Miau, Félix foi de grande ajuda afinal.

Na verdade, me sinto um pouco idiota. Num miado lacônico, ele me explicou que era preciso apenas arranhar a porta quando quisesse entrar ou sair.

Era verídico, finalmente me encontrava do lado de fora, encarando o olhar misto em tristeza e ternura de Clarice.

Dou dois passos e percebo ter resolvido um enigma para cair em outro.

Não recordo o caminho que devo percorrer até minha casa. Lembro vagamente de um humano de pedra que nunca se moveu do parque, costumava observá-lo à janela.

Creio que se chamava George.

Bem, é um começo.