Cartas para Julieta escrita por Capitu


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Queridas, aqui é a Line (@cafeerosas) invadindo a conta dessa maravilhosa escritora! Não sei se serei tão habilidosa como ela, mas saibam que tudo aqui foi feito com muito carinho e amor pelo nosso Aurieta; está série não tem relação com o filme Cartas para Julieta mas sim nasceu para analisarmos a visão do Aurelinho de cada um dos seus encontros com a Julieta, cada conjunto tem começo, meio e fim, o que faz com que eu não as deixe curiosas esperando a atualização; toda vez que eu atualizar será nesses pacotinhos completos. Espero que gostem e aguardarei seus comentários, aqui, ou lá no Twiiter!



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Em uma tarde de inverno Julieta caminhavam de um cômodo ao outro de sua casa em busca de alguns contratos que haviam sumido.

Fazia aproximadamente dois meses que haviam se mudado para a Fazenda Ouro Verde, um presente que planejou minuciosamente para seu marido Aurélio mas também ao seu sogro e a sua enteada Ema; Darcy prontamente aceitou sua proposta de troca das fazendas, ele, Elisabeta, Charlotte e Olegário se mudariam para a Fazenda Bittencourt, nome que ela finalmente havia apagado de sua vida e eles, os Cavalcante, voltariam a habitar em seu lar original. Ali naquela fazenda onde Aurélio havia nascido e sido criado, novas e lindas histórias surgiriam, junto aquela família composta por ela e ele, seus filhos, seus netos, seu sogro, sua cunhada Tenória e seu animado sobrinho Estilingue, uma família, como ela nunca pensou que teria, a vida, a qual ela acreditava piamente que deveria ser bonita, havia dado a ela uma nova oportunidade, mais que um recomeço, era finalmente sentir-se viva após décadas de escuridão.

Após muito e muito procurar em seu escritório, na sala de estar e na biblioteca, decidiu dedicar-se a uma análise minuciosa de todos os quartos da casa, não era possível, onde será que havia enfiado os malditos contratos de exportação? Quando se deu conta estava exausta e decidiu sentar-se um pouco em uma  das camas dos quartos. Acabou desviando sua atenção para aquele cômodo, que apresentava uma organização extremamente familiar, será que aquele quarto ficou fechado durante todos estes meses em que os Williamson ali habitaram?

Julieta reparou que havia no criado-mudo ao lado da cama alguns porta-retratos com fotos de Ema ainda menina, bem como, de uma velha senhora junto ao Barão e de um jovem menino junto aos cavalos. Pouso os olhos sobre o olhar do retratado e prontamente o reconheceu, era seu amado, cujos olhos azuis brilhavam com amor e bondade e levava em seus lábios um sorriso tão genuíno que tornava praticamente palpável a plena felicidade que ele vivenciará naquele dia.

Passou então a observar outras características do quarto e logo notou a pequena mesinha de estudos com uma estante contendo alguns manuais de botânica e uma infinidade de livros sobre medicina veterinária, nesta hora Julieta abriu um enorme sorriso, havia matado a charada e  já não tinha dúvidas de que o antigo habitante daquele quarto era Aurélio, fechou os olhos e percebeu que o ambiente possuía o perfume daquele que ela tanto estimava.

Abrindo os olhos novamente ela notou a presença de um pequeno baú sobre a estante e logo ficou tomada de curiosidade, o que será que havia ali? Tentou controlar o ímpeto de abri-lo, mas a vontade de explorar um pouco da vida de seu amado antes de ser expulso por ela daquele lugar, falou muito mais forte.

Julieta levantou-se com cuidado da cama, tentando não fazer barulho, tinha medo de ser flagrada nessa pequena aventura ao passado de seu amado e dirigiu-se na ponta dos pés até a estante, tomando o baú em suas mãos e o levando novamente a cama onde novamente se sentará.

No baú havia uma coleção de selos e de postais de diferentes lugares do mundo, além de uma grande quantidade de envelopes endereçados à Aurélio e à terceiros; decidiu que não violaria a privacidade do marido abrindo as cartas, entretanto, antes de fechar o baú foi atraída como um íman para um bolinho de carta amarrados com uma fita vermelha, era um conjunto não de uma ou duas cartas, mas um pouco mais de uma dezena de envelopes, endereçada a uma mulher, não a qualquer mulher, mas a ela própria- Cartas para Julieta.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ♥️



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