60 Minutos de Paixão escrita por Lara


Capítulo 22
Preocupações e Avisos


Notas iniciais do capítulo

Oii Cupcakes ♥! Demorei horrores, mas estou de volta. Tive um super bloqueio criativo e nada saia. Mas espero de verdade que vocês gostem. Eu quero agradecer demais a Nick10 pelo comentário no capítulo passado. Vocês são maravilhosas. Espero que gostem. Boa leitura...



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CAPÍTULO XXI – PREOCUPAÇÕES E AVISOS

...{♕}...

A ida para a escola nunca pareceu tão demorada quanto naquela manhã de segunda-feira. Josh fazia o mesmo percurso que faz desde que passamos a estudar no Marino High School e nem mesmo havia engarrafamento para justificar essa sensação. Mesmo assim, eu continuava a encarar o relógio em meu pulso a cada minuto, como se isso fosse realmente ter algum efeito e fizesse o tempo passar mais rápido.

Um suspiro frustrado escapa de meus lábios ao me dar conta de quão ridícula era essa situação. Não fazia sentido algum e eu realmente me envergonhava por isso, mas toda essa urgência se tratava apenas da idiota saudade que eu sentia de Max, com quem eu não me encontrava desde o fim de sua audiência, que ocorreu na sexta-feira.

Depois que recebemos a notícia de que Max finalmente foi inocentado, a família dele acabou se tornando alvo da mídia mais uma vez. Na esperança de que encontrar a responsável por tornar a vida dele em um inferno, Max, Dan e todo o restante da família Queen – com exceção de Moira – passaram a conceder entrevistas e divulgar as fotos da assassina.

Para evitar que eu acabasse sendo exposta ou revelassem a minha identidade, fazendo com que a farsa do meu relacionamento com o Dan viesse à tona, eu precisei me manter afastada. Com a correria de sua rotina no fim de semana, Max e eu nem mesmo conseguimos trocar mensagens, para o desespero de meu tolo coração, que simplesmente havia se acostumado a acordar com mensagens ridículas de ‘bom dia’ ou piadas bobas que sempre acabavam me fazendo rir.

Apenas três dias sem ver o rosto do rapaz foi o bastante para me fazer perceber que eu havia me tornado muito mais depende de Max do que era seguro para o meu coração. Eu cheguei até mesmo a cogitar a ideia de ir a sua casa durante a madrugada, porque simplesmente estava morrendo de saudade de ver seu sorriso, o que chegava a ser extremamente ridículo.

Quando o carro finalmente estaciona em frente a escola, nem mesmo espero por meu irmão e minha cunhada, antes de sair em disparada em direção a nossa sala de aula. Eu estava inquieta e mesmo sabendo que era possível que os garotos ainda não tivessem chegado, eu queria confirmar que estava tudo bem com eles e que todos da escola que acusaram Max pelo assassinato estavam errados.

— Jen! Para que essa pressa toda? – Ouço Júlia questionar, enquanto tentava me alcançar. – A sala de aula não vai fugir.

Suspiro e me viro para ver Josh e minha cunhada me encarando confusos. Eu sabia que estava agindo como uma louca e que não fazia sentido algum correr para a sala, porque mesmo que Max e Dan já estivessem lá, nós provavelmente só conseguiríamos conversar na hora do intervalo.

— Desculpa. – Resmungo, tentando me controlar.

— O que aconteceu? Nunca te vi tão agitada como hoje. Desde a hora do café da manhã você não para de encarar o relógio. – Comenta meu irmão, encarando-me desconfiado.

— É só que eu não falo com os meninos desde a audiência e estou com medo deles serem alvos dos idiotas dessa escola. – Respondo, omitindo a parte que estava com saudades de Max e que havia me tornado uma idiota apaixonada que não consegue mais esconder o que sente, desde que se deu conta de que ama a última pessoa do mundo que deveria amar.

— Sei. – Resmunga o rapaz, analisando-me como se não acreditasse em minhas palavras.

— De qualquer forma, não acho que o pessoal vai ousar mexer com o Max. Primeiro porque muitos estão envergonhados por terem o atacado, sendo que ele é inocente. Por causa do poder da família dele, o vídeo da garota assassinando o amigo de Max e da audiência onde decretam a inocência dele deve ser o bastante para que eles tenham medo de desafiá-lo. – Comenta Júlia, pensativa. – Mas o que mais fará o pessoal pensar duas vezes antes de mexer com Dan e Max é o fato de já terem descoberto todas as pessoas que participaram daquele ataque coletivo. Todos foram severamente punidos e as Corporações Queen parece ter movido uma ação contra a pessoa que jogou a garrafa contra Max.

— É sério? – Pergunto, surpresa.

— Era o que todos estavam comentando na sexta-feira. – Revela Josh, dando de ombros. Continuamos a andar em direção a nossa sala.

— E por que vocês não me contaram isso? – Questiono, indignada.

— Porque estávamos ocupados e você passou o fim de semana inteiro parecendo que estava no mundo da lua. – Retruca meu irmão, lançando um olhar repreendedor. – E não sabemos se isso é verdade. Por enquanto são apenas boatos.

— De qualquer forma, eles estarão seguros, Jen. Não se preocupe. – Garante Júlia, colocando a mão sobre o meu ombro. – Eu tenho certeza de que agora todo o mal-entendido será resolvido.

— Eu não teria tanta certeza. – Comenta meu irmão com uma expressão séria e preocupada. Júlia e eu trocamos olhares e voltamos a observar meu irmão, enquanto subíamos as escadas para o andar onde fica nossa sala. – Se a família de Max entrou no jogo para punir quem o machucou, dependendo da punição, algumas pessoas podem querer se vingar. Antes mesmo da notícia da acusação dele ser o assassino vir à tona, já tínhamos pessoas como Bryan e sua turma que não gostavam de Max. A nova aluna, Rachel, também já deixou bem claro o seu ódio por ele.

— O que você está querendo dizer com isso? – Pergunto, indo direto ao ponto. Aquelas informações só estavam me deixando cada vez mais ansiosa e preocupada.

— Podem aprontar mais uma vez para Max. Está mais do que óbvio que o assassinato foi armado para parecer que o culpado foi o Max. A pessoa que fez isso não vai parar até atingir o seu objetivo de acabar com ele. O que me leva a crer que ele está seguro. Se essa pessoa foi capaz de matar alguém só para prejudicar Max, então ela capaz de fazer qualquer coisa. – Afirma Josh, fazendo com que eu lembrasse das palavras de nossa mãe. – E vocês conhecem as pessoas do Marino. A tendência deles é tentar isolar e ignorar o Max ou atacar as escondidas.

Paro no corredor, próximo da sala de aula e Josh parece notar, pois se vira para me encarar. Eu conheço bem o meu irmão e sei que sua mente nesse momento está em busca de soluções. O grande problema nisso é que, assim como meus pais, a superproteção de Josh se aflora nesse momento.

— E o que você supõe que a gente faça? Vai pedir para a gente se afastar? – Questiono e posso ver Júlia ficar tensa. Ela também nos conhecia o bastante para saber que em momentos assim, era comum que entrássemos em conflito e falássemos mais do que deveríamos. – Vai sugerir que a gente deixe Max sozinho e comece a agir como todos os outros idiotas da escola?

— Gente, se forem brigar, esperem chegar em casa. Nós estamos na escola. Vamos evitar nos meter em problemas. – Relembra minha cunhada, aproximando-se de nós.

— Não. Eu não vou sugerir isso. – Retruca Josh, encarando-me com irritabilidade. – Caso tenha se esquecido, Max também é meu amigo.

— Então o quê? – Pergunto, cruzando os braços. Josh suspira e desvia o olhar, enquanto crispa os lábios em evidente desconforto. – O que pretende fazer?

— Eu não sei. – Meu irmão responde por fim, ao ver que eu não desistiria até ter uma resposta da parte dele. Josh parece enfrentar uma dura batalha mental e não demora a me encarar com um certo desespero no seu tom de voz. – A sua segurança e a de Júlia são a minha prioridade, mas apesar de tudo, eu gosto do Max. Por isso me sinto tão pressionado sobre o que eu deveria fazer nesse momento.

Meu irmão e eu nos encaramos em uma conversa silenciosa por um tempo. Eu o entendia. Pela primeira vez na vida, eu não achava que meu irmão estava exagerando. Durante o fim de semana, onde precisei lidar com as minhas paranoias, enquanto não conseguia conversar com Max e Dan, e meus amigos estavam todos ocupados, eu parei para pensar o que minha mãe havia me dito no dia anterior a audiência.

Mesmo influenciada pelos meus sentimentos pelos garotos, em especial, pelo Max, é claro que a minha tendência é ignorar os avisos óbvios do que significa estar ao lado dele. Mas depois de refletir sobre o assassinato do amigo de Max, ver a superexposição dele e de Dan em todas as redes sociais e veículos de comunicação, além dos comentários maldosos das pessoas, era impossível dizer que minha mãe e meu irmão estavam exagerando.

Enquanto não encontrarem o verdadeiro culpado pela morte de Nathan, não há garantias que Max está seguro e menos ainda as pessoas que estão ao seu redor. Ainda assim, mesmo meu lado racional me alertando sobre precisar me afastar para ter certeza de que não vou ser envolvida nesse assunto, o meu coração me implorava para permanecer ao lado do rapaz que tem me feito perder as noites de sono e agir de maneira tão atípica.

— Bom dia, pessoal. – Cumprimenta Mel, surpreendendo-nos.

— Bom dia, Mel. – Responde minha cunhada, abraçando a garota.

— O que vocês estão fazendo aqui fora? Aconteceu alguma coisa? Parece até que vocês viram um fantasma. – Questiona minha melhor amiga ao se deparar com nossas expressões assustadas.

— Não foi nada. – Respondo, suspirando. – Eu te conto no intervalo.

— Tudo bem. – Concorda a garota, preocupada.

— Vamos entrar. A aula está quase começando e vocês sabem como é a sra. Diaz. Ela vai querer arrancar nossas cabeças se chegarmos atrasados. – Sugere Júlia, tentando amenizar o clima.

— Vamos. – Concorda Josh, indo para a sala de aula. Minha cunhada dá um fraco sorriso e segue o namorado.

— Bom dia. – Cumprimento Mel e ela me encara desconfiada. E eu sabia que ela nem precisava que dissesse alguma coisa para ler a minha mente e saber o que me incomodava.

— Algo envolvendo Max? – Sussurra, assim que passamos a andar também.

— Sim. – Suspiro e ela assente vagarosamente, como se refletisse. – Eu explico melhor no intervalo.

— Eu já até imagino o que é. – Comenta, dando um fraco sorriso.

Encaro-a pelo canto do olho, mas não digo nada, pois logo chegamos a sala de aula. Imediatamente meus olhos vão em direção ao lugar onde Max e Dan geralmente se sentam. Sorrio ao ver meu namorado de mentira.

— Eu vou lá falar com o Dan. Pode colocar minha mochila no lugar? – Peço, retirando minha mochila das costas.

— Claro. Vai lá. – Concorda Mel, pegando os meus materiais.

— Obrigada.

Apresso meus passos em direção ao meu namorado de mentira, que não demora a desviar o olhar do celular para me encarar. Correspondendo ao meu sorriso, Dan se levanta e, assim que eu o alcanço, ele me abraça apertado. Correspondo com igual intensidade.

— Eu senti sua falta. – Confesso e ele se afasta para me encarar. – Vocês quase não tiveram tempo esse fim de semana. Parecia que estava faltando alguma coisa.

— Eu também senti sua falta. Desculpa por quase não ter respondido suas mensagens. – Lamenta Dan, dando um fraco sorriso, enquanto acaricia meu rosto. – Foi bem complicado lidar com a mídia. Tio Oliver também quis fazer as coisas que fazíamos quando crianças e tomou uma boa parte do nosso tempo na sexta e no sábado. Domingo, eu tive que sair com meus pais para visitar meus avós paternos. Então eu só voltei de madrugada.

— Não se preocupe. Eu entendo. – Garanto e olho em volta. – Onde está o Max? Pensei que ele viria hoje.

— E veio. – Afirma Dan, fazendo sinal para que eu me sentasse na cadeira de Max, enquanto ele se sentava em seu lugar. – Mas o Ian o chamou para ir até o ginásio. Parece que o treinador do time de basquete queria conversar com ele.

— Será que aconteceu alguma coisa? – Questiono, preocupada.

— Acho que não. – Responde Dan, dando um sorriso otimista. – Ian parecia bem tranquilo. Provavelmente é apenas para falar sobre o campeonato que se aproxima. Mas sendo sincero, com tudo o que está acontecendo, eu não sei se Max vai ficar no time.

— Por que acha isso? – Pergunto com curiosidade. Max adora jogar basquete. Não fazia sentido ele sair do time agora.

Dan parece pensar no assunto e suspira. Ele discretamente faz sinal para que eu olhasse para o outro canto da sala. Noto então que estávamos sendo observados por alguns dos amigos de Bryan com olhares nada amigáveis. Retorno minha atenção ao meu namorado de mentira.

— Apesar da personalidade impulsiva, Max é bem cauteloso quando se trata de outras pessoas. A inveja de Bryan e a implicância que ele resolveu ter com Max, torna o clima no time bem complicado. Uma hora ou outra isso vai acabar dando briga, assim como já aconteceu. Com Ian Josh no time, eu tenho certeza de que meu primo está com medo de acabar causando problemas para eles. – Explica Dan, suspirando. – E eu particularmente me não confio em Bryan. Eu tenho a impressão de que a qualquer momento ele vai acabar aprontando para Max. Então quanto mais distância ele mantiver, melhor será.

— É. Eu acho que você tem razão. – Concordo, sentindo-me frustrada. – Mas é injusto que seja ele quem tenha que sair. Max não fez nada de errado e ele ama jogar basquete.

— Max está cansado de tantos problemas. Se fosse alguns meses atrás, ele provavelmente ignoraria as ameaças de Bryan e permaneceria no time só para mostrar que ele não se importar com o que os outros pensam nele. Mas agora, ele teme que suas ações acabem refletindo nas pessoas que ele ama. Mesmo depois de provar que é inocente, as pessoas continuam o tratando como um criminoso. Então mesma ele sendo extremamente habilidoso em brigas, Max simplesmente aceita levar um soco, ao invés de se defender. – Conta Dan, soando tão frustrado quanto eu. – Infelizmente, tudo o que podemos fazer é torcer para que Bryan o deixe em paz.

— Eu sinto que isso não vai acontecer tão fácil. – Comento e ele assente, desanimado.

Suspiro e passo a olhar em volta, vendo que muitas pessoas me encaravam discretamente. E ao contrário do que eu geralmente faria se fosse alguns meses atrás, eu permaneço com a cabeça erguida, mostrando que eu não me importava com o que eles pensavam. Nesse instante, vejo Rachel entrar na sala, esboçando todo aquele ar de superioridade.

Ela corresponde ao meu olhar e imediatamente muda a expressão calma para uma visivelmente enojada. Sustento o olhar, mostrando que eu não tinha medo dela. Permanecemos assim por um tempo, até que ela se senta em seu lugar, próximo aos colegas de Bryan.

Alexia também aparece e se aproxima, sorrindo daquela forma que para muitos era adorável, mas que me causava um certo receio. Eu não conseguia gostar e menos ainda confiar nela.

— Bom dia, Dan e Jenny. – Cumprimenta a garota, sentando-se próxima de nós. Posso sentir o corpo de Dan se retrair. Ele estava tenso.

— Bom dia, Alexia. – Respondo, observando-a colocar a mochila nas costas da cadeira.

— Bom dia. – Cumprimenta Dan, novamente parecendo incomodado.

O sinal do início da aula toca bem no instante em que Alexia continuaria a conversa. Quase suspiro aliviada. Sorrio para Dan e o abraço de lateral, em uma despedida desengonçada.

— Eu vou voltar para o meu lugar. A gente se fala no intervalo. – Anuncio e ele assente, concordando. Despeço-me de Alexia com um aceno.

Enquanto retornava, vejo Ian e Max entrarem na sala, acompanhados da sra. Diaz, nossa professora de Biologia. A minha vontade era de correr até Max e o abraçar, tentando acabar com toda a saudade intensa que eu sentia, mas consigo me contentar apenas com uma troca de olhares e sorrisos cheios de significados.

— Para os seus lugares, Jennyfer, Ian e Maximus. – Pede a professora, quebrando aquele breve contato que foi o bastante para fazer meu coração palpitar como um louco. – Eu tenho um aviso para dar antes de começar a aula. Por isso, permaneçam em silêncio enquanto eu explico o que irá acontecer.

— Oi. – Sussurra Max ao passar por mim.

— Oi. – Respondo de volta, sorrindo ainda mais ao sentir sua mão tocar levemente a minha, antes dele continuar seu caminho.

Sento-me ao lado de Mel e posso sentir seu olhar malicioso sobre mim, enquanto eu continuava a encarar Max pelo canto do olho. Eu sabia que ela me provocaria assim que tivesse chance, mas eu realmente não me importava. Eu estava feliz demais por ver o lindo sorriso em seu rosto para pensar nas provocações que sofreria de minha melhor amiga.

— Muito bem, pessoal. Como vocês sabem, todo ano, os alunos do último ano fazem uma viagem educacional de quatro dias para a Ocala National Forest. – Começa a professora e logo os murmurinhos sobre a viagem se iniciam. – Silêncio! Eu não vou repetir a explicação. Então acho bom vocês prestarem atenção para não ficarem fazendo pergunta idiota depois.

A turma inteira se cala e a mulher começa a entregar alguns montes de folhas para os alunos sentados na primeira cadeira de cada fileira, orientando que eles pegassem uma e passasse o restante para trás, enquanto ela continuava a explicação.

— Como eu estava dizendo, será uma viagem educacional. Vocês terão contato com a natureza e precisarão realizar um relatório que corresponderá a quarenta por cento de sua nota final do bimestre. Então tratem de levar o trabalho a sério. – Alerta a professora, surpreendendo-nos. – O papel que está sendo distribuído para vocês é a autorização que vocês devem pedir para os pais de vocês assinarem com todas as orientações da viagem. Sim. Mesmo alunos com dezoito anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis para viajar. Vocês ainda são estudantes e são eles quem respondem por vocês.

Novamente há protestos e comentários nada animado dos alunos, enquanto leem as regras e orientações presentes na folha de autorização. A professora ignora tudo e vai até o quadro da sala, onde anota a data a viagem e alguns tópicos que provavelmente deveriam ser estudados durante a viagem.

— Vocês serão divididos em grupos de quatro pessoas que serão escolhidas através de sorteio para não ter problema de alguém ficar de fora. Não adianta reclamar. Eu não vou mudar de opinião. Apenas aceitem isso de uma ver por todas. – Declara a professora. E é claro que essa informação não agrada aos alunos, que passam a reclamar irritados. Eu confesso que também não havia ficado feliz. – De qualquer forma, cada grupo terá que observar um tópico diferente que também será escolhido por sorteio. Ao final, vocês precisarão me entregar esse relatório impresso e apresentar para a turma.

E assim, a professora passa a apresentar sobre a estrutura do trabalho e como ela queria as apresentações. Também são passadas as regras que todos deveriam seguir e como a viagem funcionaria. Nós teríamos apenas o primeiro dia para conhecer Ocala, a cidade próxima a floresta, e o restante seria usado para realizar as observações para desenvolver o relatório.

Ao fim, ela passa a fazer os sorteios dos grupos. Confesso que eu não me aguentava em ansiedade. A cada nome anunciado, mais preocupada eu ficava ao saber da possibilidade de não ficar com os meus amigos e acabar tendo que fazer todo o relatório sozinha.

— Jennyfer... – A professora finalmente anuncia o meu nome e recolhe mais três papéis no envelope pardo grande onde ela retirava os nomes dos alunos da sala. – Seu grupo será composto por você, Eric, Rachel e Alexia. Vocês irão trabalhar sobre a flora da floresta.

Arfo ao ouvir os nomes de Rachel e Alexia serem anunciados. Imediatamente me viro para encarar as duas garotas e Rachel parecia tão animada quanto eu para o trabalho. Alexia sorri, acenando. Eu não fazia ideia do que se passava na mente das duas garotas, mas eu tinha certeza de que não seria fácil conviver com elas por quatro dias seguidos sem nos matarmos no processo.

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Notas finais do capítulo

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