Ironias do Amor escrita por Lyse Darcy


Capítulo 15
CAP 15 – Um Jantar Irônico


Notas iniciais do capítulo

Oi Gentem ... Perdoem a demora foi muitas coisas que me afastaram ... porém estou de volta ... não desistirei da fic nunca ....
Perdoem os erros que passaram ...
Beijos e boa leitura ...



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O dia começou agitado na casa da doutora Christie eram muitos preparativos para terminar, afim de que o seu jantar ocorresse da melhor maneira possível, a loira examinava a lista de itens, os olhava de cima a baixo, numa compenetração exemplar, com isso uma voz masculina a chamou de sua concentração.

— Querida é só um jantar, está agarrada a essa lista há muito tempo. – Sorria amavelmente para a esposa que o olhou numa careta divertida.

— Sabe que minhas coisas têm que ser perfeitas, não aceito menos. – O oriental fitou-a e voltou a se pronunciar.

— Sei disso, muito bem! – Tomou um gole de seu café e prosseguiu. – E nosso amigo soturno, vai vir a esse jantar?

— Essa é uma incógnita que não saberia te responder. Conhecemos muito bem ele. – Riram descontraidamente um para o outro. E o homem perguntou.

— E minha irmã virá, não é? – A loira sorriu deu uma picadela marota e devolveu.

— Sim, virá e trará dois amigos, um é rapaz.

— Você o conhece? – Olhou curioso para a esposa, que sorriu e alisou a face do marido e o acalmou.

— Não o conheço, mas calma Rose é uma garota doce e ajuizada não faria nada inconsequente. – Ao terminar a sentença, aproximou-se do indivíduo sentado à mesa e selou os lábios nos dele de modo terno, e o beijo foi delicado, contudo cheio de cumplicidade, assim a médica se levantou com sua xícara e se direcionou para a pia depositou ali a louça, o sujeito fez o mesmo, nessa situação ele pegou a cintura da companheira e depositou pequenos selinhos em seu pescoço que a fizeram arrepiar e ascender. Então a girou para sua frente e o ósculo foi intenso, necessitado e devorava os lábios adocicados da esposa sua língua ia pedindo passagem e ela o desejava da mesma forma.

A consorte se enroscou no pescoço dele e depositou seu corpo no homem num encaixe perfeito. O parceiro reivindicou o corpo tépido da alta seu cheiro de flores campo o inebriava sempre, desejava com muita intensidade aquela pele alva e macia, subiu as mãos da cintura para a envolver mais próxima a seu corpo e afagou um dos seios que já estavam com o bico duro e róseo. As sensações que ambos provocavam um no outro era deliciosamente tentador. Os beijos ficavam cada vez mais exigentes, as carícias no corpo delineado do homem eram sôfregas e seu cheiro amadeirado contribuía naquela entrega ao prazer. Quando o celular os interrompeu. Os dois olham para o celular e decidem ignorar o chamado, no entanto, o aparelho teimava em alardear sua presença, dessa maneira a mulher se desfez do abraço e foi atender o dispositivo móvel. Olhou o écran e sorrindo atendeu.

— Fala Estranho!

— Oi Phasma! – A voz masculina soou divertida. Eles tinham apelidos esquisitos desde o tempo da faculdade. Então o sujeito prosseguiu. – Eu gostaria de saber como será esse jantar. Terá muita gente? Eu não estou no clima para me socializar.

— Mas quando é que você fica no clima? – Ria ao constatar esse fato ao amigo de longa data e prosseguiu o diálogo descontraído. – Mas terá que vir, não adianta ficar arrumando ‘desculpas esfarrapadas’. – O homem sorriu sonoramente do outro lado da linha e em sua defesa argumentou.

— E quando é que falto aos seus eventos. Neles tudo me acontece. – Nesse momento a loira pode sentir a voz do amigo entristecida, assim para não ficar num tom tão sombrio a conversa ela interviu.

— Venha e você não se arrependerá, eu garanto!

— Como dizer não para você e o Mark? – A voz do homem pareceu imprecisa e terminou a conversa.

— Beijos Phasma e dê um abraço no Samurai. – A mulher desligou o celular e tornou o olhar para o esposo que a observava e falou num tom analítico.

— Meu bem, acho que nosso amigo está diferente, não sei, apaixonado! – A loira o olhava com as sobrancelhas arqueadas, com isso o oriental se aproximou e devolveu.

— Apaixonado?! Como assim? E por quem Lis? – A médica sorriu para o marido e emendou.

— Você irá achar isso tudo muito incrível.

Pegou nas mãos do cônjuge e conduziu até o sofá e começou a narrar todas as suas deduções acerca daqueles acontecimentos, como conheceu a amiga de Rose, omitindo apenas o resultado da gravidez, e como o mundo era pequeno, pois a mesma garota estagiava onde Ben trabalhava. Sorria ao montar todo aquele quebra-cabeça, nesse momento o japonês olhou a parceira incredulamente e falou.

— Amor, deveria investir na carreira de romancista, porque nada liga essa jovem com Ben Solo.

E isso era uma verdade, pois sem o diagnóstico ocultado pela doutora, sempre teria uma lacuna, porém observando a paciente e agora ouvindo o amigo, tudo se encaixava claramente, então se lembrou de um evento que Solo foi protagonista a alguns dias atrás e completou para o esposo.

— Então, me explica porque ele está tão triste desde que moça saiu do estágio?

— Coincidência!

— E ele ter ido ao meu consultório de modo intempestivo para saber sobre a saúde da Rey? O que me diz?  – Quando a esposa falou isso ele se ajeitou na poltrona e fez uma expressão de espanto, e falou.

— Sério! Nosso amigo durão fez isso? – A loira assentiu com a cabeça. O marido riu e concluiu.

— Se isso que você suspeita for verdade esse jantar promete. – Ambos sorriram e a mulher se levantou.

— Vou correr para resolver minhas coisas, tenho muito o que fazer. – O homem sentado a puxou e lhe beijou suavemente e disse.

— Isso pode esperar mais um pouco. – E ambos riram maliciosamente.

(...)

Abriu a porta e sorriu amplamente ao se deparar com o convidado que estava a sua frente. A japonesinha entusiasmada mandou o moreno entrar e este caminhou bem à vontade até o sofá e se sentou. E então falou.

— Cheguei muito cedo para tal festa?

— Nada chegou numa boa hora. – Sorriu timidamente e o moço também ficou acanhado. Com isso a garota perguntou.

— Quer algo? – O olhou e sorrindo continuou. – Já sei um café forte, doce e um pouquinho de leite. – O rapaz meneou a cabeça positivamente e deu uma piscada. E a jovem saiu em direção da cozinha para preparar a bebida quente e, assim entra uma garota descabelada com moletom largo, pela cozinha para apanhar um pouco de água. A isso a japonesinha fala numa zanga fingida.

— O que é isso mocinha? Por que ainda não está arrumada?

— Eu não sou uma boa companhia hoje, melhor ficar por aqui. – Olhou a outra com uma expressão de pobrezinha que não convenceu, e então Rose se impôs.

— Não me venha com esse papo de não ser uma boa companhia ou coisa parecida, você vai! Nem que eu te arraste até a casa do meu irmão, ele até fez a gentileza de nos emprestar um carro para não dependermos de Uber. – Então com autoridade gesticulou para que a garota de sardas voltasse e fosse se arrumar para o tal jantar, e nesse interim ela desapareceu através da porta que dava acesso aos quartos. O rapaz olhou tudo aquilo com muito espanto e pensando: ‘como alguém tão pequenina tinha tanta certeza na voz’, desse modo deu um sorriso de canto de boca e a oriental sorriu e falou.

— Enquanto esperamos Rey se ajeitar, vamos tomar o nosso café. – Ambos sorriram.

(...)

Ao chegar ao local indicado para o evento da doutora Christie, os olhos da moça de olhos esverdeados ficaram arregalados, a casa mais parecia um palácio com portões gigantes de ferro com uma guarita com câmera filmando a entrada e checando o acesso de quem era convidado, a jovem pensou consigo: ‘quanta segurança para apenas um jantar’, a casa era de pedras com uma varanda que ladeava toda ela com várias janelas lindamente ornadas com flores no batente, e o jardim da mansão era muito bem cuidado com flores e plantas muito bem podados num estilo de jardim japonês com um pequeno laguinho artificial onde nadavam tranquilamente lindas carpas graúdas, assim olhou para amiga e falou.

— Que casa linda seu irmão tem! – A japonesa deu de ombros e respondeu.

— É bonita, mas deixe de acanhamento, vamos entrar porque se não congelaremos aqui fora. – Riu e pegou no braço da amiga e entrelaçou seus dedos entre os dedos do rapaz que sorriu cordato e, entraram na casa.

O interior do imóvel estava lindamente arrumado a sala de estar muito espaçosa com um sofá que rodeava todo o ambiente numa camurça branca e almofadas fofinhas que tinham um dégradé de beges do mais intenso ao mais suave. Numa parede havia uma estante com fotos do casal em várias viagens e comemorações, na outra parede uma televisão ampla, para que qualquer um pudesse avista-la sem nenhum problema.

Mais à frente subindo um degrau a sala de jantar tão vasta quanto o primeiro ambiente, tinha nas paredes alguns quadros muito bonitos e refinados e uma mesa enorme com espaço para doze pessoas. Olhava aquele ambiente bonito e requintado e se deu conta que não conhecia ninguém ali, exceto a dupla que chegou com ela, mas com certeza eram convidados do casal, e nesse momento uma voz feminina animada alcançou o trio.

— Vocês chegaram! Fico muito feliz por isso. – Olhou para Rey com satisfação, porém quando pousou seu olhar sobre o jovem que estava de mão dada com a sua cunhada, sentiu uma antipatia gratuita, torceu seus lábios discretamente como uma recusa de ver tal situação, com isso falou polidamente.

— E esse querida quem é? Não o conhecemos. – O olhava de cima a baixo como se fosse algo tóxico pronto a envenenar tudo a sua volta, assim emendou. – Deixa eu chamar o Mark para você apresentar o seu amiguinho. – Essas últimas palavras saíram arrastadas, então acenou para o seu esposo que se locomoveu rapidamente, pois notou no semblante da sua mulher que algo não saíra do modo que ela queria.

— Oi meu Amor! – Chegou beijando a face da loira. Ela o olhou atônita e prosseguiu. – Esse é o novo ‘amigo’ de Rose. – Fitou a oriental tentando disfarçar a repulsa que aquele homem despertava nela sem nem ela entender o porquê daquele sentimento. A garota aprumou os óculos e disse.

— Esse é o Finn, meu amigo e de Rey, tem ajudado muito a gente. – Sorria para o irmão e continuou as apresentações. – Esse é Mark, meu irmão e, sua esposa Lisa. – Então o moreno estendeu a mão para o homem que sorria, era um empresário bem-sucedido estava na casa dos trinta e poucos, tinha uma altura invejável e um porte atlético muito bem afeiçoado. Olhava tudo aquilo animadamente, todavia não entendia porque sua parceira não compartilhava do mesmo sentimento, pois quando o cumprimentou e o fitou como se fosse um inseto e que deveria esmagar rapidamente, o rapaz percebeu a antipatia da mulher, desfez do cumprimento e falou.

— Obrigado pelo convite. – Engasgou um pouco e disparou um elogio. – Muito bonita a casa de vocês. – O japonês sorriu e deu uma tapinha nas costas do rapaz e antes de se retirar respondeu.

— Obrigado! E .... Finn .... Fique à vontade. – E olhou para a garota de sardas e num tom curioso e perguntou.

— Você é a Rey que trabalhou no escritório do Snoke? – A garota ficou rubra, sentiu as bochechas esquentarem e, timidamente assentiu com a cabeça. – Com isso o homem completou.

— Todos aproveitem a noite e fiquem à vontade. – Sorriu, beijou a face da irmã e seguiu em cumprimentar os outros convidados, buscou a mão de sua esposa que o acompanhou, todavia continuou encarando o moreno intensamente até virar por completo e cumprimentar um casal que acabara de chegar.

A noite estava muito agradável, os convidados eram muito corteses e gentis, e por isso o trio se sentia muito à vontade, riam e comiam o couvert, que estava muito gostoso e a bebida também, menos para a Rey que permanecia no suco. Quando a médica entrou na sala e falou animadamente.

— O nosso último convidado chegou. Atrasado como sempre! – Todos riram ao ouvir o que a loira disse. O trio se entreolhou por não entender a piada interna, e nesse momento entra Ben Solo vestido todo de preto e taciturno. A anfitriã falou para quebrar o gelo daquela entrada funesta.

— Agora podemos ir para a sala de jantar! Todos estamos famintos!

A garota estremeceu ao ver aquele homem novamente, e sentiu como se o universo conspirasse para sempre fazer eles se encontrarem, não importando o que fizesse sempre o veria novamente. E se deu conta que a sua médica era amiga do sujeito o que a fez congelar por dentro ao imaginar o que conversavam, se sentiu acuada naquela situação, queria sair dali urgentemente. Nesse momento, Ben olhou a garota de modo intenso que a fez vibar dos pés à cabeça. A loira alta sorriu ao notar que ali tinha “coisa”, e ela iria descobrir se suas suspeitas estavam corretas.

O japonês foi ao encontro do sujeito reservado e o abraçou animadamente, o que foi correspondido com um sorriso sincero e o homem alegre falou.

— Que bom Estranho que veio. Eu e Lis estamos contentes. – Nisso a mulher o abraçou e concordou com o esposo. Com isso todos foram para a mesa de jantar.

(...)

Sentados ao redor de uma lauta mesa todos comiam e apreciavam a companhia uns dos outros. A organizadora do jantar, colocou as pessoas aos pares para facilitar a conversação entre si, de modo que colocou Rey e Bem sentados um de frente para o outro, contudo o plano não surtiu efeito, pois a garota ignorava o homem à sua frente, que observava cada movimento e gestos da jovem. A loira sorriu e falou na direção da dupla silenciosa.

— Vocês falam muito deixem os outros falarem. – Alfinetou o casal num sorriso irônico. O homem olhou para amiga e respondeu atravessado.

— Nem todos são tagarelas como você, Lis. – Ela deu língua para o homem e tornou para garota de sardas que estava toda retraída. – Seu suco está bom? Quer mais? Não fique acanhada, minha querida. – Sorriu e deu uma piscadela para a jovem.

E o soturno que até então não havia notado tal detalhe, fitou para a mesa, e todos ali dispunham de taças de vinho, até mesmo o ‘traidor’ tinha uma, tornou a olhar a mão da garota e perguntou curiosamente.

— Continua doente senhorita Jakkes? – A garota arqueou uma sobrancelha em desafio e rejeitando tacitamente a preocupação respondeu secamente.

— Não senhor Solo. Estou bem. – A mulher riu para si ao perceber que seu amigo havia mordido a isca, se preocupava muito mais com a garota do que ele realmente admitiria. Desse modo, ela olhou para ambos maliciosamente e jogou algo no ar.

— Realmente, Estranho, ela está bem precisa apenas se cuidar por alguns meses. – Sorria ao falar aquilo. A jovem de cabelo de avelã olhou torto para o atrevimento da médica, a mulher desconsiderou as ameaças da menina e, o homem percebeu que sua amiga queria dizer muito mais do que falava, odiava aquele joguinho de meias palavra, que queria provocar a sua Rey que notadamente estava muito mais afetada do que ele. Então resolveu entrar na brincadeira.

— Hum, que tratamento é esse que tem que ser tão prolongado? – A japonesinha que estava ao lado da Rey ouviu aquilo e se engasgou com a bebida que acabara de sorver, a garota de olhos esverdeados amedrontada, olhava para todos como se tivesse sido descoberta, então deu tapinhas nas costas da amiga que gesticulou que estava bem.

— Minha querida está tudo bem? – Olhava com preocupação para a cunhada e o irmão se levantou e foi até a moça que já estava melhor, dessa maneira temperou a garganta e falou.

— Estou bem Mark, não se preocupe foi apenas o ar que entrou junto com o líquido. – Nesse momento Finn que estava todo encolhido, mediante as figuras imponentes do homem vestido de negro e da loira, que não parava de o intimidar encarando de modo duro, assim ele falou timidamente.

— Quer que eu vá buscar água para você? – A japonesa olhou ternamente para o rapaz de olhar amedrontado e redarguiu.

— Obrigada, amigo tem aqui na mesa.

Rey aproveitou a mudança da atenção das pessoas para o pequeno incidente com a Rose e se levantou estava um pouco enjoada precisava de ar, ou melhor, um banheiro caminhou em busca de um para saber onde iria caso houvesse uma emergência.

A casa era realmente muito grande com muitas portas qual delas levaria à toalete.  Seguiu pelo corredor e se deparou com um ádito que dava acesso a uma linda piscina e o local todo era muito bem arrumado, olhou a sua volta respirou fundo e sentiu alívio por respirar ar fresco, com isso se sentou numa espreguiçadeira junto ao natatório e fixou o olhar ali, quando uma voz a trouxe de volta a realidade.

— Costuma se esconder e fugir em reuniões e festas? – O vozear masculino soou tranquilo, a jovem reconheceu quem iniciava aquela conversa e paralisou, não teve coragem de olhar para o dono daquela voz, assim o sujeito de cabelos negros se sentou numa cadeira à frente da garota, penteou as madeixas sedosas com os dedos e fixou o olhar na jovem, ela por sua vez, tentou soar a mais tranquila possível.

— Não quero conversar agora!

— Eu também não! Mas gostaria muito de saber, porque a vida vive nos reunindo. – A garota o olhou enfurecida para o indivíduo e cuspiu.

— Agiu como monstro, comigo e Finn e, agora fala comigo como se não tivesse acontecido nada!

— É eu agi como um monstro! – As palavras saíram tão sincera do taciturno que a moça olhou em espanto e seus olhos esverdeados se estreitaram. Ele notou nas feições da jovem que de algum modo havia baixado algumas defesas dela, com isso prosseguiu o diálogo.

— Sua saúde está fraca? O tratamento, vai precisar de alguma coisa? Quero poder ajudar de algum modo.

A jovem estava muito confusa, ouvia tudo aquilo e, pensava: como ele podia transitar nas emoções tão rapidamente, não conseguia acompanhar tal mistura de sentimentos. Pensou naquela indagação sincera do sujeito em querer ajudar. Talvez fosse o momento para falar sobre o filho que estava esperando, mas tudo rodava a sua volta, as coisas pareciam muito confusas, dessa maneira ela se levantou bruscamente e falou nervosamente.

— Por favor onde fica um banheiro nessa casa?! – O sujeito se assustou ao ver sua Rey totalmente pálida e rapidamente a levou a um vestiário próximo deles. Ele ouviu os sons de sua ânsia e se preocupou ainda mais: ‘Deus! Ela está mais adoecida do que Lis está querendo contar’. Com isso, a garota surge na porta totalmente desbotada e seu semblante enfraquecido, falou.

— Preciso ir não estou me sentindo bem.

— Eu te levo Rey, não está em condições de sair assim. – A moça olhou decidida para o homem e falou.

— Não precisa vim acompanhada, lembra?

Não esperou o indivíduo responder e saiu pelo corredor muito rapidamente. Ben ficou ali absorto admirado pela força que aquela mulher tinha, a amava imensamente. Então a loira se aproximou e perguntou.

— Cadê a Rey? Ela já te disse que será Papai?  – O advogado olhou atônito e confuso com aquela pergunta e disse impreciso.

— Pai?! Como assim?! – A mulher mordeu os lábios ao se dar conta que havia falado demais, então voltou a perguntar.

— Onde ela está? Não estava aqui com você?

— Não! Ela saiu daqui dizendo que queria ir embora. – A voz saiu enleada, tudo que conseguia pensar: ‘Papai .... Pai .... ‘ Agora tudo se encaixava, todas as cenas que observava a jovem adoentada, tinha uma simples explicação. Rey vai ter um filho meu!

(...)

A garota estava com lágrimas que lhe embaçava a vista e alcançou a rua sem que ninguém a visse, a noite estava fria e fez a jovem esfregar um pouco os braços e mantê-los cruzados sobre o tórax, quando um farol acendeu atrás da transeunte solitária. Com isso, saltou do veículo um homem extremamente forte e encapuzado que puxou a pequena para dentro do automóvel que sumiu rua abaixo.       


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ...
Beijos e até a próxima!



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