As botas negras lustradas, parcialmente cobertas por uma longa túnica também negra, andavam sem pressa até pararem ante um pequeno cadáver. Agachou-se, retirando o capuz, enquanto depositava sua foice no chão.

Seu pálido rosto feminino era incapaz de se manter impassível. Era apenas outra alma ceifada, dizia a si mesma. Não, não era para ceifá-la agora. Era jovem demais para encarar a guerra e morrer nela.

Aninhou aquela criança em seus braços e, após dar a mão às outras duas crianças, seguiu seu caminho até desaparecer.

Infelizmente, a Morte não escolhia mais quem ceifaria. Os humanos o faziam por ela.