Moon Light escrita por idk


Capítulo 4
Livro 1-Bella Fúria


Notas iniciais do capítulo

Tenho três coisas para falar:
1-Obrigada pelos comentários do capítulo anterior! :D
2-Desculpem a demora!!!!
3-Tem 20 páginas do Word neste capítulo. Comentários, por favor.



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                                                3. FÚRIA  

VER MEU PAI COM TANTA FELICIDADE ERA A MELHOR COISA QUE EU PODIA DESEJAR. Ele finalmente iria encontrar alguém que fosse amável e companheira... Ele nunca mais se sentiria sozinho ou ignorado. Iria ser ótimo para ele, o casamento.

    Mas, naquele momento, além da felicidade, eu senti medo.

    Demonstrar tranqüilidade naquele momento seria absurdo.

    Eu olhei diretamente para Leah, sabia muito bem que a reação dela seria a pior possível. Se ela odiava tanto vampiros, como poderia aguentar uma vampira como irmã? Ela nos odiava porque com a vinda dos Cullen para Forks, a imortalidade e transformação daquelas pobres crianças aconteceu. Eles ficaram congelados no tempo assim como nós. Sem ter a capacidade de conceber uma criança.

    Ela também estava com certeza indignada com a escolha da mãe.

    Logo após a morte do pai, se casar com alguém que em sua opinião, a mãe mal conhecia era um desrrespeito á memória dele.

    Ela não queria um substituto. Queria o pai de volta.

    Leah agora apenas encarava o chão. Seus cílios tremiam, e uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto.

    Eu nunca havia visto, em toda a minha vida, algo tão digno de pena.

   Fiquei encarando-a por mais um oitavo de segundo, e Edward percebeu isso.

    “Não sinta dó. Ela está fingindo. Logo depois que todos terminarem de parabenizar eles, leve-os para o jardim. Alice já providenciou tudo. Ela não sabia que o impacto seria tão grande em Leah, mas, trouxe um presente para ocupar Charlie e Sue enquanto... Bem, você sabe o que vai acontecer, não?.”

    Olhei para ele, alarmada.

    “Vamos dar parabéns á eles. Depois cuidamos disso.”

    Eu recompus a minha expressão e me levantei caminhando lentamente até papai.

    Prendi a respiração e o abracei suavemente.

    “Parabéns pai. Eu realmente espero que vocês sejam felizes.”

    “Obrigado Bells... Vou sentir a sua falta quando for para Dartmouth.”ele disse enquanto me soltava.

    Eu sorri.

    “Não vou ficar fora por muito tempo.”

    Andei até Sue, e a abracei também.

    “Obrigada por fazer meu pai feliz.”sussurrei em seu ouvido.

   “Não foi nada, querida.”ela sorriu para mim.

    “Ele merece uma pessoa gentil como você.”

    “Obrigada, Bella.”

    Eu abracei os dois mais uma vez e voltei para o meu lugar.

   Não tinha a menor ideia do que fazer, se Leah se transformasse, seria bem complicado explicar a Charlie que até sua futura enteada era um lobisomem.

   Eu fiquei inquieta. Por que Leah não estava feliz? Pelo menos sua mãe encontrou alguém e conseguiu superar a morte do marido! Ela deveria ficar feliz. É claro que eu sabia e entendia a situação pela qual ela passava, mas isso não era motivo para ficar quieta em um canto e nem sequer parabenizar a mãe.

    Edward logo sentou-se ao meu lado.

    “Vai acontecer logo” disse parecendo despreocupado.

     “O que faremos?” perguntei rapidamente.

     Ele deu um sorriso sem nenhum humor ou alegria.

    “Como eu já disse, a primeira coisa é tirar seu pai e Sue daqui. Seria bom esperar um pouco. Converse com Seth enquanto esperamos. Ele precisa de alguém agora.”

    Eu assenti e procurei me acalmar.

    Me levantei de novo e fui até o sofá onde Seth se encontrava sozinho.

    Ele estava com os cotovelos apoiados no sofá e tinha as mãos em cima da cabeça. Estava transtornado.

    “Oi.” Eu me sentei do seu lado.

    “Oi Bella.” Ele tentou parecer animado.

    Fiquei quieta por um instante.

    “Vamos ser irmãos.” Constatei.

    Ele deu um sorriso largo.

   “Vai ser legal. A única coisa chata é que você não vai morar aqui.” Ele riu e eu o acompanhei.

   Aos poucos, sua alegria foi sumindo lentamente, e a infelicidade preencheu seu rosto.

   “Seth... O que foi?” eu tentei fazer com que a minha pergunta soasse calma e que de algum jeito, ele também ficasse calmo.

     Ele somente balançou a cabeça e encarou o chão.

    “Você pode confiar em mim.” Eu disse suavemente.

    Ele soluçou.

    “Ah, Seth!”

    “Leah.” Ele disse inesperadamente.

    Respirei fundo.

    “Ela vai se transformar daqui a pouco. Você sabe disso, não sabe?”

    “Sei. Mas.. Bella, você não vê?”

    Ele olhou para mim, seus olhos avermelhados.

    “Não vejo o que, Seth?” perguntei cautelosamente.

    “Bella, preste atenção. Não é meio óbvio que agora será só Charlie e Sue ou então Charlie, Sue e eu?”

    Chocada, percebi o que ele estava dizendo.

    “Ela vai se transformar para fugir...” sussurrei.

    Seth assentiu.

    Eu respirei fundo e o abracei.

   “Vai ficar tudo bem.”

    Ele sorriu para mim.

    Só percebi que Edward estava vindo em nossa direção quando ele falou comigo.

   “Está na hora. Faça o que eu te pedi.”

    Eu sorri para Seth em um pedido de desculpas, e fui falar com Alice.

    Ela se encontrava tensa.

   Seus olhos estavam vagos, e então eu percebi que ela tentava, aparentemente sem sucesso, ver o que provavelmente iria acontecer.

    Eu me sentei do seu lado.

    Ela gemeu, derrotada, e virou-se para me encarar.

    “Estou cega...”disse amargamente.

    “Acho que mesmo sem você ver, nós sabemos o que Leah fará.”

    Ela suspirou e me lembrei porque estava ali.

    “Edward me disse que você já tinha um plano. Qual é?”

    Alice sorriu, e tirou do bolso o que parecia um pequeno pacote de seda.

    “Dois anjos de porcelana” explicou “Diga á eles que você já desconfiava que iriam ficar juntos.” Ela colocou o presente no bolso da minha calça jeans “Mas, leve-os agora para o jardim. Não temos muito tempo.” Nervosa, ela olhou por toda a sala.

    Seu olhar voltou á mim.

    “Agora, Bella!”

    Andei até meu pai apressadamente.

    “Charlie... Sue... Será que vocês poderiam ir comigo ao jardim? Tenho algo para dizer.”

    “Tudo bem. Vamos, Sue?”

    Ele envolveu um de seus braços envolta da cintura dela, e a conduziu até a porta.

    Abria porta e encarei Edward por um segundo.

    “Vá.” Ele sussurrou para mim.

    Eu avaliei todos os rostos da sala, alguns estavam nervosos e se entreolhavam, mas vi Sam e Jacob encarando Leah de forma reprovadora. Ela estava tremendo.

    Engoli em seco, e fechei a porta silenciosamente.

    Papai me encarava com um largo sorriso no rosto.

    Tentei fingir estar feliz.

    “Bem... Eu tenho que confessar que já desconfiava que vocês ficariam juntos.”

    Parei de falar, chocada, escutei por um oitavo de segundo o que me parecia uma briga.

     “Leah... Não faça isso. Não. Acalme-se! NÃO”

     Eu ouvi em seguida o nauseante som de pele se cortando.

    Arfei em um tom baixo.

    Mais um milésimo de segundo havia se passado. No total, um segundo inteiro.¹

    “Então, um dia passei em frente á uma loja... E achei que vocês poderiam gostar disso. Vai ficar lindo na mesa da sala de estar!”

    Eu abri o zíper do meu bolso e tirei o pequeno embrulho.

    Sorrindo, estendi o presente para que um dos dois o pegasse.

    Sue olhava para papai, esperando que ele pegasse.

     Charlie olhou para a caixinha envolta por seda. Ele estendeu a mão para pegá-la.

   

    Hesitando por um momento, Charlie removeu a tampa e seu rosto se iluminou, lá estavam exatamente como Alice dissera: dois anjos de porcelana, eles eram ambos pálidos e tinham cabelos dourados – o que eu tinha certeza que era ouro – suas roupas eram normais, como as de qualquer anjo, mas, mesmo assim eram lindos.

     “Ah, criança. Espero que não tenha gastado muito com isso...” ele pareceu envergonhado.

    “Pai, o preço não interessa. É um presente.”

    “Obrigado Bells.”

    “E, Sue, o presente é para vocês dois.”

    Ela sorriu para mim, e se adiantou para me abraçar.

    “Muito obrigada, Bella. Muito obrigada mesmo.”

    “Não foi nada.”

    Ela me soltou, e colocou seu braço em volta de meus ombros sem se importar com a minha temperatura.

    Nós andamos até a porta e Sue me soltou delicadamente para abrir a porta.

    Foi somente eu entrar na conhecida casa para me lembrar de todo o terror que havia se passado mais cedo.

    Se Seth realmente se ferira gravemente, como que ele conseguiria esconder isso de sua mãe? Será que tinham o levado para o pronto socorro ou Carlisle o tratara imediatamente?

    É claro que papai perceberia o desaparecimento da filha de sua noiva e com absoluta certeza mandaria um grupo de busca atrás dela. Ele nunca iria encontrá-la.

   Alice se aproximou de mim no instante em que eu entrei em casa.

    “Não se preocupe. Seth está...” ela hesitou “Bem.”

    Eu a encarei, aborrecida.

    “Alice. Por favor. Uma vez na vida me diga a verdade.”

    Ela me olhou magoada.

    “Desculpe.” Disse no mesmo segundo.

    Balançando a cabeça, ela me abraçou pela cintura e me conduziu até a sala de jantar.

    “Tudo bem.” Disse ainda parecendo chateada. “Você tem todo o direito de estar preocupada. Afinal, ele será seu meio irmão.”

    “Se você quiser, não precisa me contar.”

    Nós paramos em frente á janela da cozinha.

    “Não. Você merece saber.”

    Fiquei em silêncio, esperando que ela me dissesse.

    Quatro segundos se passaram.

    “Alice?”

     Ela suspirou.

    “Seth está com um corte fundo no braço. Claro que não foi a intenção de Leah, mas, mesmo assim foi uma covardia deixar o próprio irmão ferido para trás. Quando Emmett tentou protegê-lo, Leah arrancou um pedaço da perna dele...”

    Eu arfei de choque.

    “Como?!” perguntei incrédula.

    Ela me abraçou.

    “Calma. Eu disse para Edward que você ficaria chocada! Ele nunca me escuta!” disse retornando ao tom animado de sempre.

    Dei uma risadinha nervosa.

    “Bem... Onde está Em agora?”

    “Na sala de jantar!” Alice exclamou como se eu tivesse deixado passar algo óbvio.

    Após dizer isso, saiu pela porta me deixando sozinha.

   Olhei pela janela tentando me distrair.

   Isso não ajudou nem um pouco.

   No meio da floresta, dois olhos escuros brilhavam em minha direção.

   “Por que?” perguntei á ela.

  

   Os olhos sumiram no instante em que fiz a pergunta.

    Saí do cômodo rapidamente, tentando fugir daquela realidade.

    Quando voltei para o meu lugar, vi o que havia acontecido.

    Cacos de vidro quase invisíveis estavam espalhados pelo chão junto com sangue, que pertencia á Seth.

     O mesmo estava com um enorme corte no braço que estava se tornando rosado e cicatrizando lentamente. Ao ver que eu o observava, deu um pequeno sorriso e vestiu um casaco que estava ao seu lado.

    Ele parecia extremamente envergonhado. Pedia desculpas a Emmett repetidas vezes e insistia que, sim, precisava pedir desculpas.

    “Seth, tudo bem, amigo.” Em o tranqüilizou.

    Desviei o meu olhar deles, e quando percebi, estava avaliando á todos aqueles presentes na sala.

    Carlisle encarava a todos seriamente. Ele estava visivelmente desapontado com a reação da garota, mas, parecia entender perfeitamente bem o que ela havia passado. Ela havia perdido o pai e certamente ainda estava confusa e frustrada com a idéia de ter outra pessoa para substituir Harry. Carlisle sempre fora compreensivo.

    Esme tinha seu rosto em forma de coração preenchido com ternura, repreensão e preocupação. Ela olhava carinhosamente para Seth ou então encarava a porta na esperança de ver Leah retornar.

    Alice, com sempre, estava animada e ficava quicando na cadeira fazendo caretas para distrair Seth, que agora ria muito junto com Emmett.

    Edward me olhava de um jeito encantador, como se eu fosse perfeita e sorria para mim.

    Quando o encarei, seus olhos brilharam, e ele estendeu os braços para mim.

     Respirei fundo, e andei um pouco mais rápido do que de costume, e o abracei.

    “Bem vinda de volta…” ele sussurrou.

    Afastei o meu rosto que até agora estava descansando em seu ombro, e perguntei baixo o suficiente para que ninguém ouvisse:

    “Eu a vi na floresta. Quer dizer que ela foi mesmo embora?”

    Seu rosto de radiante foi para aborrecido.

    “É.” Ele respondeu com desgosto.

    Suspirei.

    “O que vamos fazer agora? Papai vai ficar muito preocupado... Nem os anjos vão poder trazer sua calma de volta.”

    “Ah Bella…” ele respirou em meu cabelo “Vai ficar tudo bem…”

    “Vamos para casa?” perguntei tentando sair daquele assunto.

    “Vamos…” ele sorriu de forma consoladora para mim.

    Carlisle, naturalmente, ouvira a conversa. Ele no momento conversava com meu pai.

    “Bem, Charlie, obrigado pelo convite de virmos aqui, e, felicidades. Precisamos mesmo ir. Nessie deve estar com fome e Jasper não tem muita experiência com crianças.” ele brincou.

    “Tudo bem, Carlisle. Eu que o agradeço por ter vindo.”

    Os dois apertaram as mãos, e pouco a pouco, todos os vampiros presentes foram se despedindo dos noivos.

    Suspirei novamente e me levantei.

    “Tudo vai dar certo… Bella… Olhe para mim…” Edward sussurrou.

    Relutante, e espantosamente com medo, eu ergui o rosto para encarar o meu marido.

    “Como pode ter certeza disso? Seth provavelmente vai se acabar de chorar e Sue…” minha voz falhou “Ah… Ela vai ficar destruída!”

    “Ela sabe que é difícil para Leah. E já sabe do que aconteceu. Todos nós vamos ficar bem.”

    Sem perceber, nós nos aproximamos de meu pai e minha “madrasta”.

    “Tchau, Bells. Amo você. Muito obrigado por tudo.” Charlie disse me abraçando.

    “Eu também te amo, pai. Não precisa agradecer. Eu que preciso dizer obrigada por ter me deixado ficar aqui há dois anos.” Eu sorri para ele, e fui até Sue.

   Ela estava praticamente destruída, como eu disse, tinha os olhos avermelhados, mas nenhum humano, nesse caso Billy ou Charlie pareceu perceber isso.

    “Vai ficar tudo bem.” Sussurrei.

    Ela assentiu, e me abraçou com força.

    “Eu sei que ela não vai voltar…” lamentou.

   “Sue. Ela só precisa de um tempo…”

    Me abraçando novamente, ela agradeceu o presente que eu lhe dera e conduziu todos os Cullen até a porta.

     Cada um de nós andou até os respectivos carros, e fomos, finalmente, para casa.

    Entrei no banco de trás do Bugatti Veyron, agora com Edward como motorista, e senti o quarto par de lentes de contato se desintegrando.

    Jacob entrou no carro logo em seguida.

    “Charlie já percebeu que Leah sumiu. Vai colocar grupos de busca por todo o país.” Informou.

    Eu gemi, e coloquei minhas mãos em minha testa.

    “Bella. Acalme-se, por favor.” Edward pediu. “Ela vai voltar.”

    Como da última vez, me ocupei imersa em pensamentos enquanto o carro movia-se silenciosamente pela pista.

    Eu ouvi vários uivos no caminho para casa.

   Uma das coisas que eu me lembrava de minha vida humana era que quando ia de carro para algum lugar, a paisagem dava lugar á um borrão.

    Agora, eu via cada árvore, cada folha e cada ser vivo.

    Admirei a paisagem vendo cada detalhe de cada árvore, formei imagens com as formas dos troncos, mas, quando o nó de uma delas se transformou em um olho, eu parei de a encarar.

    O olho me lembrava Jane. O tronco era avermelhado, se parecia com o tom dela de vermelho.

    Eu simplesmente não conseguia entender porque ninguém se importava com eles! Eles queriam nos matar, eles nos ameaçaram, eles são poderosos! E nós somos poucos.

    Estremeci ao pensar nisso.

    E se talvez eles não precisassem de Alec ou Jane para nos atacarem?

    “Bella? Olhe, Leah vai voltar, você não precisa se preocupar com isso!”

    Eu balancei a cabeça.

    “Jacob.. Não que eu não esteja preocupada com Leah mas, não é por isso que estou assim.”

    Ele bufou, e virou-se no banco do carro para me encarar.

    “Isabella. Pare. Com. Isso.” Ele disse lentamente.

    Edward sufocou uma risada.

    “Eles saíram com o rabo entre as pernas que nem cachorrinhos que levaram uma surra. Não vão voltar tão cedo. E, pare de ser tão boba! Você é imortal, tivemos um exercito par defender Ness, e você fica aí reclamando disso!”

   Edward agora ria bem alto.

    Ignorei os dois que agora riam juntos.

    “Afinal, para onde ela foi?” perguntei desanimada.

    “Nenhum de nós sabe” Edward respondeu. “Ela bloqueou seus pensamentos de mim.”

    Passamos o resto do trajeto em silêncio.

    Quando chegamos em casa, Alice imediatamente foi procurar por Jasper que estava perto do lago com Renesmee.

    Eu fui atrás dela.

    “Jazz… Más notícias… Quando eu te disse que Leah iria ficar brava… Eu não sabia que…”

    Ele a interrompeu.

    “Ela se transformou.” Ele afirmou.

    “Isso…” Alice abaixou a cabeça, visivelmente envergonhada.

    Jasper se levantou e a abraçou pela cintura.

    “Você não tem culpa se não pode vê-los” ele olhou na minha direção ”E, Bella, Renesmee aprendeu a jogar xadrez… Ela queria jogar com você…”

    Eu sorri para ele e me dirigi á minha filha.

    “Ness?”

    Ela sorriu para mim e pulou no meu colo, eu a segurei e em seguida todos nós fomos para dentro da mansão.

    Pressionando sua mãozinha em meu rosto, ela usou o seu meio de comunicação normal.

    Por que  Leah fugiu?

    Assustada, eu a encarei.

    “Como você…?”

    Eu ouvi tia Alice conversando com tio Jazz.

    “Bem, querida… Eu não sei. Ela não gostou do fato de ter que ser minha meia irmã em breve…”

    Nessie registrou o acontecimento.

  

  Seth vai ser o meu tio?

    Eu sorri para ela.

    “Vai. E Sue será sua avó”

    Desta vez, ela sorriu para mim.

    Legal.  Ela colocou as palavras em minha mente, e em seguida formou a imagem de nós duas jogando xadrez.

    “Quer mesmo jogar comigo? Sou péssima.” Disse á ela.

    Seu riso repicou suavemente.

    Eu quero jogar agora. Exigiu.

     Sorri com a sua impaciência e a levei até a sala de estar, onde dois tabuleiros se encontravam já montados.

    Nós jogamos várias vezes.

    Para o meu espanto ela ganhou duas vezes de mim e uma de Edward. Eu suspeitei que ele tivesse deixado ela ganhar, mas não disse nada.

    Passado algumas horas, Renesmee teve de comer alguma coisa. Eu, Rosalie e Alice tentamos fazer macarrão para ela. Nessie disse que havia ficado muito bom e repetiu duas vezes o pequeno prato. Não acreditei muito nela.

    Depois, eu a ajudei a escovar os seus dentes, e eu e meu marido – o melhor do mundo, por sinal – a levamos para casa.

    Mais um dia da eternidade.


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Notas finais do capítulo

Ok. 20 páginas no Word. Mereço comentários???? Mesmo que tenha ficado horrível, me falem.

Se tiver qualquer erro me avisem, por favor.



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