Bachelorette Party escrita por STatic


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá olá! Oneshot novinha. Então, há mais ou menos 84 anos atrás, a Bruna me pediu para escrever uma história com esse tema. Eu comecei e nunca conseguia terminar, então ela, hoje, em um ato de misericórdia, me ajudou e nós conseguimos terminar. Yaaaay!! Na verdade, a maior parte aqui foi ela quem escreveu e quem não ama talento?

Espero que gostem!! E bru, espero que goste também!! Assim, das partes que não leu e do resultado final hahhsash ♥

PS: eu nem vou falar nada sobre as outras fanfics, me perdoem!! Amanha venho responder todos os comentários pendentes ♥

Boa leitura!



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Kate POV

Duas vezes. Foi a quantidade de toques necessários até ele atender, a voz confusa ao se perguntar quem estaria ligando àquela hora de um número desconhecido. Três vezes. Foi a quantidade de respirações necessárias até que eu finalmente tivesse coragem de falar alguma coisa.

Eu realmente, realmente, não queria fazer aquilo. Entretanto, para o meu horror, era a única saída e eu com certeza precisava de uma. Lancei um olhar fulminante para minhas acompanhantes do outro lado do recinto e mordi os lábios, decidindo que não tinha outra escapatória.

— Alô? – ele perguntou mais uma vez do outro lado da linha.

— Então... Uma coisa engraçada aconteceu. – comecei.

Eu não devia estar aqui. Quer dizer, era absolutamente ridículo. Da maneira que a noite havia começado, as coisas deveriam apenas ter ficado cada vez melhores.

A ideia não tinha sido minha. Definitivamente não. Quando Lanie havia aparecido na delegacia e me contado seus planos – sim, contado, por que pelo visto eu não tinha direito algum a uma opinião – eu havia dito que ela estava louca. Não era necessário. Eu não queria de maneira alguma. Obviamente, minhas várias queixas haviam sido gentilmente ignoradas.

— Sério, Kate, a não ser que você não esteja certa sobre os eventos de amanhã, isso só vai acontecer uma vez! E então, para todo o sempre, você estará presa. Para sempre. Eternidade. – ela fez drama.

— Caramba, Lanie, esse é um bom papo de madrinha. Qual foi o curso que você fez?

Ela havia revirado os olhos e eu imaginei que certos hábitos eram contagiosos.

— O curso não-vou-deixar-minha-melhor-amiga-ter-uma-má-lembrança-de-sua-última-noite-como-solteira.

— Esse é um longo nome.

— Assim como a noite será para você se não se render. Isso está acontecendo, Kate. Esteja pronta as oito.

Ela disse isso e se retirou, acenando com a mão e desdenhando qualquer protesto meu. Eu a segui, ainda tentando salvar qualquer resto de dignidade que eu tinha. Não era muita, a esse ponto. Se eu soubesse como iria piorar...

— Tudo bem, você venceu! – me rendi, como se fosse mesmo relevante. – Só... nada muito grande. Só as garotas bebendo algo em um bar. Nada de estranhos seminus se esfregando em mim.

Ela me olhou com pesar e eu senti um calafrio. – Kate... – havia murmurado, balançado a cabeça e voltando a andar, se afastando de mim. Eu não a segui dessa vez. Qual era o ponto?

E então eu havia aceitado. Lanie Parish conseguiria o que quisesse e não tinha nada que alguém pudesse fazer sobre isso, nem mesmo eu. Meus poderes como policial não tinham qualquer efeito em minha melhor amiga.

Consternada, eu havia ido para casa, remoendo meus sentimentos e esperando para compartilha-los com meu noivo, apenas para descobrir, com renovado pavor, que ele concordava com ela. De fato, concordava.

— Eu acho uma ótima ideia. – ele disse.

Eu o encarei. – Você acha a ideia de uma despedida de solteiro organizada por Lanie uma boa ideia? Sério?

— Mas é claro! – ele disse, se aproximando de mim, puxando-me para os seus braços. –Nós vamos nos casar amanhã, Kate, e eu tenho total convicção de que vamos passar o resto de nossas vidas juntos, o que significa que essa é sua única chance de despedida. É isso e então adeus vida de solteira.

— Você percebe que eu não sou mais solteira há um longo tempo, certo?

Ele fez uma cara safada. – Oh, sim, eu estava lá!

Revirei os olhos. – E quanto a você?

— Eu acho que já tive despedidas de solteiro suficientes para muitas vidas. Além do mais, as despedidas de solteiro são feitas para aqueles que lamentam o fim de seus dias de solteiro. Eu não poderia estar mais ansioso para deixar os meus para trás. É sem sentido.

Fiz uma cara cética. – Você percebe que acabou de provar o meu ponto? – perguntei e ele sorriu. – Não faz o menor sentido! Mas o que eu quis dizer foi: E quanto a você? Não tem nenhum problema com seja lá o que Lanie esteja preparando?

— Eu? De maneira alguma. – respondeu e depois de pensar um pouco: – Quer dizer, quão maluca ela seria?

— É Lanie, Castle. Tente muito.

Seus olhos ficaram vagos, olhando o outro lado do cômodo sem realmente ver e eu aguardei. Eu só podia imaginar as imagens passando pela mente dele. Provavelmente ainda piores dos que as que passavam pela minha. E então ele arregalou os olhos, o corpo se tencionando junto ao meu e eu apertei os lábios, segurando um sorriso. Aparentemente, a criatividade de Castle se tornara sua inimiga.

Ele abaixou a cabeça e me pegou encarando. – Tudo bem, então essa talvez não seja uma boa ideia.

— É. Bom, ela estará aqui em pouco tempo e eu preciso me arrumar. Os meninos ainda vêm?

Ele acenou, entusiasmado. – Noite de pôquer.

— Que legal que seus amigos respeitam o seu desejo. – murmurei azeda enquanto ia em direção ao nosso quarto.

Me enfiei contrariada em um vestido modesto, não querendo dar muito material a Lanie e as oito em ponto, como prometido, ela estava parada na minha porta. A segui até o carro, tentando não fazer birra como uma criança e de fato fazer o melhor da situação, sorrindo para Jenny e Maddie – surpresa, mas nem tanto de ela estar ali –, até que, após alguns minutos dirigindo, Lanie balançou uma venda preta em minha direção.

— Coloque isso. – ela disse, completamente séria.

Eu estava incrédula. – Uma venda? Sério, Lanie?

— Sério. – ela não ia recuar.

— Eu não sei porque aceitei esse convite. – resmunguei contrariada enquanto colocava a venda, ficando agora totalmente no escuro. Ótimo!

— Por que você não tinha escolha. Afinal eu sou sua dama de honra e hoje é sua última noite como solteira! – havia animação na voz da médica legista. – Até agora eu não acredito que o menino escritor conseguiu te fisgar. Richard Castle! O Richard Castle.

Maddison se manifestou: – Rebel Becks se casando, nem mesmo eu posso acreditar que isso vai acontecer. – ela falou, recebendo e merecendo um tapinha em seu ombro. – É sério, Beckett! Você adolescente não acreditaria que isso poderia acontecer na vida adulta nem se visse acontecendo.

Ela riu e eu fui obrigada a acompanhar. Ela estava absolutamente correta, é claro. Eu não havia sido a adolescente mais fácil e qualquer um que me conhecesse naquela época teria dificuldade de imaginar isso acontecendo no futuro.

Com um homem como Richard Castle, acima de tudo. Meu completo oposto, mas que da maneira mais linda, me completava. Tudo bem, quando foi que eu me tornara um clichê?

— Vocês sabem o que eu acho sobre isso! Eu amo Castle e a última coisa que eu gostaria agora era passar a impressão que não quero me casar com ele! Não preciso de outros homens, apenas um.

Caramba, Katherine Beckett.

Elas trocaram sorrisos e sons horripilantes de garotinhas com o meu pequeno discurso, mas não elaboraram mais porque Lanie parava o carro e praticamente nos enxotava do mesmo na direção do lugar. Eu ainda estava vendada e andava vacilante no meu salto desnecessariamente alto.

— E quem disse que você precisa de outros homens? Isso é apenas uma tradição, e como vocês não podem se ver até o casamento, isso deve servir. – ela deu de ombros ao meu lado, terminando de nos puxar para dentro do recinto.

A música alta e o cheiro de bebida alcoólica fizeram meu estomago se revirar, o som de conversas e risadas no fundo nos atingindo no segundo que a porta se abriu.

— Onde nós estamos? – perguntei quase gritando.

— Do outro lado da cidade, longe o suficiente para que ninguém te reconheça. – respondeu enquanto retirava minha venda.

— Oh, ótimo. – falei com sarcasmo. Eu estava tão ferrada.

Alguns segundos passaram até que meus olhos pudessem se focar depois de tanto tempo no escuro, mas pude notar que era um bar com uma clientela dominante de mulheres e que eu definitivamente nunca estivera la antes.

No momento que meus olhos se focaram na passarela que atravessava o bar, California Love invadiu o recinto. As luzes se apagaram e depois piscaram em uma confusão estonteante e as diversas mulheres presentes começaram a gritar e bater palmas, felizes como nunca antes. Lanie, Maddie e mesmo Jenny pareciam tão empolgadas quanto.

Jenny deu um passo à frente e colocou uma espécie de coroa com um pequeno véu na minha cabeça e as outras três fizeram o mesmo em si mesmas, com exceção do véu. Certo, porque eu era a noiva.  E então quatro homens extremamente sarados estavam em cima do palco, seus corpos brilhando enquanto dançavam e não demorou muito até que eu percebesse que eles olhavam diretamente para mim.

Tão, tão ferrada.

— Lanie...

— Aproveite, garota! – ela colocou uma estola de penas rosas em meu pescoço, como se todo o resto não fosse o suficiente e eu olhei para o palco, vendo os homens sorrirem para mim. Mordi os lábios, respirando fundo. Aquilo era além do embaraçoso.

— Esse lugar é terrível! Por que não fomos para o Old Haunt?

— Por que aquele bar estava ocupado com os garotos! – Lanie revirou os olhos.

— O que? Eu achei que eles iam jogar pôquer. Em casa!

— Se chama sequestro, Kate. O que você acha? Castle também teve sua festa. Involuntariamente.

Uau, que maturo.

Dando-me finalmente por vencida, ergui os ombros e respirei fundo, sorrindo para as garotas.

— Que mal pode fazer? – indaguei e voltei a olhar para o palco iluminado. Os corpos muito bem feitos se balançavam sensualmente lá em cima, vez ou outra se aproximando da beirada onde as mulheres se penduravam, enlouquecidas. Eu ri enquanto elas enfiavam notas de dinheiro e papéis com o que eu podia apostar serem números de telefones escritos nas cinturas dos shorts justos que eles usavam, dando um passo atrás quando esses também foram arrancados, gerando mais gritinhos e tudo o que restava eram cuecas que realmente não faziam a menor diferença.

— Agora sim! – Ouvi Maddie falar ao meu lado e de repente nossas mãos vazias deram lugar as gigantes canecas de cerveja. Eu fui empurrada mais para frente e então os dançarinos se aproximavam cada vez mais de mim, notando que eu era a noiva naquele grupo. Ah, não.

Eles vinham e dançavam bem na minha frente e se afastavam novamente e a minha cara não devia ser a mais segura, se as risadas das três traidoras eram algum indicativo.

Os gritos femininos, os brindes em nome da noiva, os discursos sobre "fazer uma loucura durante o status de solteira" e é claro, os homens dançando sem camisa. Era sobre tudo aquilo que seria proibido fazer durante o casamento. Apesar de ser totalmente o contrário do que eu acreditava, eu estava lá por ideias de minhas melhores amigas – e ninguém melhor que elas sabiam o que eu realmente pensava. Era uma tradição, afinal de contas.

Na noite seguinte eu estaria caminhando pelo longo corredor vestida de branco segurando um buque se lírios brancos indo a encontro de ninguém menos que o amor da minha vida, Richard Castle. Ainda era difícil capturar todo o conceito daquilo. Nós havíamos conseguido.

Sorri ao pensar no meu desavisado noivo, imaginando se ele estaria em uma situação parecida com a minha. A noite se estendeu como planejado, os dançarinos e as bebidas e as conversas repletas de risos e em algum momento eu acabei sentada em uma cadeira no meio do nosso grupo com meu véu e um copo de vodca na mão, reclamando sobre já ter bebido demais e que não precisava de uma ressaca no dia do meu casamento.

E então um dos dançarinos se aproximou e a música ficou super alta novamente, uma luz focada em mim e eu olhei em completo terror para Lanie.

— Eu pensei ter dito nada de strippers. – gritei. Era idiota, considerando que tiveram strippers ali a noite inteira.

— Não vai dar nada errado! – ela me tranquilizou, o homem dançando bem na minha frente ficando cada vez mais íntimo. – Eles fazem isso para viver, Kate. Todas as noites aparece uma noiva aqui e eles dançam. Não é como se você fosse desistir de casar com o menino escritor para fugir com um deles. Se bem que aquele ali é bem...

O dançarino me lançou um sorriso, como se para confirmar o que ela disse e eu fiz uma careta agoniada. Antes que eu pudesse responder, entretanto, ouvi um barulho forte vindo da entrada principal e gritos que eu conhecia muito bem.

— POLÍCIA DE NOVA IOQUE, NÃO SE MEXAM!

E então o caos estava instalado. As pessoas estavam correndo – incluindo o dançarino não mais disposto a dançar – e eu fiquei congelada no lugar. Não, não, não, não, aquilo não estava acontecendo. De jeito nenhum. Maddie, Jenny e Lanie ficaram ao meu lado.

Era como uma cena de filme e eu sabia que tinha algo de errado. Algemas foram tiradas, os dançarinos restantes desciam do palco algemados e então, como se não pudesse ficar pior, três policiais vieram para perto de nós, as mãos na cintura.

— Nos acompanhem, por favor. – um deles disse.

— Mas nós não fizemos nada! – Lanie disse antes que eu pudesse falar qualquer coisa, todo o bom senso voando pela janela.

— É, claro, vão me dizer que resolveram entrar aqui porque acharam legal? – perguntou com sarcasmo.

— Sim! E você? – Maddie perguntou e eu quase engasguei. Com ar. Isso definitivamente não estava indo bem.

— Muito engraçado, mas vocês estão presas por participarem de todo esse circo aqui.

Eu finalmente acordei e me levantei, puxando Lanie para longe quando um deles tentou colocar as algemas nela. A audácia!

— Oficial, você não pode, uh, você não precisa disso! – tentei sorrir educadamente. – Eu sou a capitã Beckett, da divisão de homicídios. 12th precinto.

— Oh, capitã?

— Isso!

— Posso ver seu distintivo?

Droga.

— Eu... Eu estou de folga hoje e meu distintivo está em casa e...

— Certo, vire-se.

— O que? Não! Eu estou falando a verdade. – tentei.

— E eu sou o Batman! Exceto que minha capa está em casa então não posso provar para você. Mas meu carro é o máximo.

— Mas o que...

— Vocês vem com a gente. – apontou para as outras três e depois voltou para mim, algemas em mãos. – Você vai ser a primeira por tentar bancar a policial.

Ele colocou as algemas em mim – sério? – e me guiou para fora do bar, em direção as viaturas que eu já era familiar. Eu podia ouvir os outros policiais trazendo as outras garotas. Mas o que diabos estava acontecendo ali?

Abaixei a cabeça enquanto me sentava no banco de trás, Lanie logo ao meu lado e observei em silencio as outras duas azaradas sendo colocadas em uma segunda viatura. Era tudo muito cômico, se parasse para pensar. Lanie estava correta sobre a parte de eu estar presa, como havia dito mais cedo. Há! Voltei minha atenção para minha companheira de viatura, que me olhava com uma expressão inocente.

— Então...

— Bom, isso foi péssimo. - falei. 

— Sim, não muito bom. – ela havia concordado.

Nós havíamos sido levadas para a delegacia e diretamente para as celas, onde permanecemos por incontáveis horas. Foi apenas nas primeiras horas da manhã que alguém veio falar com a gente. Aparentemente, o belo e distante bar que Lanie escolhera servia de fachada para prostituição e lavagem de dinheiro. Maravilha.

E agora eu estava, na manhã do meu casamento, falando com meu noivo no telefone de uma delegacia e tentando convencer um delegado cheio de suspeita que eu era policial e não tinha nada a ver com aquelas coisas. Dupla maravilha.

— Então... Uma coisa engraçada aconteceu.

— Kate? É você? – perguntou, a voz meio grogue e eu imaginei novamente como havia sido sua noite.

— Sim. Noite divertida?

— Algo assim. Onde você está? Que horas são?

— Cedo. Antes, algumas regras: Você não pode rir. Você não pode fazer perguntas, eu te conto tudo depois. E a culpa é da Lanie. Certo?

— Certo? – sua resposta saiu em forma de pergunta. Coitadinho.

— Tudo bem. Eu preciso que você pegue meu distintivo e venha me buscar. Nos buscar.

— O que? Onde? O que aconteceu? Quem é “nos”?

— Lanie, Maddie, Jenny e eu... Nós estamos no 20th distrito. Sob custodia. – mordi os lábios, esperando por sua resposta. Eu mataria Lanie.

— Mas o que diabos vocês fizeram a noite passada? Deus! Garotas vão mesmo enlouquecer.

— Castle!

Ele parou no meio da risada. – Certo. Com quem eu falo quando chegar?

Expliquei tudo a ele e um policial me guiou de volta para a cela, onde minhas companheiras me esperavam ansiosas. – Ele está vindo. – informei e sentei-me no banco onde Lanie estava deitada, um coral de suspiros aliviados enchendo o espaço.

Um segundo depois Lanie falou. – Gente, eu sinto muito...

— Não foi sua culpa.

— Você não sabia! – nós a tranquilizamos. Eu mexi em seu cabelo.

— Nosso dançarino era um prostituto. – eu disse, cerrando os lábios para evitar a risada histérica que ameaçava tomar conta.

Lanie riu alto, as outras a seguindo e eu não pude evitar de rir junto. Me dobrei em mim mesma, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto eu ria. O guarda nos lançou um olhar estranho, mas não comentou.

— Quer dizer, qual era a chance de escolhermos um bar que serve de fachada? É ridículo. Prostituto.

— Isso sequer existe? – Jenny riu.

— É o tipo de coisa que você atrai, Kate.

— Eu sei, patético! Pelo menos vai ser uma boa história. Um dia. Eu espero. 

Continuamos rindo e conversando, tentando não enlouquecer. Após um longo tempo – ao menos era o que parecia – ouvi uma pequena comoção do outro lado, onde não podíamos ver.

— Olha só, Kate vai sair de uma prisão direto para outra. – Maddison disse e as outras riram.

— Cale a boca... – antes que eu pudesse elaborar uma resposta decente, Castle estava parado bem em frente a nossa cela. Nossa cela, hilário!

Ele tinha um sorriso maroto no rosto, claramente se divertindo com a situação. – Eu disse “não façam nada que eu faria” quando saíram. Será que alguém ouviu?

Elas grunhiram em uníssono, mas não responderam. Eu levantei de um pulo e praticamente corri em sua direção, parando bem a sua frente.

— Oi. – sorri alegremente.

— Olá, senhora Castle. – ele sorriu de volta. – Como foi sua noite?

— Nada demais. E a sua?

— Meh. – deu de ombros e eu ri. Coloquei uma das minhas mãos para fora e peguei sua camisa, puxando-o para perto e encostando nossos lábios.

Olhei para ele e novamente não pude acreditar que me casaria com Richard Castle. Depois de todos aqueles anos e tudo o que havíamos passado, nós finalmente conseguimos aquilo. Eu o amava tanto que seria capaz de me casar com ele bem ali, naquele momento. Se houvesse alguém licenciado e essas coisas. E não houvesse uma festa no esperando em algumas horas.

Castle me tirou dos meus devaneios. – Então... um prostituto, uh? Espero que isso não se torne algo rotineiro quando nos casarmos.

Eu ri alto, jogando a cabeça para trás. – Cala a boca, Rick Castle.

Eu o beijei novamente e podia sentir seu sorriso contra os meus lábios. Eu com certeza me casaria com ele, bem ali, naquele segundo.


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Notas finais do capítulo

Talvez ainda essa semana eu volte com mais oneshots. Obrigada pelos mimos, caminhoneiros ahahhaslha

Me contem o que acharam?
Bejo ♥♥



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