Dear Future Husband escrita por Afrodite


Capítulo 4
4


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último capítulo de hoje, ufa! Vou tentar fazer ele grandinho, juro.

Semana 4: a primeira vez que nos beijamos.

Ily,
Lucy Dias



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— Por favor, pare de brincar um pouquinho e vamos focar no texto, tá legal? Temos até semana que vem pra aprender 3 páginas de texto, então por favor... — Peço e passo a mão nos cabelos de nervosismo.

Estamos ensaiando na casa de Benjamin, já que na última vez que ele esteve na minha casa foi um desastre total. Nesse exato momento, ele está tentando me convencer de qualquer modo da evolução da humanidade, algo que não está dentro da minha linha de raciocínio hoje e que pode me atrapalhar a qualquer segundo do que realmente vim fazer aqui.

— Ali, eu realmente acho que você devia relaxar e ficar mais tranquila. Aline nos disse que podemos apresentar depois de todos, já que somos a dupla mais esforçada do curso desde que ela começou tudo. — Benjamin senta ao meu lado e segura minha mão quando tento dar um tapa no braço dele. — Olha, eu vou chamar a minha irmã e vocês duas vão brigar, já que é feio bater em moças.

Ele solta minha mão, se impulsiona para a frente e começa a me fazer cócegas na cintura. Grito pela ajuda da irmã dele, que aparece na escada e vai embora quando vê que ele está fazendo mais uma idiotice comigo. Tento respirar quando Benjamin dá uma pausa e volto a rir sozinha quando ele se afasta de mim. Pressiono a barriga com a mão para dar uma acalmada e respiro fundo para voltar a pessoa séria e normal que eu realmente sou.

— Quem é que tá rindo sozinha agora, hein? Acho que não sou eu. — Ele pega uma almofada e joga em minha direção, mas apenas a recebe de volta na cara quando rebato-a para longe de mim. — Te recebo na minha casa e você me agride?! Você é um monstro, Ali!

— Te recebi na minha casa e você jogou farinha em mim e quase quebrou meu dedinho, não sei do que você tá realmente reclamando. — Retruco e cruzo os braços para ele como uma perfeita teimosa faria. — E desde que eu pisei aqui você já comeu 30 coxinhas e não me ofereceu uma. Você é uma péssima pessoa, Ben.

— Espera um minutinho... — Ele senta ao meu lado, cruza os braços e me analisa de cima a baixo. — Desde quando você me chama de Ben?!

Arregalo os olhos e dou de ombros para mostrar minha falsa indiferença. Comecei a chamar Benjamin de Ben há algumas semanas e ele quase não notou porque sempre que o chamava assim era em voz baixa. Pelo jeito, minha estratégia deixou de funcionar hoje por pura burrice minha. Levanto e começo a andar pela casa dele sem um destino certo a chegar.

— Ben... — Dou um pulo quando escuto a voz da irmã dele atrás de mim. Ela fecha a porta do cômodo que estamos (que eu não tenho mínima ideia de qual seja) e se encosta nela. Seus olhos azuis e as sardas em cima do nariz são a maior prova de que ela é irmã de Benjamin, mas se não as tivesse e se eu não a conhecesse poderia muito bem pensar que ela é uma desconhecida dentro da casa dele. — Sabe quem chama ele de Ben? Eu e minha mãe, que Deus a tenha. Mais ninguém chama ele de Ben. Você fazer isso é algo bem ousado, Alice.

— Não foi algo de caso pensado, Deborah, eu juro que não. — Tento me defender, mas minha voz sai num fio para fora de minha garganta. — Se eu soubesse disso, pode ter certeza que nunca...

— Cale a boca e vá fazer o que você quer realmente fazer. Meu irmão é irritante, eu sei disso porque o aturo há mais de 20 anos, mas ele é um bom partido e um bom rapaz, então se for fazer algo, faça hoje e faça logo antes que ele te dê as costas. — Ela abre a porta e me dá passagem.

Mordo o lábio e processo a informação que acabou de chegar em minha cabeça. Meu coração dá pulos como os de uma ginasta em plena competição e eu finalmente tomo minha decisão. Corro pela casa atrás de Benjamin com a coragem e a autoestima muito maiores do que realmente pensei que um dia existiria em mim.

— Benjamin! — Grito depois de dar três voltas pela casa e não o encontrar.

— Garagem!

Respiro fundo e volto a correr até o local de onde a voz dele saiu. Vejo-o parado com graxa nas mãos depois de mexer no óleo do carro e com as sobrancelhas franzidas de curiosidade para mim. De repente, toda minha coragem e autoestima sumiu num passe estúpido de mágica, mas eu preciso fazer isso agora.

— Ali, o que...

Me jogo no pescoço dele e finalmente o beijo.


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Notas finais do capítulo

Achei que conseguiria fazer maior, mas não foi o que rolou rsrs foi mal

Acabei por hoje galeris. É noixx ♥

Ily,
Lucy Dias



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