Cartas e Rosas escrita por Jubs Hudson


Capítulo 1
O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Hello people! Lá vou eu me arriscar com uma nova fic. Espero que vocês se divirtam tanto quanto eu pensando nessa história rs. Boa leitura! :P



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PV Katniss

Saio (https://urstyle.com/styles/1783593) correndo da padaria em que trabalho. O relógio em meu pulso já indica 17:47h. Ele sai ás 18h do serviço, preciso estar lá em ponto.

Já avisto um táxi passando e faço sinal. Pelo menos com isso dei sorte. Sou uma pessoa um pouco azarada. Se algo começa a dar errado comigo, provavelmente dará errado até o final. Dou o endereço ao taxista e em menos de 10 minutos chego nos Correios.

— E aí, gatão, alguma entrega especial para mim hoje? – digo sentando na cadeira em frente aonde os servidores entregam os pacotes ás pessoas.

—E quando não tenho? – diz Peeta do outro lado do balcão e se aproxima me dando um beijo. – Encomenda entregue com sucesso. – sorrimos com a piadinha dele.

— Você é incrível, meu príncipe. – falo na direção de Peeta.

Ele pega seu casaco e sua bolsa e saí ao meu encontro. Hoje fazemos 1 mês de namoro e vamos jantar em um lugar especial. Mas antes disso, eu planejei algo bastante especial, se é que me entende.

— Antes vamos pegar seu presente que por acaso está na minha casa. – falo a Peeta.

— Mas Kat, eu disse que não precisava gastar dinheiro com isso, e, aliás, eu nunca fui à sua casa, nem mesmo conheço seus pais. Você não acha que seria bom nós marcarmos um encontro com as famílias antes e tudo mais. Sim, isso seria muito melhor para ambas as parte, além de... – Peeta vai falando rápido e percebo o nervoso em sua voz.

— Respira Peeta! – logo o corto. – Não tem o que se preocupar. Eu moro sozinha. E concordo com a parte de marcarmos um encontro com nossas famílias, não precisa ser agora, até por que...

— Nossa, que alívio. Podemos ir então. – agora Peeta que me corta.

Fiquei pensando em como contaria a Peeta sobre minha família. Não querendo parecer metida, mas minha família é um tanto rica, e moram em um rancho no interior da Flórida. No entanto, Peeta não sabe. Não sou muito de falar da minha família para ele e ainda não chegamos ao assunto, mas sei que Peeta mora com a mãe e a irmã mais nova e ele que banca a maior parte das contas de casa com o trabalho nos Correios e em uns bicos quando aparecem, e ele tem bolsa de 100% na faculdade que estudamos. Sim, Peeta é extremamente inteligente. Tenho medo de contar a ele sobre minha família e dar tudo errado. Peeta sempre cita o ponto de vista dele sobre a classe mais alta, e digamos que não é a melhor das visões.

Fomos a pé até meu apartamento que eram dois quarteirões depois do trabalho de Peeta. Demos boa noite ao porteiro Haymitch que era muito meu amigo.

— Não façam nada que eu não faria! - brincou Haymitch. Rimos.

Pegamos o elevador. Meu prédio eram de somente cinco andares com cerca de 15 apartamentos. Eu moro no quarto andar. Logo que chegamos. Minha porta ficava a esquerda do elevador.

— Bem-vindo ao meu cantinho, Peet. – digo depois que abro a porta.

— Katniss, que apartamento é esse? Que prédio é esse? Será que tem um vaga lá na padaria? Além de receber bem eu poderia te ver toda hora. – disse ele já se aproximando e me puxando pela cintura. – Parece até que você é patricinha. – ele solta uma gargalhada e rio junto a ele, mas um riso de nervoso.

Aparentemente ele não percebeu minha reação, pois começou a me beijar, e aos poucos as coisas foram ficando mais quentes. Quando dei por mim, já estávamos seminus (https://urstyle.com/styles/1783605). Acabamos transando.

Eu estava deitada em seu peito nu e ele fazendo carinho em meu rosto.

— Ei. – Peeta me chama e eu inclino minha cabeça para cima. – Você é muito incrível, nunca duvide disso.

Ajeitei-me ficando em sua altura na cama e o dei um beijo demorado.

— Eu te amo, Peeta. – digo depois que desgrudamos nossas bocas.

— Eu sei. – ele responde e minha feição muda completamente. Sinto minhas sobrancelhas se juntando, e pelo visto ele percebeu também. – Eu também, minha princesa. – ele diz rindo e me alivio.

— Acho bom. – e finjo que estou com a cara amarrada.

— Não faz essa carinha que eu não me aguento.

— Não se aguenta? – não entendo o que ele diz.

Aí ele começa a me fazer cócegas.

— Não, Peeta! – falo tentando manter a postura, mas não aguento por muito tempo. Começo a gargalhar sem parar. – Para Peeta! – e rio mais.

— Bem melhor. Gosto de te ver assim, sorrindo. – ele diz e para de me fazer cócegas.

— Vou tomar um banho para irmos jantar. – falo andando em direção ao banheiro do quarto. Sinto que ele está olhando minhas nádegas nuas. – Topa um segundo round? – me viro para ele.

Peeta levanta e me segue.

— É pra já! Tudo que desejar, senhorita. - E lá veio o fogo de novo.

[...]

Eu (https://urstyle.com/styles/1783603) já estava pronta e chamando um táxi enquanto Peeta terminava de se vestir.

Eu e Peeta temos uma brincadeira que fazemos quando estamos em transporte público ou táxi para ver a reação das pessoas.

— Você viu a cara dele quando eu enfiei a faca na barriga dele? – eu digo para Peeta, mas em um volume que o motorista ouvisse também.

— E quando eu arranquei os olhos dele? Foi sangue para todo lado. – diz Peeta fingindo empolgação.

— Quando eu taquei o fogo então?!

Logo chegamos ao restaurante.

— Depois te mando a receita de como fazer um peixe na brasa. – Peeta diz ao motorista e gargalhamos.

Peeta decidiu pagar o táxi, mas com certeza eu pagaria o restaurante, pois eu o escolhi e sei que não é tão barato assim.

— Para ti, madame. – Peeta me entrega uma rosa vermelha. Vejo que ele comprou com um jovenzinho que vende flores na porta do restaurante por algumas moedas.

— Obrigada, cavalheiro. – o digo sorrindo.

Adentramos o restaurante e informo ao recepcionista a mesa que reservei para dois. Ele nos guia até a mesa que fica do lado da janela, podendo ser vista a paisagem brilhante a fora.

Olho para Peeta e o mesmo está boquiaberto.

— Hoje é tudo por minha conta. – digo sorrindo.

Só vejo sua boca abrir ainda mais quando ele olha o cardápio.

— Sua garganta está me mandando abraços, amor. – digo a Peeta e solto uma gargalhada.

— Levanta os braços, Katniss, isto é um assalto! – Peeta diz, deixando o cardápio aberto na mesa.

— Não se preocupe. Vamos decidir o que comer. – Peeta arqueia as sobrancelhas e eu logo pego o cardápio para que não cheguemos onde eu não quero chegar.

Peço ao garçom dois pratos de ensopado de carneiro e de entrada um vinho branco.

Eu e Peeta brindamos.

— Lembro da primeira vez que te vi. – começo a dizer. – Era meu primeiro dia numa escola nova e logo no último ano do ensino médio. Você estava sentado numa mesa no fundo da biblioteca lendo um livro.

— Sobre receitas. – Peeta complementa e nós rimos.

— Exato. Eu fiquei impressionada e como meu melhor assunto era sobre comida e eu sempre fui péssima para fazer amigos, agarrei a oportunidade. – digo sorrindo.

— Na verdade quem agarrou fui eu. – Peeta da uma piscadela sorrindo e logo depois me tasca um selinho.

— Realmente. E como agarrou! – lembro da primeira vez que nos beijamos nos fundos da escola, perto do mato. – Uma pena que saímos de lá nos coçando horrores. – rimos.

— Minha família iria gostar de conhecê-la, tenho certeza. – diz Peeta e lá vamos nós entrando no assunto que eu mais evitava. Eu precisava mudar de assunto urgente.

— E naquele dia em que você me deu um susto no cinema e eu joguei o balde de pipoca no casal que estava a nossa frente. Pobre pipoca. Estava tão gostosa.

— É. – Peeta fala e volta ao assunto anterior. – Eu moro com minha irmã Prim e minha mãe. Prim tem 8 anos, fará 9 esse ano. Desde que meu pai faleceu, eu que fiquei encarregado de sustentar nossa casa. Trabalho desde meus 14 anos.

— Sinto muito, Peeta. – digo. Não sabia desse lado da historia de Peeta.

— Não sinta. Meu pai não era um homem bom. Ele maltratava minha mãe devido o alcoolismo, mas mesmo assim minha mãe não conseguia o largar. De qualquer forma ela é uma mulher muito forte. Após 13 anos ela se envolveu com um cara e engravidou de Prim. Você acredita que ele deu uma quantia bem generosa de dinheiro para minha mãe sustentar Prim e depois sumiu? Por isso não vou com a cara desses ricaços. – Engoli em seco. - Mesmo assim ela trabalhou até seu limite enquanto grávida, mas eu dizia que ela tinha que se cuidar antes de cuidar do trabalho então passei a trabalhar. Naqueles Correios mesmo. Graças ao meu emprego e faculdade, vivemos razoavelmente bem. E sua família? Você nunca me contou nada sobre. – E por que será em? Rindo de nervoso.

— É que... – fui interrompida pelo nosso prato que o garçom acabou de trazer. Salva pelo gongo! – Vamos comer primeiro. – digo sorrindo. Ele assente.

Dou uma garfada e estava uma delícia, sem dúvida. Eu já havia comido este prato nesse restaurante antes. Estava tão bom que acabei comendo mais rápido do que devia. Peeta ficou me encarando como se estivesse dizendo “Pode começar a me contar já”.

— Vai querer sobremesa? Tem um cheesecake de chocolate branco com frutas vermelhas daqui que é uma delícia! – digo empolgada à Peeta, tentando desconversar o assunto anterior.

— Como você sabe? Parece que já veio aqui várias vezes. – Peeta diz em um tom estranho. – Katniss, você esta me escondendo algo? – Peeta olha no fundo dos meus olhos. Parece estar lendo minha alma.

Respiro fundo e começo a falar.

— Peeta, eu já te contei que tenho uma bolsa de 70% na faculdade e que eu trabalho na padaria para sustentar esses 30% e me sustentar porque minha família não apóia eu fazer faculdade aqui em Nova York, muito menos de Gastronomia. Mas... eles me mandam dinheiro constantemente. Eles queriam que eu estudasse na Europa, mas eu não sou como eles. Eu estou lutando pelo meu futuro, pelo o que eu acredito. – e minhas lágrimas começavam a escorrer não só pelo fato de eu sentir falta de meus pais, por mais nojentos que eles fossem, mas por ver Peeta balançando a cabeça de forma negativa na minha frente. Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo. – Me desculpa por não ter te contado antes Peeta. Eu sabia sobre sua visão sobre as pessoas da classe alta e eu não queria que você me visse como elas, porque eu não sou como elas. Minha família e meu dinheiro não me definem.

— Você mentiu para mim Katniss. – Peeta estava vermelho. – Eu confiei em você e pelo visto você nunca confiou em mim. Eu não suporto mentiras. Para mim, está tudo acabado aqui mesmo. Obrigado pelo jantar.

— Não vá Peeta, por favor! – eu já chorava, mas com controle, já vinha a voz da minha mãe em minha cabeça dizendo para não perder a classe. – Eu te amo.

— Eu estou de cabeça quente e muito chateado com você. – ele dizia já se levantado da mesa e saindo do restaurante.

Para eu tentar controlar meu choro peço ao garçom a sobremesa para um e afogo minhas mágoas no cheesecake. Entretanto, isso não acabará por aqui.


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Notas finais do capítulo

#perdi o @ mas ganhei um cheesecake #RIP peetniss

E aí galera? Gostaram? Mandem a opinião de vocês que gosto muito de ler, sejam elas boas ou ruins (só não me esculachem por favor, sou legal). Até o próximo capítulo que tentarei postar em breve.

Free hugs e bjunda ♥



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