Aurora escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 26
Capítulo 150


Notas iniciais do capítulo

Feliz aniversário Peter Facinelli nosso amado Dr. Carlisle Cullen para sempre ♥



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12 de novembro de 2025

Esme e eu estamos assistindo TV quando vemos uma reportagem sobre dois irmãos que se reencontraram após anos separados. Viro então para mamãe:

— Mãe?

— Sim, querida.

— Agora nós podemos procurar meu irmão.

Ela compreende o que estou pensando, mas me responde:

— Nós já o encontramos.

Agora quem está surpresa sou eu:

— Quem? Jason, Emmerson?

— Não, não, sweetie. Fred é meu Collin.

— Como?

— Ashley me contou, mas na verdade eu já desconfiava, pois me senti imediatamente atraída por ele quando o conheci. Ele também disse que sentiu algo por mim quando me viu e também não consegue usar seu dom para me repelir.

— Uau! Mas se nós dois somos irmãos podemos nos casar?

— Claro que podem querida! Seus irmãos estão casados. E além do mais vocês não são irmãos dessa vida, foram em outra.

— Como você soube, mãe?

— Pedi para Ashley ver e ela confirmou.

— Isso é muito legal. Nem procurávamos meu irmão e o encontramos.

— Acho que ele também procurava por nós sem saber. Nos encontramos porque devemos estar juntos.

— Agora sim poderemos ter nosso amor fraternal como deveríamos.

— Se eu tivesse você e depois seu irmão Collin vocês teriam essa diferença de idade aproximadamente, mas invertida. Você seria minha filha mais velha.

— Agora estamos todos juntos, isso é fabuloso! É o destino.

— Sim também acredito nisso.

...XXX...

 

26 de novembro de 2026

Hoje é o dia de meu casamento com Fred. Eu permiti que minha irmã organizasse a festa, eu queria que fosse algo mais simples, mas é claro que Alice não iria planejar uma festa pequena. A cerimônia será em Seattle, pois Fred morava aqui. Meu marido até me apresentou sua mãe e seus irmãos. De longe, é claro, porque eles pensam que ele está morto e seria um choque para sua família vê-lo vivo. Bem, mais ou menos.

Mamãe e minhas irmãs me ajudam a me preparar desde a madrugada, apesar de que o casamento está marcado para a noite. Depois da festa vamos para a Ilha Esme, que mamãe gentilmente nos emprestou para passar a lua-de-mel. A principio eu não concordei porque acho que esse lugar agora está marcado como de meus irmãos. Mas claro que não poderia desapontar Esme e concordei em irmos para o Rio de Janeiro também.

Vou voltar ao meu país de origem! Agora eu entendo o que meus pais queriam me dar é como mais um presente de casamento.

Eu não preciso da água quente para me sentir mais à vontade ao tocar meu marido, pois nós dois somos vampiros e a nossa pele tem a mesma temperatura. Também não há risco de danificarmos a mobília porque Fred não terá que ser cuidadoso comigo. Poderíamos até ficar deitados na praia sem precisar usar a cama na noite de núpcias, mas eu acredito que ele não vai fazer isso comigo na areia. Não que eu me incomodasse, mas esteticamente não seria legal. Eu sou mais tradicional com respeito a isso e espero que ele não queira fazer algo diferente logo na primeira vez. Podemos fazer algo diferente mais tarde eu não sou tão conservadora, tenho a mente aberta e estou preparada para inovações, mas não hoje.

E por falar em amor, Renesmee não pode estar aqui em cima porque está mais uma vez grávida e não pode ficar se esforçado muito principalmente agora no final da gestação andando para lá e para cá e subindo escadas. A notícia pegou todos nós de surpresa pois pensávamos que Renesmee tinha parado de crescer e não podia mais ter filhos, mas aconteceu. Foi um inesperado bem vindo. Dessa vez ela e Jacob terão uma garotinha. Os pais estão torcendo para que no futuro ela também possa se metamorfosear como os irmãos. Ah! Eles a chamarão de Domenique, um nome francês (como o da minha sobrinha) que significa aquela que pertence ao Senhor.

O segundo nome dela será Vanessa assim como no passaporte falso de Renesmee. E ah, Bella resolveu finalmente adotar um rapaz ao qual deu o nome de Edward Jacob, mas nós o chamamos de EJ – assim como ela chamava minha sobrinha antes de saber que era ela e não o menino de seu sonho. Ele tem o cabelo ruivo encaracolado e tinha os olhos verdes antes de ser transformado...

Enquanto estava imersa em meus pensamentos e minha mãe e irmãs me arrumavam; papai vem me buscar e bate na porta antes de entrar. Já sabíamos que ele estava chegando não precisava dar um sinal, pois sentimos a sua presença através de seu perfume.

— Já está pronta, filha? – Carlisle diz abrindo a porta.

— Só um detalhe – responde Esme enquanto eu calço as luvas compridas até o cotovelo.

Eu sempre quis usar desde que eu era menina e humana, mas nunca pude; agora estou tão contente que não sei se vou aguentar. Meu coração não vai ‘explodir’ e eu nem morreria se isso acontecesse porque agora que sou uma vampira e meu coração não bate mais. Mas eu ainda tenho sentimentos o que mostra que nossas emoções não estão todas em nosso peito, também estão na mente.

— Uau, você está linda querida – papai diz olhando para mim. – Fred teria um ataque cardíaco se fosse possível.

— Ah papai, não estou tão linda assim! – não acredito que ele esteja falando sério, está só me bajulado porque sou sua filhinha.

— Está sim – afirma Alice segurando o espelho diante de meu rosto.

Contemplo minha imagem. É inacreditável que esse mulherão sou eu!

— Você está muito parecida com sua mãe no dia em que nos casamos! – reafirma Carlisle.

Se fosse possível eu iria ficar ruborizada com o elogio.

— Prontinho! – diz Bella terminando de ajeitar o véu.

— Obrigada! – agradeço olhando para todas elas antes de sumirem nas escadas para irem aos seus lugares no salão.

— Vamos, está na hora. – Carlisle chama e oferece o braço para mim e eu o enlaço.

— Como está Fred?

— Ele está muito nervoso, muito ansioso para ver você filha. Tanto que Emmett quase tem que segurá-lo. Mas a espera dele valerá a pena, é o que eu penso. Você está deslumbrante.

— Obrigada papai!

Ambos conversamos enquanto descemos as escadas acompanhando a marcha nupcial de Mendelssohn. Edward é quem está ao piano, combinamos que a marcha de Vagner fica para o final depois que o padre nos abençoar.

Não tive qualquer problema para andar na escada, mesmo enquanto falava. Quando eu ainda era humana teria que me concentrar muito para não perder o equilíbrio, mas agora como vampira minha coordenação motora é muito melhor, como a de um gato. Eu nem preciso pensar nisso porque parte de minha mente ampliada tratava disso enquanto eu e Carlisle continuávamos conversando.

Foi tanto tempo como humana tendo que prestar atenção em cada passo que seria natural que demorasse o mesmo tanto para me acostumar a não precisar pensar nisso. Eu agora estou livre, verdadeiramente livre para andar sem me preocupar em tropeçar e cair.

Chegamos ao térreo.

Quando meu marido me olha fica maravilhando. Eu também fico fascinada com sua beleza. Ele está tão magnífico!

Nossos olhares se encontram e ficam presos um no outro. Nada mais existe. Tenho uma vaga noção de meu pai segurando minha mão para que eu não corra ao encontro de meu noivo.

— Filha! – Carlisle sussurra chamando minha atenção.

— Eu quero chegar logo - reclamo.

— Já estamos quase chegando ao altar – ele diz como se pudesse ler meu pensamento.

Mais alguns minutos que pareceram uma eternidade encontramos com Fred. Papai coloca minha mão sobre a mão de meu noivo:

— Cuide bem da minha menina – diz Carlisle.

— Pode deixar senhor Cullen – responde Fred.

Hoje é um dia solene então Carlisle não protesta por Fred o ter chamado de senhor.

Subimos no palco e ficamos perante o pastor, que pede para nos ajoelharmos e a plateia senta-se.

— Angel Caroline Platt Cullen você aceita Carlos Frederick William Washington como seu legítimo esposo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, enquanto estiver viva?

— Sim – respondo sem vacilar. É o que eu mais quero agora.

Virando para olhar para meu noivo diz:

— Carlos Frederick William Washington você aceita Angel Caroline Platt Cullen como sua legítima esposa na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza enquanto viver?

— Sim.

— Podem trocar as alianças.

— Primeiro as damas, querida – Fred pega a almofada com as joias e me estende para que eu pegue a dele e coloque em seu dedo.

— Com esta aliança eu o desposo – digo enquanto coloco o anel em sua mão.

Fred pega a minha e coloca em meu dedo:

— Com esta aliança eu a desposo – ele repete colocando o anel na minha mão e beijando.

Eu tirei a luva da mão esquerda para que ele colocasse a aliança. Discretamente também tiro a luva do braço direito. Minha pele é tão branca que nem parece que eu estou sem as luvas!

— Eu vos declaro marido e mulher.

Meu marido me ajuda a me levantar:

— Pode beijar a noiva – autoriza o presidente da celebração.

Fred tira o véu que cobria meu rosto -mesmo através dele eu tenho certeza que ele podia me ver- e fica por um instante fascinado me contemplanto:

— Você está maravilhosa – ele sussurra tão baixinho que só nós ouvimos e aproxima seu rosto lentamente e me beija com delicadeza.

Não foi um beijo indecente foi uma simples troca de carinho para ser exibida em público.

A marcha de Wagner começa a ser executada e eu sei que essa é a hora para jogar o buquet. As mulheres e as moças se amontoam buscando a melhor posição para terem mais chance de agarrar o ramalhete. Eu me viro e preparo para jogar fazendo uma contagem regressiva: três... dois... um... Lanço o buquê e ele cai exatamente nas mãos de Rosangela. Ela e Jason estão namorando há alguns anos e ao que parece a união dos primos será o próximo casamento na família.

Partimos para a festa, nossos familiares nos abraçam desejando felicidades. Papai dança novamente comigo enquanto mamãe dança com meu marido. Fred concordou em que Esme fizesse par com ele, na verdade ficou muito honrado. Os dois dançando parem Fred Astaire e Ginger Rogers. Claro que eu e Carlisle não ficamos muito atrás porque papai já me ensinou a dançar há alguns anos.

Chegou a hora de cortarmos o bolo. Cada um de nós corajosamente comeu seu pedaço. Depois foi a vez dos discursos e Fred depois tirou a liga da minha perna. Eu tentei ficar tão parada quanto possível, tentei também não pensar muito nisso. Se eu ainda fosse humana teria ficado mais do que roxa. Eu confio em meu marido e eu quero que ele faça isso, eu o amo e ele tem o direito de me possuir.

Essa é apenas a exibição pública do que faremos mais tarde... ‘Carol se controle’, ordeno a mim mesma; Fred tem todo o direito, eu sou dele e ele é meu. Somos marido e mulher. E assim será para sempre.

...XXX...


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