Pov. Jacob
Espreguicei-me na poltrona confortavelmente, flexíonei os braços para trás os dobrando atrás de minha cabeça, girei meu pescoço tensionando meus musculos fazendo com que eles estalassem brevemente, suspirei alto bocejando e alisando minhas temporas, para logo depois cruzar os braços a frente do peito e soltei mais um longo suspiro entediado.
—Será que você pode ficar quieto? - Leah grunhiu ao meu lado, mal humorada como de costume, soltei um risinho
—Desculpe, é que isso aqui está chato demais. - Girei os olhos
—É concordo. - Bufou ela - Mas foi um convite do seu pai. - Ela avisou baixo
—Não entendi ainda porque de tudo isso, fez nós viajarmos de Lah Puch até aqui. - Resmunguei inquieto
—Até que Nova York não é ruim. - Seth apareceu sorridente tomando um enorme Milk-shake, Leah o puxou para se sentar em uma cadeira ao seu lado
—Me responda de novo, porque estamos em uma apresentação de lider de torcida do colegial? - Paul me curvou para frente me encarando irritado
—Pessoal, tenham um pouco de paciencia, logo vai começar. - Seth dizia maravilhado com tudo o que via
—Não importa quantos milenios passem, seu irmão nunca vai amadurecer. - Soltei um risinho
—Quem sabe quando ele tiver uma impressão.... - Embry sugeriu pensativo
—Nossa em já tenho quinhentos e cinquentas anos, acho que não vai rolar. - Ele deu de ombros e eu soltei uma risada junto com Sam e Quil
—Tá se achando muito velho o moleque. - Disse
—Calem a boca, vai começar. - Mandou Leah e mesmo não sendo alfa todos ficamos calados e curiosos pelo que estaria por vir
—Com vocês as lideres de torcida da escola Bedrock!! - Anunciou uma mulher que logo sumiu do palco que ficou totalmente escuro
Franzi o cenho e forcei meus olhos para enxerga melhor, o palco ficou repleto de pequenas pessoas, estremamente magras que ficaram em suas posições. Logo a musica começou e as luzes se acenderam, todas vestidas iguais com uma saia azul rodada e um top curto também azul com as siglas da escola em branco. Até aí tudo bem, a dancinha sem graça daquelas meninas seguia normal, bom até uma delas tropeçar nos próprios pés e cair em cima das outras, o que ocasinou um grande "OH" de todos.
Logo vi meu pai que estava na fileira da frente se levantar e caminhar até o palco pegando a garota desajeitada que sorria amarelo e a levando dali, ela não devia ter mais de 16 anos. Seth ria descontrolado do meu lado, lhe dei um cutucão lhe lançando um olhar feio, afinal as pessoas já começaram a olhar torto para nós.
—Vem comigo Quil. - Chamei meu amigo que assentiu me seguindo
—O que o seu pai tem com aquela garota? - Questionou enquanto caminhavamos para trás do palco, as mulheres me olhavam como se fossem me engolir apenas com os olhos, me senti desconfortavel
—Não sei, talvez esteja tento um caso e bancando ela. - Sugeri dando de ombros, o fato é que eu não fazia ideia do que estava acontecendo
—Será? Sabe eu achei ela muito parecida com a...
—Quil combinamos que não falariamos mais desse assunto. - O cortei sentindo minha garganta fechar só com a hipotese se citar o nome dela
—Sim eu sei, mas já fazem uns duzentos e poucos anos né. - Ele coçou a nuca
—Você também não gosta de falar da Claire. - Disse e ele engoliu em seco mudando o foco dos seus olhos de mim para o nada
— Bom.... Eu estava preparado quando a perdi. - Comentou ele em um tom corformado
—Naquela epoca eu nunca imaginaria que perderia ela daquele jeito, eu nunca me perdoei.... - Resmunguei abaixando a cabeça e senti sua mão em meu ombro
—- Ela era incrivel, uma amiga leal. - Afirmou e eu sorri assentindo - Mas vamos mudar de assunto. - Disse
—Bom, vamos ver o que o velho Billy Black quer. - Respirei pesadamente colocando minha mão na maçaneta
—Velho mesmo, seu pai deve ter quase uns tres mil anos, chutando. - Quil riu baixo e eu mordi o lábio segurando a risada e entrei na pequena sala
—Eu ouvi isso. - A voz grave do meu pai soou
—Então... - Cruzei os braços o incentivando a falar
—Isso é jeito de cumprimentar seu pai moleque? - Questionou ele e eu girei os olhos, nunca perde essa mania de me tratar como criança. caminhei até ele lhe dando um abraçado - Agora sim. - Ele sorriu se afastando
—Ih cade a maluquinha desastrada? - Brincou Quil se jogando em um dos sofás
—A maluquinha desastrada tem nome. - Billy disse sorrindo eniguimatico, arqueei as sobrancelhas
—Ok, mas não estamos aqui para falar da maluquinha desastrada que tem nome. - Disse respirando fundo
—Na verdade filho, estamos sim. - Billy disse se sentando ao lado de Quil - Porque não se senta? - Apontou para uma poltrona a sua frente
—Não, eu prefiro ficar em pé. - Neguei - Vamos direto ao assunto. - Pedi alisando as temporas
—Bom, eu realmente espero que não fique com raiva de mim Jake, tudo que eu fiz até aqui foi para proteger a minha garotinha e principalmente proteger você. - Billy pigarreou
—Garotinha? Pai aquela garota é sua filha? - Questionei e ele riu
—Em tese.... Bem, a Anne Lavinia tinha mais ou menos quatro anos quando foi mandada para um dos maiores orfanatos daqui, como você sabe eu sempre faço doações e ajudo essas instituições, porém, aquela visita foi especial. Ela estava lá, sentada nas escadas em uma manha muito fria e repleta de neve, abraçada ao um album de familia muito antigo. - Ele explicou com o olhar distante - Me sentei ao seu lado e fiquei conversando com ela, e a cada palavra ou gesto eu me encantava mais e mais por aquela garotinha, e então ela me mostrou o album, Anne era muito falante e mostrava as pessoas que haviam nas fotos.... Bom foi ai que ela me mostrou a foto de uma mulher que ela dizia ser a sua fada madrinha, com quem ela conversava quando se sentia sozinha. - Billy riu e eu franzi o cenho
—Pai eu não estou entendendo nada. - Disse
—Jake, ela me mostrou a foto de Renesmee. - Ele disse e eu senti meu corpo inteiro estremesser e gelar instantaneamente, engoli em seco o olhando seriamente
—Ok, o senhor está dizendo que em algum momento a... A Ness fez parte da linhagem dessa menina é isso? - Questionei rouco, como se algo estivesse preso em minha garganta
—Mais que isso filho. - Billy se levantou caminhando até a escrivaninha e pegando uma foto - Bem, essa é a foto de Anne. - Ele me entregou e eu a peguei meio incerto
Logo quando pus meus olhos na foto senti meu coração acelerar, era ela, minha doce Renesmee, o amor da minha vida, a minha Impressao, a mulher mais maravilhosa que eu conheci em toda minha vida, porém, parecia ter uma versão mais nova do século XXI.
—Eu adotei ela e quando fui a registrar lhe dei o nome de Renesmee.... Jake ela é a reencarnação da....
—Impossivel. - Murumurei completamente pasmo
—Ah filho, com milenios de existencia conclui que nada é impossivel, afinal somos a prova viva disso. - Billy disse
Quil que ouvia tudo calado pegou a foto das minhas mãos e quando a olhou arregalou os olhos intercalando seu olhar de mim para a foto, eu fiquei sem reação, completamente parado tentando absorver aquilo. Foi quando ouvimos um barulho na porta e uma pequena garota com os cabelos longos e acobreados os olhos grandes cor de chocolate a pele palida e sorridente entrou, mas enrrolou os pés no tapete tropeçando e caindo nos braços do meu pai, nesse momento eu começei a soar frio.
—Querida tem que prestar mais atenção. - Billy advertiu
—Eu juro que tento pai. - Aquela voz....
Pov. Renesmee
—Eu sou um desastre já aceitei isso. - Dei de ombros e ele riu me abraçando
Desviei meus olhos para dois caras que estavam parados no meio da sala, e do nada senti uma fisgada e levei as mãos ao peito me curvando
—Ai. - Murmurei olhando para o homem que estava parado mais a frente, ele me parecia muito familiar, deveria ter uns dois metros de altura, era moreno tinha os braços fortes e largos, mãos firmes, um rosto que tinha expressões fortes e marcantes, olhos negros e intensos, cabelos pretos e curtos.
—Renesmee. - Billy me puxou para cima com a voz carregada de preocupação, franzi o cenho
—Eu to bem. - Resmunguei tentando inultimente me recompor, o cara não tirava os olhos de mim e por algum motivo eu não conseguia parar de olhar para ele, na verdade eu já tinha visto ele, nos meus sonhos, ele era o protetor da minha fada madrinha.
—Bom, lembra que eu lhe falei do meu filho. - Meu pai apontou para o homem a minha frente e eu sorri estendendo a mão
—Sou Renesmee. - Disse e ele estendeu a mão para mim e eu senti um arrepio passar por todo o meu corpo quando nossas peles se tocaram, ele era incrivelmente quente, digo quente fora do normal, engoli em seco sentindo meu corpo ficar inteiramente mole e dormente e então cai pra frente sentindo tudo ficar escuro..
[...]
—Minha filha acorde. - Ouvi a voz de Billy e abri os olhos
A sala estava cheia de pessoas que eu não conhecia, me sentei
—Acho que desmaei. - Sorri amarelo
—Bom eu tenho certeza. - Ele riu me ajudando a me levantar
—Não esperou nem eu me apresentar. - O filho tentou brincar para aliviar a tensão, mas suas feições pareciam como se ele estivesse agoniado, ele de um passo a frente - Sou Jacob Black. - Ele disse, franzi o cenho parecia que eu já havia ouvido aquele nome
—Jacob?! - Questionei e Billy respirou pesadamente ao meu lado
—Sim querida, eu já tinha falado dele pra você se lembra? - Questionou, eu assenti em silencio, mas eu tinha impressão que o conhecia - Bom, venha cá precisamos conversar. - Nos sentamos no sofá
—Seu nome é Renesmee mesmo? - Um garoto que parecia ser o mais novo de todos os homens que tinham na sala questionou, ele me olhava de um jeito como se estivesse me admirando ou curioso comigo, sorri sem jeito
—Meu nome verdadeiro é Anne, porém, meu pai me deu o nome de Renesmee, ele disse que era o nome de uma amiga muito especial que ele teve. - Expliquei e ele assentiu lentamente meio abismado
Jacob continuava me olhando e eu o olhava adimirando o seu porte, ele era alto e um pouco intimidador, mas era muito lindo, eu nunca tinha visto um homem tão bonito assim, ele tinha um jeito exótico, como se ele fosse de outra época, tinha uma elegancia que o deixava atraente de uma forma que eu não conseguia explicar. Porém, ele não deveria ter menos de trinta anos, acho e eu com 16 anos totalmente desastrada e destrambelhada, ele nunca me notaria. Mas porque eu estava pensando isso?
—Filha eu vou precisar fazer uma viajem longa para a Ásia, e você vai passar um tempo com o Jake em Lah Push. - Disse e eu o olhei
—O que? - Jacob questionou paralizado
—Isso se não foi problema pra você filho. - Billy questionou
—Mais pai eu tenho escola. - Resmunguei
—Eu sei querida, eu já fiz a sua matricula na escola da reserva. - Ele explicou
—Por... - Jacob começou respirando fundo e coçando as temporas - Por mim não tem problema. - Disse ele por fim
—Renesmee quantos anos você tem? - Uma mulher morena questionou me olhando seriamente
—Dezesseis. - Disse e ela assentiu - Pai eu tenho que ir pra casa arrumar minhas malas, mas as meninas devem estar me esperando aí fora pra me jogar na fogueira. - Eu comentei torcendo a boca e o Jacob soltou um risinho
—Relaxa filha os seguranças estão esperando do lado de fora e o motorista ao te levar até em casa. - Billy riu alisando meus cabelos
—É, foi sem querer eu até que estava indo bem né. - Muxoxei mordendo os lábios insegura
—Sim, filha você estava ótima, mas acontece. - Ele riu e eu sorri
—Eu... Eu vou tomar um ar. - Jacob disse saindo por a fora, como se estivesse correndo de alguma coisa
—Pai ele esta bem? - Franzi o cenho e Billy suspirou
—Ele vai ficar bem. - Ele suspirou
—Está bem, eu vou indo. - Disse e ele sorriu beijando minha testa
Quando sai pela porta os seguranças logo me seguiram para fora do salão, quando fui entrar na limosine vi Jacob encostado no muro fumando um cigarro. Mesmo com o rosto fechado e o olhar meio que perdido, tinha pequenas lagrimas no cantos dos seus olhos, caminhei até ele meio receosa, ele pareceu não gostar muito de ter que ficar babá de mim.
—Você não deveria fumar, faz mal a saúde. - Cruzei os braços nas costas e ele me olhou de soslaio e deu um meio sorriso
—Ah é mesmo? Bom, eu não tenho que me preocupar com algo como a saúde a muito tempo. - Comentou e eu arqueei as sobrancelhas
—Você tem quantos anos? - Questionei Jacob suspirou alto me olhando
—Vinte sete. - Disse e eu assenti
—Estranho, parece que eu te conheço de algum lugar. - Resmunguei
—Provavelmente não, eu nunca vim a Nova York. - Negou serio
—Nossa, você é tão fechado.... É porque o meu pai vai me mandar pra....
—Nada disso Anne, vai ser bom ter você morando comigo. - Ele me cortou e eu sorri
—Renesmee. - Corrigi e ele suspirou
—Você não é Renesmee. - Jake disse por fim apagando o cigarro e entrando no salão de novo
Franzi o cenho e caminhei até a limosine novamente, entrei e em poucos minutos estava em casa, quando entrei percebi que não tinha ninguém e subi pro meu quarto e sorri abertamente ao ver minha fada madrinha sentada em minha cama, ela era parecida comigo, porém, seus cabelos eram mais escuros e enrrolados e ela era mais velha, usava sempre vestidos chiques e chapés combinando, mas eu não sei o nome dela.
—Olá, eu acho que estou ficando doida, porque vi o seu homem que você diz ser seu protetor. - Comentei pegando minhas malas e ela me olhou e sorriu
—Ah o meu lobinho.... - Ela suspirou
—Jacob. - Corrigi e ela me olhou e continuou a sorrir
—Fico feliz que finalmente você o conheceu. - Ela me levantou caminhando pelo quarto de um jeito muito elegante
—Porque você chama ele de lobinho? - Questionei e ela suspirou
—Anne querida, é.... É um apelido carinhoso, para mim cachorros significam proteção. - Ela explicou eu assenti dobrando minhas roupas para por na mala
—Ah entendi por ele ser seu protetor. - Disse e ela acenou positivamente - Eu vou ter que ir morar com ele por um tempo, não sei se vai dar certo. - Muxoxei me sentando na cama, ela se sentou ao meu lado
—E porque? - Ela questionou com um leve sorriso
—Ele parece ser uma pessoa dificil de lidar e eu bom.... Você sabe como eu sou. - Dei de ombros e ela soltou uma risada melodiosa
—Bom, o Jake tem personalidade forte mesmo mas tem um coração enorme também, quando você o conhecer melhor vai perceber que ele é um cara muito legal. E você vai ter que ter paciencia com ele, vocês tem uma diferença de idade bem grande. - Ela explicou carinhosamente
—Mas madrinha, será que ele vai ter paciencia comigo? Afinal o unico que me aguenta é o Billy. - Comentei e ela suspirou alisando meus cabelos
—Vai sim, ele vai. - Ela afirmou
—E você tem quantos anos? - Questionei e ela sorriu
—Você é muito anciosa Anne e muito curiosa também, tem que se controlar um pouco. - Ela disse e eu ri - Eu tenho vinte e seis anos. - Minha fada disse e eu torci a boca
—Você e ele deveriam ficar juntos, afinal ele te protege e você o conhece muito. - Disse e ela riu
—Não é bem ele que me protege e sim o seu lobo. - Ela explicou e eu franzi o cenho
—Tipo um cachorro de estimação? - Questionei
—É tipo isso. - Ela sorriu - Bom, um dia quem sabe o Jacob lhe esplique direito toda essa história. - Disse
—Ok, mas você vai comigo para Lah Push né? - Questionei insegura e ela sorriu
—Claro quem sim Anne, eu sempre vou estar com você. - Ela disse
—Porque você não me chama de Renesmee? - Questionei e ela suspirou
—Desculpe, vou tentar. - Ela sorriu
—Madrinha você gosta dele? - Perguntei voltando a arrumar minhas malas
—Eu? - Ela parou um instante e riu - Bom, amo sim muito. - Ela disse
—Eu não entendo essa história, porque tipo assim, você me mostrou ele em meus sonhos como um homem que protege você, eu pensei que ele não era real e do nada ele é meu pseudo irmão, e agora você diz que é um lobo que te protege? - Fiz uma careta e ela suspirou
—Eu sei que é muito complicado pra você entender, mas o Jake e o lobo são as mesmas pessoas, entenda o lobo como uma coisa que faz parte do Jacob mas não é ele, são coisas diferentes, como você e eu. - Ela explicou calmamente
—Eu quero conhecer o lobo! - Pulei animada e acabei torcendo o pé, gemi de dor e bufei
—Renesmee se recomponha! - Ela odeia quando eu faço essas coisas
—Desculpa é involuntario. - Muxoxei
—É eu sei que você é desastrada mesmo por natureza, mas tente se comportar perto do Jake ele odeia gente descordenada. - Ela mandou
—Ok, ok entendi. - Girei os olhos
—Mas voltando ao assunto do lobo, um dia quem sabe você o conheça, por enquanto só entenda que o Jake é o Jake e por favor não toque nesse assunto com ele se não ele vai te achar uma maluca, e ah não fale sobre mim! - Ela bradou passando um lenço na testa
—Ué é super normal uma adolescente de dezesseis anos ter uma fada madrinha que é igual a ela só um pouqinho mais velha. - Brinquei e ela espreitou os olhos em minha direção
—Em primeiro lugar não me chame de velha mocinha! - Ela riu apontando o dedo pra mim e eu levantei as mãos em rendição - E segundo, é mais facil pra você aceitar que tem uma fada madrinha do que entender o que eu te explico. - Ela disse girando os olhos
—É que você me explica uns troço muito dificil. - Coçei a nuca
—Está bem, uma hora dessas você entende. - Ela riu - E mais uma coisa, não fale comigo na frente das pessoas porque você fica parecendo uma lunática. - Mandou
—Relaxa a fase de todo mundo achar que era uma amiga imaginaria passou, agora eu tomo mais cuidado, afinal não querermos ser presas em um manicomio né. - Eu soltei uma risada
—Sim, não queremos. - Ela negou
—Vem cá, já que a gente se conhece a um tempo, pode me dizer um nome pra mim não ficar te chamando de ela e tal. - Sorri amarelo
—Ok, me chame de Nessie. - Pediu
—Nessie? Assim você pede pra ser zoada né. - Soltei um risinho
—Olha aqui você não ouse me zoar, com "Ah monstro do lago Nessie" se não você vai se ver comigo. - Ela mandou
—"Não ouse" credo. - Fiz uma careta
—Credo são essas girias de maloqueira que você usa. - Nessie empinou o nariz e eu ri
—Tá bem, não está mais aqui quem falou. - Resmunguei - Ok, malas prontas. - Suspirei fundo
—Ótimo, agora vamos descer. - Ela disse e eu assenti arrastando as duas enormes malas pela estacada a baixo
Logo pude notar as pessoas me esperando na sala de estar, eu realmente odeio ser o centro das atenções, abaixei a cabeça
—Olha pra frente se não você vai cair. - Mandou Nessie
—Ei eu não caio o tempo todo. - Resmunguei baixo e foi só o tempo de terminar de falar e eu já tinha caido os ultimos degraus com as malas em cima de mim
—Oh Renesmee, não me faça passar vergonha. - Pediu minha fada, muxoxei de dor
—Você nem existe pra passar vergonha. - Grunhi entre dentes
—Ah é assim agora? - Perguntou ofendida
—Ok, desculpa. - Resmunguei
—Filha não precisa se desculpar acontece. - Billy veio ao meu socorro me ajudando a se levantar
—Ah eu não..... Esquece. - Neguei
—É realmente ela não tem nada haver com a Renesmee. - O garoto mais novo comentou rindo e recebeu um cutucão de outro
—Iguinore o Seth. - A voz grossa de Jacob me fez dar um pulo de susto, que todos perceberam é claro, ele ficou me olhando engraçado e eu morri de vergonha
Olhei de soslaio e a Nessie estava olhando para o Jacob paralizada, franzi o cenho sem entender
—Você está parecendo uma idiota. - Eu realmente disse isso em voz alta??? Tapei a boca no ato
—Você me chamou de idiota? - A garota morena questionou entre dentes e eu arregalei os olhos
—E-eu??? Não! E-eu.... Eu estava falando com a minha fada madrinha. - Disse com rapidez, passar por doida? Claro que sim, é comigo mesmo! A Nessie bateu na testa negando com o rosto
—Que? - Ela questionou sem entender nada e eu sorri amarelo
—Então, vamos as apresentações. - Meu pai riu de nervoso cortando o assunto
—Bom, está é Leah e o irmão dela Seth. - Apresentou Jacob cordialmente - Paul, Quil, Embry e Sam. - Disse ele por fim apresentando os outros
—Sou Renesmee e a minha fada madrinha Nessie. - Apontei pro nada e Paul soltou uma risada e todos me olharam segurando risinhos, eu tinha que passar por louca, a tal Leah ainda estava me olhando como se quisesse me matar
—Nessie? Agora ela tem nome? - Billy franziu o cenho
—Não diria que é um nome, tá mais pra apelido. - Expliquei e ele assentiu, Jacob arqueou as sobrancelhas para mim
—Hã.... Ok, temos que ir pegar o avião. - Ele resmungou
—Temos que comprar uma passagem para a Nessie também? - Seth questionou
—Não precisa, ela vai no compartimento de carga. - Brinquei e ela me lançou um olhar feio
—Engraçadinha, vou sentada em cima de você. - Rosnou ela cruzando os braços, sorri
—Vou levar vocês ao aeroporto. - Billy disse e todos assentiram saindo da sala - Filha quero falar com você. - Ele me parou
—Fala.
—Quero que me prometa que vai ser educada com as pessoas que conhecer e que vai obedecer ao Jacob, seja simpatica e principalmente tente avitar de falar essas coisas como a sua fada madrinha, você já estava uma moça. - Pediu ele, respirei fundo
—Pai ela existe de verdade, eu não sou louca e nem infantil. - Bufei
—Tudo bem, eu entendo você. - Ele beijou minha testa e sorriu
—Entende nada, ele só falou isso para não entrar na discução sobre o terapeuta. - Nessie avisou
—Claro que sim, ele acha que eu sou maluca. - Bradei
—Não adianta você tentar convercer as pessoas que eu existo, ninguém nunca vai me ver além de você. - Ela explicou enquando saiamos
—É to ligada. - Bufei
—Enfim, esteja preparada para Lah Push, você pode descobrir muitas coisas sobre você lá. - Nessie disse animada
—É que animação Uhul!!! - Girei os olhos - Nem vou pular de emoção se não é bem capaz de eu cair de cara chão. - Resmunguei
—Verdade. - Ela riu