Katastrophe - Bauru escrita por vtrpotter


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

A Katastrophe está aqui. Temos que lutar.
Protejam nossa pátria. Protejam nossa bandeira. Protejam suas vidas.

Contra-Ataquem.



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O Sol brilhava sobre Bauru, enquanto um grupo de soldados corria por uma travessa. Desviando dos destroços que enchiam o chão, eles corriam, suas armas nas mãos. Suas roupas eram largas, com uma coloração cinza, se camuflando em meio aos escombros à sua volta. Suas botas grossas batiam com força contra o chão, enquanto ordens eram gritadas pelo capitão, que liderava a marcha. Som de metralhadoras eram ouvidos ao longe, assim como explosões e gritos. De tempos em tempos, um flash de luz colorida cobria o céu, numa aurora impossível. Ninguem parecia notar essas cores, que flutuavam sobrenaturalmente no céu. O desespero tomava conta de todos, e luzes não eram a prioridade.

Eles passaram por várias ruas, todas num estado semelhante de destruição. O caos havia dominado a cidade, acompanhado de morte e desespero. Flávio, o capitão do esquadrão que tentava chegar até uma pequena praça perto do centro da cidade. Ordens eram gritadas, vindas de um rádio preso ao colete do homem, junto com sons de uma batalha. Faltavam ainda cerca de 1km até a praça, mas alguns dos disparos já eram ouvidos.

Os mil metros foram vencidos com esforço. O grupo chegou cansado, mas não teve tempo de pensar em qualquer coisa que não fosse os disparos vindo em sua direção. Buscando abrigo e um ponto para reforçar as defesas do seu exercito, Flávio comandou os soldados para dentro de um edificio, que parecia prestes a desmoronar. Em poucos minutos, barricadas foram montadas, e a equipe estava posicionada, pronta para o combate. A visibilidade era pouca, mas vários outros soldados com roupa cinza podiam ser vistos. Estranhamente, nenhum soldado inimigo estava a vista.

Longos minutos se passaram, enquanto o grupo de reforço aguardava a ordem para ingressar no combate e começar a abater inimigos. Apesar do diminuto numero de integrantes – apenas 10 fuzileiros, e dois atiradores de elite, alem de Flávio, um atirador de primeira categoria – eles sabiam que podiam fazer uma grande diferença no curso daquela guerra. Mais ordens foram despejadas do rádio, porem nenhuma era direcionada aos Falcões Cinzas, o codinome da equipe.

Cada vez mais soldados cinzas caiam, manchando a grama de vermelho. Arvores eram derrubadas, criando distrações preciosas, que permitiam contra-ataques fabulosos. O combate já estava acontecendo há mais de uma hora, mas não dava sinal que estava próximo do fim.

Finalmente, após um longo tempo de espera, a ordem foi dita. O exercito cinza começou a recuar, fugindo do campo de batalha. Os Falcões Cinzas apertaram suar armas, a adrenalina enchendo seu sangue. Mais uma luz surgiu no céu, colorindo tudo de uma tonalidade delicada de vermelho. Era como se o próprio ar estivesse coberto de sangue.

O tempo desacelerou enquanto o primeiro inimgo surgia, entrando no campo de visão da equipe. Primeiro, algo que parecia um grande tanque de guerra apareceu. Logo, outro tambem surgiu, com algum tipo de prolongamento na parte de cima. Logo, os tanques mostraram serem pés, e o prologamento, pernas. Um corpo gigantesco veio em seguida, fazendo o chão tremer em cada passo. Suas mãos tinham o tamanho de lanchas, e uma arma monstruosa repousava nelas.

“Calma... Calma.” A voz de Flavio soou dentro dos ouvidos de cada um, saindo de pequenos transmissores. Todas as armas estavam posicionadas, as miras travadas no gigante à frente. A tensão era grande, os dedos firmes no gatilho. “ATIREM!”

Numa sicronia perfeita, 18 armas dispararam ao mesmo tempo. Com um urro de dor, o monstro empunhou sua arma, atirando para todos os lados. Rombos gigantescos surgiam ao seu redor, enquanto projeteis do tamanho de bicicletas eram disparados. Sangue espirrava de suas feridas, enquanto cada vez mais tiros o atingia. Suas pernas eram alvejadas pelos fuzis, enquanto da cintura para cima rombos eram criados pelos atiradores de elite.

Em poucos segundos, o gigante estava caido, com dezenas de perfurações cobrindo seu corpo. Três buracos maiores eram vistos em sua cabeça, perto da tempora, de onde saia sangue o suficiente para encher uma piscina infantil. Antes que o sangue parasse de jorrar, outro gigante apareceu, já engatilhando sua arma, preparado.

Este caiu ainda mais rápido. Enquanto poucas balas foram disparadas contra suas pernas, apenas o necessário para retardar seu movimento, não houve economia quanto as balas disparadas em direção a sua grande cabeça. Antes mesmo que uma única bala fosse disparada da arma monstruosa em suas mãos, ele desabou, sem um único gemido. O sangue jorrava em abundancia. Rachaduras surgiram no chão, enquanto o monstro era derrubado.

Mais dois gigantes surgiram, já com as armas prontas, as miras precisas no prédio onde os Falcões se escondiam. Antes que alguma das duas partes fizesse algum movimento, mais três gigantes apareceram, tambem com suas miras no pequeno grupo de herois. Em pouco tempo, dezenas dos gigantes cercavam a construção, prontos para começar a destruição.

Um riso ecoou pela praça, enquanto Flávio jogava sua arma para o lado. Com um movimento rápido, ele agarrou um pequeno embrulho, caido aos seus pés. Enquanto o papel que cobria a pequena arma caia, a voz do capitão soava dentro da cabeça de cada um de seus comandados.

“Senhores... Munição nível 3.” Flávio engatilhou sua arma, com um sorriso. “Sem prisioneiros.”

A guerra estava apenas começando.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler o/

Bauru é uma cidade do interior de São Paulo. Minha cidade, por acaso.



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