A Flor Mágica escrita por Holanda


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como diria o pica-pau... e lá vamos nós! hahahahah
Já eu aqui em outro desafio com outra short e... mais uma vez, freezerburn porque eu sou uma merda para esse ship mesmo hahahahahah
Mas essa história tem algo de "diferente" se olharam as notas e o disclaimer, viram que Yang será uma pessoa de gênero fluido nessa fic, mas porque diacho vc fez isso, Holanda sua doida? Bem... para ser sincera, não sei, minha imaginação é um cavalo selvagem estranho e ela me fez pensar isso e meio lado mais louco e ousado amou a ideia e... seja o que Deus quiser. Mas uma coisa, isso não é para ser militância ou nada do tipo, é apenas uma característica um pouco incomum que eu coloquei na personagem, essa fic não foi feita para mostrar os dramas e conflitos de uma pessoa de gênero fluido, nem foi uma representação forçada, foi algo que surgiu naturalmente conforme eu ia pensando nessa fic, que por acaso, passou por muitas mudanças.
No início, eu queria fazer com todos os membros do time RWBY e terminaria com white rose e bumblebee, mas depois de muito refletir, vi o melhor jeito de fazer essa fic funcionar seria com freezerburn e arkos, de qualquer forma, acho que fui uma ideia legal para se ler e se trabalhar.

Enfim, se você já leu Sonho de uma Noite de Verão, sabe como isso vai seguir, eu vou caminhar igual ao livro, mudando os personagens principais, para que vocês saibam:
Hermia = Weiss
Lisandro = Yang
Demétrio = Jaune
Helena = Pyrrha

Mas se você nunca leu esse livro, não tem problema, pode curtir a história tão bem quanto. Essa parte de agora deste capítulo, não tem na peça original, porque a peça começa já na cena do próximo capítulo, mas senti que seria adequado escrever esse capítulo como um tipo de introdução melhor. Espero que apreciem! Boa leitura.



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Weiss era de uma distinta família, à muitas gerações atrás, tinham construído uma forte influência por onde passavam, eles eram tratados quase como se fossem da realeza, bem, pelo menos, seu pai fazia por onde acharem isso. Sua extravagante casa era como um palácio na cidade, eles andavam com as melhores roupas e com artigos mais caros, as festas em sua propriedade já tinha uma fama por seu requinte, se Weiss fosse realmente sincera, ela diria que nada daquilo lhe despertava muito interesse, mas, foi graças a uma dessas festas que ela conheceu a pessoa mais importante de sua vida.

Ela lembrava com perfeição e duvidava que um dia fosse esquecer aquele momento, Weiss estava meio escondida em um canto, esperando que ninguém a notasse, quando sentiu alguém tocar em seu ombro, ela se virou para encarar a pessoa, tinha o cabelo loiro comprido que estava amarrado, seus olhos era de uma cor púrpura que nenhum plebeu poderia ter a ousadia de possuir, estava usando uma túnica amarela bem-apessoada, porém, sem ostentação, indicando que era de boa família, mas ainda sim, mantinha a simplicidade.

A princípio, Weiss não soube dizer se a pessoa a sua frente era um rapaz ou uma moça, certamente que as roupas que estava usando eram masculinas, mas seu rosto tinha feições delicadas e ambíguas que poderia pertencer tanto a uma jovem mulher, como a um jovem homem.

— Eu notei que parece que você não está se divertindo muito, mesmo sendo a anfitriã.

— Que atencioso de sua parte…? — Weiss esperou que disse seu nome, talvez isso elucidasse suas dúvidas.

— Yang.

Hum… um nome que não é nem masculino nem feminino.

— O meu nome é Weiss. — Ela se apresentou oferecendo uma mão, Yang sorriu largamente e a pegou se curvando e beijando a face de sua mão, como qualquer cavalheiro faria.

— É um prazer, enfim, conhecê-la, Weiss. — cantarolou seu nome e lhe deu um sorriso que fez seu coração se aquecer, quando menos percebeu, Weiss estava sorrindo para Yang.

Weiss e Yang ficaram conversando a festa inteira e ela riu mais naquela noite do que havia o feito nos últimos cinco anos, tudo graças a Yang. Ela descobriu que não se importava nenhum um pouco se Yang eram homem ou mulher e para sua surpresa, na verdade era os dois, Weiss achou simplesmente fascinante, lembrava-se da surpresa que teve quando viu Yang como uma garota pela primeira vez, era adorável, de qualquer forma.

Claro que sim, ela estava completamente apaixonada, mas seu pai, turrão como sempre foi, não entendia isso. Ele queria que Weiss se casasse com Jaune, que era de uma família tradicional e tinham negócios com seu pai, eles desejavam unir suas famílias e, aparentemente, a única forma de fazer isso era juntando seus filhos.

— Não! Eu já disse que não me casarei com Jaune! — Weiss gritou para seu pai e o dito rapaz que estava em sua casa para tratar do noivado. — Eu amo é Yang, não há nada neste ou em qualquer mundo que me faça ficar longe de Yang!

— Você não sabe o que faz! — Seu pai gritou e depois soltou um suspiro cansado. — Seja sensata, minha filha, esse casamento trará inúmeros benefícios para ambas as famílias…

— Não! — Weiss gritou batendo o pé no chão.

O rosto de seu pai ficou três tons de vermelho mais intenso do que ela jamais havia visto, mas ela não se intimidou nenhum pouco.

— Menina egoísta! Só pensa em si mesma! — Ele ralhou furioso.

— Sim, sou mesmo! — Weiss gritou de volta. — Por que se tem uma coisa que Yang me mostrou, é que não vale a pena sacrificar sua felicidade pela dos outros.

Seu pai trincou os dentes, parecia pronto para explodir de tanta ira, mas Jaune interveio.

— Weiss, por que age desta forma? — Ele disse em tom complacente. — Será que me despreza tanto assim? Eu posso cortejá-la da forma correta, se me permitir, ai verá que sou tão bom para seu futuro quanto Yang.

— Não! Eu já tomei minha decisão, e é Yang que eu amo!

Jaune soltou um longo suspiro e lhe lançou um olhar triste, já seu pai, parecia que havia se recomposto melhor e falou com uma voz controlada:

— Você não me deixa com outra escolha, vou levar seu caso ao duque Teseu, ele decidirá seu destino! E se ele decidir que você deve se casar com Jaune, assim será feito, você querendo ou não!

Não! Que terrível situação Weiss se encontrava, seu destino nas mãos de homens velhos! Por que ela tinha de passar por isso? Ela só queria ficar para sempre com Yang, por que os deuses colocaram tantos empecilhos? O que ela fez de tão terrível para merecer tal coisa?

Ela caiu em sua cama chorando, ela sentiu a mão de sua melhor amiga e serva de sua casa, acariciando suas costas tentando consolá-la.

— Oh, Pyrrha, por que estão fazendo isso comigo? Não quero me casar com Jaune. — Ela disse com a voz abafada pelo travesseiro.

— Calma, nem tudo está perdido, e se o duque decidir por Yang? Não ficará feliz com isso?

— Ele não fará isso, Pyrrha, ele é amigo do senhor meu pai. — Ela se levantou e sentou-se na cama abraçando a próprias pernas.

Sua amiga ruiva e alta estava sentada perto da borda da cama, parecia ponderar sobre o assunto, Weiss sabia bem que Pyrrha era apaixonada por Jaune, então, ela deveria está realmente procurando alguma solução para o caso.

— E se ele puder ser convencido? — Weiss levantou o rosto quase esperançosa.

— Como assim?

— E se Yang puder convencer o duque que é melhor para você do que Jaune?

— Isso… talvez seja algo possível! — Weiss se deixou ter esperança. — Pyrrha, peça para um dos meninos mensageiros levar um recado para Yang, diga que precisamos conversa com urgência, ainda hoje.

Sua amiga ruiva sorriu e correu para atender o pedido de sua senhoria, naquela noite, Weiss ficou sentada em sua cama, na escuridão de seu quarto, a espera de sua visita tão ansiosa quanto qualquer moça apaixonada ficariam. Um pequeno ruído foi o sinal, ela ouviu sons do lado de fora de sua varanda e correu para lá tendo certeza quem era a pessoa que estava invadindo sua casa na calada da noite.

— Yang! — Ela exclamou se jogando nos braços de Yang que a recebeu carinhosamente.

— Weiss, eu teria vindo assim que recebi seu recado, mas tinha tantos guardas de seu pai hoje…

— Ah, Yang, é tudo culpa dele.

— De quem você está falando? E por que está chorando? — Ela limpou algumas lágrimas de seu rosto e lhe beijou os lábios ternamente, Weiss conseguiu sorrir e só então percebeu que Yang estava como uma garota, usava um vestido branco e seu cabelo loiro caía solto pelas costas.

— É o pai, Yang, ele quer me forçar a casar com Jaune.

— O Jaune? — Yang pareceu estranhar o nome. —  O que você disse?

— Disse que não me casaria com ele de jeito nenhum e que a única pessoa a qual eu quero me unir em matrimônio é com você, Yang.

— Ah, Weiss… — suspirou emocionada. — Saiba que sinto o mesmo, eu não quero está com mais ninguém que não seja com você.

Se abraçaram cheios de saudade e amor, Weiss enterrou seu rosto no ombro de Yang que por sua vez, encostou seu nariz nos fios brancos do cabelo de Weiss inalando o perfume que lhe era tão inebriante.

— Eu vou falar com seu pai, sei que não deu certo da última vez que tentei, mas quem sabe…

— Yang! — ela a interrompeu com uma cara aflita. — É pior do que isso, o senhor meu pai disse que nos levará para o duque Teseu e que ele decidirá nosso destino, não terá nada que possamos fazer.

O rosto de Yang primeiro ficou supresso, depois angustiado e por fim, foi tomado pela raiva e a fúria, ela fechou a mão e deu um belo soco na coluna de mármore mais próxima.

— Como podem fazer isso conosco? Será que não veem que nós nos amamos? — Yang gritou sua frustração. — O que podemos fazer? — Ela perguntou aflita.

— Isso!

— Isso o que? — Yang pareceu ficar bem confusa.

— Vamos mostrar para o duque o quanto nos amávamos, talvez assim ele se apiede de nossa causa e desista desse disparate que é esse casamento entre mim e Jaune.

— Isso… isso é perfeito! — Yang se animou, seu estado de espírito voltando ao entusiasmo que lhe era tão característico. — Vamos fazer isso, é nossa última oportunidade, mas se não der certo… — Seu rosto caiu em desalento.

— Vamos fazer dar certo. — Weiss se aproximou e a olhou afetuosamente, tentando dá alguma esperança para ela.

— Não quero que nada fique entre nós, eu não conseguiria viver sem você. — Yang encostou sua testa da de Weiss.

— Eu também…  


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