Raivoso, explosivo e poliglota escrita por Lillac


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Linguagem imprópria porque... bem, é o Bakugou.
(Honestamente, isso é só porque eu adoro BakuMomo e não encontro muitas fanfics deles ;-;)
Espero que gostem!



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— ... professor Aizawa? — Momo empurrou a porta com delicadeza, certificando-se de bater também, anunciando sua chegada.

Era horário de aula, então a maioria dos professores trabalhando, o que deixava a sala dos professores majoritariamente vazia. Ela rapidamente identificou seu antigo professor, sentado atrás da mesa com um cotovelo apoiado no móvel e a cabeça apoiada na mão, dormindo sonoramente, o vento frio saindo do condicionador de ar movendo as folhas que ele tinha espalhado encima da mesa.

— Tsc — o garoto que seguia logo atrás dela resmungou, franzindo as sobrancelhas loiras — você pensaria que ele ao menos se daria ao trabalho de fingir.

Momo sorriu, sabendo que não podia dar muita atenção aos comentários do garoto, se não Katsuki não pararia de reclamar até o próximo período – e ela meio que tinha planos para depois. Caminhou até a mesa do professor e batucou com os dedos na madeira, chamando a atenção dele, que acordou preguiçosamente, abrindo apenas um dos olhos.

— Hã? Ah, é você Yaoyorozu. Certo — ele ergueu-se lentamente, esfregando o rosto para afugentar o sono, e sinalizou para que eles sentassem no pequeno sofá.

— Com todo o respeito professor — Momo colocou as mãos na frente do corpo — vai demorar? Eu preciso terminar os formulários de preenchimento do festival, e o Iida pediu para que eu supervisionasse o treino das garotas que começa em... alguns minutos.

— É — Katsuki cruzou os braços —, nós não temos o dia todo.

— Katsuki — Momo conteve uma risada —, você literalmente não tem nada para fazer hoje.

O garoto rangeu os dentes, e olhou-a de relance, fazendo careta. Momo apenas riu discretamente, pouco afetada pelas caras e bocas do garoto.

Afinal, ela conhecia a agenda do próprio namorado.

— É justamente sobre isso que eu queria falar. — Aizawa limpou a garganta —, eu não faço ideia de como conseguiram, mas vocês dois ainda são o topo da turma mesmo depois de três anos. Suas notas não caíram mesmo com todos os vilões e, bem...

— Atentados à nossa vida? — Momo sugeriu.

— Isso, obrigado — ele assentiu —, de qualquer forma. Talvez seja a adrenalina constante de ter sua vida em risco, ou talvez vocês só fossem uma série talentosa demais. O fato é que os calouros desse ano estão deixando mais do que desejar. Os professores tiveram uma reunião mês passado e sugeriram que escolhêssemos alguns alunos veteranos para tutorarem as novas turmas.

— Você quer que nós sejamos babás?! — Katsuki grunhiu.

— Vale como crédito extra também — Aizawa contou, pouco afetado pela reação do aluno. — Se vocês aceitarem, podem começar essa semana.

— Sem chance — Katsuki rolou os olhos, girou nos calcanhares e saiu da sala batendo a porta.

— Ah — Aizawa ergueu as sobrancelhas — ele ainda faz isso.

— Velhos hábitos demoram a morrer, não? — Momo ofereceu. — Entre mim e você, atualmente é mais uma fachada do que qualquer outra coisa.

Aizawa vasculhou os papéis na mesa até encontrar o que estava procurando, estendendo a folha para ela.

— Se você estiver interessada, pode assinar aí e entregar para qualquer um dos professores. As aulas serão aos sábados à tarde.

— É um péssimo horário para concentração — ela comentou.

O professor abriu um sorrisinho.

— Nós ainda somos a UA. Não espere que sejamos todos gentis com os nossos alunos.

Momo assentiu, já tendo imaginado aquilo, e respondeu que poderia dar um jeito de comparecer. Quando ela começou a se retirar da sala, o antigo professor perguntou:

— E o seu namorado birrento?

— Katsuki toma as próprias decisões — ela colocou uma mão na maçaneta, sorrindo de canto —, mas alguma coisa me diz que essa não vai ser a resposta final dele.

 

 

Na sexta-feira, Momo já havia entregado o fichário à Midnight no intervalo do almoço, e encontrava-se no quarto de Todoroki, revisando as anotações dos dois sobre a aula do dia anterior. O estilo japonês do quarto facilitava o estudo, uma vez que ambos podiam sentarem ao chão e terem amplo espaço para escreverem. Todoroki estava apenas terminando de repassar uma equação com ela quando a porta foi empurrada violentamente para o lado.

Katsuki marchou até onde estava, deitada de bruços escrevendo a última incógnita na página, e deitou ao lado dela, sem dar atenção ao outro garoto no quarto. Todoroki imitou seu exemplo.

Momo agradecia a todas as entidades superiores por aquela dinâmica pacifica e harmoniosa.

Mesmo que houvesse demorado sete meses para Momo conseguir explicar ao namorado que não, Katsuki, eu não vou deixar de sair com o Todoroki só porque nós estamos namorando. Por que? Ora, porque ele é meu melhor amigo, possivelmente?

Katsuki não tinha ciúmes de Todoroki. Céus, Katsuki não tinha ciúmes de ninguém — era autoconfiante (e meio egocêntrico) demais para pensar que qualquer pessoa no mundo tinha chance de competir com ele, principalmente no âmbito de romance. Principalmente quando o assunto era sua própria namorada.

Ele havia aprendido a reconhecer Deku, Todoroki, Uraraka, ela própria e os demais alunos como rivais. Heróis rivais. Mas Momo era sua namorada, não existia competição ali.

A implicância dele era com o próprio Todoroki – algo enraizado muito antes do relacionamento romântico deles.

— É mais fácil se você usar a propriedade invertida — ele apontou com a grafite para o cálculo dela, circulando a fórmula.

— Hum? — Todoroki murmurou, de onde observava o próprio caderno.

— Dá essa merda aqui — Katsuki grunhiu.

Todoroki empurrou o próprio caderno até ele, que apagou a equação que o outro garoto havia feito de uma só vez. Todoroki suspirou, não surpreendido. Quando ele terminou de explicar a fórmula para o rapaz, viu Momo guardando os materiais na mochila.

— Porra, finalmente — ele espreguiçou-se, evidenciando os músculos dos braços expostos pela regata preta, o sorrisinho de canto característico aparecendo em seu rosto — eu vou fazer o jantar e a gente pode-

— Na verdade — Momo interrompeu —, ainda não terminei. Todoroki combinou de me ajudar a elaborar um plano de aulas para os calouros amanhã. Acho possível que fiquemos até de madrugada — ela estendeu uma mão e acariciou de leve a perna do namorado — mas você pode ir dormir.

O sorriso de Katsuki congelou no rosto, de forma cômica, e sua sobrancelha esquerda tremeu. Ele parecia ao mesmo tempo incrédulo e irritado, uma expressão que Momo havia aprendido a achar interessante.

— Você vai mesmo ser babá dos pirralhos?

Momo conjurou alguns post-its de cores diferentes, e um marcador, olhar já distraído.

— Isso. Eu acho a ideia interessante — ela respondeu. — Você e o Midoriya vão treinar amanhã, certo? Nós podemos sair juntos depois. Que tal um sorvete?

Katsuki demorou para responder, parecendo seriamente considerar as opções. Por fim, grunhiu alguma coisa que Momo não compreendeu e se levantou para sair do quarto.

— Você fala duro com ele — Todoroki comentou, quando a porta se fechou de forma abrupta.

Momo riu.

— O contrário, na verdade. Eu devo isso a vocês dois. Três anos atrás, eu jamais seria capaz de levantar a minha voz e impor minhas opiniões — disse. — Mas você me inspirou a ser mais confiante em mim mesma.

— E o Bakugou...?

— No começo do nosso namoro, Katsuki não fazia absolutamente nada a menos que eu dissesse que queria — contou, um sorriso afetuoso surgindo em seus lábios —, foi a madeira dele de me ensinar a me impor. E ele não aceitava pedidos. Se eu quisesse um beijo...

— Você tinha que chegar nele e dizer “ei, seu otário, eu quero a sua boca na minha”? — Todoroki riu.

— Não nessas palavras — Momo rolou os olhos, mas estava sorrindo também —, ele me fez entender que não há nada de errado em ter minhas próprias opiniões e desejos. E se nós discordarmos em algo, ele pode simplesmente me dizer. Vice-versa.

— Parece funcionar bem — Todoroki observou —, então por que ele ainda tem essas crises?

— Ah, não foi uma crise — Momo ergueu uma sobrancelha.

Todoroki a olhou meio perdido, ao que ela respondeu com uma risadinha misteriosa, e voltou aos papeis em frente a si.

Dito e feito: alguns minutos depois, Katsuki abriu a porta novamente, dessa vez bem menos violento. Muito provavelmente porque suas mãos estavam completamente ocupadas. Ele ajoelhou-se ao lado de Momo no tatame, listando:

— Trouxe chocolate quente para você — ele colocou a xícara no chão —, mas vê se não esquece de escovar os dentes antes de dormir. Germes do caralho — sua escova de dentes e pasta foram depositadas ao lado da xícara —, vai ficar frio mais tarde, então não esquece de colocar o moletom — o artigo de roupa seguiu o mesmo caminho, meticulosamente dobrado, e acompanhado de um cobertor extra, que ela reconhecia do armário dele. — Qualquer coisa — a maioria dos namorados diria “me manda mensagem”, mas Katsuki Bakugou completou com: — arrebenta a cara deles. Boa noite.

Ele se inclinou, e Momo levantou o rosto para encontrá-lo no meio do caminho, plantando um beijo rápido em seus lábios que durou apenas um pouquinho mais que o necessário. Ela não podia evitar. Katsuki cheirava tão bem antes de dormir, e a boca dele era tão firme...

— Se alguma coisa acontecer com ela eu acabo com a tua raça — ele falou para Todoroki — ah, tem chocolate para você também. Não ia subir essas merdas de andares com duas xícaras então está esfriando lá embaixo. Uso o caralho do seu poder para esquentar.

Todoroki assentiu, ainda inexpressivo, e Momo despediu-se com um “boa noite, Katsuki”. Quando ele saiu do quarto, ela jogou o moletom sobre si própria e sorveu um gole do chocolate.

— O que eu disse?

O outro garoto apenas balançou a cabeça, rindo.

 

 

O sol ainda estava nascendo na manhã de sábado quando Momo e Todoroki desceram as escadas. Como de costume, um pequeno grupo já havia se formado, prontos para uma corrida ou alongamento matinal, e Mina conversava animadamente com Jirou, sentada no balcão da cozinha. Ela apoiou-se entre as duas, passando um braço naturalmente pelo ombro da mais baixa e beijando o topo de sua cabeça.

Momo havia sido apelidada como a “mãe do grupo”, e embora o termo a deixasse meio embaraçada no começo... atualmente, ela não tinha como refutar. Simplesmente adorava seus colegas de sala.

Ela sentiu antes de ver, a sensação familiar de pequenos arrepios correndo sua pele quando o garoto se aproximou por trás do balcão e beijou sua bochecha brevemente. Ele bateu o punho no de Mina e acenou para Jirou, mas foi à Momo quem estendeu a garrafinha plástica transparente:

— É chá gelado. Seu favorito.

Momo virou o rosto para ele, e Katsuki aproximou-se para um beijo, mas ela o impediu:

— Eu ainda nem escovei os dentes.

Ele rolou os olhos, mas aceitou, contentando-se com o que tinha. Naquele momento, Midoriya saiu do banheiro, o cabelo ainda um pouco encharcado do chuveiro. Ele sorriu para Momo, enquanto Katsuki gritava:

— Merda, Deku! Que porra você estava fazendo nesse caralho? Demora quarenta minutos para cagar é?

Midoriya suspirou, levando uma mão ao rosto, enquanto os demais riam, e Todoroki se aproximava do namorado, que naturalmente envolveu a cintura dele com os braços e...

— Midoriya — Todoroki chamou, no tom de um homem que havia visto o pior dos seus pesadelos virando realidade.

— Sim?

— Você... não escovou os dentes?

O rosto de Deku ficou vermelho.

— K-kacchan! Vamos logo!

Katsuki estava muito ocupado rindo, mas Momo o empurrou do balcão, e seu namorado seguiu Midoriya para o treinamento matinal.

 

 

Em nome de tudo o quanto é sagrado, no que Momo havia se metido?

— Vocês são namorados, certo? Certo?!

A garotinha com o cabelo inexplicavelmente azul parecia com a antiga veterana deles, Nejire – e falava igualmente tanto. Um garoto mais baixo do que ela pulou da carteira:

— Isso é tão legal! Vocês são tipo, o supercasal da UA!

Ela trocou um olhar com Todoroki, sentado atrás da mesa do professor – e que havia corajosamente aceitado participar daquilo com ela. Infelizmente, o garoto parecia tão perdido quanto.

— Há quanto tempo vocês namoram? — Uma segunda garota perguntou — Não, espera, espera! Foi no festival escolar do primeiro ano?

Ela correu até a mesa, quase enfiado o rosto no nariz de Todoroki, que pareceu positivamente congelado.

— Você ficou com medo dela se machucar e correu para confortá-la depois da partida? Foi isso? Foi isso?

— Claro que não, sua idiota! — O segundo garoto a acotovelou, e Todoroki pareceu aliviado pela distância recobrada. — Foi no resgaste do Ground Zero, óbvio. Eles estavam até disfarçados juntos!

A garota do cabelo azul virou-se para ela com expectativa, os olhos quase brilhando.

— Hã... — Momo hesitou.

O celular dela apitou sobre a mesa. Salva pelo gongo.

Ka(AAAAA DEKU SHINEEE)tsuki.

Tudo certo aí?

Eu estou esperando na sorveteria.

Momo

Mais ou menos?

A mensagem chegou quase imediatamente:

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Como assim mais ou menos caralho

Momo

Sem palavrões no meu telefone, Katsuki.

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Hum

Foda-se

Por que mais ou menos?

Momo

Os calouros estão respondendo bem aos exercícios

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Claro que estão né porra é vc explicando

Qual o problema??

Momo

Bem

Eles parecem insistentemente interessados na minha vida pessoal

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Foda

Espera oq

Q vida pessoal

Oq esses lixos estão falando de mim

Momo

Não é de você

 

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

???

Quer dizer claro q vc tem uma vida pessoal além de mim mas

Do que merda eles tão falando então

Momo

Do Todoroki

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

?

Momo

Eles estão convencidos de que eu e o Todoroki temos um relacionamento

Romântico

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Que bosta

Momo

E eu estou inclinada a deixá-los acreditarem

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

O QUE

Momo

Ninguém vai acreditar em mim se você não estiver aqui

Então...

;)

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

Que MERDA RABO DE CAVALO

Porra

Calma aí

Momo

Você está vindo?

Ka(AAAAA DEKU SHINEE)tsuki.

...

Não

 

Obviamente, ele estava.

Depois do intervalo do almoço, Katsuki apareceu na porta da sala da aula, com a expressão natural de seu rosto que dava a impressão de que o demônio sanguinário dentro dele só ficaria saciado depois que ele matasse a todos no recinto.

Obviamente, ele estava usando o moletom dela.

E por moletom dela, Momo queria dizer: o moletom com o design do seu traje de super-heroína. O moletom que ele havia (secretamente) encomendado na internet.

Momo reprimiu uma risada. Katsuki era o maior nerd apaixonado que ela já conhecera.

— Cadê os pirralhos? — Ele perguntou, olhando ao redor.

— Voltando do intervalo — Todoroki respondeu —, e agora que você está aqui... Momo, se importa?

Ela balançou uma mão.

— Fala oi ao Midoriya por mim.

Todoroki passou por eles e os deixou sozinhos na sala de aula. Katsuki continuou fazendo careta, emburrado.

— Eu só posso deixar alunos e tutores ficarem aqui — ela disse, sorrateiramente.

— Que?

— Regras são regras — Momo deslizou o papel da mesa, colocando-o ao lado de onde estava sentada no móvel — se quer ficar, precisa se inscrever.

Katsuki olhou para ela. E então para o papel. E então para ela de novo. Um grunhindo se formou no fundo de sua garganta.

— Você armou isso.

Uma caneta esferográfica surgiu da mão dela.

— É só uma oportunidade para você repensar suas decisões.

— Puta merda, rabo-de-cavalo — Katsuki se aproximou, colocando as mãos ao lado dos quadris dela, narizes encostados — você é incrível para caralho, vai se foder.

Momo não pode evitar ficar um pouco vermelha. Ela não era mais a garotinha facilmente impressionada da 1-A, e poderia estar em um relacionamento estável a quase dois anos, mas... caramba, Katsuki Bakugou era bonito. E tinha uma voz que nunca falhava em deixa-la sem ar.

— Assina a lista — disse.

Katsuki rolou os olhos, e, sem desviar a atenção, assinou a desgraça da lista com uma mão.

A Momo de quinze anos da 1-A jamais consideraria ser pega no flagra beijando seu namorado quando deveria estar esperando para que os alunos do reforço voltassem para a sala. A Momo de dezoito anos da classe 3-A não se importava tanto assim.

E, qual é. Katsuki beijava muito bem. Aquilo era jogo sujo.

Ela estava quase se perdendo na sensação do cabelo dele, macio, sob os dedos dela, quando uma voz estridente e familiar ressoou:

— AH, NÃO!

Eles se separaram, e Katsuki quase literalmente rosnou para a garota.

E a garota rosnou de volta.

Ele piscou. Momo chegou à conclusão que a última coisa que ela precisava era seu namorado encontrando sua versão mini e partindo para a briga com ela.

Era tarde demais:

— Momo-senpai, porque ele? O Todoroki-senpai não é muito—

— ESCUTA AQUI SUA VADI-

Yep. Momo definitivamente não podia deixar aquilo escalar.

Ela se inclinou, passou os braços pela cintura de Katsuki e o jogou por cima de um ombro como um saco de batatas. Os calouros riram, enquanto ela carregava seu namorado muito envergonhado, muito raivoso, especialmente explosivo e aparentemente poliglota (pelo menos no que dizia respeito à insultos) para fora da classe.


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Notas finais do capítulo

Escrever com o Bakugou é ótimo porque é a desculpa perfeita para xingar bastante.
Espero que tenham gostado, comentários são sempre apreciados!



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