Somos sete. Timbó e Lis implicam um com o outro fazendo os outros rirem e suas risadas ecoarem. O usual seria que eu também participasse, mas o cheiro de queimado brinca com meus nervos.

Enquanto nos distanciamos olho uma última vez para a mansão lembrando do que Gil comentou da primeira vez que passamos por ela.

“Eles o chamavam de Marupiara, sabia? Acho que porque era sortudo e tinha sempre um sorriso no rosto. Quão sortudo será que se sentiu ao ver tudo em chamas?”

Esvazio o que sobrou na minha latinha em um único gole e sigo em frente.