The Coffee Boy escrita por Ivy Harper


Capítulo 24
A New Beginning


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero agradecer por não desistirem da fanfic. Em segundo lugar, quero pedir desculpas pela demora para postar capítulos. Eu estava em processo de mudança de computador, e tudo isso demandou tempo, só consegui finalizar toda a montagem coincidentemente hoje, dia de postar capítulo novo. Espero que compreendam e que continuem acompanhando. Conto com o apoio de vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762874/chapter/24

Após um bom tempo do lado de fora, Roy não sabia exatamente se deveria voltar e encarar Felicity e toda sua incompreensão mais uma vez ou simplesmente ignora-la e ir verificar com alguém o estado de Oliver. A dúvida martelava sua mente até ele avistar uma van parar na frente do hospital e algumas pessoas descerem dela. Um rapaz segurando uma câmera, outros dois rapazes segurando alguns outros matérias e uma mulher com um microfone em mãos.

— Eu não acredito... – sussurrou Roy para si, caminhando com rapidez para dentro do hospital. Ele chegou na recepção furioso, já batendo no balcão com raiva. – O que você fez? – falou com a recepcionista do hospital.

— Roy! – Felicity se aproximou dele. – O que está acontecendo? Porque está gritando com a recepcionista? – ela perguntava com dúvida.

— Ali. – Roy apontou para fora e Felicity viu a equipe de reportagem se aproximando.

— O que você fez? – agora ela havia repetido o mesmo ato de Roy.

— Eu... não... – a recepcionista gaguejava enquanto olhava amedrontada e sem jeito para os dois.

— O que vamos fazer agora, Felicity? – Roy olhou para a amiga, que parecia tão confusa quanto ele.

— Os dois funcionários mais próximos de Oliver estão aqui no hospital, uma recepcionista que entregou a situação dele para uma equipe de jornalismo, não temos uma mentira muito boa para inventar. – ela percebeu que a repórter já se aproximava dela e a câmera também mirava em sua direção.

— Eu já sei o que fazer. – Roy atravessou na frente de Felicity e percebeu a repórter se aproximar.

— Segundo informações, o empresário mais bem-sucedido da cidade de Starling deu entrada nesse hospital por essa manhã, e como podemos ver, sua secretária Felicity Smoak e seu estagiário direto Roy Harper estão aqui. – ela apontou o microfone para Roy. – Qual é a situação do Sr. Queen? Poderia nos falar? – perguntou enquanto aguardava uma resposta.

— Ele está muito bem. Não acho que um braço quebrado possa ter alarmado tanto uma equipe de reportagem. – Roy sorriu de canto enquanto falava com a repórter.

— Braço quebrado? Mas a informação que recebemos foi que o Sr. Queen foi esfaqueado. – ela insistiu.

— Mas que falta de profissionalismo uma equipe de reportagem se mobilizar dessa forma por um comentário que ouviram de alguém. Creio que vocês não estejam exercendo muito bem o trabalho que foram designados. – ele continuava sorrindo, o sarcasmo predominava em cada palavra que Roy proferia.

— Estamos averiguando os fatos, senhor. A notícia é falsa, então? – ela parecia chateada.

— Não! – a recepcionista gritou de trás do balcão.

Num movimento rápido, Felicity segurou o braço dela e apertou as unhas ali com força. - Se você abrir a boca mais uma vez, eu prometo que será a última. – ela sussurrou e jogou um olhar fuzilante para a mulher.

— Senhora, poderia nos contar então a verdade? – a repórter se aproximou da recepcionista.

Ela sentiu a dor no braço e gaguejou antes de começar a falar. – Ele está aqui, apenas quebrou um braço, como o garotinho ali falou. – ela parecia nervosa.

— Averiguados os fatos, constatamos que Oliver Queen encontra-se em observação médica por um acidente que acabou quebrando seu braço, é com vocês aí no estúdio. – finalizou a repórter.

Roy sequer deu atenção a mulher, apenas deu as costas e seguiu pelo corredor assim que viu a enfermeira que outrora havia auxiliado a colocar Oliver em uma maca. – Como ele está? – perguntou aflito.

— Roy Harper? – perguntou a enfermeira.

— Sim. – ele respondeu prontamente.

— Ele pediu para vê-lo. A médica está com ele, ela poderá lhe explicar melhor. Me acompanhe, por favor. – a enfermeira seguiu pelo corredor e Roy foi junto.

Assim que a sala foi mostrada a Roy, ele abriu a porta com cuidado e entrou, conseguia ver Oliver do mesmo jeito, parecia um pouco melhor do que antes, e agora estava tomando soro.

— Senhor Harper, presumo. – disse a médica assim que viu Roy entrando no recinto.

— Sim. – ele sorriu de canto e fechou a porta atrás de si. – Como ele está? – perguntou.

— Eu estou bem e estou lhe ouvindo, garoto. – respondeu Oliver com um sorriso no rosto.

— Sim, a situação dele é estável. O golpe não foi tão profundo e não feriu nenhum órgão, e como o ferimento foi estancado a tempo, ele não perdeu muito sangue e vai se recuperar completamente em breve. – disse a médica enquanto escrevia alguma coisa em uma folha.

— Obrigado por cuidar dele. Quanto tempo até se recuperar? – Roy continuou perguntando.

— Uma semana de repouso e ele deve estar novinho em folha. – completou.

— Uma semana?! Eu não posso parar por esse tempo todo. – disse Oliver assustado com o laudo.

— Sim, você pode e você vai! – Roy falou com autoridade.

— Acho que vocês precisam conversar. – a médica sorriu e saiu da sala.

— Você sabe o que eu posso perder faltando ao trabalho por uma semana? – perguntou Oliver enquanto olhava para Roy.

— Você sabe o que você pode perder indo trabalhar depois de ter levado uma facada na barriga? A vida, Oliver. – respondeu Roy, silenciando o mais velho. – Eu não posso te perder. – ele pigarreou. – Digo... A empresa não pode te perder. – ele colocou a mão no ombro de Oliver e acariciou ali.

— Mas eu vou ficar bem. – Oliver não se contentava.

— E vai ficar melhor ainda se cuidar um pouco mais da sua vida pessoal. Eu prometo que nada vai sair dos eixos, tudo vai ficar tão bem quanto já é. Eu e Felicity vamos dar conta de tudo. – Roy sabia que podia se expressar da maneira que queria com Oliver, depois da noite que tiveram, qualquer coisa seria pequena. Ele levou sua mão até o rosto do mais velho e começou a acariciar sua barba lentamente.

Oliver parecia gostar do afago feito em seu rosto, ele até movia um pouco a cabeça para sentir melhor os dedos de Roy lhe acariciando. – Você é o melhor, garoto. – sussurrou enquanto fitava fixamente os olhos de Roy.

— Não tanto quanto você. – Roy também sussurrava, sua mão agora parecia segurar o rosto de Oliver e seu corpo parecia reagir contra sua vontade. O garoto sentiu seu tronco se inclinar para frente e seu rosto descer na direção do de Oliver, o olhar hipnotizante do mais velho parecia convidá-lo, e Roy não rejeitou o convite, apenas se aproximava gradativamente ao ponto de sentir a respiração de Oliver tocar seu rosto. No momento em que os lábios de Roy estavam prestes a tocar os de Oliver, uma batida foi ouvida na porta, e os dois se recompuseram, era como se o efeito da hipnose tivesse passado, e agora eles sentiam vergonha do que havia acontecido.

— Oliver? – Thea abriu a porta e ao ver o irmão na cama, correu até ele. – O que aconteceu com você? Eu vi na televisão que tinha sido só um braço quebrado, mas quando soube que Felicity e Roy estavam aqui, imaginei que não fosse só isso. – ela viu a faixa ao redor da barriga dele. – Por favor, me diga que está tudo bem. – os olhos dela estavam marejados.

— Calma, está tudo bem. – Oliver sorriu. – Foi só um acidente, mas uma semana de repouso e já vou estar bem de novo. – concluiu.

— Mas o que aconteceu? Como isso aconteceu? – ela parecia nervosa.

— Eu fui até a Verdant e quando estava saindo, um rapaz abordou a mim e Roy, eu reagi e acabei sendo esfaqueado. Mas ele me levou até sua casa e cuidou de mim até que eu estivesse numa situação melhor para vir até aqui. – Oliver resumiu a história da melhor forma possível.

Thea virou para Roy, que parecia perdido naquele momento. Ela se aproximou do garoto e o abraçou com força. – Obrigada! Você salvou a vida do meu irmão. – ela soltou o garoto após um bom tempo abraçada. – Fez bem em não trazê-lo aqui imediatamente, tenho certeza que o nervosismo não iria lhe permitir criar uma história tão boa quanto a do braço quebrado, mas se ele morresse por causa disso, você também estaria morto. – ela sorriu de canto e voltou a atenção para Oliver.

Por um momento, Roy se sentiu o herói da situação, queria ter visto a cara de Felicity ao ouvir que fez certo em não leva-lo até o hospital imediatamente, ele sabia que daquele dia em diante, sua vida estava prestes a se transformar, e ele não pretendia estar sozinho naquela nova etapa, já tinha a certeza de quem o acompanharia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Coffee Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.