não se preocupe querido – responde Esme.

— Onde está Aro?

Não pode ser que mesmo depois do que ele fez Carlisle ainda se importe! Ele era pastor, mas até ele deve saber quando alguém não é amigo. O que mais ele precisa para perceber? Ainda não foi prova suficiente matá-lo?

— Os Volturi estão ali – Edward aponta para uma fogueira onde os corpos dos inimigos ardiam. – Tiveram o fim que procuraram quando insistiram no conflito mesmo depois de saber que Renesmee não oferece nenhum perigo de nos expor.

Silenciosamente Carlisle se aproxima e faz uma oração para os ex-amigos. Ele pode ser um vampiro, mas essa é a atitude cristã a tomar e ele foi criado para ser um pastor. Mesmo que Deus não o ouça, mesmo que os assassinados não sejam inocentes, Ele sabe o que fazer. Carlisle apenas segue o que sua consciência lhe diz.

Depois de terminar a prece, ele vira e pergunta:

— Como estão todos?

— Nossa família sobreviveu, mas infelizmente alguns amigos pereceram. Os lobos não são como nós que podemos ser recompostos, apesar de poderem se curar rapidamente, não são imortais.

— Quem? – indaga Carlisle.

— Leah morreu ao me libertar de um dos guardas Volturi ela caiu num abismo que Benjamim abriu no solo aproveitando-se das falhas geológicas. Apesar de não ter terremotos nem vulcões, Forks fica na costa do Pacifico, perto do Anel de fogo.

— É verdade. Algumas lendas da nossa tribo falam sobre tsunamis – corrobora Jacob que já estava de volta com Renesmee e na forma humana. Trouxe também os pedaços do Volturi que os seguira para queimar na pira.

— Infelizmente Seth também não sobreviveu, pois foi assassinado por aquela bruxa da Jane – diz Bella.

— Mas eu acabei com ela e nos vinguei – emenda Alice. – Obrigada Bella.

— Disponha.

Todos se reúnem e conversam sobre o que fazer agora que os Volturi não mais existem. O comando está vago, mas não pode ficar assim, pois seria o caos no mundo dos vampiros ainda pior do que era quando os Volturi estavam vivos.

Apesar de essa nunca ter sido a intenção de Carlisle, ele não queria assumir o poder e tirar os Volturi do comando do mundo dos vampiros. Ele só queria poder viver em paz, porém percebeu que teve que lutar para conquistar o direito de viver como quer; então decide liderar o mundo dos vampiros a partir de agora.

Será um comando democrático em que Carlisle vai usar sua capacidade de liderança da família e ampliá-la para benevolamente reger os imortais. Inicialmente permitirá que existam vampiros que se alimente de sangue humano, mas com o tempo eles verão que não é necessário para viver e no futuro os vampiros não mais atacarão as pessoas para sobreviver.

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