Mamães e filhinhos de quatro patas escrita por Psychic Twin


Capítulo 1
Capítulo um(nico)


Notas iniciais do capítulo

Capítulo um(nico): Não dar para resistir a uma coisinha fofa (é muito tentador)
*Gente não consigo colocar o título todo! To chateada!!*
Olá amores, mais uma fanfic aqui yay ♥ Eu estava pronta para postar o meu longa titulado "I need to tell you another story", no entanto deixei de escanteio porque minhas ideias estão poucas. Sério gente, é uma tortura ficar em bloqueio criativo.
Sorte para mim, as vezes me aparecem ideias malucas e assim essa história nasceu rsrs Sentem crianças, que eu vou contar uma história fluffy!!!
Espero que gostem, e perdoem o meu entusiasmo.
Boa leitura!! =^,^=



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A tarde já estava indo embora para dar lugar a noite, e nessa tarde fria a única coisa que Regina Mills queria era aproveitar em sua casa quente e aconchegante tomando um chocolate quente com o seu filho sem precisar se preocupar com nada, mas a encarregada de comprar os ingredientes para o seu deleite estava há uma hora fora.

— Acho que vou começar a fazer o jantar. - Bufou Regina, levantando da poltrona que estava sentada enquanto aproveitava o calor que vinha da lareira.

— Eu vou subir rapidão. - Disse Henry, aproveitando o momento para correr de sua mãe morena e sair da sala sem dar chances de ela responder ou até mesmo tentar impedi-lo.

Regina revirou os olhos, Henry estava ficando cada vez mais desinteressado em passar o tempo com ela, e não era que ela não entendia, ela já foi adolescente uma vez, eles ficam constantemente entediados e preferem mais as companhias da mesma idade, é claro, o ambiente onde cresceu foi totalmente diferente do dele, mas adolescentes são todos iguais.

Antes de se virar totalmente para fazer o seu caminho até a cozinha ouviu a porta da frente se abrir, revirou os olhos esperando uma loira aparecer na sua frente. Não demorou muito até a loira tão esperada entrar pela porta da sala se mostrando para Regina, e ela não estava sozinha. Regina estava com um discurso pronto para sair, mas sua voz não saiu e seus olhos se arregalaram com o choque inesperado, porque Emma Swan segurava um cãozinho em seus braços junto com algumas sacolas. Ela pensou melhor: Por que Emma Swan segurava um cãozinho em seus braços?

— Gina, olha só o filhotinho que eu adotei! - Pronunciou Emma animada fazendo carinho na parte de baixo do focinho do animal de grandes orelhas e carinha fofa. – Nosso bebê. - Fez um beicinho adorável olhando para o Beagle aninhando confortavelmente em seus braços acolhedor – Regina diria “braços muito acolhedores” se ela não tivesse processando tudo em sua mente – e quentinho.

— Emma! É para a minha casa que você está trazendo outro cachorro. E, por que você acha que devemos compartilhar tudo? - Questionou Regina um tanto indignada.

— Porque Henry é o nosso filho, e o criamos juntas. - Explicou Emma como se fosse o obvio. 

Regina deu dois passos para frente e cruzou os braços na frente do seu peito.

— Eu adotei ele. Você é a mãe biológica, nós temos um sistema porque compartilhamos a guarda dele. É a nossa obrigação! - Exclamou Regina um pouco apavorada, exageradamente falando.

Emma olhou para o pet e o colocou um pouco para cima de seu peito para que Regina visse o seu rostinho fofo, ela fez até um beicinho com olhinhos tristes para provar o seu ponto. Regina queria revirar os olhos, mas estava ocupada demais tentando resistir com tanta fofura na sua frente.

— Assim como esse bebê é a nossa obrigação. - Respondeu Emma com a voz pidona. 

Regina estava quase entregando os pontos. Não culpem ela, é difícil resistir a carinha fofa que faz vocês quererem fazer carinho naquela pequena cabecinha peluda.

— Você não vai sair mais de casa, eu juro por Deus que... - O sermão vinha com tudo, Regina estava preparada, até ser interrompida por latidos vindo da sala ao lado. Emma virou o rosto e deu um grande sorriso quando mais dois cachorros vieram cumprimenta-la com os rabinhos abanando.

Enquanto isso, o filhotinho nos braços de Emma encarava Regina, que continuava com sua resistência... Mas ele era tão fofo, e estava olhando para ela com aqueles olhos grandes brilhantes, e ele era tão abraçável e aquelas orelhinhas grandes com o seu focinho gordinho... Deus, ela não iria resistir! Fez um beicinho derrotado, suas pernas tremiam e seu corpo estava pronto para ir em frente.

Oh céus, ela estava indo!

— Olha só o irmãozinho de vocês que a mamãe... - Emma falava com os cães, até Regina agarrar o filhote de seus braços e tê-lo só para si. 

Emma sorriu com o olhar “eu te disse” para Regina.

— O que? Ele estava me olhando... - Sussurrou a última parte como uma desculpa. Emma riu.

— Vonz está carente também. - Observou Emma, o cãozinho magro dos pelos acinzentados indo para as pernas de Regina e dando sua melhor cara de “cãozinho abandonado”.

— Oh Von, você não pode me dar essa cara mais, você já tem uma casa! - Brincou Regina alterando sua voz para falar com o cachorro, ela sentou para dar atenção ao filhote e ao cãozinho mais velho.

Emma sorriu observando-os enquanto dava carinho ao cachorro dos pelos marrons, mais velho e maior, ele era cego de um olho e o focinho era pontudo, ele também babava muito.

— Emma, querida, é sério, você tem que parar de trazer todo cachorro que você vê na rua para casa. - Advertiu Regina, com uma pequena súplica em sua expressão.

Emma fez beicinho novamente, abraçando o grande cachorro com os grandes olhos azuis arregalados dela para enfatizar sua tristeza. 

— Gina – disse com a sua voz um pouco infantil –, olhe para eles, não dá para resistir a esses carinhas. - Disse ela sorrindo. – E Henry está tão feliz com eles. - Mesmo que fosse verdade, Emma sabia que se usasse o nome do filho Regina cederia, ela era uma manteiga derretida quando se tratava do filho mais velho. – Quando eu encontrei Vonz pela primeira vez ele estava quase morrendo de fome e frio ao lado daquela lixeira, nós o levamos para o veterinário e quando olhamos para aqueles olhinhos amedrontados na mesa do veterinário e seguramos sua patinha pela primeira vez, foi quando começamos a amar essa criaturinha tão magrinho e indefesa. Eu sei que foi, Regina, eu vi nos seus olhos, você estava do meu lado, quase chorando, mas você foi forte por ele. - Olhou para Vonz que estava com a cabecinha deitada no colo de Regina enquanto recebia o carinho e amor de sua mãe humana. 

Regina abaixou o olhar junto com Emma, para uma atmosfera dramática. A loira respirou fundo, olhou para o grande e pesado cachorro debaixo dos seus braços, parecia tão indefeso, um anjinho tão necessitado de amor. 

— Henry preparou tudo para a chegada de Vonz nessa casa. - Continuou Emma, olhando ao redor da sala como se estivesse lembrando de algo que a deixasse com nostalgia. – E você também o ajudou. Você o acolheu e o cuidou como se fosse o seu próprio filho. - Enfatizou Emma olhando para Regina. – Um mês depois, deitado no chão, espancado e sem um olho, lá estava Xerife, magro sem voz, não chorava, sem esperança no meio daquela rua escura. Tremendo de frio sem conseguir latir por ajuda... - Ela parou quando uma lágrima ameaçou a cair. Aqueles cachorros realmente tinham mexido com ela. – Eu liguei para você quando eu o encontrei, você correu até mim e quase não foi capaz de olhar para o quase morto, Xerife, na rua, mas foi você, Regina, quem não perdeu as esperanças, você disse para levarmos ele ao veterinário quando eu achei que não tinha mais esperança para o Xerife. Ele passou 3 semanas na clínica, até se recuperar das cirurgias e vir para essa casa, onde você cuidou dele até ficar bom, e eu lembro quando ele voltou a andar, quando você e Henry o levou para passear pela primeira vez. - Limpou a lágrima de sua bochecha, começou a rir quando Xerife lambeu o seu rosto e brincou com ela.

Regina suspirou, um tanto perturbada com a história, olhou para cima e encarou o seu filho que estava sem entender nada na porta.

— Eu só disse para ela não pegar todos os cachorros de rua e trazer para casa. - Choramingou Regina. 

— A mãe é um tanto dramática. - Disse Henry se aproximando, ele sorriu quando viu o novo filhote. – Maneiro, nós temos um novo membro na família! - Exclamou o adolescente pegando o filhote em seus braços. 

Regina riu.

— Emma, temos que escolher um nome. - Avisou a morena.

— Você tem razão! - Disse enquanto ainda brincava com o Xerife.

— Onde você pegou esse carinha, mãe? - Perguntou Henry curioso.

— Um.... Vocês sabiam que o pet-shop está vendendo animais? Tipo, isso não é considerado tráfico humano? - Perguntou uma indignada Emma. – Eu estava passando no pet-shop para comprar mais alguns brinquedos, daí eu vi ele na vitrine com seus irmãozinhos, eu o peguei e prometi a ele que amanhã iremos voltar e resgatar seus irmãos, mas não vamos compra-los. - Disse Emma, evitando contato visual com Regina. 

— Nós poderíamos? - Perguntou Henry animado com o que foi proposto, olhando para a mãe morena para uma confirmação.

— É claro! - Afirmou Regina sem expressão. Os outros dois se olharam sorrindo. – Vamos fazer a casa da Regina um canil! - Ironizou a morena. – Emma, nós não iremos arrombar o local e resgatar mais nenhum animal para trazer. Vonz e Xerife e esse filhote é a nossa cota. Nós temos Henry também, você é a xerife da cidade e eu sou a prefeita, só temos uma babá para eles, e... E temos Henry! - Regina ficou um pouco nervosa enquanto mostrava o seu ponto.

— Mas... - Disseram Emma e Henry ao mesmo tempo. 

— Há! - Levantou um dedo indicando para eles ficarem em silêncio. – Não, tem, um, “mas”, aqui. - Sibilou Regina. – E Emma, não, nós não vamos colocar fogo no pet-shop. - Advertiu a morena olhando para Emma que iria falar novamente, mas desistiu, apenas fechou a cara com um beicinho. – Henry, nem pense em pegar o meu cartão de crédito para comprar todos os animais e salvá-lo. - Olhou para o filho que fez a mesma coisa que a mãe loira. Ela suspirou. – Tem uma solução, sem ser tão extraordinária, de pararmos com essas vendas de animais. - Informou Regina olhou para os dois. – Podemos resolver isso amanhã, depois de darmos um nome para o novo membro da família e... Emma, pelo o amor de Deus, traga logo suas coisas para cá!

Emma a olhou em choque, Henry, no entanto, tinha um enorme sorriso no rosto.

— Como, para eu morar aqui? - Perguntou ela.

Regina riu.

— Você praticamente mora aqui. - Respondeu ela. – Mas sim, é para você vir morar aqui, onde a sua grande família está. - Explicou ela com as bochechas vermelhas.

Emma abriu um grande sorriso e correu até Regina dando-lhe um grande abraço de urso, deixando os dois cachorros tristes por terem perdido o carinho, que logo Henry resolveu para os seus “irmãos” de quatro patas. Um estalo de um beijo foi ouvido, Henry cobriu os olhos dos cachorros em brincadeira enquanto as mães compartilhavam um beijo apaixonado, Emma sentou no colo de Regina eventualmente, e a morena a segurou sem reclamar. 

— Gente, o nome! - Chamou a atenção, Henry, interrompendo o beijo das mães.

Elas riram.

— Sim, sim. - Concordou Emma rindo. 

— Ok, tem que ser fofo e não pode ser russo ou o nome de um profissional. - Disse Regina.

— Boston?

— Nem uma cidade, Henry. - Discordou Emma.

—  Hum...- Os três olharam para o filhote que dormiu nos braços de Henry.

—  Major... - Disse Henry.

Pelo olhar das mães, elas pareciam concordar.

Eles sorriram e se divertiram juntos com a nova fofura da família.

#####

*Não terminou ainda...

Emma e Regina saiam do canil da cidade e iam de encontro ao filho que estava com os três pets da família.

— E aí? - Henry pediu, ansioso.

Suas mães sorriram, antes de responder tomaram em suas mãos as coleiras dos cachorros maiores, deixando Henry segurando apenas Major em seus braços.

— Nós conversamos com o pessoal e eles disseram que não é proibido por lei a prática de vendas de animais, desde que, é claro, o estabelecimento esteja de acordo com as normas. - Disse Regina pragmática.

— Mas os irmãozinhos do Major ainda estão sem uma família, certo? - Perguntou Henry retorico, com uma certa tristeza em seu olhar.

Regina sorriu fraco, um pouco triste por Henry. Ele era tão parecido com a mãe loira.

Emma não participava da conversa porque estava se entretendo com os seus filhinhos de quatro patas, esses que estavam adorando toda a atenção que recebiam da loira.

— Sim, querido. - Respondeu Regina com um suspiro. Henry abaixou a cabeça. – Henry, querido, nós não podemos adotar todos os animais que encontramos. Temos as condições necessárias, e nossa casa é grande, sim. Mas não temos todo o tempo livre para dar a atenção que eles precisam. Olhe para o que temos, Vonz, Xerife, e agora Major, é uma grande responsabilidade. Isso não significa que não podemos ajuda-los. - A última parte fez Henry se interessar. Foi nesse momento que Emma ficou de pé e abraçou Regina de lado com um sorriso, a morena sorriu agradável se aconchegando um pouco mais perto da loira. – O canil está com um número grande de animais resgatados, as pessoas não veem aqui com tanta frequência, e como o inverno está chegando fica um pouco difícil acomodar todos os animais de rua. - Explicou Regina, segurando firmemente a coleira de Xerife que tinha deitado preguiçosamente nos seus pés.

— Nós propomos trazer mais pessoas para o canil para adotar um pet. Eles queriam fazer uma campanha há um tempo, e como a prefeita de Storybrooke, Regina prometeu doar uma verba para ajudar na campanha beneficente do canil. - Disse Emma, com um sorriso orgulhoso no rosto. – Aparentemente sua mãe foi quem não conseguiu se controlar lá dentro com tantos animais fofos olhando para ela, eu tive que lembrar a ela do seu próprio código moral, acredita? - Brincou Emma rindo ao lembrar que a morena em seus braços quase adotou uma gata (e toda sua família). – Enfim, nós iremos ajudar nessa campainha e trazer mais gente para adotar, pessoas que realmente estejam dispostas a cuidar deles. - Completou ela, sorrindo novamente, agora para o filho que sorria com os olhos.

— Maneiro! - Contemplou ele sorrindo largamente.

— Sim! Viu, não precisamos adotar todos os cachorros, podemos ajuda-los de outras formas. - Respondeu Regina, também sorrindo. – Sua mãe se ofereceu também para ajudar a fazer as caminhadas com os animais nos finais de semana. - Lembrou Regina, com um sorriso orgulhoso.

Emma abaixou a cabeça com um sorriso envergonhado e suas bochechas rosadas.

— Vocês são as melhores! - Contemplou novamente, Henry, abraçando as mães, mas com cuidado para não machucar o filhote em seus braços. Minutos depois eles se afastaram. – Enquanto aos irmãos de Major?

As duas mulheres se entreolharam, discutindo silenciosamente quem iria falar primeiro.

— Eles têm mais chances de serem adotados por, você sabe, serem de raça. - Disse Emma, encolhendo os ombros. Regina a apertou perto de seu corpo como para reconforta-la.

— Infelizmente, Major, a mamãe Emma não pode comprimir sua promessa. - Brincou Regina acariciando o filhote que choramingou quando perdeu o seu toque.

— Nós fizemos tudo que estava em nossas mãos. - Comentou Emma, um tanto orgulhosa de si mesma.

— Ainda temos que ter cuidado, a mamãe está pegando a doença. - Brincou Henry, embora com a expressão séria.

Sem entender, Regina olhou para os dois que estavam rindo como se tivessem ouvido uma piada, o cenho franzido.

— Você sabe! - Exclamou Emma, empurrando devagar a morena para o lado, mas não soltando os seus braços. – Quando você ver um cachorro na rua e passa a fazer carinho nele, vocês se apegam e você quer leva-lo para casa. - Explicou Emma.

— Eu não tenho nada! - Negou Regina com um pequeno grito, olhando para o filho.

— Mãe, você viu Fey na rua e achou ela uma gracinha, ela te seguiu até em casa e você cuidou dela escondido da gente.

— Oh, por isso aqueles miados quando eu entrei na cozinha! - Exclamou Emma dando conta apenas agora. Ela olhou para Regina que tinha cara de culpada. – Eu pensei que você estava miando para mim. Sabe, porque eu sou bonita. - Disse ela fazendo um biquinho fofo.

Regina riu, dando um selinho no biquinho da loira.

— Você é linda. - Respondeu Regina sorrindo carinhosamente, em seguida voltou para o filho. – Sou culpada por isso, mas acabou que Fey tinha um dono. - Lembrou Regina, agora com um beicinho.

— Aw! - Emma fez um beicinho também, em seguida puxou Regina pela roupa e juntou os seus lábios com os dela, Regina sorriu nos seus lábios antes de começarem um beijo calmo e apaixonado. Não muito tempo depois, elas relutantemente separaram os seus lábios e recuperaram o folego.

— Vocês são fofas, eu amo vocês. Mas dá para não mostrarem tanto afeto na minha frente? - Pediu Henry em brincadeira.

As duas riram.

— Se reclamar demais, amigo, você será o próximo. - Ameaçou Emma, rindo quando o filho bufou.

— Vamos entrar no carro? - Chamou Regina. – Estamos há muito tempo parados nesse estacionamento.

Emma sorriu concordando, os 6 entraram no grande carro da família para fazerem caminho rumo de volta a casa.

#####

*Eu sei, eu sei. Esse sinalzinho (#####) devia marcar o final da história. Mas não vai embora não?! Fica mais um pouco para curtir esse pequeno bônus: 

Regina resolveu caminhar naquele dia.

Era um sábado ensolarado, mais um dia quente e úmido de verão e Regina estava aproveitando que não tinha tantas atividades para fazer no trabalho, estava curtindo vestir suas roupas confortáveis e parecer menos formal. Na rua antes da sua casa, ela parou quando um cachorro brincava sozinho na calçada, sorriu com tanta forfura a sua frente, o cachorro, ela viu, era uma menininha sapeca, seus pelos finos e curtos eram pretos e suas patinhas em baixo eram brancas (todas as quatro), a ponta do seu rabinho também tinha um sinal branco, e ela era magrinha.

Embora feliz.

Era isso que Regina adorava nos cachorros de rua... em todos os cachorros na verdade. Eles se contentavam com pouco, o importante era que você os desse amor e assim eles te davam um rabinho abandando em felicidade. Ela agachou quando a cachorrinha de porte médio veio ao seu encontro.

— Oi coisa linda! - Cumprimentou com um largo sorriso e acariciando sua cabecinha peluda.

A boca da cachorrinha estava aberta, Regina podia dizer que ela estava sorrindo se fosse possível, e seu rabinho abanava freneticamente, ela estava tão feliz com o carinho que recebia.

— Você é muito fofa! Sim, você é! - Usou a voz de “cachorro” ou de bebê. Regina suspirou olhando em sua volta.

Ela ficou de pé e olhou para a cachorra em seus pés. Tinha uma decisão a fazer. Ela gemeu.

— Eu não posso levar você para casa, eu disse a Emma que não era para ela fazer isso, então se eu fizer estou indo contra mim. - Falava ela. – Mas se você me seguir até em casa, então não é como se eu estivesse levando você, certo? - Olhou para a cachorrinha que latiu animada com Regina, essa que viu o latido como um “sim” para a sua pergunta retorica. Ela sorriu orgulhosa de si mesma. – Vem comigo, minha casa fica bem ali. - Chamou ela na esperança que a cachorra a seguisse.

Assim que fez o seu caminho até a porta de casa, não viu nenhum sinal da cachorra, embora tenha deixado a porta do muro aberta. Abriu a porta de casa sendo recebida por Emma e um Major de 6 meses desgovernado felizmente para cumprimentar a mamãe humana, Emma sorriu segurando o cachorro dentro de casa quando puxou Regina para um caloroso abraço e a beijou apaixonadamente, o beijo foi demorado e de tirar o folego, a morena sorriu antes de seus lábios se desgrudarem.

— Para o que foi isso? - Perguntou Regina ainda sorrindo.

— Apenas, eu senti saudades de você. - Respondeu Emma com um pequeno sorriso.

— Hmm, eu gostei. - Confidenciou a morena em um sorriso.

Sorrindo, Emma notou um borrão preto atrás de Regina, inclinou a cabeça para o lado para ver o que era.

— Ei, tem um cachorro no nosso jardim. - Avisou ela sorrindo. – Você esqueceu a porta aberta. - Disse ela sorrindo quando viu a cachorra vim toda animada até elas.

Regina pressionou os olhos e fez uma careta, virou lentamente e observou sua namorada brincando com a mesma cachorra que ela não trouxe para casa.

Oh meu Deus, olha só, eu passei a mão nela uma rua atrás! - Exclamou Regina nervosa sem nenhuma razão.

Emma olhou para trás com um sorriso malicioso.

— Querida, você já foi uma boa mentirosa. - Brincou Emma.

Regina suspirou fazendo um beicinho infantil, ela até bateu o pé contra o chão como uma criança.

— Ela me seguiu. - Choramingou Regina.

Emma riu.

— Porque você deixou ela seguir.

— Pare! - Choramingou novamente. Emma levantou e foi até a namorada.

Henry apareceu logo atrás para saber o que estava acontecendo.

— Mães?

— Henry, sua mãe trouxe uma nova cachorrinha para casa e não quer admitir. - Brincou Emma. 

Henry riu e não perdeu tempo, foi cumprimentar a cachorrinha.

— Ok! - Regina gritou sentindo pressionada. – Eu trouxe ela. - Admitiu com a cabeça baixa.

Emma sorriu vitoriosa.

— E? - Pressionou mais, a loira.

— E... - Regina bufou. – E eu quero adotá-la! - Admitiu fechando os olhos. Emma riu junto com Henry.

— Nós estamos amaldiçoados a se apaixonar por esses animais. - Brincou Henry. A cachorrinha pulou nele e lambeu o seu rosto.

Regina riu choramingando.

— Sim, estamos. - Concordou Emma abraçando sua namorada bem firme. – Eu te amo, minha manteiga derretida. - Sussurrou ela no ouvido de Regina, a morena riu com carinho. 

— E eu amo você, minha gatinha. - Sussurrou de volta, Regina, provocando sua loira com uma mordida na ponta da orelha.

Elas ficaram abraçadas enquanto assistiam os seus filhos de quatro patas se amontoando ao redor delas e do filho humano.

Não eram mais apenas os seis deles, na campanha beneficente para ajudar na adoção de animais, Emma e Regina não resistiram e adotaram mais dois cachorros e uma tartaruga...

E eles viveram...

Uma vida cheia de pelos e felicidade, com muito, muito, muito amor!

Fim?

#####

*Sim, meus amores, agora sim acabou! Logo quando eu me empolguei. É uma pena, mas estou feliz por ter escrito essa história, e, como eu sempre gosto de dizer:

O fim de uma história é apenas o começo de outra!

{The End.}

Ah, eu postei uns docinhos no meu tumblr caso queiram checar: clique aqui.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado!
Estarei postando mais do meu trabalho, tentarei postar mais essa semana, espero que consiga, e quem sabe eu já não poste o meu longa (swanqueen obviamente) aqui.
Se quiserem checar as minhas redes sociais, eu posto tudo sobre minhas fanfics no meu tumblr e no meu instagram, que são esses:
Insta: @jullyfanfic - o tumblr vocês podem seguir o link lá no final da história que eu deixei para vocês seguirem.
Em breve estarei postando alguns "doces" swanqueen no meu segundo insta: @gaycorpxswen . Caso queiram checar.
Até mais amoras/amores =^,^=



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