Encontros entre dragões e serpentes | Dramione escrita por Imysinger


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo hahahaha.

Acho que vocês não aguentam mais ver minha cara não é mesmo? Decidi postar essa história para vocês com o simples propósito de os entreter um pouco.

Como já devem ter visto ela será OneShot, ou seja, não haverá continuação. Só no caso de vocês me pedirem muito hahahahah. Daí posso pensar no caso abertamente.

Espero que vocês gostam dessa história única e se divirtam assim como eu me diverti escrevendo.

Beijos! ❤️



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Hermione virava de um lado para o outro de ansiedade pelo dia que viria a seguir do amanhecer. Esperará durante as férias para voltar a Hogsmeade e andar pelas ruas sempre movimentadas do vilarejo. Agora que esse dia tão esperado havia chegado, ela simplesmente não conseguia descansar para aproveitar o dia agitado que estava próximo.

Levantou-se com cuidado para não acordar às companheiras de quarto e foi ao banheiro para lavar o rosto e dar uma amenizada nas olheiras. Seus pensamentos vagavam tranquilamente sobre os acontecimentos recentes que aconteceram em sua vida. Estava extremamente feliz por tudo finalmente estar dando certo.

Graças a Merlin estava namorando com Rony. Seu melhor amigo, aquele que sempre amou de verdade. Ela pensava assim. Harry estava, por fim, descobrindo como poderia matar Voldemort com a ajuda de Dumbledore. O que a tranquilizava.

Voltou para cama sem vontade de tentar dormir novamente, pegou um livro e folheava as páginas amareladas uma por uma enquanto o sol amanhecia preguiçosamente entre as árvores da floresta proibida.

Esperou as meninas se levantarem e educadamente sorriu dando bom dia, tomou um banho rápido e colocou a roupa mais quente que havia no armário – surpreendentemente o frio não dava trégua mesmo estando no final de fevereiro – desembaraçou os cabelos da melhor forma possível e seguiu para o salão comunal.

A lareira estava acesa e o fogo dançava entre suas faíscas de tom alaranjado, os alunos brigavam entre si para poderem ficar o mais próximo possível do local aquecido.

As conversas em alto tom faziam Hermione estremecer de satisfação. Hogwarts era sua casa tendo a Grifinória como sua nova família. As risadas emitidas pelas pessoas entusiasmadas faziam ela se sentir mais próximo da sua verdadeira casa. Sua família trouxa.

— Oi. — Rony disse sentando ao seu lado, a beijando na bochecha fazendo-a sorrir abertamente.

— Oi. — Ela respondeu o admirando enquanto Harry e Ginny se juntavam a dupla.

— Ansiosa para a visita à Hogsmeade Mi? — Harry a questionou enquanto passava um de seus braços envolta de Ginny.

— Ah claro, quem não estaria? — Ela perguntou retoricamente. — Vamos tomar café para pegarmos uma carruagem logo.

Todos se levantaram e ajustando as calças amassadas, passaram pelo quadro da mulher gorda afim de se alimentarem antes de saírem.

...

Andavam tranquilamente em meio a multidão que os cercavam, a neve os atingia delicadamente no rosto enquanto um feitiço aquecedor os envolvia em contraste com o frio de longa escala.

Hermione entrelaçava seus dedos nos de Rony carinhosamente enquanto o mesmo sorria gentilmente para ela. Harry envolvia Ginny pela cintura a fazendo arrepiar com o toque do moreno. O quarteto perfeito. Ah, quem dera se fosse.

Entraram no três vassouras e sentaram-se na mesa mais próxima da lareira, fizeram seus pedidos e mantinham a conversa sempre agradável. Harry ainda mantinha suas feições preocupadas mas logo elas se dissiparam com as brincadeiras que o restante faziam para animá-lo.

— Mione, iremos a Gemialidades Weasley depois, você vem? — Ginny perguntava entusiasmada com a visita que daria aos irmãos.

— Não Ginny, obrigada. Estou precisando ir na Penas e Escriba.

— Tudo bem então, nos encontramos mais tarde? — Ela perguntou suavemente e a morena assentiu. Rony a beijou delicadamente e os três saíram do bar.

Caminhava vagarosamente observando as vitrines de todas as lojas com atenção, não tinha muito dinheiro e ela queria poder dar algo para seus pais quando voltasse, como uma lembrança.

Tinha achado o presente perfeito para os dois, pegou as moedas do bolso da jaqueta e as contou, balançou a cabeça tristemente e as colocou de volta. Não era o suficiente.

Sentiu um peso sob o vão dos seus dedos e abrindo a mão lentamente se deparou com um saquinho de veludo vermelho – claramente obtinha moedas – olhou em volta e encontrou os olhos cinzas tão familiares. Ele sorria gentilmente, sendo retribuído logo depois.

— Não precisava disso Malfoy.

— Eu faço questão Granger. Sei o quanto seus pais são importantes para você.

— É muito dinheiro. — Ela disse finalmente contando as moedas que haviam dentro do saco.

— Considere um presente.

Ela entrou na loja alegremente sendo seguida pelo loiro, ela escolhia o presente com precisão, seus dedos deslizavam pelas prateleiras delicadamente, ato notado pelo sonserino que sorria com admiração por presenciar a cena.

Andaram até o pico mais alto de Hogsmeade, lá, o frio crescia os fazendo tremer involuntariamente. Se sentaram em um tronco de madeira que transmitia a visão do vilarejo em proporções menores, suas respirações eram pesadas e significativas. Eles sabiam dos pensamentos um do outro. Sabiam da falta que sentiam um do outro.

— Hermione? — Ele a chamou cuidadosamente.

— Sim?

— Eu sinto sua falta. — Sua voz mostrava sua tristeza diante daquelas palavras, ele sabia que não podiam ficar juntos e isso o amargurava ainda mais.

— Eu também sinto sua falta Draco. — Ela limpava uma das lágrimas que se permitia cair. Maldita intrusa.

— Olhe para mim. — Ele pediu, ela continuava com a cabeça baixa negando a encara-lo. — Por favor. — Ele suplicou.

Ela relutou com o pedido mas cedeu, seus olhos que foram tão gélidos por incríveis 5 anos agora transmitiam o calor que sentia falta durante os meses separados. O calor que só ele conseguia transmitir sobre ela.

— Se afaste do Weasley. — Ele pediu delicadamente colocando sua mão sob a dela. O contraste perfeito.

— Você sabe que eu não posso. — Ela novamente encarava o chão.

— Não Mi, se afaste dele e venha viver comigo. — Sua voz saia suave e amorosa, como sempre havia sido durante o relacionamento dos dois.

— Você sabe que não dá. — Ela lutava contra as lágrimas que vinham em sua reprovação mas estas já caiam descontroladamente pelo seu rosto. Ele as secou gentilmente com a ponta dos dedos e suspirou profundamente.

Sacou a varinha e com um feitiço não verbal uma rosa prateada surgiu de sua ponta. Ela era imensamente linda e delicada, demostrando as inúmeras vezes que ele a achava desse jeito. Seu caule não havia espinhos e entre as folhas uma faixa translúcida; nela, as palavras Quer casar comigo? Reluziam fortemente em dourado.

— Eu vou enfrentar tudo e todos para te ter ao meu lado Granger. Eu não sei como consegui viver todo esse tempo sem você, mas agora que experimentei o verdadeiro sabor doce que é amar, eu não vou te deixar para trás. — Suas palavras saíram como um sussurro, sua testa colada com a dela permitiam que suas respirações fossem ouvidas tranquilamente. — O que me diz? — Ele perguntou engolindo em seco.

— Sim Draco Malfoy, eu me aceito casar com você.

E como num gesto saudoso seus lábios se tocaram levemente, o beijo começará com calma e suavidade como todos os outros que já haviam compartilhado, mas a falta que sentiam um do outro os impediram de permanecer com o beijo em calmaria. Os dedos do rapaz procuravam insanamente sua cintura para a aproximar mais do seu corpo, sua língua pedia passagem pela boca da castanha, rapidamente sendo permitida. As mãos da garota se emaranhavam em seus cabelos os puxando para trás fazendo-a gemer com o toque gentil do loiro, que tanto sentia falta sob sua pele pálida.

Se separaram afim de procurarem ar para seus pulmões que clamavam por oxigênio, suas testas coladas uma na outra mais uma vez os permitiam mergulhar-se nos olhos intensos um do outro.

— Oh Merlin, como senti sua falta. — Ele sussurrou mordiscando seu lábio inferior delicadamente a fazendo sorrir.

Seus braços o agarraram pelo pescoço num abraço extremamente forte e preciso, ela precisava disso assim como ele precisava dela. Imensamente. Como uma rosa precisava de água para sobreviver. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Não esqueçam de comentar suas opiniões, elas são muito importantes para mim.

Se quiserem continuação, comentem para eu poder ficar sabendo que gostaram porque daí eu realmente irei pensar no assunto. (Devo admitir que 99,9% de chance é que sim, se vocês me pedirem, eu irei realizar uma continuação para ela - também em OneShot)

Até segunda meus xuxuzinhos na minha outra fic - Love and Hate! Quem não viu, corre lá pra dar uma olhada. Ficarei muito feliz com a presença de vocês lá.

Bye!