Os Elos da Corrente escrita por Janus


Capítulo 8
Capítulo 8




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 - Eu o persegui por dias, e não posso acreditar que era apenas um camponês. Devia estar se mantendo oculto de você e de todos que o conheciam.

 - Então ele o fazia desde os oito anos de idade, que foi quando o conheci.

 Taso olhava de uma mulher para outra, acompanhando com os olhos a conversa entre elas. Estava realmente acreditando que sua sorte estava tentando o impossível para salvá-lo. Se estas duas começassem a lutar, ninguém ia perceber ele se afastar e fugir. Infelizmente a de cabelo azul parecia estar se controlando para evitar um confronto, ao passo que a ruiva mostrava claramente que estava preparada para isso.

 - Ainda assim, não acredito que eu estava errada! – ela apertava os punhos, e estes tremiam.

 - Não respondeu a minha pergunta ainda. Porque o matou?

 - Ele podia ter informações muito sensíveis – respondeu a ruiva lentamente, claramente escolhendo as palavras – não podia correr o risco de que outros soubessem. Nada mais posso dizer.

 - Ele podia? Nem se incomodou em saber se ele realmente as tinha?

 Deu outro passo lento para trás. A mulher estava segurando alguma coisa no seu cinto. Se iam lutar, seria ser em poucos segundos.

 - Já matei outros por mera suspeita se quer saber. Há muita coisa em jogo para eu correr riscos.

 - Se isso é verdade – ela esticou o braço e mostrou a mão aberta para a ruiva, e esta dobrou os joelhos, como se preparasse um pulo para se esquivar de algo – o risco que correu ao não confirmar se ele era a pessoa certa foi muito grande. Não sei o que você está protegendo e não me importo. Mas enquanto eu não souber o que realmente houve, não tenho motivos para começar uma luta aqui. Taso! Comece a andar na estrada. Eu já te alcanço. E não tente ser idiota achando que pode me despistar.

 Ela disse aquilo mesmo? Para ir andando?

 - Vai logo idiota! – repetiu ela.

 Sem pensar direito, ele saiu correndo pela estrada. Quando esta fez uma curva para a direita olhou para trás e viu que não era seguido. Quando não pode mais ver nenhuma das casas da vila, ele entrou entre as árvores e correu em desespero até ficar completamente exausto. Suas pernas estavam doendo, e seus pulsos presos pelas cordas estavam sangrando. Ficou pelo menos cinco minutos respirando pesadamente no mesmo lugar, e a todo instante olhava ao redor para se certificar que não fora seguido.

 Precisava de uma vantagem melhor. Recomeçou a andar, porem mais devagar desta vez. Procurava pisar bem próximo das raízes das árvores e em pedras para evitar deixar rastros. Quando seu corpo banhado em suor implorou para que ele desse uma pausa, ele sentou-se ao pé de uma árvore e começou lentamente a esfregar as cordas no tronco desta, para tentar rompê-las.

 Realmente, tinha tido uma sorte impressionante! Ainda custava a acreditar naquilo. Escapara de ser linchado, de ser executado e agora graças a uma desavença entre aquelas ninjas, estava longe e sem ninguém o vigiando. Só precisava soltar seus pulsos, descansar um pouco mais e poderia continuar fugindo para o mais longe possível. Iria demorar para a ninja achar o seu rastro. E ele conhecia a região depois de um mês andando por ali. Teria que andar algumas horas até chegar ao riacho e então seguir até a direção de sua nascente onde havia uma cidade na qual poderia descansar e obter algum meio de fugir mais depressa.

 Depois de esfolar ambos os braços até deixá-los em carne viva, as cordas se romperam. Sentiu fortes agulhadas nos ombros quando a circulação retornara a estes. Enquanto esperava a sensação passar, observou seus antebraços e o sangue que saía das feridas. Tirando a dor por ter esfolado a pele não havia problemas nos braços. Mas seria melhor lavá-los e colocar algumas folhas nas feridas para acelerar a cicatrização.

 Levantou-se e fez uma careta de dor pelo protesto dos músculos dos pés. Mesmo assim forçou-os a se moverem. Cada passo inicial era um inferno de agulhadas de dor nas pernas, mas depois de algum tempo os músculos já não doíam tanto. Ele precisava chegar ao riacho para se garantir e continuar em vantagem na sua fuga.

 Andando por quase quatro horas – ele não conseguia mais correr – ele finalmente começou a ouvir o som de água correndo. Revigorado com isto ele apressou o passo, chegando a riacho em mais meia hora. Agora era só lavar as feridas, descansar um pouco e...

 As forças de suas pernas esvaíram-se de seu corpo. Ali diante dele estava a mulher de cabelos azuis banhando-se no riacho, e olhava diretamente para ele com um sorriso de reprimenda no rosto.

 - Eu acho que tinha dito para você não ser tolo achando que podia me despistar, não foi? – disse ela ainda mantendo a mesma expressão – mas pelo menos chegamos até aqui bem depressa. O posto comercial onde será nossa primeira parada está a menos de uma hora daqui. Isso se você andar na minha velocidade.

 Ele nada disse. Mantinha a expressão de incredulidade. Em qualquer outra situação provavelmente estaria com o olhar cheio de desejo ao ver uma bela jovem banhar-se na sua frente. Mas, pela primeira vez na vida, o seu desejo simplesmente não se manifestara. E se o fizesse ele mesmo se daria um soco por pensar em tal coisa na sua atual condição. Se bem que já que estava condenado mesmo, não devia haver problema em pelo menos aproveitar a visão.

 - Já que está aqui, tire a sua roupa e lave-se. Esse cheiro de sangue e limo no seu corpo me dá ânsia – disse com o rosto fazendo uma careta – e antes que me chame de shinobi de novo, saiba que meu nome é Ayla.

 - E-eu... – murmurou ele olhando-a diretamente.

 - Se você está acanhado, pode dar uma boa olhada em mim – ela sorria perversamente – isso não me incomoda. Se estiver com vergonha de tirar a roupa, então se lave com ela mesmo.

 Ela afundou o corpo na água e levantou-se lentamente, cuidando dos cabelos ficarem arrumados. Depois seguiu para a margem e pegou na sua mochila uma tolha e começou a se enxugar.

 O que deixava Taso realmente atônito era ela não parecer cansada. Como tinha conseguido chegar ali antes dele? E o que houve entre ela e a ruiva na vila?

 - A outra mulher... a ruiva...

 - Preocupe-se comigo, não com ela. Mesmo que nos persiga, é em mim que ela tem interesse.

 Ela moveu a mão e Taso percebeu uma mancha saindo desta e cravando-se perto do seu pé direito. Era uma daquelas facas com uma abertura no fim do cabo.

 - Agora entre no riacho ou a próxima vai furar o seu pé!

 Sem escolha e tremendo de medo, ele entrou na água e sentiu as dores de suas feridas quando a água fria as atingiu. Também começou a sentir dormência nas pernas e nos ombros. Tinha forçado seus músculos além de todos os limites e agora estava pagando o preço por isso. Sabia muito bem que quando ficasse parado por muito tempo estes doeriam muito quando fosse movê-los novamente. E o pior foi que todo o seu esforço tinha sido inútil.

 Depois de esfregar bem as feridas e remover boa parte da sujeira que adquiriu enquanto andava – e caia – pelo trajeto até ali, ele levantou-se e ficou surpreso de não ver mais a mulher por ali. Seu primeiro pensamento foi o de fugir novamente, mas agora acreditava ser inútil. Andou lentamente até onde a mochila dela estava. Talvez houvesse algo ali que pudesse ser útil.

 - Nem pense em mexer nas minhas coisas – ouviu a voz dela quando estava a poucos passos da mochila.

 Olhou para o alto, em direção de onde a voz veio e caiu sentado na água de susto. A mulher estava de pé no tronco de uma árvore como se fosse uma lagartixa. Estava alisando seus cabelos aproveitando a gravidade.

 - O que foi? – perguntou ela curiosa – é mais fácil ajeitar meu cabelo deste jeito.

 - C-como você faz isso? – perguntou apontando o dedo tremendo para ela.

 - Andar em superfícies? Isso é uma técnica básica. Acho que qualquer ninja aprende a fazer isso.

 Ela pos a fita na testa para prender o cabelo e deixou-se cair ao chão, ao lado da mochila. Pegou suas roupas e as vestiu rapidamente. Taso apenas conseguiu se por em pé durante este tempo.

 - Agora que você se limpou um pouco, vamos indo – disse ela colocando a mochila nas costas. Vai dar tempo de comer no posto.

 - Eu... estou exausto – chorou ele.

 - Devia ter pensando nisso antes de sair correndo por ai. Agora vamos!

 Ele começou a andar lentamente, seus músculos o torturando a cada movimento. O olhar feio de Ayla o convenceu de que tinha mais medo dela do que de sentir dor, e começou a andar mais depressa, embora mancasse e tropeçasse muito tentando aliviar as dores que sentia.

 Seguiu-a por horas no meio das árvores. Constantemente ela dizia que se fosse sozinha, já teria chego em casa. No que constava a ele, ela poderia muito bem partir e deixá-lo para trás. Mas não seria idiota para falar isso. Sua sorte o tinha ajudado até ali, provavelmente iria ajudá-lo mais um pouco. Duvidava que houvesse uma recompensa no posto comercial – ele nunca tinha ido até ali – mas deveriam ter ouvido falar de seu nome e de assaltos e latrocínios que ele e seu bando fizeram em alguns lugares. E o mais próximo deles seria na cidade para onde ele queria ter fugido em primeiro lugar. Se ela o levasse até lá, haveria uma chance pequena dele conseguir barganhar para ficar livre dela. Ou pelo menos para conseguir alguém que a distraísse o bastante para que fugisse.

 

-x-

 

 Kaede ainda andava de um lado para o outro, não acreditando. As vezes parava de andar e olhava o tronco de arvore com um furo no meio feito pela sua kunai. De novo ela tinha usado um kawirimi. Estava preparada desde o começo! Mas o que a incomodava mesmo era a dúvida que tinha lançado. Teria mesmo pego a pessoa errada?

 - Querida?- Chamou Kakashi com seu filho nos braços.

 Olhou para ele e depois para o seu filho. Depois olhou ao redor para alguma das poucas pessoas da vila que assistiram a discussão e ao seu ataque que era para ser de surpresa.

 - Vamos embora – disse ela por fim – Sakura-chan já deve estar nos esperando.

 Sem dizer mais nada, ambos partiram e seguiram diretamente para a vila do Redemoinho, deixando alguns confusos moradores para trás. Ficaram quase três horas viajando em silencio, até Kakashi achar que sua esposa estava muito quieta.

 - Quer mesmo matá-la? – perguntou mais para começar a conversar.

 - Ela já sabe demais querido – respondeu ela com voz cansada – mais do que muitos outros que foram mortos apenas por estar onde não deviam. Ela sabe que há um segredo que quero preservar. Basta ela comentar isso com alguém e as coisas ficam mais fora de controle ainda. E fomos idiotas para dizer que nossa casa ficava a um dia de viagem. Se ela quiser nos achar não vai perder muito tempo procurando, e não terá duvidas do local quando se aproximar.

 - Temos armadilhas – retrucou ele – e um ambiente que nos favorece.

 - Talvez não contra ela – ela parecia preocupada – é possível que a neblina não a atrapalhe, na verdade pode ser vantagem para ela.

 - Por que diz isso?

 - Um pensamento que andei tendo depois de somar alguns detalhes que descobrimos sobre ela e outra coisa que tive a impressão de ter visto ontem. Mas quero consultar alguns daqueles documentos que recuperamos. Preciso confirmar isso.

 - Confirmar o que? – ele estava curioso.

 - Se ela pode mesmo ser de um clã que viveu na nossa vila antes desta ser destruída. Um clã especializado em fuuinjutsus.

 Ele arregalou os olhos demonstrando confusão. Se Ayla podia ser de um dos antigos clãs da vila, porque este interesse em matá-la?

 - Então não acha melhor simplesmente convidá-la para viver conosco? Já tem mais de uma dezena de Uzumakis lá. Ou quer que seja apenas para membros do seu clã?

 - Não é nada disso. Eu não matei o amigo de nenhum deles – tornou ela – e considerando o que ela já perdeu na vida, não acho que aceite mais uma perda calada.

 - Como? – parecia que sua esposa sabia coisas sobre Ayla que não tinha compartilhado com ele.

 - Ela perdeu a mãe, a tia-avó e a família adotiva. E da maneira que reagiu quando me disse isso, acredito que pelo menos a família adotiva não morreu em acidente. Sinto que há um desejo de vingança reprimido dentro dela.

 - Se isso fosse verdade, não teria simplesmente evitado um confronto como fez. E não percebo ninguém nos seguindo. Também deixei um kage bushin atrás de nós.

 - É uma boa idéia. Kage Bunshin no Jutsu(Técnica dos Clones das Sombras) .

 Três clones de Kaede apareceram e imediatamente foram para trás para ampliar a vigilância da retaguarda.

 - Você acredita mesmo que ela quer uma luta.

 - E porque você não pensa isso? – ela parecia incrédula com o que ele disse.

 - Não sei como explicar. Talvez devido a como ela agiu ontem impedindo que os bandidos fossem linchados.

 - Ela não se incomodou em executá-los. E matou oito com um único movimento. Não percebi hesitação nenhuma nela então.

 - Quero dizer que senti algo nela parecido com Naruto.

 Kaede ficou em silencio, talvez tentando entender o que ele tinha dito.

 - Não sei como dizer isso querida, não tenho palavras para explicar. Mas eu senti que ela não estava disposta a correr atrás de vingança. Pareceu-me que queria entender o que tinha ocorrido entre você e o amigo dela.

 - O que aconteceu foi que o matei. E se por uma impossibilidade do destino era a pessoa errada, eu o sacrifiquei como já fiz antes. Como você reagiria a isso?

 - Se era a pessoa errada, você devia se preocupar em encontrar a pessoa certa agora – Kakashi disse lentamente.

 - Depois de um ano? Seria impossível agora. Prefiro cuidar da situação atual primeiro. Depois disto resolvido me preocuparei com essa possibilidade remota de que alguém possa ter descoberto sobre a nossa vila oculta. Agora vamos apressar o passo!

 Poucas horas depois do anoitecer, eles chegaram àquela que tinha sido a antiga vila oculta do Redemoinho. E a recepção acabou sendo tão calorosa quanto um pouco conturbada.

 - O que você tinha na cabeça para sair por ai com seu filho doente? Eu já estava a caminho! – dizia Sakura como se fosse a mãe dela.

 Sakura estava irritada, e não era para menos. Kakashi preferiu se afastar de lá e deixar Kaede cuidar daquilo. Só esperava que o gênio de ambas não gerasse uma nova guerra ninja!

 Seguiu por uma das ruas da aldeia parcialmente recuperada. Na visita de Naruto alguns meses atrás muitas casas foram reconstruídas, mas permaneciam vazias. Era meio que andar em uma cidade fantasma. Com algumas exceções, os poucos que estavam vivendo ali preferiam ocupar casas de forma a ficarem próximos uns dos outros.

 Foi em direção onde haviam muitas ruínas ainda. Era onde ficava a antiga sede do kage da cidade. Lá a destruição era bem mais completa se comparado ao redor. Nada alem de pequenas linhas no chão indicavam que houve uma construção ali. Bom, isso e um grande buraco deixado pelo incêndio que se seguiu na destruição.

 Cerca de quatro metros abaixo havia uma porta dando acesso a um sala de registros. Tinha sido uma surpresa encontrar aquilo ali. Acima haviam apenas destroços, cinzas e madeira queimada, mas conforme foram retirando o entulho, descobriram que os níveis inferiores da construção tinham sobrevivido. Quando chegaram até a porta que agora ele se dirigia, acreditavam que o interior estaria intacto. Pena que não foi verdade. Haviam mais três níveis além da porta, e dois estavam cheios de água de chuva. Provavelmente foi isso que impediu que o fogo atingisse mais fundo. Devia ter chovido enquanto o fogo ainda consumia a construção, apagando este e inundando o interior.

 Os níveis inferiores eram onde ficavam muitos registros, desde fichas de ninjas até outros documentos confidenciais. Infelizmente a água destruiu a maioria destes registros, mas os que estavam na área não alagada puderam ser salvos.

 Ele, Kaede, e seus alunos fizeram a limpeza, e tentaram salvar o que era possível. Não foi muito. Abriu a porta e entrou na sala. Uma sala retangular grande com varias prateleiras com fichários nelas. A esquerda, ao fundo estava a passagem para os níveis mais abaixo, mas não havia nada ali agora. Quando drenaram a água e inspecionaram o que podia ser salvo, constataram com tristeza que todos os papeis que ainda estavam inteiros também tiveram seus escritos borrados depois de anos imersos na água. Mas foram preservados. Talvez algum dia alguém encontrasse uma forma de lê-los. Até lá ficariam nos níveis mais inferiores protegidos o máximo possível.

 Kaede tinha dito que queria verificar aquilo, mas ele estava curioso e preocupado.  Sentia que sua esposa não tinha contado tudo. Enquanto ela estava ocupada tentando acalmar Sakura – ou brigando com ela – ele tentaria localizar alguma pista sobre Ayla ser ou não de um antigo clã da vila. Foi até onde estavam as poucas fichas dos antigos ninjas que foram salvas e pegou o primeiro fichário. Foi folheando as fichas tentando identificar alguém que era usuário de fuuinjutsu. Deu sorte de encontrar algo no segundo fichário, e conforme o leu, ficou muito preocupado.

 - Kakashi-san? – ouviu uma voz feminina atrás dele.

 - Botan-chan? Olá, eu estava...

 - Sua esposa quer conversar contigo – ela sorria divertida.

 - Ela... sabe...?

 - Minha irmã já contou para ela.

 Que maravilha. Esperava que ela demorasse mais para resolver-se com Sakura.

 - Diga a ela, quer dizer, Momiji-chan, diga a ela que achei alguma coisa referente a pesquisa que ela queria fazer aqui.

 - Ela disse – respondeu a garota – mas acho que vai demorar um pouco para Kaede-san parar de falar palavrões.


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Notas finais do capítulo

Botan-chan, Momiji-chan e Uzumaki Kaede são personagens criados por zariesk



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