Little Arrow escrita por Raykel


Capítulo 1
Segredo de Família


Notas iniciais do capítulo

Eu surgi por aqui mais uma vez
Agora, em comemoração pela estreia da 7ª temporada de Arrow, eu trago uma mais nova fanfic Olicity.
Espero mesmo que vocês gostem, leiam, aproveitem, e nos vemos nas notas finais.

Boa Leitura...



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Eu tenho nove anos, mas apenas pelos próximos cinco minutos.

— Sophia, porque ainda está acordada? – Minha mãe diz entrando no meu quarto.

— Só mais cinco minutos, mãe – Digo ainda encarando o relógio no meu criado mudo.

— Na minha época, eu dizia isso pra minha mãe na hora de acordar – Minha mãe diz pensativa, enquanto se aproxima da minha cama – Porque você ainda não está dormindo?

— Porque ainda faltam quatro minutos – Eu ainda não olhei pra ela, não tirava os olhos do relógio.

— O que é isso? – Meu pai diz aparecendo na porta do meu quarto – Festa das garotas e eu não fui convidado?

— Essa mocinha não quer dormir – Minha mãe responde.

— Mais três minutos, e eu prometo que vou dormir – Olho para eles por um segundo, antes de voltar a encarar o relógio.

— Por que está contando os minutos? – Minha mãe pergunta se sentando na beirada da minha cama.

— O que vai acontecer em três minutos? – Meu pai coloca as mãos nos bolsos e se aproxima da minha cama.

— Em dois minutos, pai, em dois minutos – Minha ansiedade fica maior, conforme o ponteiro vermelho se aproxima de completar mais uma volta.

Pelo canto do olho, noto meus pais se encarando. Eu sei que quando eles se encaram assim, estão praticamente conversando mentalmente para que eu não ouça.

— Então, agora só falta um minuto? – Meu pai pergunta, se agachando ao lado da minha mãe, e na minha frente. Agora estamos os três encarando o relógio.

— 20.. 19.. 18... – Minha mãe começa a contar.

— 15.. 14.. 13... – Meu pai a acompanha.

— 10.. 9.. 8... – Os três contamos os segundos – 5.. 4.. 3.. 2.. 1.

No instante que os três ponteiros se alinham no número 12 do relógio, eu pulo da cama e vou até minha pequena mesa do outro lado do quarto, pego minha caneta rosa, e faço um círculo no dia 20 de setembro no calendário. Volto correndo abraçando meus pais.

— Agora eu tenho 10 anos – Digo sorrindo.

— Parabéns, princesa – Meu pai me abraça, depois me encara triste – Agora com 10 anos, você ainda é minha princesa?

— Pai, até quando eu ficar bem velhinha, ainda serei sua princesa.

 - Parabéns, meu amor – Minha mãe diz me abraçando – Já se foram 10 anos da sua vida, está preparada para o que vem a seguir?

— Definitivamente, eu estou.

— Uau – Meu pai diz, fazendo uma cara de impressionado – Ela já está usando palavras difíceis, eu fui aprender a usar ‘definitivamente’ quando tinha uns 14 anos.

— Tudo bem – Minha mãe diz depois que os três param de rir do comentário do meu pai – Agora sim, está na hora da mocinha de 10 anos ir dormir.

— Eu concordo – Meu pai me joga na cama, me fazendo quicar nela e rir – Amanhã será um grande dia.

Tanto meu pai como minha mãe, se aproximam e beijam minha testa, antes de saírem do quarto.

Fecho os olhos com a intenção de dormir, mas tudo que se passa na minha mente é que agora eu tenho 10 anos, e isso é incrível. Amanhã eu tenho aula, e por mais que seja meu aniversário, eu sinto que será um dia diferente.

....

Acordo, olhando em volta, notando que já está de dia. Quando vejo o relógio, percebo que estou muito atrasada, assim não vai dar tempo de me arrumar, e correr para pegar o ônibus da escola.

Levanto apressada, visto meu uniforme e faço minha higiene matinal, no banheiro do meu quarto. Mas quando chego na cozinha, vejo meus pais tranquilos, eles não são assim quando estou atrasada. Quando notam minha presença, os dois se afastam, me fazendo enxergar a mesa repleta de comida.

— Café da manhã especial de aniversário – Minha mãe diz quando vem até mim e beija minha bochecha – Relaxa, foi seu pai que fez tudo.

— Mas eu estou atrasada – Digo, confusa com a atitude deles, pode ser meu aniversário, mas eles me ensinaram a nunca me atrasar.

— Fica tranquila, querida – Meu pai me guia até a cadeira – Você não vai no ônibus da escola, porque hoje o Dig é todo seu, indo de carro você pode sair mais tarde.

— Não fala mais nada – Minha mãe coloca o dedo indicador em meus lábios – Aproveita o café da manhã.

Eu fico indecisa sobre por onde começar, a mesa está repleta, escolho a torrada com geleia, amo as torradas do papai. Eles se sentam nas cadeiras de frente pra mim, e isso é estranho, eles sempre precisam estar cedo na empresa e na prefeitura, quase nunca tomamos café da manhã juntos.

Quando terminamos de comer, corro até meu quarto para arrumar minha mochila. Volto para a sala, com a intenção de ir para a escola, mas meus pais estão com aquele olhar, de quando vão me contar alguma coisa.

— Aqui, seu primeiro presente – Minha mãe me entrega um embrulho de presente.

Pego animada, olho para eles, e os dois estão me encarando com expectativa. Abro o embrulho, e primeiro eu fico sem reação com o que vejo lá dentro, encaro a caixa em minhas mãos e não sei o que dizer.

— É uma GTX TITAN Z – Digo em voz baixa, tendo certeza de que é real – É incrível, obrigada – Abraço meus pais e agradeço pelo presente.

— De nada, princesa – Meu pai diz depois que eu o abraço – Agora, vamos, Dig está esperando lá embaixo, ele vai te levar pra escola, e vai te buscar.

Corro até meu quarto para deixar lá minha placa de vídeo nova. Eu estou montando meu próprio computador, com peças que tio Ray me dá, e algumas que tio Cisco traz quando vem de Central City.

— E como vocês vão pro trabalho? – Pergunto quando estamos saindo do apartamento, na cobertura do condomínio.

— Eu e sua mãe vamos no meu carro – Meu pai responde.

Chegamos na entrada do prédio, e já avistamos Dig parado ao lado do carro.

— Oi tio Dig – Digo quando corro para abraça-lo.

— Parabéns, pequena – Ele diz quando me solta – Isso é pra você, Sophia – Ele me entrega uma caixinha verde, com um laço dourado – Creio que esse é seu segundo presente, hoje, certo?

Eu assinto, enquanto desato o laço, ansiosa para descobrir o que tem dentro.

— Que lindo – Digo, retirando da caixa uma correntinha dourada, com uma flecha no meio – Obrigada, tio Dig.

Eu o abraço, segurando firme a pequena correntinha. Entrego ela a minha mãe, me virando de costas e levantando o cabelo para que ela prenda em meu pescoço.

— É perfeito, Dig – Minha mãe diz, quando termina de prender o pequeno feixe.

— Imagina – Tio Dig diz, colocando as mãos nos bolsos – Tudo por essa baixinha.

Me despeço dos meus pais, antes de tio Dig abrir a porta de trás do carro para que eu entre. John Diggle é o segurança e motorista particular da nossa família, mas também é um dos melhores amigos dos meus pais, então é meu amigo também.

....

O dia passa rápido, quando menos percebo, já são quatro da tarde. Saio do prédio da escola apressada, avistando Dig em pé ao lado do carro, exatamente como de manhã.

— E a escola, como foi? – Ele pergunta quando já estamos dentro do carro.

— Legal – Eu respondo prendendo o cinto de segurança, quando ele me encara pelo retrovisor – Contaram parabéns pra mim na sala de aula. E a professora me deu uma caneta colorida de presente, ela dá isso a todos os alunos quando fazem aniversario, mesmo assim, foi o meu terceiro presente de hoje.

— Então você está contando os presentes? – Ele pergunta, naquele tom brincalhão de sempre.

— Estou – Respondo dando de ombros – Mas foi minha mãe que começou, ela me deu a placa de vídeo, e disse que aquele era o meu primeiro presente.

— Você acha que vai ganhar mais algum presente?

— Falta o tio Tommy, a tia Thea, o tio Ray, a tia Sara... – Começo a listar os amigos dos meus pais e contar nos dedos – Não estou exigindo que eles me deem alguma coisa, porque não precisa, mas eu quero um braço deles hoje.

— Eu tenho certeza que eles vão te dar, no mínimo, um abraço ainda hoje.

— Pra onde estamos indo, Dig? – Pergunto, tocando involuntariamente na flecha da minha correntinha, fiz isso o dia todo.

— Estamos indo encontrar sua mãe.

— Mas nós já passamos pelo prédio da empresa – Digo confusa. Minha mãe é a presidente da Queen Consolidation, ela assumiu o comando da empresa depois que meu pai se tornou o prefeito – Ele ficou lá atrás.

— Calma pequena – Ele diz, e vejo que está sorrindo – O dia ainda não acabou.

Logo, ele encosta o carro, eu tiro o cinto de segurança, e aguardo ele vir abrir a porta. Meu pai diz que quando eu estiver sozinha com Dig, preciso sempre esperar por ele. Quando saio do carro, vejo minha mãe em frente a um prédio, que me é familiar.

— Oi, querida – Minha mãe me abraça – E na escola? Ganhou alguma coisa?

— Sim, o terceiro presente foi uma caneta da professora – Respondo, e continuo a encarar o prédio – Mãe, que prédio é esse?

— Você não lembra? – Ela segura minha mão, e ficamos as duas olhando para o alto do prédio – Foi aqui que seu pai fez a sede da campanha dele, no ano passado – Ela começa a andar em direção a entrada do prédio – Eu e seu pai compramos esse prédio, na primeira vez que ele se candidatou a prefeito, isso foi um ano antes de você nascer.

Depois que entramos, eu me lembro da festa de gala que meu pai deu naquele salão, logo depois que ele venceu a campanha e se tornou o prefeito da cidade mais uma vez. Dig tranca a porta, depois de entrar também. Não entendo o porquê estamos ali.

— Filha – Minha mãe continua a falar, e eu presto atenção – Nós não compramos esse prédio apenas para a campanha – Ela vai até um pequeno escritório, eu a sigo – Até hoje nós usamos esse prédio, mas não tem nada a ver com o emprego do seu pai na prefeitura.

Eu estou prestando atenção, e me esforçando ao máximo, mas não estou entendendo o que minha mãe está dizendo.

Ela encosta o dedo em um canto da parede, ouço o barulho de um clique, e então, uma parte da parede desliza para o lado, revelando o que parece ser um elevador secreto. Minha mãe segura minha mão, e entramos no elevador. Tio Dig vem atrás, ele aperta um botão no pequeno painel, e pressiona a mão na tela, acho que aquilo é um leitor biométrico.

— Querida – Minha mãe volta a falar quando o elevador se meche – Eu e seu pai guardamos um segredo, segredo esse que várias vezes quisemos te contar. Mas para a sua segurança, achamos melhor esperar até você ser maior e poder entender o que fazemos aqui. Decidimos que 10 anos de vida, permitem que você compreenda.

As portas do elevado se abrem, e eu fico encantada com o que vejo.

Mamãe sai na frente, tio Dig sorri para mim antes de sair também. Eu dou passos curtos, entrando no lugar.

Logo à minha frente, vejo uma grande plataforma redonda, no centro do enorme local. Led’s verdes nos cantos e nos degraus dão um toque incrível ao local um tanto rustico. Em cima dessa plataforma, vejo algumas mesas postas estrategicamente com computadores de alta tecnologia.

À minha esquerda vejo uma área com vários tipos de flechas penduradas, mas todas elas têm detalhes verdes. Um pouco ao lado, uma grande mesa com várias ferramentas e materiais, que eu imagino que são usadas para fazer flechas à mão.

Quando me viro para a direita, vejo o que eu tenho certeza que é um local reservado para guardar uniformes, mais especificamente quatro locais separados.

Mamãe sorri ainda mais enquanto praticamente corre para o alto da plataforma. Ela joga sua bolsa em uma das cadeiras, como faz quando chega em casa do trabalho.

Tio Dig com as mãos nos bolsos, me olha mais uma vez sorrindo, antes de ficar apoiado no corrimão da plataforma.

Eu estava tentando assimilar que lugar era aquele, estava tentando formular uma pergunta coerente pra entender o que estava acontecendo, foi quando um som veio do teto, e eu vi três sombras se mexendo. Eu até teria ficado com medo, mas o sorriso da minha mãe apenas aumentou, isso me tranquilizou.

As sombras então pularam lá de cima, caindo bem na minha frente, e logo de cara eu os reconheci. O Arqueiro Verde, e dois de seus parceiros estavam parados na minha frente, e eu estava sem reação.

Eu sempre fui muito fã do Arqueiro Verde, desde pequena. Nunca entendi porque a cidade nem sempre o aceitava, pois pra mim, ele sempre quis apenas salvar as pessoas, prendendo os culpados e protegendo os inocentes.

Mais uma vez eu ia dizer alguma coisa, mas fui interrompida, dessa vez pelo som das portas do elevador se abrindo atrás de mim. Tia Laurel, tia Thea, tio Tommy, tio Ray e o capitão Lance entraram.

— Que bom que não perdemos a reação dela – Tia Thea disse quando passou por mim e foi se juntar à minha mãe e tio Dig, com os outros a seguindo.

— Você deve estar confusa – O Arqueiro Verde foi o primeiro a falar depois de um tempo de silencio, que eu nem notei, pois, minha mente estava uma bagunça – Não precisa ter medo.

— Eu não tenho medo – Decidi encara-lo, mas o capuz e a máscara me impediam de ver seu rosto.

— Você é corajosa, princesa – Quando ele disse isso, senti aquele tom familiar, mas não precisei de muito tempo pra assimilar, já que ele retirou o capuz e a máscara logo em seguida.

— Papai? – Não consegui mais aguentar e corri em sua direção, ele se agachou e me pegou em seus braços – Você é o Arqueiro Verde – Ele apenas concordou com a cabeça – E se todos vocês estão aqui e sabem disso, quer dizer que...

Desci do colo do meu pai, e me virei para a mulher loira a sua direita, ela vestia roupas de couro preto, mas quando tirou a máscara apenas confirmou o que eu suspeitava.

— Tia Sara – Eu a abracei – Você é a Canário.

Voltei minha atenção para o ultimo mascarado, o homem com uma roupa parecida com a do meu pai, mas em vez de verde, toda vermelha, assim como seu arco.

— Já saquei que você é o Arsenal, tio Roy – Disse fazendo ele sorrir e tirar a máscara, depois correndo para abraça-lo – Então quem é o Espartano?

— Esse sou eu – Tio Dig disse levantando a mão chamando minha atenção – Mas só a noite, de dia sou seu guarda costas.

— Esse definitivamente é o melhor presente de todos – Disse voltando a abraçar meu pai.

— Eu fico muito feliz por finalmente poder compartilhar isso com você, Sophia – Meu pai me guiou para subir na plataforma junto com a mamãe.

Vi os outros irem saindo de perto, e seguindo para o que parece ser uma sala lateral. Aos poucos fomos ficando sozinhos, apenas nós três.

— Então esse tempo todo, são vocês que salvam a cidade todas as noites? – Pergunto olhando em volta, e observando todas as grandes telas espalhadas pelo local.

— Fazemos isso a muito tempo, desde alguns anos, antes mesmo de você nascer – Minha mãe respondeu indicando uma cadeira para que eu pudesse sentar.

— E precisamos que você entenda, que nunca te contamos sobre isso para te proteger, e também porque era necessário que você fosse crescida o suficiente para compreender – Meu pai colocou seu arco em cima de uma das mesas e se agachou na minha frente.

— Eu entendo porque só estão me contando agora. E não precisam se preocupar, pois eu vou guardar muito bem esse segredo de família.

— Segredo de família? – Minha mãe pareceu confusa.

— Sim, porque eles também são a nossa família – Disse apontando para a direção que os outros foram – Eu sempre admirei tudo que vocês fizeram por mim, como meus pais, e tudo que fizeram pela cidade como heróis mascarados. Saber que vocês são os dois é incrível. E assim como vocês são fortes e corajosos para enfrentar tudo isso, eu também serei, e não vou contar a ninguém quem vocês realmente são, não importa o que aconteça ou o que os vilões queiram fazer, eu vou guardar esse segredo com a minha vida.

Minha mãe pareceu emocionada com meu pequeno discurso, ela foi a primeira a me abraçar, depois meu pai se juntou num grande abraço.

— Eu estou muito orgulhoso de você, filha – Meu pai girou a cadeira me deixando de frente para os computadores – Sua mãe passou todos esses anos aqui como a Sentinela, e se você quiser, pode fazer o mesmo, já que herdou o super poder dela, que está aqui – Ele terminou apontando para minha cabeça, papai sempre disse que eu sou tão inteligente como a mamãe.

— Mas agora que você sabe sobre isso, também deve saber que não é nada fácil, pois existem muitos perigos lá fora, principalmente para nós – Minha mãe começou a dizer descendo da plataforma, papai me chamou para segui-la – Eu e seu pai vamos sempre nos preocupar com você, mas estaremos mais tranquilos sabendo que você sabe se defender.

Chegamos nos fundos, o canto oposto de onde fica o elevador. Uma área com colchonetes no chão, sacos de areia pendurados, pesos, barras e varas. Um espaço claramente reservado para treinamento físico.

— Aqui, eu vou te ensinar a lutar – Papai me mostrou tudo – Suas tias podem começar com o mais básico.

— Eu vou poder fazer todas as coisas que já vi você fazer na TV? – Pergunto animada, me lembrando de já ter visto o Arqueiro Verde em ação diversas vezes.

— Um dia – Papai segurou meu ombro – Por enquanto, você vai aprender a se defender das crianças mais velhas na escola, que eu sei que nem sempre são tão legais com você.

Eu sempre tentei esconder isso deles, mas pelo jeito não escondi muito bem. Eu sou um pouco adiantada na escola, então estudo com crianças até dois anos mais velhas que eu, e nem todas aceitam esse fato. Outras são malvadas comigo apenas por saberem que sou a filha do prefeito. Mas eu nunca quis o mal de nenhuma delas, então não contei nada, pois sei que meu pai tem o poder de fazer eles serem até expulsos.

— Você agora faz parte da nossa equipe – Mamãe se aproximou de mim por trás – Você vai começar com o básico de tudo por aqui, e sabendo que não vamos conseguir te segurar por muito tempo, um dia você pode até se tornar uma vigilante, já que você herdou a coragem e determinação do seu pai.

— Isso é muito legal, é bastante coisa pra assimilar, mas eu entendo – Digo ficando de frente para os dois – Obrigada por terem confiado a mim esse segredo, e por permitirem que eu também faça parte da equipe.

— Nos preocupa bastante te colocar no meio dessa loucura – Papai quem diz – Mas sabemos que você tem o potencial de lidar com tudo isso.

— Nós vamos sempre nos preocupar com você, filha. Mas você está crescendo, e nossa única responsabilidade é te ensinar a viver nesse mundo.

— Relaxa, mãe, vai ficar tudo bem – Digo a abraçando bem forte – Vocês são incríveis, estão me criando muito bem, e agora podem me ensinar tudo isso. Vocês são os melhores pais que eu poderia ter.

Eles me abraçam mais uma vez, e ficamos assim por um tempo, até sermos interrompidos pela tia Thea.

— Ei, Sophia, seus pais já te mostraram tudo por aqui? – Eu respondo confirmando com a cabeça – Então vem, porque as surpresas ainda não acabaram.

Ela me guia até a sala onde todos os outros estão, e quando entramos todos começam a cantar Parabéns pra você.

Foi bem simples, apenas como boas-vindas à equipe, a festa mesmo foi mais tarde na nossa casa, já que meus primos Jack, filho do Tommy e da Laurel, o Luck, filho da tia Thea e do tio Roy, a Sarinha, filha do Dig e da Lyla não sabem sobre esse grande segredo. Até a Jane, filha da tia Sara e do tio Ray, que é mais velha que eu, ainda não sabe de nada, e os adultos querem a minha ajuda para contar, isso vai ser divertido.

Meu aniversário foi incrível, eu ganhei vários presentes, mas o melhor foi saber sobre a identidade secreta dos meus pais e tios. Recebi vários abraços, que é algo que eu amo.

Entendi que nem todo herói usa mascara, ou sabe lutar, alguns são apenas muito inteligentes e habilidosos. Descobri que tenho o potencial para ser a heroína que eu quiser ser, pois meu pai e minha mãe são esses dois tipos de heróis.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Por favor, eu preciso saber o que acharam, então fiquem a vontade para comentar.
A fanfic terá seus capítulos postados aos poucos, sem período fixo, conforme eu for escrevendo, vou postando, lembrando que saber que tem alguém esperando pelo próximo capitulo ajuda muito a escrever.
Bjs e nos vemos no próximo capitulo, ou em outras fics por aí.



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