Somos sete. Chegamos à casa grande ao som de risos, brincadeiras e cantoria desafinada encontrando tudo exatamente como deixamos da ultima vez. Isso me dá uma sensação de paz e pertencimento sem iguais. 

Gil vai até a cozinha e me traz uma latinha de cerveja o que encerra aquela minha ideia de tirar uma madorna quando chegasse, mas fazer o que né? Se ele insiste não posso fazer essa desfeita. 

Olho pela janela e vejo fumaça ao longe.

“Pelo jeito a Lúcia ainda tá de cabeça quente.” 

Ele soltou lacônico e minha bebida quase voltou pelo nariz de tanto rir.