Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Chegando em casa


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/QowxDAvf88o-Renesmee ataca o Castelo de São Marcus.
https://youtu.be/orQGZijYW8A-Feitiço de ligação da Renesmee.
https://youtu.be/HsFKpWf5-ms-Feitiço que bloqueia os poderes dos Volturi.



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P.O.V. Jasper.

Eu senti o cheiro do sangue de longe. Não era humano.

Então eu ouvi a voz da minha sobrinha. Ela gritava desesperada:

—Mamãe! Mamãe!

—Meu Deus! O que aconteceu?

Ela subiu as escadas e começou a destruir o próprio quarto.

—Rensemee. Renesmee! Por favor.

—Eu a matei. Regina George me olhou nos olhos e implorou por sua vida enquanto eu quebrava o pescoço dela. Mas, eu não me sinto melhor, eu não me sinto em paz... eu não sinto nada!

—Como uma híbrida você... tem as emoções ampliadas, você sente as coisas com maior intensidade.

—Eu não quero viver assim. Eu matei oito pessoas antes de chegar na Regina, oito seres humanos... eu não agi melhor do que...

—Do que um Vampiro.

—Isso. Tudo mudou e não só pra mim.

—O que quer dizer?

—Eu via o jeito que me olhava antes e vejo o jeito que me olha agora. Eu era a sua filha e agora eu sou uma monstra. As coisas estão diferentes agora mamãe. Não pode me dizer que não estão.

Tocaram a campainha.

—Oi. 

—Oi.

—Viemos ver se ela está bem.

—Defina bem. Se estar se afogando em culpa é bem, então... é... ela está bem. Toda a moça que vocês trazem para suas vidas vira veneno, sem dúvida minha filha vai virar tóxica também.

—Eu acho que é mais complicado que isso Bella. Ela está sendo consumida pelo próprio poder. Quando você tinha suas habilidades de bruxa, disse que elas tinham uma linha direta com suas emoções e como Renesmee é parte vampira suas emoções são ampliadas. E essa Regina gostava de provocá-la e se ela deixou pra lá, sem de fato deixar pra lá? E se ela ficou com raiva e aquilo ficou fomentando lá dentro?

—É possível.

—Eu vi os olhos dela senhora Cullen. Vi como ficaram quando atacou Regina. Azuis, bem azuis. Quase violeta.

—Ficam assim quando ela usa seus poderes. Isso é normal.

—Mas, o jeito que ela olhava... era como se ela estivesse gostando de descontar na Regina.

—Se ela gostou de descontar na Regina... só Deus sabe o que ela vai fazer com o Clã Volturi. Ela tem uma mágoa muito grande de Aro e da Guarda. Se ela resolver descontar... ninguém segura ela.

—E você acha que ela vai querer descontar?

—Eu honestamente não sei.

Bella foi até o quarto de Renesmee, mas ela não estava mais lá.

—Onde ela está?

—Eu não faço ideia. Não tem rastro. Ela simplesmente sumiu.

—Jumper.

—O que?

—Aqueles que tem a habilidade de se teletransportar são chamados de Jumpers. Precisamos de ajuda. Precisamos da ajuda do Eleazer.

—E porque?

—Eleazer é um vampiro. Ele pode sentir outros seres sobrenaturais e seus poderes. É o único jeito de rastreá-la.

—Então vamos atrás desse cara! Agora!

P.O.V. Aro.

Eu ouvi a ponte levadiça baixar, então... uma explosão.

—O que?

Olhei pela pequena janela e vi o portão todo estourado. E uma garota de blusa regata e shorts passou pelos destroços.

Os guardas tentavam acabar com ela, mas tudo o que se aproximava virava poeira. Os que tentaram fugir, ela pegava, os que ficavam ela matava. Bom, ela matava todos. Os que tentavam fugir e os que tentavam lutar.

Ela estourou o outro portão para passar.

Heidi veio correndo entrou e trancou a porta.

—Meu Deus! Ela está destruindo tudo no caminho.

Dava para ouvir os gritos dos vampiros sendo massacrados lá fora.

—Quem é ela? O que é ela?

—Eu sei lá, mas ninguém segura ela.

Ouvi os passos se aproximando, eram suaves. Então eles pararam.

—Heidi. Heidi. Abre a porta Heidi. Saia de trás da porta Heidi.

As trancas começaram a se mover. Se abrindo sozinhas. Enquanto Heidi tentava segurá-las fechadas.

—Você não pode me deter Heidi. Sai do caminho. Eu vou adorar transformar essa sua carinha em cinzas. 

Então as portas abriram com violência fazendo Heidi atravessar a sala.

—Eu avisei. 

A garota de olhos azuis violeta fez as portas se fecharem.

—Casticus, domicus, eternus.

E com essas palavras as trancas foram passadas.

—Você matou. Todas aquelas pessoas... você matou.

Os olhos de Heidi começaram a sangrar.

—O que?

—Foi sua culpa. Você matou. Todas aquelas pessoas você matou.

Os olhos de Heidi viraram uma pasta e ela caiu morta.

—Agora ela morreu. Hemorragia cerebral. Sangramento no cérebro. Ninguém resiste a isso. Nem mesmo uma imortal. E então? Quem vai morrer agora? Uni, duni, te, salemê minguê.

Ela apontou para Jane.

—Apesar de que, te matar seria muita misericórdia da minha parte. Misericórdia essa que você não merece. Você machucou os meus amigos! Machucou minha família!

Jane começou a berrar. E ela olhou para Jane sorrindo enquanto esta gritava no chão.

—E então... como é ter um gosto do seu próprio veneno?

Ela largou Jane berrando, se contorcendo. Félix tentou atacá-la quando ela se virou, mas ele ficou suspenso no ar.

—Que feio. Atacando uma dama pelas costas? Cadê a sua honra?!

Ele caiu no chão com um baque. Quebrando o piso de mármore.

—Olhe para mim. Olhe para mim!

Os olhos dela ficaram castanhos. 

—Me reconhece agora Félix?

Aquele castanho cor de chocolate.

—Renesmee Cullen.

—Uau! Você lembra de mim. 

—Eu exijo que liberte a minha irmã! Agora!

—Você exige? Não sei se notou, mas não está em posição de exigir nada. 

Os olhos dela ficaram violeta de novo e Alec começou a liberar a névoa que começou a envolvê-lo.

—Babaca. Agora, vamos retomar a nossa conversa Félix. Vou te perguntar uma coisa e eu quero a verdade. Se mentir pra mim vai ser pior. Vai por mim.

Os olhos de Félix começaram a sangrar como os de Heidi.

—Tudo bem. Eu respondo só... por favor não me mate.

—Você fez muitas vítimas ao longo de sua existência miserável. Alguma vez, quando alguma delas olhou nos seus olhos e implorou por sua vida... você a poupou?

—Não. Nunca.

—Foi o que eu pensei. Felizmente pra você... eu sou tudo o que você não é. Mas, vocês ainda tem que ser castigados.

Ela pegou um papel e começou a escrever no papel. Ela pegou a mão de Félix e cortou-a com uma faca. O sangue pingou no papel.

E ela começou a falar palavras que eu desconhecia.

—A ligação está completa. Vocês são um. Ok Volturis, vamos ver como vocês gostam de um gosto do seu próprio remédio.

Alec e Jane acordaram. O efeito do outro feitiço foi revogado.

—Eu quero vocês acordados. Para verem o que eu vou fazer.

Ela nos atacou. E começou a nascer uma cicatriz em nossos peitos. Tinha a forma de uma chave.

—Vocês tentaram destruir tudo o que era bom na minha vida. Então acabo de tirar de vocês a coisa que mais presam. Fiquem confortáveis, porque vocês agora estão completamente sem poderes pelo resto de suas vidas patéticas. O que seria.. pra sempre. E o pior de tudo... eles vão estar ai. Dentro de vocês. Vocês vão poder senti-los, mas não vão poder acessá-los.

O que quer que ela tivesse feito, não afetou a todos. Afetou apenas aqueles de nós que possuíam algum tipo de dom. Aquela marca parecia ter sido feita á ferro.

—Adeus Volturis. E fiquem longe da minha família.

Ela saiu sem que ninguém a impedisse. 

—Alec. Me dê sua mão filho.

Eu tentei usar meu dom nele, mas eu fracassei. Ela foi passando e reconstruindo as portas e portões que ela mesma quebrou.

—Vão atrás dela. E deem um jeito dela nos trazer de volta ao normal. Agora!

A guarda foi atrás da Cullen e espero que eles encontram uma maneira de recuperam nossos poderes.


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