Harry Potter e o Novo Destino escrita por Only Stark


Capítulo 4
Capítulo 4 - Dez Anos


Notas iniciais do capítulo

Olha só a comprada por comentários... :3



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10 Anos

Severo realmente se perguntava onde estava com a cabeça quando disse para Narcisa que podia sim ficar com os meninos em casa, que podia ir tranquila para um encontro com Lúcio. Draco e Harry pareciam que tinham comido energia porque estavam correndo e pulando por todo lado. Maldita hora que dispensou a ajuda do cachorro, dizendo que podia ir ao encontro que tinha marcado com alguma bruxa.

— Que tal uma história, meninos? — perguntou.

— Que história, padrinho? — Draco perguntou, se aproximando com Harry.

— A história do Menino-Que-Sobreviveu. — Ele fez uma pausa dramática. — Mas só se os senhores escovarem os dentes e irem se deitar. — barganhou.

— Eba! — Eles correram para cima animados, enquanto ele riu e começou a arrumar a sala.

Quando subiu Harry e Draco estavam dividindo a cama dele, criando teorias sobre do que seria a história.

— Preparados? — perguntou, sentando-se na beira da cama.

— Sim! — responderam animados.

— Há muito tempo em Hogwarts, uma bruxa odiava um dos bruxos, ambos eram grifinórios. A bruxa era amorosa, simpática, inteligente e o bruxo era metido a arrogante, chato, imbecil, espertinho...

— Entendemos, pai. — Harry interrompeu, rindo.

— Enfim, de alguma maneira eles se apaixonaram e acabaram se casando. E eles tiveram um filho, a cópia do pai, mas com os mesmos olhos da mãe. — narrou, olhando os olhos de Harry. — Mas havia um bruxo muito mau, ele era um bruxo que mexia com trevas e recrutava outros bruxos para matar mestiços e os bruxos que vinham do mundo trouxa. — falou, tocando onde a marca negra estava esmaecida. — Uma profecia dizia que somente um garoto que nasceu em julho poderia derrotar o lord, e entre eles tinham duas crianças, mas ele deduziu que era o filho dos dois bruxos do começo, então procurou por todo lugar para matar o menino.

— Ele conseguiu? — Draco perguntou, curioso.

— Bem, o menino e os pais estavam escondidos em uma casa em segredo. Um bruxo ruim acabou convencendo quem tinha o segredo a entregá-los, assim que soube onde era, o lord foi atrás deles. Os bruxos foram pegos de surpresa, o pai do menino mandou os dois fugirem enquanto ele o distraía. A mãe pegou o menino e tentou fugir, mas o lord a alcançou. Mas o amor dela pelo filho era tão grande que ele só foi capaz de atingi-la com a maldição da morte, quando ele tentou matar o menino acabou sendo destruído, e o menino ficou apenas com uma marca de raio na testa.

Severo olhou para Harry e o mesmo estava com os olhos marejados, Draco olhava espantado para eles.

— Eles eram meus pais? — Harry perguntou baixinho.

— Sim, eles morreram por amor. — Severo falou, Harry levantou e se enfiou nos braços dele, chorando.

Draco olhou a interação, incerto se deveria dizer algo, mas se aproximou e abraçou seu amigo.

Severo sabia que tinha que contar sua participação na guerra bruxa antes que outras pessoas contassem, mas ele estava se perguntando se Harry ficaria magoado. E se acabasse o machucando?

— Foi minha culpa? — Harry perguntou.

— Absolutamente, é culpa de Voldemort, ou Você-Sabe-Quem como alguns bruxos que o temem dizem.

— Então eu estou vivo porque mamãe me amava? — Harry perguntou.

— Sim. O amor dela por você era tão grande que repeliu até o feitiço da morte. — Ele concordou.

— E onde você estava? — Era a pergunta que ele mais temia.

— Bem, eu era amigo da sua mãe em Hogwarts, como eu já mencionei outras vezes. — Ele falou e Harry assentiu. — Mas eu não era amigo do seu pai, na verdade eu não suportava o grupinho deles. Eu acabei me aliando ao grupo de Voldemort, eu fui impulsivo fazendo isso.

— Você estava contra mim? — Harry perguntou, dessa vez parecia estar magoado.

— Não é bem assim. — Ele falou. — Acabei deixando o ódio me dominar, eu me deixei manipular e estava ajudando a procurar vocês, mas em determinado momento eu vi que não era justo, estava traindo a confiança e a amizade de Lily, então falei com Dumbledore e virei informante da Ordem da Fênix.

— Então o senhor era mau e ficou bom? — Draco perguntou curioso.

— Sim. 

— Se odiava tanto o papai Tiago por que foi atrás de mim? — Harry perguntou.

— Porque eu sentia que deveria verificar se você estava bem. Eu ia só checar e vir embora como forma tentar me redimir com Lily, mas quando o vi daquele modo não pude te deixar lá. — Severo falou, fazendo uma careta ao lembrar.

— Você me odeia como odiava meu pai? — Harry pergunta, dessa vez baixinho.

Severo puxa ele para perto de si e o abraça antes de responder:

— Você sabe que não, tive muito trabalho com você, mas eu te amo como se fosse meu filho. — pausou, afastando ele para que pudesse ver os dois meninos. — Agora se saírem espalhando isso eu nego até a morte. — falou, os olhando com os olhos em fenda, fazendo os dois rirem.

— Te amo, papai Sev. — Harry falou, o abraçando de novo.

— Te acho legal, padrinho. — Draco falou divertido, dando tapinhas em Severo.

— Te considero, afilhado ingrato. — retrucou.

Ele gostava de ver Draco assim, mais solto. Quando estava em público com Lúcio ele podia ver que ele era contido, sério demais para uma criança, cheio de formalidades e sarcástico como um Malfoy. Mas quando ia até sua casa e ficavam somente os três ele era apenas Draco, uma criança de 10 anos que brincava com seu filho.

— Eu tenho uma dúvida, como os Malfoy se posicionaram na guerra? — Draco perguntou.

— Estavam ao lado do lord.

— Sempre? — perguntou, parecendo decepcionado.

— Sempre, mas você nem sabia o que era, mal tinha um ano. Outro dia eu conto para vocês a história completa. Vão dormir, seus filhotes de hipogrifo.

Eles resmungaram, indo para debaixo do cobertor.

— E nada de conversas aleatórias, vocês sempre fazem isso quando dormem juntos.

— Blasfêmia. — Eles disseram juntos, fingindo estar chocados.

Severo somente riu e os desejou boa noite, saindo do quarto.

Mal tinha saído e pode escutar eles discutindo, então se encostou na porta.

— Teve uma guerra!

— Cala a boca, Potter! Ele vai escutar.

— Mas teve uma guerra no mundo bruxo.

— Mas o tio Severo que vai fazer a guerra se a gente não falar baixo.

Ele riu, deixando eles conversando. Uma hora ou outra iam acabar se entendendo e dormindo. Estava se sentindo um pouco mais leve por ter esclarecido uma parte da história.

 


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Notas finais do capítulo

Uns minutos atrás tentei escrever um capítulo de 7 anos mais engraçadinho que passou pela minha cabeça, mas ficou forçado e estranho, e essa short representa uma vitória minha por escrever uma fic que eu guardo no coração depois de tanto tempo de bloqueio, mas esse capítulo também é fofo. Kkkkkk
Como sempre, qualquer dúvida/erro pode dizer. ;)
Bjs ♥
P.S.: O que acham de postagem diária? Kkkkkkk



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