Jamais Te Esquecerei escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 4
A primeira vez que nos beijamos


Notas iniciais do capítulo

Fique ocupada esses dias, por isso estou trazendo esse capítulo as 11:27 da noite, era para ser mais longo, contundo sou uma lesma escrevendo. Espero que gostem. Boa leitura.



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Os dois mestres saíram daquela sala pertubardos. E essa pertubacão ia aumentando cada vez mais, pois todo centro de treinamento permanecia em completa escuridão. Quando encontraram Ishino e a enfermeira Joy, ambos relataram que a maior parte da cidade estava assim, subitamente preocupado todos, já que o centro pokémon precisava de energia para atender os pokémons doentes.

Olharam a volta, as lanternas iluminavam o caminho, o silêncio reinava até um estrondo e uma enorme explosão no teto do lugar, seguidamente por vozes sarcásticas. Ash foi o primeiro a reconhecer os donos dos acontecimentos, limpou o poeira dos olhos e por fim exclamou incrédulo.

— Equipe Rocket!

Após a poeira abaixar, as fisionomias de dois adultos se tornaram nítidos, contundo antes que ambos pudessem recitar seu famoso lema, um pokémon, Meowth, os impediu arranhando as faces de ambos, com o humor irritado comenta:

— Idiotas! Era para ser no silêncio! — Lançava olhares de raiva, esforçando-se no entanto por não gritar mais, enquanto Jessie e James, lamentava-se da ferida, qual lhe causam dor.

— Quem são eles? — perguntou a enfermeira Joy, trazendo atenção de Ash e Misty.

— São babacas que fazem parte de uma equipe que rouba pokémons. — explicou a líder de ginásio à sua maneira.

Com tal fala, os malfeitores ofendidos, ergueram a cabeça e ficaram olhando fixamente para todos ali presente.

— Veja só, são os pirralhos originais. — falou Jessie. Recompondo a postura.

— Está faltando um. — disse James, apontado o dedo para os dois amigos. — Cadê aquele outro pirralho que andam com vocês?

— Brock? — questionou Ash ao seu interlocutor, mas não respondeu sua pergunta.

— Então quer dizer... — O homem de cabelos azuis sorriu maliciosamente, com a mão no queixo. — Olha Jessie, parece que temos dois pombinhos aqui.

Limitaram-se a olhar-se, houve um silêncio por breves segundos, mas não demorou que tardasse além de dúvidas e interrogações, no entanto não foi a vergonha, e sim outro sentimento, parecido com o medo.

— Não! — exclamaram, de repente, Ash e Misty, desviando a vista, tomado de uma enérgica exaltação.

Soavam risos e murmúrios da equipe Rocket, a raiva apoderou-se do treinador de Pallet, pôs-se a experimentar de súbito a irritação, ordenou de imediato que Pikachu os acerte com choque de trovão; um raio amarelo cruzou o ginásio, iluminando a quase escuridão, impactando contra algumas rochas.

Jessie e James riram sarcasticamente com a tentativa falha e declaram sua vez de atacar; prontos para arremeçar as pokébolas são surpreendidos por um abalo sísmico. Após o evento culparam Meowth, qual se disse inocente, causando estranheza aos dois adultos, foi no momento que houvera outro abalo, tão forte, levando todos ali presente ao solo.

Pedaços de concreto desprenderam do teto e das paredes, derrubaram as lanternas, buscaram no pânico o refúgio e escapatória. Não demorou muito para o tremor acabar. Ishino procurou pela a enfermeira Joy, tossiu algumas vezes, amenizando a poeira com o antebraço, notou os bandidos desacordados, embora o ato de ajudar estivesse em sua mente, correu para a direção de várias placas de concretos contra parede, sabendo que ali Ash e Misty estavam. Pikachu e Azurill surgiram em meio ao caos, preocupados, leves escoriações na pelagem.

— Senhorita WaterFlower, está aí? — gritava ele, enquanto tentava mover aquele parede de concreto.

Pikachu fez o mesmo, a preocupação nítida em sua voz, soltou um raio de trovão em direção, sem causar dano algum.

O homem apressou-se a buscar ajuda, sem dizer nenhuma palavra aos pokémons. Demorou dois minutos para Ash e Misty darem sinal de vida, aliviando o medo de algo grave.

— Vai ficar tudo bem Pikachu, estamos bem. — afirmou ele, girando o pescoço minimamente, no mesmo tempo em que, suas mãos estão a cada lado do corpo da amiga. — Misty está bem. — sorriu, embora a escuridão, a viu diretamente nos olhos, alegrando-se com o seu sorriso. — Pikachu, o Azurill está com você? — Recebeu como resposta um "sim." — Ótimo, vão e busquem ajuda. — O pokémon assentiu e foi atrás de qualquer pessoa que pudesse ajudá-los.

Agora sozinhos, o rapaz livrou-se do aperto, qual fez para proteger a adolescente, respirou profundamente, acomodando as cotas contra a parede, analisou a situação presente, estão preso em um tipo de "casa", sem meios para sair ou entrar, lembrou-se da mini-laterna cujo estava em seu bolso, a levou até a face de Misty, a luz forçou-a a fechar as pálpebras, tratou de mira-la no chão, notou um fio de sangue em sua perna.

— Está machucada. — Ainda que não fosse uma pergunta, saiu como uma.

— Nada de mais. Estou mais preocupada com você. — falou, indiretando-se na parede. — Que idéia foi essa de ser escudo humano? Eu poderia muito bem ter escapado sozinha. — murmurou irritada, rangendo os dentes.

— Você deveria me agradecer. — advertiu, um pouco egocêntrico. — Salvei sua vida, se não fosse por mim…

— Olha "senhor" Ketchum — interrompeu — , quando eu precisar que alguém salve minha vida eu digo. — acrescentou, depois de uma pausa.

Ash quando a ouviu riu, olhou de uma maneira estranha e disse:

— Outras garotas ficariam feliz por serem salvas. — respondeu-lhe com firmeza.

— Não sou esse tipo de garota.

— Só quero que saiba… Fiz porque… Jamais me perdoaria se algo acontecesse com você. — falou ele com um nó na garganta, como se respondesse aos seus próprios sentimentos. Ela teve um momento de surpresa. — Eu… sinto muito. — Fechou os olhos com força, amaldiçoando-se.

Sentiu-se culpada, mas do que isso, um sentimento de aversão contra seu interior, seu ego quase inabalado, trouxera de volta a Misty, aquela que gritava com ele, a garota inconsequente, qual nutria sentimentos escondidos. E ainda, que odiasse admitir, estava errada.

— Ei. — Com o dedo indicador em seu queixo, ergueu sua face, podia vê-lo por causa da luz da lanterna. Colocou as palmas das mãos em suas bochechas, sorrindo levemente. — Obrigada.

Misty sorriu novamente, desta vez mostrando a primeira fileira de dentes brancos, e tornou a recostar-se na parede, e pôs-se, como anteriormente, a olhar para o vazio do breu.

Ash movimentou-se e parecia que ia dizer qualquer coisa, no seu rosto refletiu-se uma leve animação, encorajado aproximou-se, buscou qualquer sinal de desaprovação por parte dela; consegue sentir a batida rápida do coração, não sabe o certo o que esperar, talvez uma recusa. Seus lábios vibram com a ideia. Quase sem toca-lhe os lábios, como uma carícia, a beijou, foi rápido, no entanto esperado por tanto tempo.

Imaginou o por quê do silêncio da líder de ginásio, prolongando por alguns instantes, até que finalmente, ela pronunciou as primeiras palavras:

— O que foi isso?

— Um beijo. — objetou com visível estranhez.

— Foi mais para um toque de lábios do que um beijo. — afirmou, dirigindo um olhar amigável.

— Esperava uma reação diferente. — disse com um ar de dignidade ofendida.

— Tente novamente. — desafiou com o espírito zombador.

— Espera, o quê? Quer eu beije você? — supreeendeu-se.

E antes que uma parte de si, a prática e racional, pudesse esboçar qualquer reação, os lábios de Misty estavam sobre os seus. Pensou no sentimento que o atormentava, medo do que aconteceria se dissesse o que realmente sentia, e ao mesmo tempo o medo de escolher entre ela e o desejo de ser um mestre, contundo tais interrogações desapareceram, no instante qual moveu a boca contra a dela, se pôs nervoso, deu-se conta de que, embora quisesse beija-la da mesma maneira, a inesperiência o chamava, fechou os olhos, a fim de estabilizar-se, bateu os dentes algumas vezes, até encontrar o ritmo, um beijo leve, lento e calmo.


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Notas finais do capítulo

Primeiro beijo pokeshipping e estou como? No próximo capítulo detalharei melhor, não esquecendo de nada.
Agradeço a todos que estão lendo.



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