Survivor escrita por Dandara Santos


Capítulo 7
Capítulo 7




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"Na primeira página da nossa história o futuro parecia tão brilhante, então essa coisa se tornou tão mal, eu não sei porque eu ainda estou surpresa. Até os anjos têm seus planos perversos" Love The Way You Lie

Algumas semanas tinham passado desde aquele dia, Catarina rapidamente aprendeu como as coisas funcionavam no castelo e como estavam as finanças. Sabia que a maior fonte de renda vinha da mina, que vendia para vários reinos o seu minério, mas também tinha os campos, não eram tão fartos como os de Artena, mas ainda assim geravam lucros.

Artena, pensar em seu lar ainda doía em seu peito, sentia tanta saudade do ar fresco que vinda do mar, o vento forte contra seu rosto, do jardim do castelo, e principalmente de seus pais. Eles partiram dois dias após o casamento, não poderiam se ausentar muito do reino. A despedida foi regada a lágrimas dela e de sua mãe. Seu pai manteve a postura séria, mas a abraçou por um tempo demorado antes de olhar Afonso novamente, lembrando-o que seu maior tesouro estava ficando em Montemor. Afonso assentiu sério na época, e disse que cuidaria da mais nova rainha. 

E ele realmente cumprira a promessa, com o passar do tempo descobriu que Afonso era um amante insaciável, muitas vezes ficaram até o sol raiar se perdendo no corpo um do outro. Sempre que estavam na cama, sentia que estavam em sintonia perfeita, seus corpos se completavam, mesmo que por vezes ele fosse bastante intenso, deixando diversas marcas no corpo da mesma, ele cuidava dela depois com extremo carinho.

Apenas uma coisa que ela sentia errado.

Seus olhos. Ela aprendeu ler muitas de suas emoções através de seus olhos. Normalmente quando ele a encava, seus olhos eram regados de desejo, luxúria e poder. O poder sempre estava presente nele, como se fizesse parte de sua essência, então tinha que aprender a lidar com isso, sabia que era algo que ela e nem ninguém tiraria dele. Mas as vezes, via uma ganância que chegava a assustar, sempre que falavam de algum outro reino, seus olhos brilhavam, com algo perigoso, algo realmente poderoso. Na sala de reuniões, tinha um mapa de toda a Cália, com seus reinos, reis, linha de sucessão. Mas não só isso, mostrava quem era aliado a quem e suas possíveis fraquezas em uma guerra. Por diversas vezes ele passava horas apenas olhando para o mapa, analisando cada fronteira e como se imaginasse conquista cada uma daquelas terras. Isso a fazia questionar até onde Afonso iria para saciar sua sede por poder. Era cristalino para ela, que ser o rei mais poderoso da Cália não era o suficiente, ele queria ser o protetor do Norte, e temia que até isso não fosse satisfazê-lo.

Mas o que realmente ocupava sua cabeça nos últimos dia era o fato de ter certeza que o amava, nunca tinha dito isso em voz alta, mas ela sabia que o amava com todas as suas forças. Amava cada faceta dele, o Afonso selvagem na cama, o carinhoso, amava seu lado sério e calculista, mas além disso, amava esse seu lado sombrio que tinha sede de poder. Ela o amava por completo, pois era o conjunto de tudo isso que formava o homem forte e poderoso com quem tinha se casado. E isso era angustiante, pois sabia que o sentimento não era recíproco, ele a desejava, nutria um carinho e respeito por ela, mas a mesma sabia. Ele não a amava de volta.

"Catarina eu..." Afonso entrou em um rompante no quarto, mas parou sua frase ao olhar para a esposa. Ela usava apenas um fina camisola, que em nada escondiam as curvas de seu corpo. Seus olhos passearam pelo corpo da mulher a sua frente, e percebeu como o bico de seus seios ficaram rígidos apenas com seu olhar, isso não deixava de surpreende-lo, a maneira como o corpo dela reagia ao seu.

"Ah minha pequena feiticeira" Ele falou ainda parado na porta, não entendia como ela podia o atrair tanto, ele nunca cansava de seu corpo, era como uma droga em que ele estava viciado.

"Afonso?" Catarina incentivou quando percebeu que o rei ainda não tinha saído do lugar, era noite e ela estava pronta para se deitar depois do dia cansativo que tivera, tinha visitado a feira e o orfanato que tinha no reino. Era a segunda vez que ia lá, e estava em seus planos falar com o marido no dia seguinte para destinar uma pequena verba para reformar o local. Tudo o que ela queria no momento era relaxar seu corpo na cama. Mas ao olha-lo seus planos de dormir foram colocados de lado. Seu corpo sempre a traia quando ele estava perto, sentiu sua boca ficar seca e teve que projetar a língua para umedecê-los, isso foi o suficiente para que aquele corpo forte avança-se em sua direção, fazendo a atmosfera ao redor deles mudar, o ar faltou aos seus pulmões quando ele puxou seus cabelos para trás com mais força que o necessário, fazendo seu rosto levantar em sua direção, para logo em seguida ter seus lábios carnudos atacados.

Ela gemeu em sua boca, era uma mistura de dor e prazer que a enlouquecia. Quando o ar se fez necessário o rei desceu os lábios por aquela pele sedosa, até chegar onde mais queria. Beijou os bicos rosados daqueles seios por cima da camisola, fazendo Catarina jogar a cabeça para trás aproveitando das sensações que se alastravam como fogo por seu corpo. Sentiu ser pressionada com força na parede atrás de si e logo em seguida ter sua camisola rasgada, ele queria possui-la, seu corpo desejava o dela, como um homem no deserto desejava água. Tirou sua roupa o mais rápido que pode, e ela aproveitou o momento para observa-lo, seus ombros largos, seu peito forte e aquela barriga, pelos céus, ele tinha a barriga toda malhada, com algumas cicatrizes nela, mas isso apenas tornava ele mais atraente. Quando desceu seu olhar e encontrou seu membro ereto apontando em sua direção e sentiu o rosto esquentar.

Afonso não entendia como ela ainda podia corar depois de tudo o que eles já tinham feito, mas ele adorava isso nela, não podia negar. O olhar dela continuou parado ali e ele sentiu mais uma vez perder o controle, aquela feiticeira o fazia ficar assim com apenas um olhar. Ele ansiava por seu toque naquele lugar, sentir sua pequena e macia mão envolver seu pau.

"Catarina" Ele falou com a voz ofegante, e pegou suavemente sua mão levando até seu membro, percebeu quando seus olhos se arregalaram, ela estava nervosa e ansiosa. A curiosidade de saber como seria toca-lo naquele lugar tomando conta de si, não era a primeira vez que tinha essa vontade, mas nunca tivesse coragem suficiente para faze-lo. 

Afonso soltou um pequeno gemido quando sentiu a mão dela toca-lo, mesmo que timidamente. "Segure meu pau com firmeza, mas sem apertar." Ele sussurrou em seu ouvido, e foi exatamente o que ela fez, olhando fascinada para aquilo. "Agora faça esse movimento" Ele continuou a orienta-la, com sua mão guiando a dela, começou um lento movimento de vai e vem aumentando aos poucos a velocidade, quando percebeu que ela pegou o ritmo tirou sua mão e deixou que ela continuasse sozinha.

Ela olhava com fascinou sua mão descer e subir sobre o membro do marido, o pré gozo facilitando o processo, e ao observar sua expressão de puro prazer a fez ganhar mais confiança. Ela continuou os movimentos mas aproximou-se de seu pescoço, distribuindo beijos e mordidas pelo local, fazendo com que Afonso perdesse o controle do momento. Ele não seria delicado dessa vez, ele sentia-se como um animal, e iria se enterrar naquele corpo até que ele se saciasse dela. Para ver se assim ela saia de seus pensamentos.

"Chega!" Falou com firmeza, para então erguer o pequeno corpo a sua frente, de forma que ela entrelaçasse as pernas em sua cintura. E em uma única estocada entrou nela, o que fez com que ambos gemessem de prazer.

"Como você pode ser... tão apertada?" Ele perguntou entre uma estocada e outra, mas Catarina não tinha forças para responder, não quando era preenchida por completo por ele, não quando via em seus olhos o quanto ele a desejava. Estava tomada pela luxúria do momento, e quando o pênis atingiu um ponto já conhecido dentro dela apenas levou a boca ao pescoço dele o mordendo com força, evitando que seus gritos ecoassem pelos corredores do castelo.

"Sua pequena diaba" Afonso rosnou, enquanto a estocada de forma rápida e dura. Pressionando cada vez mais o corpo dela contra a parede. Mudou um pouco a posição de seu corpo, sabendo que ela teria mais prazer assim, e como imaginado seu sexo começou a mastigar seu pau, mostrando que estava perto de ter seu prazer completo, não entendia o poder que ela exercia sobre ele na cama. Não se sentia assim com nenhuma outra mulher, apenas com ela, e antes que pudesse completar o pensamento ela fincou as unhas nos seus braços e gozou de forma gloriosa, mastigando mais ainda o seu pau. Dificultando um pouco o vai e vem, mas só de olhar para ela naquele momento era o suficiente para leva-lo a borda. Deu mais algumas estocadas até sentir seu próprio orgasmo, derramando assim todo seu sêmen dentro daquela pequena feiticeira.

Catarina deixou a cabeça cair sobre o ombro do marido, beijando o local onde tinha mordido. Sentiu quando Afonso soltou suas pernas e colocou-a no chão, mas manteve seu corpo firme colado ao seu.

"Nossa..." Foi tudo o que conseguiu dizer, seu corpo estava dolorido, assim como seu coro cabeludo. Mas um sorriso brincava em seus lábios enquanto passava as mãos pelo cabelo do marido.

"Consegue ficar em pé?" O rei perguntou, com medo de solta-la e suas pernas não a sustentarem, ela concordou com a cabeça fincando seus pés de forma mais firme no chão. Mas isso não fez o rei largar sua cintura. Não entendia essa necessidade de tocar cada centímetro daquele corpo sempre que ela estava por perto.

Lembrou das palavras de Otávio, Catarina será sua ruína Afonso, e quando isso acontecer, ela será minha. Juntamente com os reinos que juram lealdade a ela. Sentiu o maxilar travar, ele sabia que tudo o que sentia por ela era desejo, um desejo desenfreado, mas não passava disso. Ela tinha um corpo excepcional e rapidamente aprendeu ser uma ótima amante na cama. Era por isso que se sentia assim por ela. Amor tornava as pessoas fracas, e as deixavam vulneráveis, e se tinha uma coisa que ele nunca seria era um rei fraco.

Automaticamente afastou suas mãos dela, mesmo que seu corpo desejasse o contrário, pois ainda não estava saciado. Fechou os olhos e quando abriu novamente Catarina percebeu que quem estava ali era o Rei de Montemor e não o Afonso, seu amante. Não entendia como ele podia mudar de postura tão rápido depois do que acabaram de fazer, mas apenas ergueu a cabeça, afinal ela era a rainha.

"Vim lhe avisar que vou sair em uma pequena viagem. Não sei quanto tempo ficarei fora. Espero que menos de uma semana." Falou sério, se dirigindo a banheira, que estava posta à sua espera.

Sentindo-se derrotada pegou um lençol e cobriu seu corpo nu. "E posso saber para onde será essa viagem?"

"Sim minha querida, farei uma visita a Ricardo, rei de Swyty." Catarina estremeceu ante o olhar de Afonso, ali, pelos seus olhos ela sabia que estava o rei ganancioso, impiedoso e até poderia arriscar dizer: Cruel.

"Swyty é o único reino independente do Norte" Catarina sussurrou.

"Sim, e pretendo mudar isso!" Falou de forma sombria.


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Notas finais do capítulo

Hey Little Candies, nossa! O que nosso Afonso tem de sedutor tem de perigoso. E que combinação essa. (Esto me abanando agora! HAHAHA) Um capítulo sem a sonsa e sem o crápula, é para glorificar de pé irmãos?!?



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