Não havia mais ninguém que Chuuya conhecia por perto, todos escreveram seus respectivos pedidos rapidamente e se afastaram para aproveitar o que as barracas proviam. Ele gostaria de se juntar à Akutagawa e Atsushi logo e comer um pouco de takoyaki também, porém o caso era que ele não tinha um pedido à fazer. Nos anos anteriores, Chuuya pediu para viver, da forma como Rinbauld havia lhe pedido para fazer, mas a verdade é que, àquele ano mais do que os outros, Chuuya se sentia de fato vivendo como prometido, portanto, ele não tinha intenção em escrever o mesmo pedido quando ele estava se realizando.

Um pouco errado, mas ele passou o olhar pelos pedidos pendurados perto à ele. Kajii pedia, mais uma vez, por mais limões; Higuchi desejava saúde para os irmãos Akutagawa; Dazai pedia por uma morte indolor; Kouyou pediu pela segurança dele e Kyouka. Haviam outros desejos similares, pedindo a proteção daqueles que amavam, outros pediam por comida, era óbvio que o “Mais salgadinhos e momentos com Poe” pertencia à Edogawa.

Talvez, ele devesse pedir pela proteção de Kouyou-nee, Atsushi, Akutagawa, Mori, ou seus demais colegas de trabalho.

Pensando por meros segundos, Chuuya se convenceu de que não seria trapaça se aproveitar de algum dos pedidos já pendurados na árvore, então, em passos ligeiros e sorrateiro, ele olhou para o papel azul pendurado nos galhos mais escondido na árvore.

Desde o momento que posto ali, Chuuya não tirou os olhos do papel azul pendurado nos galhos mais escondidos do bambu por muito tempo. Ele estava se coçando para ler o que havia escrito no pedido de Atsushi, por mais que não fosse ser nada demais conhecendo o garoto.

“Ser capaz de viver apropriadamente amanhã também.”

Por surpresa, Chuuya riu. Não por gozação, mas pura admiração. Ele esperava algo como “Mais chazuke”, entretanto, aquele era a cara de Atsushi também.

Por consideração à situação em que Atsushi se encontrava, a qual ele um dia também passou, Chuuya decidiu apoiar aquele pedido, desejando que Atsushi também tivesse uma boa vida da qual pudesse se orgulhar.