Sanguis Amoris escrita por Stormy McKnight


Capítulo 3
Capítulo 3 - Lohane


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Eu sei que faz muito tempo que eu deixei em hiato essa trama porque eu comecei uma outra, mas...eu não estava com humor essa semana pra continuar com a outra trama, resolvi escrever mais um pouco dessa.


Obs: A personagem desse capítulo e o título do mesmo fazem uma homenagem a uma pessoa do grupo do Nyah no Facebook.


Boa leitura!



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Sanguis Amoris






3 - Lohane




Naquela noite…




Um vulto coberto por uma capa preta com um capuz cobrindo metade do rosto apareceu no alto do castelo na passagem que ia para uma das torres onde os guardas que estavam com Almarah foram surpreendidos.





— Quem é você, intruso?! — Almarah exclamou já desembainhando sua espada — Revele-se!




A lâmina de Almarah era uma lâmina negra e longa, sem protetor de punho e o pomo era feito de safira. Dizem que para fazer aquela espada que a mesma apelidara de Olhos Azuis, ela matara cerca de 359 inimigos nas muitas guerras que aconteceram antes do decreto estabelecido pelo primeiro Rei dos Umbra Veil, antes de Allaros subir ao trono e encomendara a lâmina ao ferreiro do Rei que a fizesse com o sangue de suas vítimas que a mesma colhera nos campos de batalha. O resto é lenda.





O intruso abaixou lentamente o capuz, revelando sua aparência.  Era uma elfa branca da linhagem Lumen.





— Lumen! — Almarah praguejou e esboçou um olhar de desprezo — Preparem-se, soldados!





— Sim, eu sou uma Lumen. Meu nome é Lohane Miranda Woodley! — A intrusa revelou — Eu estou aqui para resgatar minha irmã, Nimrod.





— Muito bem, Lumen. Eu vou te dar um aviso. Se não quiser morrer hoje, volte para o buraco de onde veio — A Capitã advertiu.





— Daqui eu só saio com a minha irmã! — Lohane afirmou.





— Guardas! Matem essa intrusa! — A Capitã comandou seus guardas apontando a espada na direção da Lumen.






— Sim, capitã! — Os soldados obedeceram.







— Não tão rápido! — a Lumen interrompeu — Eu vou acabar com vocês!






— Tente! Você não é párea! — um dos guardas exclamou.








— Eu sei usar magia… — Lohane contestou.






— Nós também sabemos — Almarah a cortou — Essa é a diferença entre Lumens e Umbras. Vocês não sabem como usá-la!






— Ah é?! Então por que vocês não a usam?! — Lohane rebateu.






— Calada, Lumen! Se vai lutar, Lute! Caso contrário, siga o meu aviso e vá embora daqui! — Almarah berrou.






Almarah e Lohane ficaram num impasse. Eles fixaram os olhos uma na outra e ficaram se encarando antes de partir para o ataque.






— Guardas! — A Capitã berrou sem tirar os olhos da adversária — Eu quero que dois de vocês alertem o Rei sobre a invasora. O restante fica comigo. Vão logo!






— Sim, senhora! — Os homens da capitã assentiram.








Dois soldados se retiraram do grupo da Capitã e foram imediatamente avisar o Rei.  Enquanto isso, a mesma e os soldados restantes, ficaram para lutar.







— Me enfrente, Lumen!








— Não me provoque, Umbra! — Lohane praguejou.







— Cala a boca e lute de uma vez!






— Olha quem está falando! — A Lumen se irritou.







Os soldados e a Capitã se organizaram para defender o seu lado na torre, formando uma barreira atrás da capitã com seus escudos posicionados e suas lanças nas mãos.









Lohane ficou refletindo quanto ao que fazer para deter os soldados da guarda dos Umbras.







— Já sei!






A mesma então se ajoelhou e espalmou as duas mãos no chão. Em seguida, começou a concentrar sua energia e logo, o vento começou a mudar de direção, deixando os soldados um pouco apavorados.





— O que é isso?! O vento está estranho! — exclamou um dos soldados.






— Ela é uma feiticeira! — Uma guerreira de Almarah adicionou.






Lohane fechou os olhos e focou em sua magia pessoal. Em seguida, ela começou a sussurrar algumas palavras que só ela conhecida e o vento foi mudando aos poucos e foi se concentrando para formar um tornado.






— O que você está fazendo? — Almarah questionou a Lumen — Lute de uma vez!












Após um silêncio mortal preencher o ambiente e o vento se concentrar no ponto onde Lohane havia pressionado as mãos, as correntes de ar vão se agrupando até formar um enorme tornado bem no centro, entre os soldados e a Capitã da guarda, e a Lumen, demarcando uma divisão entre as duas forças.









Com o tornado formado, Lohane abre os olhos lentamente e solta as mãos do chão. Em seguida ela se levanta enquanto o tornado fica girando como um pião em seu próprio eixo.










— Vamos ver o que acham disso! Upward! (Pra cima) — Lohane exclama.





O Tornado vai crescendo, tornando o funil ainda mais alto e indo em direção ao céu.







— Pare de brincadeira! Lute! — Almarah fica impaciente com a ação de Lohane.






Logo o tornado estava enorme e não parava de girar em torno de seu próprio eixo.








Lohane espera um certo tempo antes de dar o próximo passo.










E então… a mesma quebra o silêncio e comanda o tornado a seu favor.









— Forward (Para frente)! — Lohane exclama e ao mesmo tempo aponta o dedo em direção aos guerreiros Umbra.










O tornado começa a rodopiar em linha reta, seguindo na direção dos Umbra.














— Maldição! Nós não vamos aguentar isso! Ela parece ser mais forte que nós! — Almarah comenta.







O tornado vai se aproximando rapidamente com uma força devastadora.









— O que vocês acham disso, Umbras estúpidos?! — Lohane retruca.










E então o tornado alcança o grupo de Umbras e os despacha rapidamente, fazendo com que eles caiam.













— Agora, eu não tenho muito tempo. Eu preciso resgatar a minha irmã.









Lohane então faz um gesto com a mão direita e o tornado logo se dissipa na atmosfera, deixando os Umbras feridos, e com suas peles cheias de hematomas.















Nas masmorras do castelo, eu e Nimrod estávamos nos sentindo desamparadas. Nós não sabíamos mais o que fazer. Nós havíamos visto nossos sonhos de uma união pacífica entre nossas raças ser destruído devido a uma longa rixa e um decreto assinado pelo meu avô anos atrás....







Eu olhei para Nimrod, e ela estava sentada no chão com os braços agarrados nas pernas e a cabeça encostada no meio delas.








— Que ódio! O que nós vamos fazer? — praguejei.








Nimrod levantou a cabeça e me olhou com uma cara de devastada.







— Eu não sei… — ela murmurou — Meu pai, o mestre dos Lumen Walkers,  Nabucodonosor, estava certo. É impossível negociar com vocês Umbras. Vocês são narcisistas, arrogantes….Isso é culpa sua! Se não fosse por você, eu teria conseguido negociar uma trégua entre Umbras e Lumens.






— O quê?! Do que você está falando?! Eu até contestei o meu próprio povo dando aquele beijo em você e você me acusa só por eu ser Umbra? Eu sou uma Umbra sim, não tenho como negar, mas eu não sou narcisista e muito menos arrogante. Se tem alguém que é preconceituosa aqui, esse alguém é você! — Contestei-a.






— Eu?! — Nimrod ficou indignada — Foram vocês Umbras que começaram essa rixa!






— Eu não sei nem porque eu fui reagir daquela forma. Me apaixonar por você foi um erro… — Revirei os olhos ao lembrar do beijo que dei na Nim.





— Então eu sugiro que você devolva o beijo que você me tomou.









Algum tempo mais tarde…






Na torre do castelo, a Capitã Almarah estava abatida e se contorcia no chão com seus ferimentos ao lado de seus guardas. A Lumen parecia ter conseguido passar livremente por eles após o ataque.







— Que merda! Meu corpo todo está dolorido. Dói demais…








Com dificuldade, os soldados e a Capitã fazem esforço para se levantarem. Eles mal conseguiam parar em pé, mas firmavam os pés contestando sua condição física.







— Nós precisamos fazer umas mudanças na segurança da torre… — Almarah balbuciou.













Nos aposentos do Rei Allaros…




O Rei Allaros estava indo para a cama com sua querida Rainha.  Eles se despiram no quarto antes de dormirem juntos.




Ambos ficaram de frente um para o outro e se fitaram.




O Rei parecia maravilhado com a beleza de sua esposa. Os cabelos brancos com algumas mechas trançadas, a pele negra que brilhava como se estivesse besuntada em óleo. Os seios fartos com mamilos pequenos que eram quase inexistentes em meio aquelas dunas tão profundas.




Nas partes baixas, alguma porção de pelos pubianos da mesma cor dos cabelos que eram desenhados na forma de um triângulo invertido.





O Rei a devorou com os olhos. Ele estava louco para comer o rabo dela.






— Venha, minha cara, vosso Rei demanda que vós o satisfaça — Allaros retrucou.






— Sim, meu Rei. O senhor merece o melhor, e eu darei o meu melhor para agradá-lo — Semiramis devolveu.







A Rainha foi na direção do Rei e então se ajoelhou próximo ao majestoso órgão de sua alteza.






Em seguida, a mesma aproximou o rosto da genital e então começou a fazer oral no homem.




O Rei respirou ofegante enquanto a rainha submissa o chupava intensamente, lubrificando a vara com sua saliva.





Ele então repousou uma das mãos sobre a cabeça dela, enquanto a mesma ainda continuava com o sexo oral.





Vez ou outra, a mulher fazia algumas pausas para massagear as bolas dele e lamber da base até a ponta do falo, antes de continuar a chupar.





O Rei ofegava a cada passada de língua que recebia naquela região tão íntima dele.






Quando deu-se conta de que ainda não estava satisfeita em apenas atiçar o seu homem,  Semiramis tirou o membro já lubrificado da boca e começou a esfregá-lo, deixando o mesmo ainda mais ofegante.






Allaros afastou a mão que estava sobre a cabeça da esposa e relaxou os braços, enquanto deixava a sua parceira brincar com seu órgão.







Aos poucos,Semiramis foi imprimindo mais vigor no órgão de seu parceiro e aumentando a velocidade das fricções, o que arrancava ainda mais espasmos do homem.






Semiramis o atiçou até que o mesmo chegasse no seu limite a ponto de não conseguir resistir mais uma provocação da parceira.





A mesma então foi diminuindo aos poucos a velocidade.  O órgão pulsante do Rei não resistiu e acabou ejaculando na parceira dele.





Parecia que o Rei não trepava há muito tempo, que todo o seu material genético havia sido contido até o dia em que pudesse ser liberado.





Semiramis ficou toda lambuzada pelo líquido leitoso expelido da genital do parceiro que cairá sobre o rosto e no peito, entre os seios dela.





O órgão do Rei, já amolecido ainda liberava o resto do líquido que começava a gotejar no chão perto dos joelhos da mulher.








Após algum tempo, Semiramis resolveu fazer uma pausa e tirou o órgão do Rei da boca.






— Você está gostando disso, meu amor? — Semiramis quis saber. Ela olhou para o Rei com um olhar de pidona.






— Sim, minha Rainha. Fazem anos que eu não dou uma boa trepada. Desde que minha querida esposa, sua irmã, me deixou… eu acho — O Rei fala com melancolia.







— Eu sou melhor que minha falecida irmã. Você se lembra de nossa noite de núpcias? — Semiramis comentou.






— Sim. Foi nossa primeira noite juntos. Talvez... — Allaros resolveu se corrigir — Talvez desde a nossa noite de núpcias, eu não tenho feito sexo com vós.






— Na nossa noite de núpcias… — Semiramis começou a se lembrar — Você estava um pouco apreensivo no início.  Eu demorei para te convencer a fazer sexo comigo. Eu sempre soube como agradar um homem. Digo, eu lembro que meu pai e eu morávamos em uma fazenda e… minha mãe havia falecido depois de dar a luz a eu e Cleo, então o meu pai algum tempo depois resolveu chamar um capataz para me ensinar a como agradar um homem. Mas ele só autorizou que praticássemos sexo oral. Eu sempre vivi sobre a influência de meu pai, então eu o obedecia como uma escrava. No começo eu achava isso repugnante, mas com o tempo, eu aprendi a gostar disso. Foi só na nossa primeira noite de núpcias que eu te entreguei a minha virgindade….






— Sim. Eu te transformei em minha esposa, minha Rainha — Allaros devolveu.







Eles então sorriram um para o outro e então se deitaram na cama e continuaram o sexo.














Nas masmorras…





Lohane desceu a escada até as celas da prisão e logo avistou a irmã, encolhida em uma das celas.








— Parece que alguém veio te buscar… — Eu sussurrei.





— Lohane! Irmã! Eu estou aqui! — Nimrod exclamou de felicidade ao ver a irmã.






Lohane foi correndo até a irmã e ao se aproximar da cela da mesma, ela pode matar a saudade da mesma só de ver que a mesma estava viva.







— É muito bom te ver, irmã! — Lohane comentou.










— Eu digo o mesmo, irmã! — Nimrod rebateu.






— Eu vou te tirar daqui. Não se preocupe — Lohane assegurou a irmã.






— Como você veio parar aqui? — Nimrod quis saber.






— Como o vento, as notícias correm. Enfim, é uma longa história e acho que em breve virão atrás de mim — Lohane retrucou.





— Por quê? O que você fez, irmã? — Nimrod desconfiou.






— Nada. Só...o necessário para chegar até você.






— O necessário? — Nimrod estranhou.















Senhor, ela deve ter ido na masmorra! — Uma voz ecoou pelas paredes da masmorra.




Nos leve até lá, soldados! — A voz do Rei soou alto e claro.




— É por aqui, meu senhor, minha senhora .







Lohane então percebeu que estavam perseguindo ela.






— Droga! Eles estão vindo! Eu preciso ser rápida! — a mesma balbuciou.






Lohane se afastou um pouco da cela e manipulou a corrente de ar, fazendo as barras da cela de Nimrod estremecerem. A cela começou a tremular tão forte, mas tão forte, que não demorou muito até que um estrondo fosse produzido e a porta da cela de Nimrod se abrisse.













— Consegui! Venha, irmã. Vamos fugir e rápido! — Lohane falou baixinho.






— Ei, espera ai! E eu? Eu não quero continuar nesse castelo! Está bem, eu retiro o que eu disse, eu te amo, Nimrod! — Contestei.






Nimrod e Lohane se voltaram para mim.






— Você não ama nada! — Nimrod contestou — Eu quero que você apodreça nessa cela.






— Amo sim, eu amo você de verdade. Eu disse aquilo porque eu estava sob pressão. O que eu sinto por você, Nimrod, é tão real quanto um punhado de ouro! — contestei — Por favor, não vamos continuar com isso. Deixa isso pra lá e me leve com vocês! Se o meu pai nos pegar, eu estou frita!





Nimrod grunhiu, revirou os olhos, e fez um movimento com a cabeça para Lohane tirar Thayla de sua cela.








— Tem certeza? Ela é uma Umbra e eu não gosto de Umbras — Lohane devolveu.





— Nós não temos tempo, Lohane. Tira ela da cela e vamos embora daqui. Eu sei que eu provavelmente vou ser punida por nosso pai por me envolver com uma Umbra quando chegarmos na vila, mas eu aceito a punição. Só, faz isso rápido — Nimrod comentou.






— Está bem. Mas, eu vou fazer isso por você, irmã. Eu te amo — Lohane assentiu.

















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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^


Até a próxima postagem!



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