Heart in Flames escrita por Vingadora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Senhoras e senhores, bo@ manhã/tarde/noite/madrugada.

Aqui quem fala é sua legítima e encantadora capitã,
Vingadora.
A partir de agora, embarcarão nesta 5ª história (4ª temporada) envolvendo muito mais do que apenas uma pessoa, mas todo um universo fantástico criado em conjunto e colaboração [não]autorizada (nem queria, mas quem dera) da Marvel.

Nesta nova temporada posso prometer três coisas:
1) AÇÃO
2) DRAMA
e, 3 e não menos importante) MUITA IRONIA.
De praxe, como todos já sabem, quando Lilly e Tony se unem, um broto de flor de ironia nasce a mais neste mundo.

Vou falar sobre minhas atuais condições nas notas finais, caso estejam interessados em saberem um pouco mais sobre o que aconteceu e o que está acontecendo comigo.

Aproveitem essa nova temporada que está sendo construída com muito carinho e amor!



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Senhor? Senhor!

ㄧDesliga o alarme. Já acordei.

Esse é o alerta de emergência disparado quando a força caí à 5%.

ㄧ Oh...

Foi aí que ele se deu conta do que havia acontecido, de onde ele estava e de onde ele estava.

Não teve muito tempo para pensar coerentemente. Tudo o que conseguiu foi gritar ao perceber que sua armadura estava caindo em direção à uma carreta que passava apressada na estrada logo abaixo de si.

Sorte do dia? Ele não caiu na carreta ou no carro que veio logo a seguir.

Bom... azar do dia? Sua armadura não deixou de sofrer o impacto contra o duro chão e bateu até quicar algumas vezes e cair prontamente na neve fofa já formada na calçada à sua espera. Ele ainda voou alguns metros, quicando e rolando de forma rápida e descontrolada, atravessando uma pequena floresta formada ali mais a frente e seus grunhidos se misturavam no som doloroso da armadura se chocando contra galhos, troncos e folhas, até que, finalmente, seu corpo pousou de forma nada delicada contra a neve. A força gravitacional, junto do real peso da armadura fez com que ele tivesse de realizar um esforço a mais para, minimamente, conseguir virar sua barriga para cima, deixando suas costas caírem de encontro com a neve que absorvia o impacto do metal entorno de seu corpo.

Respiração sobressalente, pulsos tão altos que poderiam ser ouvidos há quilômetros de distância e uma dor descomunal no nariz.

Este era o estado de Tony Stark ao erguer sua mão com relutância para remover a máscara que o impedia de ter contato com a atmosfera fria a seu redor.

ㄧEstá nevando, né? ㄧ falou para que Jarvis o ouvisse ㄧOnde estamos, no norte? ㄧ indagou, ainda sob arfar de cansaço.

ㄧA 8 quilômetros de Rose Hill, Tennessee.

ㄧ A voz automatizada de Jarvis respondeu prontamente.

O quê? O cérebro de Tony, agora desperto, indagou furioso para seu subconsciente.

ㄧPor quê? ㄧ agora, verbalmente, deixou sua ira cair sob o momento enquanto indagava por mais explicações para aquela situação terrível ㄧ Jarvis! Não era o que eu queria. O que estamos fazendo aqui? Estamos a milhares de quilômetros! Eu tenho que pegar a Pepper!

ㄧEu fiz um plano de voo. Esta é a localização. ㄧtranquilamente, Jarvis respondeu ao seu chefe.

ㄧ Quem te pediu isso?! ㄧ agora, surpreso e indignado, Tony questiona à ele. Cansado de esperar deitado e imóvel, ele ordena logo em seguida: ㄧAbre a armadura.

ㄧE-eu acho que estou com mal funcionamento, senhor. ㄧ a voz automatizada responde, porém Tony não se contenta, pois torna a insistir:

Abre, Jarvis.

Como se a armadura fizesse um esforço redobrado, indicando ser seu último movimento, o peitoral começou a se locomover rumo a programação solicitada por Tony, obedecendo aos seus comandos. De prontidão, ele ergueu-se da armadura, sentando-se primeiramente para esticar melhor a coluna e movimentar com mais facilidade seus braços. Talvez aquela não fosse a melhor ideia, pois o frio a sua volta estava aumentando a cada instante e, por ele viver no litoral e devido aos últimos acontecimentos, Tony vestia apenas uma camisa três-quartos, uma calça jeans despojada e um par de botas de camurça que usava socialmente.

Ah... ㄧ deixou escapar o gemido ㄧ Ah, que gelo! ㄧ finalmente atestou o óbvio e começou a esfregar as mãos e assoprar os antebraços que estavam descobertos e expostos à todo aquele clima. Percebendo que a ideia de se expor àquela atmosfera não era a melhor ideia, voltou a deitar-se na armadura enquanto relatava à Jarvis: ㄧ Acho melhor eu ficar aqui dentro mesm-

ㄧNa verdade, acho que preciso dormir, senhor. ㄧ a voz do seu companheiro de viagem foi se tornando mais lenta e Tony xingou mentalmente quem quer que fosse necessário, pois percebeu o que estava prestes a acontecer.

Incapaz de acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo, resolveu tentar a sorte e chama-lo, na esperança de obter uma resposta.

ㄧ Jarvis. ㄧ sua voz era firme, mas a resposta não veio.ㄧ Jarvis? ㄧ tentou novamente ㄧ Não me abandona, amigo.

Ergueu sua cabeça e encarou o lugar a sua volta, constatando que o nível de neve caindo aumentou potencialmente e uma possível hipotermia estaria a caminho, caso ele não fizesse algo a respeito naquele instante.

Esse era um daqueles momentos decisivos para Tony Stark.

Aquele breve instante, em que sua potencialidade de força se encontrava desgastada, logo abaixo de si e, em sua volta, não havia recurso algum, ele relembrou de uma antiga frase de Steve, quando ele disse tão prontamente “Grande homem em um traje de armadura. Tire isso, o que é você? ”. Independente da resposta que ele dera ao homem picolé na época, agora, neste instante, tudo o que Tony conseguia pensar era em como conseguiria sair daquele lugar, sem o poder de sua armadura, para partir e salvar a Pepper.

Apesar de se considerar um ateu, acreditou por curtos segundos que somente um anjo caindo do céu naquele segundo seria possível para ajudá-lo a sair daquela situação maldita. Claro que, os segundos seguintes, começou a orquestrar outras ideias de como conseguiria carregar aquela armadura até a civilização mais próxima, em que encontraria energia o suficiente para religa-la.

Foi então que escolhendo a opção mais óbvia, ergue-se do chão, fechou sua armadura manualmente e, puxando uma alavanca ou duas, conseguiu retirar de dentro da parte traseira do traje uma dupla de faixas presentes em seu interior, que funcionariam em momentos de emergência para acionar um possível paraquedas. Usando as faixas atravessadas em seus ombros feito mochila, Stark inicia a possivelmente maior caminhada de sua vida, em busca de um abrigo, calor, ou qualquer sinal de humanidade naquela vastidão branca que se formara nesta noite escura.

Caminhar pelo frio o fazia pensar no que fazer a seguir.

Não poderia voltar para casa, não agora. Tinha uma guerra pela frente e voltar para casa era sinônimo de colocar aqueles que ama em ainda maior perigo e isso incluía, principalmente, Pepper Potts.

Como derrotar um homem que, aparentemente, comanda assassinatos em série nos Estados Unidos quando, na verdade, se encontra do outro lado do oceano? Bom... Tony era esperto, daria um jeito nisso depois. Primeiro, precisava avançar mais alguns passos e vencer a batalha contra a distância que se formara de um posto de gasolina que apontou logo à frente.

Aproximando-se o máximo que conseguiu, percebeu que havia uma estátua indígena ali presente despojando um poncho tão quente quanto se era necessário e, acima de tudo, o que ele encontrou ali também foi absurdamente feito um milagre: um telefone público.

Por sorte, estava com sua carteira no bolso e, dentro dela, haviam algumas moedas que lhe auxiliariam numa ligação mais que necessária. Foi preciso apenas hackear o servidor do telefone público para transmitir sua chamada para todos os receptores seguros disponíveis, sendo um deles o de Pepper.

ㄧPepper, sou eu. ㄧ como começar uma ligação capaz de mudar o rumo de toda sua vida? Ele possuía pouco tempo para pensar e até mesmo falar, portanto, cada mínima palavra contava naquele instante. ㄧTenho muitas desculpas para pedir, mas não muito tempo, então... pra começar... Desculpe por colocá-la em perigo. Fui egoísta, idiota e não vai acontecer de novo. Além disso, estamos no natal e o coelho é grande demais. Tá. Desculpe. E já peço desculpas adiantado, porque ainda não posso voltar para casa. Tenho que encontrar esse cara. Você tem que ficar segura e é só o que eu sei. Acabei de roubar um poncho de um índio de madeira... Bom, isso é tudo o que posso dizer agora e, Pepper... Eu te amo.

Ele queria mesmo era ficar horas dando explicações, fazendo promessas e desculpando-se por suas falhas, contudo não havia tempo. Após ler em uma placa que não muito longe dali a civilização se aproximava, arrumou o poncho em seu corpo, colocou as alças das faixas do traje novamente em volta de seus ombros e voltou a puxar sua armadura.

Talvez, o destino tenha entendido que seria mais fácil um anjo cair do céu do que Tony Stark conseguir sobreviver ao terrível frio que se instalara naquele lugar, pois, um jato brilhante e refletindo como arco-íris cortou o céu exatamente à frente do homem que agora puxava sua armadura com firmes faixas presentes no sistema de emergência do seu traje, fazendo-o parar exatamente no meio do trajeto em que completaria quase vinte metros desde que saíra do posto de gasolina ainda debaixo do frio incansável do Tennessee.

Muitas palavras poderiam ser ditas naquele instante, mas somente uma era cabível o suficiente ao entender de Tony, pois, ao chocar-se com a cena a seguir, percebeu que, talvez, o destino entendeu que só havia uma solução para ele que, sem energia, utilizando um poncho roubado de índio de madeira, sem conexão alguma com o mundo exterior, só poderia ser salvo por uma pessoa: Ellizabeth Ellie Fury.  

ㄧMerda.


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Notas finais do capítulo

Pra começo de conversa:
Eu escrevi esse capítulo antes de ficar naquele estado deplorável no CTI que não via, ouvia, fazia nada (o famoso "coma induzido"). Caso você não sabia o que aconteceu, porque não leu as notas iniciais/finais de OI, pois é. Eu fiquei doente pra caramba e sumi por uns tempos.
BUT I BACK TO HOME, GUYS!
Estou de volta ao Nyah novamente e, ainda com a ajuda da minha amiga Carol princesa que está escrevendo isso aqui agorinha mesmo (com minha supervisão de escrita, porque cá entre nós, eu escrevo melhor que ela e minha amiga princesa sabe disso e concorda), prometo me esforçar para escrever e publicar os capítulos desta novíssima temporada.

Sobre minhas condições: Eu nem sabia que era possível, mas eu consegui me "aposentar" (não é esse o termo, mas to usando esse mesmo), porque eu estou sem condições de voltar ao trabalho pelos próximos meses.
Meu pulmão tá ok, apesar de estar meio entorpecido.
Meu coração tá grandão, ou seja: tem mais espaço pra novos leitores (não acredito que to fazendo "piada" disso, mas to).
Sobre minha escrita: talvez tenham algumas coisas erradas, sem nexo, em falta, cortadas, mas, caso isso aconteça, me avisem. Eu estou sob efeitos de calmantes e remédios fortes ainda para minha recuperação completa, e, por isso, posso escrever umas coisas meio loucas mesmo.
ANYWAY, aproveitem essa nova temporada, agradeço DE CORAÇÃO, todo carinho, amor, compaixão das leitoras que não desistiram de mim, principalmente a Ladybug que escreveu uma mensagem no pv super meiga, fofa, humilde e em nome de todos os leitores para mim.
OBRIGADA e até breve!



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