Apenas um sonho escrita por Anninha


Capítulo 9
Consequências


Notas iniciais do capítulo

Penultimo episódio :)



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Era claro que a festa tinha acabado para todo mundo. Ambre ria vitóriosa, Nathaniel havia sumido, Ailina se sentou no gramado sem reação, desejando que tudo não passasse de um sonho, apenas um sonho.

Lysandre vinha em sua direção, seguido por Castiel.

— Eu vou buscar seu celular. - Sussurra Alexy.

— Ailina, o que é isso ? - Questiona Lysandre.

— Lys, me perdoa - snif - Eu juro que só quis...

Suas lágrimas rolavam sem cessar, a menina segurava o tornozelo do rapaz tentando chamar sua atenção.

— Você quis destruir o relacionamento deles - Lysandre se desprendeu das mãos de Ailina - Você não é assim. 

Ele se vira e caminha em direção a saída.

— Por favor... - Sussurra Ailina.

— Amiga, deixa ele ir, ele precisa pensar. - Comenta Íris.

— Me devolve esse celular vagabunda. - Grita Alexy.

Ailina se levantou e seguiu até ele junto de seus amigos. O menino gritava com Ambre que se negava a devolver o celular de Ailina.

— Só depois de eu passe esse áudio para o meu celular. - Ela ri.

— Já chega Ambre, você já foi longe demais. - Diz Armin.

— Já entedemos, você conseguiu o que queria. - Comenta Castiel.

— Agora devolve o celular. - Pediu Íris.

— Eu não vou...

Slap!

Agora a face pálida de Ambre tinha a marca dos dedos de Ailina.

— Eu odeio você!

A loira estava sem reação. Deixou o celular de Ailina cair, e levou sua mão ao seu rosto, que agora latejava de dor.

— Você me bateu ? - Ela indagou quase que incrédula. Nunca imaginaria esse tipo de situação, muito menos vindo de Ailina. - Você me paga...

Ambre levantou sua mão para revidar o tapa, mas foi interrompida por Nathaniel, que surgiu a segurando segundos antes de sua mão tocar o rosto de Ailina.

— Acho melhor você parar por aqui. - Nathaniel sussurrou.

Seu rosto estava vermelho, provavelmente havia chorado. Ve-lô dessa forma partiu o coração de Ailina.

— Mas, ela me bateu... 

— Você merecia bem mais.

Ambre olha pro seu irmão assustada, nunca o ouviu falar com um tom de voz tão frio. Ela olhou ao redor, todos estavam incrédulos. Colocou uma mecha de seu cabelo loiro atrás de sua orelha, arrumou a postura, e caminhou calmamente até a entrada de sua casa.

— Nathaniel eu... - Ailina estava pronta para começar a se desculpar, mas Nathaniel apenas se virou, e saiu dali, também em direção a sua casa.

E isso era o que Ailina mais temia.

(...)

— Ailina, Castiel está aqui. 

Gabriela anunciará para sua filha a chegada de seu namorado, mas não obteve resposta da mesma.

— Eu estou preocupada, não a vejo sair do quarto desde que chegou daquela festa ontem a noite.

— Eu vou conversar com ela, não se preocupe. - Castiel sorriu de uma forma confortadora. 

A mãe de Ailina concordou e entregou a ele a chave reserva que tinha do quarto da filha. Castiel abriu a porta do quarto de Ailina lentamente. Ao entrar a observou ela estava com a mesma roupa que noite passada, seus cabelos bagunçados, sua maquiagem borrada, e ela sentada no chão ao lado de sua cama, encarando o seu diário, uma cena um tanto pertubadora.

— Ailina ? - Ele se aproximou lentamente da menina. Sentou-se ao seu lado, e a olhou.

— Eu estraguei tudo Castiel. - Ela sussurra.

Castiel passa seu braço por cima de Ailina a abraçando, ela se permite deitar seu corpo contra o dele, repousar sua cabeça em seu obro, e logo suas lágrimas voltam a rolar.

— Eu estraguei tudo desde o começo, ele gostava de mim, mas eu me achava insuficiente, eu nunca tentei, e eu o perdi, por medo de tentar, agora eu magooei todo mundo, eu magooei o Nath, o Lysandre, a Rosalya, você.

Ela pasou para respirar.

— Eu estraguei tudo. 

Castiel continuava em silêncio.

De repente Ailina olha para sua caixa de remédios em cima de sua mesa de estudos.

— Ailina, não faz isso. - Ele pediu.

Ela se levantou e andou até a caixa de remédios.

— Eu estraguei tudo.

"Adentro meu quarto e tranco a porta."

Flasbacks começam a invadir a cabeça de Ailina, lembraças do primeiro dia de aula de volta a escola percorrem o quarto.

"Corre porquinha"

"Finge que a bola é baicon"

— Não, espera. - Ailina leva suas mãos a sua cabeça tentando fazer com que as imagens ficassem mais claras.

"Minhas lágrimas continuam a rolar" "Tomo meu remédio para me acalmar"

— Castiel, o que está acontecendo ? 

Castiel não estava mais no quarto, as memórias pareciam se aproximar, e Ailina cai no chão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Acho que o final vai ser surpreendente.



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